Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Hormônio da gordura abdominal pode favorecer Alzheimer


Adiponectina poderia causar outras formas de demência em mulheres. Número de pessoas com a doença no mundo deve dobrar em 20 anos 

Um hormônio derivado da gordura abdominal pode favorecer o mal de Alzheimer e outras formas de demência em mulheres, sugere um novo estudo publicado na edição online da revista "Archives of Neurology".

Segundo os autores da Universidade Tufts, em Boston, EUA, dados mostram uma associação entre a resistência à insulina, característica da diabetes tipo 2, e o desenvolvimento de demência.

Esse hormônio, chamado adiponectina, aumenta a sensibilidade do corpo à insulina, tem propriedades anti-inflamatórias e desempenha um papel no metabolismo da glicose e de lipídios. Como há uma melhora na sensibilidade à insulina, os estudiosos esperavam que um maior nível da substância no sangue protegesse o cérebro contra a perda cognitiva, mas as informações sugerem exatamente o contrário: quanto maiores as taxas de adiponectina, maior o risco de doenças degenerativas.

Esse aumento da adiponectina nos pacientes poderia ser, portanto, uma resposta a danos vasculares ou a mudanças na morfologia cerebral ocorridas com o tempo. Para concluir qual a explicação correta para o aumento desse hormônio no sangue, são necessários estudos genéticos adicionais, apontam os autores.

Os pesquisadores analisaram informações sobre os níveis de glicose, insulina e outras substâncias no plasma sanguíneo de 840 pacientes (541 mulheres, com idade média de 76 anos, e 299 homens), examinados entre 1985 e 1988 segundo o método de avaliação cardíaca de Framingham.

Os participantes foram acompanhados por cerca de 13 anos e avaliados em busca de sinais de desenvolvimento da Alzheimer e outras formas de demência. Nesse período, 159 pessoas tiveram demência, incluindo 125 casos de Alzheimer, o tipo mais comum da doença (80% dos casos).

Após uma análise de outros fatores de risco (como idade, genes, peso e plasma), apenas a adiponectina em mulheres foi associada a um risco aumentado de demência e Alzheimer. De acordo com os cientistas, esse hormônio pode ser no futuro um alvo terapêutico para o tratamento da diabetes tipo 2.

Estima-se que o número de indivíduos com demência no mundo – 36 milhões – dobre nos próximos 20 anos.

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mercado cria nicho de produtos voltados a obesos


Aumento da obesidade pode representar oportunidade, mas também gastos adicionais 

Cada vez mais disseminada, a obesidade já se tornou um nicho de mercado. Enquanto a indústria farmacêutica desenvolve emagrecedores, outros setores estão aproveitando para criar produtos GG para quem não cabe em assentos de cinema nem encontra roupas do tamanho adequado.

Na Grã-Bretanha, o aumento do número de obesos já fez o sistema de saúde importar mesas de operação maiores dos Estados Unidos, país conhecido pela grande parcela de pessoas acima do peso.

Guinchos especiais, macas e ambulâncias também foram comprados para transportar pacientes maiores ao hospital.

O empresário americano Scott Kramer ressalta o potencial de lucro desse nicho crescente de mercado. Ele conta que o primeiro produto comercializado por sua empresa foi o vaso sanitário Big John, cuja circunferência é 48 cm maior que a padrão, aumentando em 75% a área do assento. A peça pode aguentar até 363 quilos.

Mundo mais pesado

O empresário lembra que "as pessoas estão ficando mais pesadas no mundo em desenvolvimento, à medida que (os países emergentes) se tornam mais ricos".

"Eles querem comer o que nós (dos países desenvolvidos) comemos. E deixam de andar de bicicleta para dirigir um carro. Enquanto a ingestão calórica aumenta, o nível de exercícios diminui. A consequência natural é aumentar o peso", diz.

A empresa de Kramer vende vários produtos voltados à parcela da população acima do peso, inclusive acessórios que ajudam na higiene de quem não consegue lavar determinadas partes do corpo.

Do berço ao túmulo, as empresas estão aproveitando as oportunidades desse mercado.

