Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

13 motivos para consumir chia, a semente da vez

Chia está lotada de ômega-3, cálcio, fibras, ferro e diversos outros nutrientes

Novidade nas prateleiras brasileiras, a chia, uma semente encontrada no sul do México, está prometendo um caminhão de vantagens para a saúde. Riquíssima em uma série de nutrientes, o grão também pode ser um grande aliado da dieta.

Ela está disponível no mercado de três formas: óleo, farinha e grão inteiro. O óleo pode ser usado como temperos de saladas e pratos em geral, e a farinha ou o grão podem ser adicionados em iogurtes, vitaminas, tortas, bolos, saladas, sucos, entre outras receitas.

"A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde!

semente de chia - foto Getty Images

Efeito tira-fome

A semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica.
coração - foto Getty Images

Ômega-3, o amigo do coração

É, sem dúvida, o carro-chefe nutricional da chia. A porção de semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3. É claro que quando pensamos em ômega-3, logo nos lembramos de peixes, principalmente o salmão, que é muito rico desse nutriente. Porém, de acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão. 

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, esta gordura do bem é responsável por afastar de perto as doenças cardiovasculares. Ela reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, diminui o colesterol circulante no sangue e também aumenta a sensibilidade à insulina. "Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial", completa a nutricionista. 

Além de todos esses benefícios, o ômega-3 é importante para fortalecer o sistema neurológico, além de evitar depressão e aumentar a absorção de nutrientes.

idoso se exercitando - foto Getty Images

Mais cálcio que o leite

Essa é para os intolerantes à lactose e precisam de uma fonte de cálcio segura - segundo a nutricionista Vivian Goldberger, do Emagrecentro, 100 gramas da semente de chia (equivalente a sete colheres de sopa) tem seis vezes mais cálcio que meio copo de leite integral - que tem em média 246 mg do nutriente. "O cálcio presente na chia ajuda na formação da massa óssea, evitando a osteoporose", explica a nutricionista Roseli Rossi. Uma porção de semente de chia (25 gramas) tem cerca de 21% das nossas necessidade diárias de cálcio.
espinafre - foto Getty Images

Mais ferro que o espinafre

Uma ótima notícia para quem torce o nariz para espinafre e outros vegetais ricos em ferro, ou mesmo sofre de anemia ferropriva - necessitando, portanto, ingerir boas fontes de ferro. De acordo com a nutricionista Vivian Goldberger, 100 gramas da semente de chia oferecem três vezes mais ferro que a mesma quantidade de espinafre, por exemplo. Para ilustrar melhor: uma porção da semente tem 67.8% das nossas necessidades diárias em ferro.
músculos - foto Getty Images

Proteínas para os músculos

Ótima para quem faz atividade física e precisa de uma boa fonte de proteínas para a reconstrução muscular, 100 gramas da semente de chia carregam 16g de proteína em sua composição. "Enquanto em 100 gramas de arroz integral cru há 8 gramas de proteína e no milho verde cozido há 3 gramas, por exemplo", conta a nutricionista Roseli Rossi. A vantagem da superdose é que a semente ajuda na manutenção de massa muscular, fornece mais energia para as células nervosas e ainda pode complementar as necessidades proteicas - uma porção da semente de chia tem 8.6% das nossas necessidades diárias nesse nutriente.
mulher pensando - foto Getty Images

Carrega magnésio

Essencial para o pleno funcionamento do nosso cérebro e ligações cognitivas, o magnésio também está muito presente na semente de chia. "Em comparação com 100 gramas de brócolis, a semente de chia tem 15 vezes mais magnésio", conta a nutricionista Vivian Goldberger. A porção possui 27.9% das nossas necessidades diárias desse nutriente. 
vitamina a - foto Getty Images

Vitamina A para os olhos

A porção diária da semente de chia possui cerca de 20% das nossas necessidades dessa vitamina. "Ela melhora sistema imunológico e protege a pele e os olhos contra o processo de envelhecimento", conta a nutricionista Roseli Rossi.
alongamento - Foto Getty Images

Potássio contra câimbras

Esse nutriente tem grande participação na ação muscular, sendo essencial para quem pratica exercícios físicos todos os dias. De acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm duas vezes mais potássio que duas bananas grandes. Nesse caso você pode até consumir a dupla junto, garantindo potássio de sobra para a atividade física. Uma porção de chia tem 6.4% das nossas necessidades diárias de potássio.
meditando - foto Getty Images

Vitaminas do Complexo B

A semente de chia também possui em sua composição a niacina, a tiamina e a riboflavina, todas vitaminas do complexo B. Elas são fundamentais para o pleno funcionamento do nosso sistema nervoso, além de auxiliar no metabolismo das nossas células, fazendo com que nosso organismo todo funcione melhor. A porção da semente tem 13% das necessidades diárias de niacina, 4.6% das de riboflavina e 30% das de tiamina.
idosos - foto Getty Images

Antioxidantes contra radicais livres

A semente de chia possui ácido cafeico e ácido clorogênico, ambos antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, combatendo o envelhecimento celular e prevenindo nosso organismo contra diversas doenças, inclusive o câncer.
criança crescendo - foto Getty Images

Manganês extra

A porção da semente de chia tem 63.5% das necessidades diárias de manganês. "Esse nutriente participa na síntese de várias reações enzimáticas, além de estimular o crescimento dos ossos e do tecido conjuntivo", conta a nutricionista Roseli Rossi.
pele saudável - foto Getty Images