Keith Davis, do Goliath Caskets, funerária especializada em caixões de grande porte, lembra que a obesidade "é uma epidemia".

"É importante que a gente alivie o constrangimento das famílias dos obesos (no momento do funeral)", explica.

"Hospitais e os institutos de medicina legal não são geralmente equipados para obesos. Aí os bombeiros precisam ser acionados para remover o corpo. É importante manter a dignidade nesse momento", ressalta.

Mais gastos

As empresas Big John e Goliath Caskets podem ter encontrado uma oportunidade de negócios entre os obesos. Mas, para outros empresários, a obesidade representa um problema.

O aumento de tamanho e peso dos frequentadores de teatro, por exemplo, tem causado grande impacto financeiro na hora de projetar novas salas.

O consultor de projetos arquitetônicos para teatros Gene Leitermann diz que, além dos assentos maiores, as novas salas precisam de espaço extra para garantir a acessibilidade de quem precisa.

"Tem havido um aumento constante no espaço para as pernas e na largura dos assentos nos auditórios ao longo dos últimos cem anos. Mas, se você olhar para os últimos 20 anos, (verá que) o aumento é muito mais acentuado", diz.

Segundo o consultor, nas últimas duas décadas os auditórios tiveram um aumento de área de cerca de 30% para acomodar o mesmo número de pessoas de antes. Além das salas, banheiros e outros espaços também são maiores.

"Esse espaço precisa de mais dinheiro para ser construído e mantido."

Falta de opção

Catherine Schrodetzki, ativista para os direitos de pessoas obesas, diz que há muitas oportunidades inexploradas e que alguns produtos em tamanho maior ainda não estão disponíveis para o bolso dos consumidores médios.

A ativista também discorda do argumento de que produtos voltados para obesos precisam ser mais caros, porque gastam mais para serem produzidos. Uma das razões apresentadas por Schrodetzki é que os obesos, em geral, ganham menos que os demais.

Ela também reclama da falta de opção em lojas de roupas. "Precisamos de estilos que nos agradem, e não roupas pensadas para um obeso qualquer", diz. "Estamos falando de 47% da população que hoje está acima do peso", diz.

Para empresas que estejam tentando abocanhar uma parcela desse mercado, Schrodetzki sugere que os fabricantes "olhem para nós, façam pesquisas, falem conosco, descubram por que não estamos comprando em sua loja".

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Cirurgia de perda de peso diminui risco de ataque cardíaco e derrame


Segundo um novo estudo, pessoas obesas que se submetem à cirurgia de estômago para acelerar a perda de peso podem reduzir também o risco de ter – e morrer de – ataque cardíaco ou derrame.

Os pesquisadores suecos acompanharam 4.047 homens e mulheres muito obesos por uma média de 15 anos.

Cerca de metade dos participantes optou por fazer cirurgia de perda de peso (também conhecida como cirurgia bariátrica) no início do estudo.

Os que fizeram a cirurgia foram 33% menos propensos a ter um ataque cardíaco ou derrame. Eles também foram 53% menos propensos a morrer dessas causas. Apenas 199 participantes no grupo de cirurgia, ou 10%, tiveram um ataque cardíaco ou derrame, e apenas 28 morreram de uma dessas doenças.

Depois de 15 anos, as pessoas que se submeteram a cirurgia tinham perdido 16% do seu peso corporal inicial, em média, e os que não passaram pela cirurgia mantiveram aproximadamente o mesmo peso.

Surpreendentemente, porém, a quantidade de perda de peso entre os pacientes que fizeram a cirurgia não foi associada com o risco de ataque cardíaco, derrame ou morte. “O benefício é similar tanto em menores quanto maiores perdas de peso – está na simples perda do peso”, diz o pesquisador Lars Sjöström.

O estudo, embora relativamente grande, pode não ter sido grande o suficiente para detectar relações sutis entre perda de peso e risco cardíaco. Mas também poderia ser que os benefícios de saúde associados a perda de peso pós-operatória variam de pessoa para pessoa.

“Nem todo mundo que é obeso tem o mesmo risco de saúde”, disse o médico Edward H. Livingston. “Um monte de pessoas é obesa, mas essa obesidade não as afeta muito”.