Cheia de zinco

Esse nutriente melhora nossa imunidade, paladar, olfato e visão. Também promove a liberação do hormônio do crescimento e ajuda na formação de colágeno. Na porção de chia você encontra 12.3% das necessidades diárias de zinco.
comendo - Foto Getty Images

Rica em cobre

"Ele facilita a absorção do ferro, é catalisador na formação da hemoglobina, melhora imunidade e ajuda na formação de elastina e colágeno", conta a nutricionista Roseli Rossi. A porção da semente possui 30.5% das necessidades diárias de cobre.
Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Dieta vegana: veja cardápio para emagrecer com saúde

Quando bem equilibrada nutricionalmente, esta dieta pode ajudar a emagrecer e a reduzir o açúcar

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A dieta vegana está se tornando cada vez mais popular. Muitas pessoas decidem ser veganos por razões éticas, ambientais ou de saúde. Quando bem equilibrada nutricionalmente, esta dieta pode ajudar a emagrecer e a reduzir o açúcar, colesterol e triglicerídeos no sangue.

No entanto, uma dieta baseada exclusivamente em alimentos de origem vegetal pode aumentar o risco de deficiência de nutrientes essenciais.

Veganismo

O veganismo é um estilo de vida que exclui todas as formas de uso de animais como fontes de alimentos, cosméticos, medicamentos, vestuário ou outras finalidades.

A dieta vegana é desprovida de qualquer produto de origem animal, incluindo carnes, ovos, laticínios e até mesmo mel. Ela se baseia em produtos de origem vegetal, como cereais, leguminosas, nozes, sementes oleaginosas, legumes, verduras e frutas.

Quando bem feita esta dieta pode trazer benefícios à saúde, porém é muito fácil seguir a versão vegana tipo junk food (comida lixo), onde faltam alimentos integrais e sobram alimentos processados ou desprovidos de nutrientes importantes. Por exemplo: batata frita com ketchup é uma refeição vegana que até alimenta, mas não nutre.

Como fazer a Dieta Vegana

Para evitar deficiências nutricionais é essencial cuidar muito bem do que se põe no prato. De acordo com a American Dietetic Association, não é necessário que a complementação do perfil de aminoácidos seja absolutamente precisa, e nem é preciso que ocorra exatamente na mesma refeição, ou seja, a proteína consumida no almoço pode ser complementada com a proteína ingerida no jantar ou em qualquer outra refeição do dia, para melhorar a qualidade do conjunto de aminoácidos essenciais utilizados pelo corpo.

Então, é interessante complementar grãos com legumes e sementes, e assim obter a combinação ideal para fazer a proteína completa. É fácil conseguir a proteína necessária sem precisar recorrer a tabelas, basta comer uma grande variedade de alimentos integrais ao longo do dia, sem se esquecer de nenhum grupo. E assim, além de aminoácidos essenciais, fica mais fácil suprir vitaminas e minerais.

Exemplo de cardápio da dieta vegana

Quanto mais variedade, maior a chance de se obter todos os nutrientes necessários. Segue a sugestão de como montar um cardápio com refeições balanceadas e nutritivas:




Importância da proteína

Segundo a RDA, a quantidade mínima que o organismo precisa é de 0,8 gramas de proteína por quilo de peso para produzir enzimas e hormônios, reparar danos celulares e manter a massa muscular. Esta demanda aumenta em mulheres grávidas e lactantes, em convalescentes, e também dependendo do nível de atividade física.

O American College of Sports Medicine e a American Dietetic Association publicaram estudos indicando uma necessidade de maior ingestão de proteínas para atletas e praticantes de atividade física intensa, chegando a 1,5 gramas por quilo de peso.

A deficiência crônica de proteína causa diversos problemas:

  • Cansaço
  • Perda de massa muscular
  • Dores musculares e articulares
  • Redução na capacidade de recuperação após esforço físico
  • Menor taxa na recuperação de doenças
  • Imunidade baixa
  • Edema (inchaço)
  • Queda de cabelos, unhas e cabelos fracos
  • Pele seca
  • Dor de cabeça
  • Náuseas.

Poucos alimentos do reino vegetal contêm todos os 9 aminoácidos essenciais, por isso eles devem ser combinados entre si para suprir a gama completa destes componentes de proteínas. As melhores fontes de proteínas vegetais são:

  • Leguminosas (lentilhas, feijões, ervilhas, grão de bico, amendoim, soja)
  • Sementes oleaginosas (nozes, amêndoas, avelãs, castanhas, linhaça, chia, girassol, abóbora, gergelim)
  • Cereais (trigo, arroz integral, aveia, quinoa, amaranto, centeio, milho)
  • Vegetais (cogumelos, algas, espinafre, couve, brócolis, agrião, brotos de alfafa, de soja e de feijão, batata doce)
  • Frutas (frutas secas como damascos, passas, ameixas e tâmaras, goiaba, maracujá, abacate, banana)

Uso de suplementos

Quando as necessidades metabólicas diárias de nutrientes não são supridas pela dieta, é preciso usar suplementos vitamínico-minerais. Para saber se há uma deficiência faz-se um exame de sangue para dosar vitaminas e minerais, e a reposição é feita de acordo com a necessidade de cada pessoa.

Recomendações

Fazer uma dieta que limita alimentos processados e favorece alimentos ricos em nutrientes é importante para todos, e mais importante ainda para os veganos. Pela restrição de produtos animais uma dieta vegana mal planejada aumenta o risco de certas carências nutricionais.

Muitos estudos mostram que os veganos têm um risco maior de deficiência de vitamina B12, vitamina D3, ômega-3, iodo, ferro, cálcio e zinco. Isso pode representar um risco particular para aqueles com necessidades especiais, como crianças, mulheres grávidas e lactantes. Além de procurar orientação profissional para compor uma dieta balanceada, muitas vezes é necessário o uso de suplementos.

Pesquisadores da Universidade de Oxford seguiram 35.000 indivíduos com idades entre 20 a 89 por um período de cinco anos e a conclusão foi que veganos são 30% mais propensos a fraturar um osso do que vegetarianos e onívoros. Um estudo posterior feito na Austrália concluiu que vegetarianos tinham ossos 5% menos densos do que os não vegetarianos. Isto pode ser atribuído a um consumo menor de cálcio devido às limitações da dieta. O assunto é sério, osso não dói e a osteopenia/osteoporose pode se desenvolver de forma silenciosa.

Fonte: Minha Vida

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Alimentos ricos em carboidratos

O indivíduo que restringe o consumo de carboidratos pode ter falta de energia e fadiga principalmente se praticar atividade física

A principal função do carboidrato é que quando ingerido e absorvido, seja responsável por liberar glicose, fornecer energia para as células por ser a primeira fonte de energia celular e fazer a manutenção metabólica glicêmica para que o corpo continue funcionando bem.

Tipos de carboidratos

  • Carboidratos simples: Eles são digeridos e absorvidos rapidamente fazendo com que se sinta fome logo após a refeição, e produzem um aumento da taxa de glicose no sangue
  • Carboidratos complexos: Os carboidratos complexos são digeridos lentamente pelo organismo, ocasionando aumento pequeno e gradual da glicemia. As vantagens são muitas, pois, por sua ingestão ser lenta, o organismo sente-se saciado por mais tempo.
Os carboidratos complexos são muito mais nutritivos, pois contém uma quantidade maior de vitaminas, minerais e fibras. Este processo de digestão lenta proporciona um fornecimento constante de energia e limita a quantidade de açúcares convertida em gorduras por um bom tempo.

Alimentos ricos em carboidratos

Carboidratos simplesCarboidratos complexos
MelArroz
AçucaresMacarrão
BalasPão integral
Arroz brancoGrão de bico
MacarrãoMaçã
Pão brancoBatata doce
CompotasSementes
RefrigerantesVegetais
BiscoitosMandioca

Quantidade recomendada de carboidratos

A Organização Mundial da Saúde preconiza que a distribuição dos macronutrientes para indivíduos saudáveis seja de: 55 a 75% de carboidratos, 10 a 15% de proteínas e15 a 30% de gorduras. Se um indivíduo possui um gasto energético de 2000 calorias ao dia, poderia consumir de 1100 kcal a 1500 kcal provenientes de carboidratos. Em gramas teríamos uma porção de 275g a 375g de carboidratos.
Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Alimentos que emagrecem

Veja suas características principais, em quais investir e como consumi-los

Existem muitos alimentos que podem ser nossos aliados no processo de emagrecimento, assim como para mantermos o peso e termos mais saúde de um modo geral.

No entanto, não podemos nos enganar acreditando que existam alimentos milagrosos que emagrecem, que irão garantir a perda de peso independente da nossa alimentação como um todo. O êxito do emagrecimento é resultado de um conjunto de variáveis, isto é, da combinação de vários fatores como uma alimentação equilibrada associada às práticas de atividade física e à saúde do indivíduo.
Mas podemos conhecer alguns alimentos e suas propriedades, com o intuito de ajudar e até mesmo acelerar o processo de emagrecimento. Quando sabemos para que servem e como devemos ingeri-los, podemos usá-los a nosso favor! Os alimentos podem ser estratégicos para quem quer manter a forma, todos têm a hora e quantidade certas, de acordo com cada pessoa, cada corpo e cada organismo.
Os alimentos que emagrecem são aqueles que nos deixam saciados e por mais tempo, ou seja, que têm uma digestão mais lenta e que incham dentro do nosso estômago quando ingeridos, aumentando o volume sem aumentar as calorias. Além disso, estes alimentos favorecem o trânsito gastrointestinal, isto é, ajudam no funcionamento do intestino, evitando a constipação e facilitando a absorção dos nutrientes.
Estes alimentos são ricos em fibras (solúveis e insolúveis) e/ou gorduras de boa qualidade (mono e poli-insaturadas), assim como vitaminas e minerais. Todos estes nutrientes são responsáveis por nos nutrir e minimizar a sensação de fome, pois quando estamos mal-nutridos, nosso corpo nos sinaliza que está faltando algo e a fome é a forma mais comum, também conhecida como "fome oculta".
Veja abaixo alguns grupos de alimentos que emagrecem:
  • Saladas: alface, rúcula e folhas em geral, tomate, cebola, pepino, pimentões, rabanete (Batatas, tubérculos, crôutons e molhos industrializados não entram nessa categoria)
  • Verduras e legumes: couve, repolho, abobrinha, abóbora, couve-flor, brócolis, vagem, cenoura, acelga, ervilha torta, couve de Bruxelas, berinjela, etc. (Gratinados, com molho branco, empanados e fritos não entram aqui)
  • Grãos integrais e variados: arrozes (sim, no plural! Pois existem milhões de tipos de arroz. Tente variar o máximo possível), cevadinha, trigo em grão, quinoa, amaranto
  • Tubérculos: inhame, batata doce, mandioca, mandioquinha (batata baroa), cará
  • Feijões e leguminosas: feijão carioca, feijão preto, feijão fradinho, favas, feijão branco, feijão roxo, feijão cavalo, grão-de-bico, ervilha, lentilha, lentilha rosa
  • Carnes e fontes proteícas: opte por cortes magros, sem gordura aparente. Tente pelo menos duas vezes por semana, não comer proteína animal. Aumente sua porção de leguminosas ou busque novos sabores como: tofu e tempeh.
Todos esses alimentos acima são muito saudáveis. Porém não podemos comer à vontade e sem limites. Nosso corpo é feito para digerir uma certa quantidade de macronutrientes e micronutrientes, se passarmos dessa quantidade, mesmo com alimentos "verdadeiros", estaremos dando a ele mais do que ele necessita. Esse "combustível" em excesso, vai ser estocado ou desperdiçado e não é esse o objetivo.