Por exemplo, apesar de nenhum dos participantes do estudo ter diabetes, pessoas com maior nível de hormônio insulina antes da cirurgia tinham um menor risco a longo prazo de ataques cardíacos e derrames do que pessoas com níveis menores de insulina que também fizeram a cirurgia.

Altos níveis de insulina podem, portanto, ser importantes a considerar ao identificar candidatos à cirurgia bariátrica. A cirurgia pode ser especialmente benéfica para as pessoas que têm diabetes. Por outro lado, os pacientes obesos com pressão arterial elevada (hipertensão) podem ver uma redução relativamente pequena no seu risco a longo prazo, porque a hipertensão é em grande parte hereditária e menos susceptível de ser afetada pela perda de peso da cirurgia.

Os pesquisadores alertam que a cirurgia bariátrica é ainda um procedimento relativamente novo, e pouco se sabe sobre o quão bem ou mal ela faz as pessoas ao longo de décadas.

Dos 2.010 participantes do estudo que fizeram a cirurgia, 68% escolheram gastroplastia vertical, 19% foram submetidos a banda gástrica, e 13% fizeram bypass gástrico. Os dois primeiros procedimentos envolvem um tipo de grampeamento do estômago para reduzir a capacidade do estômago (e apetite). A cirurgia de bypass, por sua vez, cria uma espécie de desvio no trato digestivo que afeta a forma como o alimento é absorvido.

A grande falha do estudo é que os participantes não foram atribuídos aleatoriamente a uma cirurgia. Mesmo que os cientistas tenham levado em conta fatores como tabagismo e níveis de colesterol, os pacientes que decidiram seguir adiante com a cirurgia podem ser diferentes em alguns aspectos fundamentais.

“As pessoas que querem a cirurgia bariátrica são pessoas que estão mais motivadas a enfrentar seus problemas de saúde”, diz Livingston. “As pessoas que não buscaram a cirurgia bariátrica são, provavelmente, menos propensas a cuidar de si, ou dispostas a cuidar de si, então os dois grupos de pessoas são fundamentalmente diferentes. Acho que essa diferença conta para o melhor resultado dos pacientes cirúrgicos”, explica.

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Própolis Vermelha combate células de leucemia


Amostra da própolis vermelha (esquerda), que ocorre somente no Nordeste brasileiro. A substância é mais eficaz do que a própolis verde (direita) no combate às células de leucemia.

Própolis contra leucemia

Há algum tempo já se sabe que a própolis brasileira é a melhor e a mais rica do mundo.

Desde 1995, o professor Yong Park, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp, classificou 12 grupos dessa substância natural e constatou que ela possui atividades antimicrobianas, anticancerígenas e anti-HIV, para ficar em apenas três exemplos.

Mais recentemente, sua equipe descobriu classificou um 13º grupo, constituído pela chamada própolis vermelha, que ocorre somente no Nordeste do Brasil.

Testes de laboratório comprovaram que a própolis vermelha é capaz de induzir a apoptose (morte programada) em células leucêmicas humanas.

Altamente promissora, a pesquisa tem agora um longo caminho a percorrer até o desenvolvimento de um medicamento natural para combater a leucemia.

"Dois dos desafios são identificar e isolar a substância que tem o efeito citotóxico. Depois, é preciso fazer os testes pré-clínicos e clínicos. Por enquanto, o que nós fizemos foi constatar a atividade da substância no combate às células leucêmicas e comprovar que a ação da própolis vermelha é maior do que a da própolis verde, que é a mais comum no Brasil", explica o farmacêutico Gilberto Franchi, membro da equipe.

Própolis vermelha

Os cientistas começaram o trabalho coletando a própolis vermelha em colmeias localizadas nas proximidades da costa e de rios nordestinos.

De acordo com o professor Park, foi observado que as abelhas coletavam o exsudato vermelho, uma substância resinosa da superfície da planta Dalbergia ecastophyllum, conhecida popularmente como rabo-de-bugio.

Tanto a própolis quanto o exsudato foram analisados e ambos apresentaram similaridade entre seus componentes químicos.