Alimentos que emagrecem mais famosos

Alguns alimentos entraram para a lista dos "famosos" quando o assunto é emagrecer! Seguindo o mesmo pensamento acima, devemos analisar porque são bons, quando são bons, em que quantidades são bons e claro, tudo isso de forma individualizada para nosso corpo. Veja a seguir:
  • Chá de hibisco: rico em flavonoides e de pobre em calorias (característica comum dos chás), tem função diurética, ajudando assim a reduzir inchaço
  • Farelo de aveia: é um alimento riquíssimo em fibras, capaz então de promover maior sensação de saciedade, regular o trânsito intestinal e auxiliar na digestão e absorção de nutrientes
  • Chá verde: é rico em uma substancia chamada epigalocatequina galato, que atua estimulando enzimas responsáveis por controlar o metabolismo de gorduras
  • Limão: tem ação de reduzir a acidez do organismo, melhorando o metabolismo e auxiliando na eliminação de toxinas do corpo
  • Chia: suas fibras têm a capacidade de absorver muita água, transformando-se em uma espécie de gel. Essa característica tem ação de aumentar a sensação de saciedade
  • Gengibre: por ser um alimento termogênico, ele acelera o metabolismo relaxar o sistema gastrointestinal, auxiliando numa boa digestão
  • Farinha de maracujá: por ser originada do maracujá, é uma farinha de baixíssima caloria e baixo índice glicêmico. É também rica fibras, capaz de promover maior sensação de saciedade, regular o trânsito intestinal e auxiliar na digestão e absorção de nutrientes
  • Alcachofra: alimento de baixo valor calórico e rico em propriedades medicinais protetoras do fígado
  • Ovo: é uma ótima opção de fonte de proteínas e gorduras boas. Não extrapole no sal e óleo, para que ele não perca suas características benéficas
  • Óleo de coco: é rico em uma gordura chamada TCM, que em quantidades adequadas, é muito benéfica para o nosso organismo, auxiliando na redução do colesterol ruim (LDL) e no aumento do colesterol bom (HDL).
Lembre-se sempre, que cada pessoa é um organismo diferente com necessidades especificas. Procure um profissional para orientações individualizadas!

Mais dicas para emagrecer de forma saudável

Pensando em emagrecimento saudável, a meta é sempre perder massa gorda (gordura corporal ou tecido adiposo) e ganhar ou manter a massa magra (músculos). Para conseguir isso é necessário evitar que alguns processos fisiológicos do nosso organismo ocorram, assim como outros sejam beneficiados... Abaixo algumas dicas e conceitos importantes para se ter em mente:
  • As células do nosso corpo se inflamam por inúmeros motivos, um deles é a alimentação. Quando nossas células se inflamam, elas incham e esse inchaço reflete no nosso corpo. Como minimizar essa inflamação? Busque sempre alternativas de alimentos o mais in natura possível e tente ficar longe de alimentos que vêm em embalagens e têm o prazo de validade muito alto! Lembre-se de adicionar em suas preparações culinárias, temperos frescos e especiarias diversas, eles não servem apenas para conferir aquele saborzinho maravilhoso, eles também são ricos em substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias
  • Água é um elemento importantíssimo e fundamental na nossa dieta. Nossas células precisam estar bem hidratas, para que tudo ocorra bem
  • Nutrientes vivos são fundamentais. Sempre que possível, introduza alimentos crus no seu dia a dia
  • como frutas (com bagaço sempre), legumes e verduras! O alimento cru in natura, têm suas vitaminas e minerais conservados e em sua forma mais biodisponível. Desta forma, nosso corpo pode digerir e absorver de forma mais integra todos estes nutrientes
  • Não se esqueça das fibras, que estão presentes em frutas (com bagaço, com casca), verduras, legumes, grãos integrais e sementes! São um ótimo aliado para o controle de peso, pois ajudam no trânsito intestinal, ajudam a fazer uma absorção gradual dos alimentos, não ocorrendo picos glicêmicos e ainda nos mantêm mais saciados e por mais tempo
  • Aprenda a ouvir seu corpo: fome e vontade de comer são coisas diferentes! Fome e ansiedade também! Sabendo diferenciar essas situações, já é um ótimo começo
  • Jejum é coisa séria, se quiser fazer, procure um profissional nutricionista. Por hora, não passe longos períodos sem se alimentar, tenha sempre lanches estratégicos como oleaginosas, frutas de baixo índice glicêmico, pãezinhos feitos com farinhas nutritivas, cereais integrais e grãos!
Fonte: Minha Vida

domingo, 13 de agosto de 2017

7 alimentos que você guarda na geladeira mas não deveria

Provavelmente você já guardou muitos desses itens da forma errada


Para muita gente, a geladeira é um território seguro para armazenar todo tipo de alimento. Porém, isso não passa de um mito, uma vez que o tempo de vida de certas frutas e legumes pode, sim, ser prejudicado justamente pela geladeira. Ao conhecer a forma correta de preservar cada coisa, você mantém os alimentos adequados para consumo por mais tempo e evita o desperdício.

Abaixo, veja quais alimentos você nunca deve colocar na geladeira, de acordo com a nutricionista Gabriella Alves, da clínica Corpometria.

Tomates

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Se você, assim como nós, aprendeu a colocar os tomates direto na geladeira, é hora de desfazer esse hábito. Os tomates adquirem mais rapidamente uma textura "esfarinhada" ao serem guardados dessa forma. O melhor é deixá-los em um local seco.

Batatas

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O ideal é armazena-las em local seco e fresco. Qualquer tipo de batata (inglesa, doce, baroa, etc.) deve ser armazenada dessa forma. A não ser que estejam em embalagens a vácuo, quando podem ser refrigeradas.

Cebola e alho

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Não há necessidade de colocar esses itens na geladeira, pois isso poderá deixá-los mais úmidos, facilitando a formação de fungos.

Frutas

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O ideal é guarda-las em local seco e fresco. Coloque na geladeira só quando estiverem maduras demais, assim você evita a deterioração das mesmas.

Pães

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Com a refrigeração, o pão acaba ganhando muita umidade, o que pode causar mofo. Uma alternativa, caso o alimento não seja consumido em poucos dias, é o congelamento.

Pó de café

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Com a alta umidade na geladeira, não é interessante refrigerar o pó de café. O ideal é armazená-lo em local seco e fresco, de preferência em pote vedado, evitando a entrada de insetos.

Fonte: Minha Vida

sábado, 12 de agosto de 2017

Melatonina: para que serve, benefícios para o sono e efeitos colaterais

Entenda os benefícios, indicações e cuidados ao consumir o suplemento


A melatonina é um hormônio natural do corpo, mas que pode ser suplementada



Melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano e uma de suas funções básicas é a indução ao sono. Ela está relacionada com a regulação do metabolismo ao longo do dia, o que inclui os períodos em que a pessoa está dormindo ou acordada.


Sua ação de indução do sono fez com que indústrias farmacêuticas lançassem sua versão sintética, amplamente vendida como suplemento em outros países, como Estados Unidos e Europa.

A melatonina não tem sua venda liberada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). No entanto, ela pode ser importada se você tiver uma receita médica. Além disso, o produto tópico feito em farmácias de manipulação já foi liberado para comercialização com receita médica.


Para que serve a melatonina produzida no corpo


A melatonina é um hormônio ligado ao ciclo circadiano, ou seja, a forma como o organismo organiza suas funções quando estamos acordados e durante o sono. A substância começa a ser produzida na glândula pineal quando o dia escurece, para ajudar o organismo se preparar para dormir. Ela atinge seu nível máximo quando estamos dormindo. Com o nascer do sol e a volta da claridade, a glândula reduz a produção de melatonina, o que sinaliza que é o momento de acordar.

Por regular as funções do sono em todo o organismo, a maior parte dos órgãos possuem receptores para ela. Portanto, é bem possível que ela atue no organismo de formas variadas, ainda desconhecidas pelos médicos. Acredita-se que ela também tenha funções de regeneração celular e também ajude a combater inflamações no organismo.

Como hoje temos cada vez mais estímulos luminosos mesmo durante a noite, com a televisão, computadores e o uso constante do celular, algumas pessoas podem ter uma produção menor ou mais irregular da melatonina.

Alguns fatores costumam influenciar na produção de melatonina são:

  • Idade
  • Exposição a fontes de luz
  • Alguns medicamentos
  • Cegueira.

Indicações da suplementação de melatonina


Como a melatonina é um hormônio relacionado ao ciclo do sono, hoje essa substância é indicada para quem tem dificuldade de começar a dormir, de manter o sono ou de ter um descanso de qualidade durante a noite. Isso inclui as seguintes pessoas:

  • Idosos, que costumam ter a melatonina mais baixa naturalmente
  • Pessoas que trabalham em turnos noturnos e precisam dormir durante o dia
  • Vespertinos, ou seja, pessoas que só conseguem dormir e acordar mais tarde
  • Viajantes que precisam se recuperar do jet lag ou querem prevenir esse problema com os fusos horários
  • Pessoas com alguns graus de cegueira, que devido à má percepção de luminosidade têm dificuldades em produzir o hormônio.

Vale lembrar que melatonina pode ser interessante para o tratamento de alguns tipos de insônia, mas não funciona com todas, já que sua eficiência só é comprovada na indução inicial do sono.

Além disso, é importante ressaltar que a melatonina indicada para suplementação é uma dose muito maior do que o corpo libera. Estima-se que toda noite a glândula pineal solte para o organismo 0,1 mg de melatonina, e os compridos de hoje podem ter até 3 mg da substância. Por isso é importante seguir uma indicação médica ao consumi-la.