Em seguida, os extratos etanólicos das própolis vermelha e verde foram testados, em células leucêmicas humanas. "Ambos demonstraram capacidade de eliminar as células leucêmicas, mas a própolis vermelha apresentou um efeito mais eficaz", afirma Gilberto.

O resultado do trabalho provocou grande interesse por parte dos pesquisadores da área. Uma das consequências dessa repercussão foi o contato do site Global Medical Discovery Series, que selecionou a pesquisa para publicação na sua próxima edição, que dedica-se especialmente à divulgação de estudos científicos que podem contribuir para o desenvolvimento de futuros medicamentos.

Diferentes tipos de própolis

A própolis é uma resina coletada pelas abelhas melíferas de exsudatos de árvores, principalmente resinas de botões florais jovens. Os insetos misturam cera a essa substância, que depois é utilizada para vedar a colmeia, protegendo assim o enxame do ataque de micro-organismos e outros insetos.

Conforme o professor Park, inicialmente se pensava que a própolis era uma só.

Com a realização de diversas pesquisas ao longo dos últimos 16 anos, o pesquisador pôde constatar, no entanto, que a substância varia de acordo com a origem botânica.

Assim, a resina coletada no Sul do país apresenta compostos e propriedades diferentes da extraída no Nordeste, em razão das características da flora de cada região.

De maneira geral, no entanto, os testes feitos em aproximadamente 600 amostras coletadas pela equipe do professor Park indicam que a própolis apresenta em sua composição química principalmente polifenóis, flavonoides agliconas e seus derivados.

As variações quantitativas desses compostos também estão associadas ao ambiente vegetal. Considerado a maior autoridade mundial em própolis, o pesquisador da Unicamp se diz honrado e feliz por ter o trabalho reconhecido e, sobretudo, por poder passar metade do ano viajando pelo mundo para compartilhar seus conhecimentos com colegas de diversas áreas interessados no tema.

"Temos que continuar pesquisando. O Brasil tem a maior biodiversidade do mundo, e muitas fontes para a produção de medicamentos ainda podem ser descobertas aqui", defende.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Depressão possui relação com baixos níveis de Vitamina D


Estudo ajuda a esclarecer resultados contraditórios produzidos sobre a relação entre a vitamina e a condição psicológica

Baixos níveis de vitamina D está associado à depressão. É o que apontam os psiquiatras do UT Southwestern Medical Center que trabalham junto com o Cooper Center Longitudinal Study, nos Estados Unidos.

Os baixos níveis de vitamina D já estão associados a uma sucessão de problemas de saúde desde doenças cardiovasculares até doenças neurológicas. A presente pesquisa - publicado na Mayo Clinic Proceedings - ajuda a esclarecer um debate que surgiu depois que estudos menores produziram resultados conflitantes sobre a relação entre a vitamina D e a depressão. O transtorno depressivo maior afeta cerca de um em cada dez adultos nos EUA.

"Nossas descobertas sugerem que a triagem para os níveis de vitamina D nos pacientes deprimidos - e talvez de triagem para depressão nas pessoas com níveis baixos de vitamina D - podem ser úteis. Mas ainda não temos informações suficientes para recomendar sair e tomar suplementos", disse Sherwood Brown, professor de psiquiatria e autor sênior do estudo, que foi feito em conjunto com o Cooper Institute, em Dallas.

Os pesquisadores da UT Southwestern examinaram os resultados de quase 12.600 participantes desde o final de 2006 até o final de 2010. Brown e seus colegas do Cooper Institute descobriram que os níveis mais altos de vitamina D estão associados a um risco significativamente reduzido de depressão atual, particularmente entre as pessoas com histórico prévio de depressão. Níveis baixos de vitamina D foram associados com sintomas depressivos, particularmente entre aqueles com um histórico de depressão, assim, deve ser importante avaliar os níveis de vitamina D dos pacientes de cuidados primários com um histórico de depressão. O estudo não relatou se aumentar os níveis de vitamina D reduziu os sintomas depressivos.