Melatonina para crianças


Nas crianças a melatonina também tem a função ligada ao ciclo circadiano, ou seja, relacionada a forma como o organismo organiza suas funções quando estamos acordados e durante o sono. No entanto, o sono adequado tem implicações ainda mais importantes para os pequenos, já que durante a noite é que o corpo libera o hormônio do crescimento, importante para que a criança se desenvolva.

No entanto, a melatonina só deve ser dada às crianças quando se constata que elas não têm uma produção suficiente do hormônio. Isso ocorre principalmente em casos de autismo, cegueira total ou alguma lesão neurológica.

Em casos além desses, o ideal é conversar com um médico, pois outras medidas podem ser tomadas. Por exemplo, muitos pais têm usado a melatonina em busca de uma solução para crianças com menos de 3 anos que não conseguem pegar no sono. No entanto, o ideal para esse tipo de situação é adotar medidas de higiene do sono, assim como uma desaceleração do ritmo da casa como um todo na hora de dormir.

Além disso, a melatonina não deve ser dada para crianças sem conversar com um especialista. Por mais que muitos suplementos vendidos no exterior do Brasil sejam feitos com foco no público infantil, seu uso em crianças atualmente é considerado controverso, já que não há estudos suficientes comprovando sua segurança nos pequenos.

Benefícios da melatonina em estudo

Além de seus benefícios para o sono, pesquisadores tem analisado outros usos da melatonina na saúde. Veja algumas linhas de pesquisa:

Tratamento da enxaqueca Estudos recentes, alguns feitos aqui no Brasil, mostram os usos da melatonina no tratamento de alguns tipos específicos de enxaqueca. Ela tem sido estudada para os casos em que os pacientes não respondem aos tratamentos comuns, que consistem no uso de analgésicos, entre outras terapias. Mas ainda não se sabe qual efeito ela pode ter nesses casos e nem foi estabelecido um protocolo para seu uso.

Melhora na resposta à quimioterapia Alguns estudos em camundongos mostraram que a melatonina pode ajudar a aumentar a efetividade dos tratamentos para câncer usando quimioterapia. Estudos ainda estão sendo feitos em humanos, mas ainda não se sabe se esse hormônio atuará da mesma maneira.

Prevenção do câncer Alguns estudiosos vão além e acreditam que a melatonina pode influenciar na prevenção de alguns tipos de câncer. Existem argumentos biológicos para isso, já que um dos processos do corpo durante o sono é justamente regular o mecanismo que controla se as células novas criadas pelo corpo estão funcionando como deveriam, prevenindo o aparecimento de tumores. Mas os testes em humanos ainda estão sendo feitos e precisam de alguns anos para chegarem a uma conclusão mais concreta.


Melatonina pode ser interessante para saúde das mulheres, principalmente para as que tem ovários policísticos

Tratamento da síndrome dos ovários policísticos A melatonina influencia na ação diversos hormônios do corpo, inclusive alguns relacionados à síndrome dos ovários policísticos, como a insulina e o estradiol. Portanto, essa interligação pode trazer benefícios para o tratamento e as pesquisas atuais estão mais focadas por enquanto em entender como a melatonina pode impactar nesses hormônios, para depois entender como usá-la nesses casos.


Amenizar cólicas em bebês Alguns estudos têm mostrado que a serotonina e a melatonina têm papeis importantes no intestino: enquanto a primeira causa uma contração nas paredes deste órgão, a segunda ajuda no relaxamento. Como os bebês têm uma glândula pineal imatura, que ainda não produz melatonina, especialistas estudam se a suplementação com uma gota de melatonina ajudaria nesses casos, mas ainda não há conclusões e muito menos protocolos de tratamento de cólicas desta forma.

Tratamento para calvície e queda de cabelo Estudos recentes têm demonstrado que a melatonina em uso tópico pode ajudar a combater a alopécia androgenética em estágio inicial. Ao que tudo indica, essa substância parece melhorar a multiplicação de células germinativas do bulbo capilar, estimulando o crescimento dos fios. Além disso, ele parece melhorar o estresse oxidativo, que poderia favorecer a atuação do DHT (di-hidrotestosterona), um dos causadores deste tipo de alopécia. Hoje, esses produtos manipulados já estão liberados e são vendidos no Brasil.

Um estudo italiano feito em 2012 com 35 homens demonstrou esse efeito. Publicado no International Journal of Trichology, a pesquisa pediu que os voluntários, com idade entre 18 e 40 anos e portadores de alopécia androgenética usassem a solução capilar com melatonina uma vez ao dia por 6 meses. Após o período, verificou-se que houve aumento da contagem capilar (29,2% após três meses e 42,7% após seis meses) e da densidade capilar (aumento de 29,1% em três meses e 40,9% em seis meses).

Melatonina ajuda a emagrecer?


Especialistas em endocrinologia explicam que o sono tem um papel importante no emagrecimento. No entanto, não é possível afirmar que o uso da melatonina em si ajuda a emagrecer. O que acontece é que durante o sono de qualidade, o corpo regula os hormônios relacionados à saciedade (a grelina e a leptina). Quando se dorme pouco ou se tem um sono de baixa qualidade, esses também hormônios atuam de forma piorada, fazendo com que a pessoa coma mais até conseguir se sentir satisfeita.

Ou seja, quem dorme melhor consegue controlar o peso de forma mais eficiente, e a melatonina pode ser aliada nesse processo. No entanto, fatores como uma alimentação balanceada e prática de atividade física também são determinantes no emagrecimento, tanto ou mais do que uma noite bem dormida.


Como consumir

A melatonina é vendida no exterior em doses de até 10 miligramas. Normalmente quando ela é indicada para problemas do sono, os médicos orientam a consumir até 3 mg ao dia, entre uma e duas horas antes de dormir.

Quando falamos em crianças, não há uma dosagem atualmente considerada segura, e o ideal é não oferecer esse suplemento hormonal a elas.

Consumir a melatonina no momento certo ajuda a potencializar seu efeito sobre o sono

Cuidados ao consumir a melatonina

Não há riscos no consumo de melatonina, apenas o perigo normal a quem tem alergia a algum composto da cápsula ou alergia à própria substância. Fora isso, a substância é segura.


O consumo excessivo pode trazer problemas, mas consumindo até 10 mg ao dia não traz complicações. Entre os efeitos colaterais já observados no consumo de doses elevadas estão dor de cabeça e alteração na produção de alguns hormônios, como a prolactina. Além disso, alguns pacientes relatam uma maior produção de sonhos quando consomem o suplemento. Já as crianças podem ter um aumento nos pesadelos durante a noite.
Contraindicações da melatonina

A melatonina sintética é contraindicada para pessoas com histórico de angina e infarto.

Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

10 benefícios do melão para a saúde

Além de ter um efeito levemente laxante, o melão é um bom auxiliar do trabalho intestinal.

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O melão e um fruto cultivado de uma planta rasteira. Podemos encontrar uma variedade de tipos, como o melão Amarelo, o Honey Dew, conhecido como pingo de mel, o melão Gália e o Cantaloupe.

De maneira geral, o melão é composto por 80% de água e por uma quantidade moderada de açúcares. É uma das frutas mais ricas em sódio, mas também contém o potássio, magnésio e cálcio. A quantidade de betacaroteno varia. Quanto mais alaranjada a coloração da polpa, maior a concentração destes nutrientes.

Benefícios do melão

  • Auxilia com efeito diurético
  • Controle de pressão arterial
  • Efeito levemente laxante
  • Ajuda na manutenção de um peso saudável (podendo ser inserido em dietas)
  • Ação antioxidante no organismo
  • Fortalece o sistema imunológico
  • Participa da formação de colágenos
  • Participa da formação de ossos
  • Participa da formação de glóbulos vermelhos
  • Facilita absorção de ferro dos alimentos de origem vegetal

Devido a seu alto teor de água ele auxilia com efeito diurético, aliado a presença de potássio, ajuda também no controle de pressão arterial. Além de ter um efeito levemente laxante, por conta da presença de água, fibras e do magnésio, que fazem do melão um bom auxiliar do trabalho intestinal.

Como fornece uma quantidade moderada de carboidratos (açúcares) e com baixas calorias no total, também ajuda na manutenção de um peso saudável, podendo ser inserido em dietas de restrição calórica.

Além de tudo isto, a vitamina C que também está presente na fruta, têm uma ação antioxidante no organismo, ajudando a prevenir vários tipos de doenças, como exemplo as do coração. E esta vitamina C fortalece o sistema imunológico e participa da formação de colágeno, ossos e glóbulos vermelhos, e ainda facilita a absorção de ferro dos alimentos de origem vegetal.

Embora ele possua o sódio, não deve ser encarado com receio pelos hipertensos, pois o sódio é um mineral necessário para funções como a transmissão do impulso nervoso, contração de músculos, absorção de nutrientes pelas células, entre várias outras, e além disto, tudo e questão de equilíbrio!

Contraindicações

Não há nenhuma contraindicação de consumo, porém, como tudo na vida, consumo moderado é a melhor escolha.

Tipos de melões

Com diferenças de cor, textura da casca e sabor, a diversidade dos melões é grande. O melão amarelo e o pingo de mel continuam a ser as variedades com maior oferta e melhor preço.

O mais conhecido e o melão amarelo que também e conhecido como melão comum, ele é oval, tem a casca rugosa e a sua polpa varia do tom branco-esverdeado ao creme.

Ele é bem resistente ao transporte, tem a polpa carnosa e firme. O honey dew, conhecido como pingo de mel, possui uma polpa bem açucarada e suculenta. A casca é mais lisa e amarela e a polpa, branca. O Orange é mais redondo, tem a casca lisa e branca ou levemente amarelada, e a polpa alaranjada, muito docinho quando maduro. A variação Orange verde, diferencia-se por ter uma polpa esverdeada, mas mantém as mesmas características exteriores de cor e formato.

O melão Galia e esférico, de casca reticulada que vai da cor amarelo-esverdeada ao amarelo intenso quando está bem maduro, tem a sua polpa branca esverdeada e macia. O Cantaloupe tem a casca um pouco mais fina e reticulada, verde-claro ou amarela, tem a polpa cor-de-abóbora.

Como escolher o melhor melão

Para realizar a escolha no momento da compra, e preciso observar a cor da casca, e dar uma leve pressionada na parte inferior do melão, do lado oposto à haste. Se ele ceder um pouco, significa que está no ponto. Se a casca está pegajosa, com manchas úmidas e pouco consistente, o melão já está passando do ponto.

As melhores safras de melão ocorrem na primavera e início do verão. No nosso pais a safra vai de outubro a janeiro, e dezembro é considerado o melhor mês para comprar a fruta, tanto por sua qualidade quanto pelo melhor preço.

Como consumir o melão

Quando a compra foi realizada do fruto bem maduro, o ideal é consumi-lo o mais rápido possível. Depois de aberto, deve ser guardado na geladeira, coberto por filme plástico.

Quando ele não estiver totalmente maduro, pode ser guardado, inteiro, em temperatura ambiente, até atingir um ponto melhor para o consumo.

Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Aproveite os benefícios das cores dos alimentos

Cor indica tipos de nutrientes diferentes, como licopeno e vitamina C

Diz a sabedoria popular - e também os nutricionistas - que nosso prato deve estar sempre recheado de alimentos coloridos e, quanto mais cores, melhor. Será que isso é verdade? As nutricionistas Paula Castilho, da Sabor Integral Consultoria em Nutrição, e Fabiana Costa, do Spa Fazenda Igaratá, ambas de São Paulo, contam que as substâncias responsáveis por dar cor a esses alimentos também são dotadas de nutrientes importantíssimos para a nossa saúde. Veja o que cada cor tem para de oferecer e diversifique o cardápio! 

Vermelho  - foto Getty Images

Vermelho

O principal nutriente de alimentos como tomate, pimentão e morango é o licopeno. "Essa substância é um antioxidante, que combate radicais livres que aceleram o envelhecimento e protege o coração", explica a nutricionista Paula Castilho. 

De acordo com a nutricionista Fabiana Costa, o consumo regular de licopeno também tem reduz o risco de câncer de próstata e pulmões. "É melhor consumir esses alimentos cozidos, pois esse processo quebra as paredes celulares, facilitando a absorção do licopeno", conta. 

Os alimentos de coloração vermelha também possuem vitaminas C, A e do complexo B e sais minerais, como ácido fólico, potássio e cálcio.

laranja - foto Getty Images

Laranja

A substância responsável pela cor laranja de algumas verduras e frutas é o betacaroteno, que também tem uma função antioxidante. O betacaroteno é quem dá origem à vitamina A em nosso organismo, que, segundo a nutricionista Paula Castilho, é o remédio prescrito para o bom funcionamento da visão, o vigor da pele, a força de cabelos e unhas e a prevenção de infecções. 

O betacaroteno também é o nutriente responsável por manter o bronzeado mais bonito e duradouro. Suas principais fontes são: damasco, cenoura, abóbora, mamão e manga.

Amarelo - foto Getty Images

Amarelo

Maracujá, abacaxi, laranja... Essas e outras frutas de polpa amarela são importantes aliadas da imunidade. "As frutas mais ácidas e cítricas são fontes de vitamina C, nutriente que aumenta a resistência a doenças", diz a nutricionista Fabiana Costa. 

Além disso, os alimentos amarelos também possuem antioxidantes que ajudam na resistência de ossos, dentes, tendões e parede dos vasos sanguíneos. "Para pacientes com anemia por deficiência de ferro, é indicada a ingestão do mineral combinado com vitamina C, que garante uma melhor absorção do ferro proveniente de carnes", conta a profissional. 

A nutricionista Paula Castilho também afirma que esses alimentos amarelos possuem ácido málico e bromelina, que melhoram a digestão e combatem a prisão de ventre.

verde - foto Getty Images

Verde

Alimentos como abobrinha, abacate e folhas verdes possuem uma alta carga nutritiva, com substâncias como ferro e fósforo. "O ferro que opções naturais verdes contêm é essencial para a boa estruturação sanguínea, combatendo a anemia e a desnutrição, eliminando o cansaço e fortalecendo o sangue", explica a nutricionista Paula Castilho. O fósforo, por sua vez, ajuda no fortalecimento dos ossos e dentes. 

A coloração verde desses alimentos é resultado da grande qualidade de clorofila presente, cujos efeitos no organismo são inibição dos radicais livres, combate a substâncias cancerígenas, proteção do cabelo e da pele e desintoxicação das células. 

"Eles também são boas fontes de fibras, melhorando a função intestinal e diminuindo riscos para doenças decorrentes da constipação, como hemorroidas e câncer de colo do intestino e reto", conta a nutricionista Fabiana Costa.

roxo - foto Getty Images

Roxo

Ameixa, beterraba, figo e uva são alguns exemplos de alimentos roxos, cujo principal nutriente é o ácido elágico. "Essa substância retarda o envelhecimento e neutraliza substâncias cancerígenas", conta a nutricionista Fabiana Costa.
Branco - foto Getty Images

Branco

Cálcio e potássio são os nutrientes desses alimentos. Esses minerais são essenciais para saúde dos ossos, regulação da função cardíaca e funcionamento muscular e nervoso. Os maiores exemplos desse grupo são leite e derivados, batata, arroz, cogumelos, gergelim e couve-flor. 
"Opções com a cor branca garantem um bom desempenho diário, evitando cansaço, dores musculares, dores nas articulações e aliviando o estresse", explica a nutricionista Paula Castilho.

Marrom - foto Getty Images

Marrom

Esse grupo inclui oleaginosas e cereais integrais no geral. Excelente fonte de carboidratos complexos, os cerais levam mais tempo para serem transformados em açúcar pelo nosso organismo, dando mais saciedade. 

Os alimentos da cor marrom são ricos em fibras, vitamina E e vitaminas do complexo B. "O consumo sem exageros pode melhorar a função intestinal e prevenir doenças crônicas, como Alzheimer, doenças cardiovasculares e câncer", conta a nutricionista Fabiana Costa. 

Esse grupo também é uma ótima opção para as mulheres que sofrem com TPM, pois os alimentos têm funções antidepressivas e combatentes da ansiedade.

Fonte: Minha Vida