Os cientistas ainda não determinaram a relação exata - se o nível baixo de vitamina D contribui para os sintomas de depressão, se a depressão em si contribui para diminuir os níveis de vitamina D, ou quimicamente como isso acontece. Mas a vitamina D pode afetar os neurotransmissores, os marcadores inflamatórios e outros fatores, o que pode ajudar a explicar a relação com a depressão, disse Brown, que lidera o programa de pesquisa psiconeuroendócrina da UT Southwestern.

Os níveis de vitamina D agora são comumente testados durante a rotina de exames físicos, e eles já são aceitos como fatores de risco para uma série de outros problemas médicos: doenças auto-imunes; doenças cardíacas e vasculares, doenças infecciosas; osteoporose, obesidade, diabetes, determinados tipos de câncer e distúrbios neurológicos, como o Alzheimer, o mal de Parkinson, a esclerose múltipla, e o declínio cognitivo geral.

Os pesquisadores usaram informações coletadas pelo instituto, que tem 40 anos de dados sobre os corredores e outros voluntários em boa forma. A UT Southwestern tem uma parceria com o instituto, uma pesquisa de medicina preventiva e educativa sem fins lucrativos localizada no Cooper Aerobics Center para desenvolver um programa conjunto de pesquisa médico-científica com vista a melhorar a saúde e prevenir uma ampla gama de doenças crônicas. O instituto mantém um dos bancos de dados mais extensos do mundo - conhecido como Cooper Center Longitudinal Study- que inclui informação detalhada de mais de 250 mil visitas à clínica que vêm sendo recolhidas desde que Kenneth Cooper fundou o instituto e a clínica em 1970.

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Refeição colorida aumenta o apetite das crianças


Estudo sugere que pratos com sete diferentes itens e seis diferentes cores são particularmente atrativos para crianças

Os pais podem encorajar seus filhos a comer alimentos mais nutritivos introduzindo mais cores às refeições. É o que apontam pesquisadores da Cornell University, nos Estados Unidos.

O estudo sugere que pratos com sete diferentes itens e seis diferentes cores são particularmente atrativos para crianças, enquanto adultos tendem a preferir menos cores - somente três itens e três cores.

"O que as crianças acham visualmente atrativo é muito diferente do que atrai os seus pais", diz Brian Wansink, professor da Cornell' s Dyson School of Applied Economics and Management. "Nosso estudo mostra como fazer as mudanças para que o brócolis e o peixe pareçam mais saborosos do que seriam para os pequenos Casey e Audrey."

Wansink e os co-autores Kevin Kniffin e Mitsuru Shimizu, associados em pesquisas de pós-doutorado; e Francesca Zampollo da London Metropolitan University , exibiram a 23 crianças pré-adolescentes e a 46 adultos fotos em tamanho grande de 48 diferentes combinações de comida em pratos que variavam em número de itens, disposição da entrada e organização da comida.

"Comparadas com adultos, as crianças não somente preferem pratos com mais elementos e cores, mas também suas entradas dispostas à frente do prato e com desenhos figurativos", disse Kniffin. "Enquanto grande parte da pesquisa sobre preferências alimentares entre crianças e adultos se concentra em ' sabor, cheiro e aspectos químicos' nós trabalharemos em descobertas que demonstram que as pessoas parecem ser significativamente influenciadas pelo formato, tamanho e aparência visual da comida que é apresentada a eles".

Fonte: Meu Nutricionista

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Por que sua dieta não está dando certo?


Especialistas apontam oito erros que podem estar arruinando sua perda de peso

Você passa semanas sem comer doce, não coloca nenhum tipo de carboidrato no prato, faz centenas de abdominais e ainda assim o ponteiro da balança não desce.

Antes de culpar a azeitona da empada ou o chopp do final de semana, confira algumas armadilhas que podem estar fazendo sua dieta dar errado.

 
 
1 - Comer poucas vezes ao dia. "Uma das principais causas da baixa eficiência do emagrecimento mais de três horas sem se alimentar", afirma a nutricionista Isabella Correia, da Clínica Patricia Davidson Haiat, no Rio de Janeiro. Ficar sem comer por muito tempo em vez de emagrecer, pode engordar.

"O metabolismo energético diminui, fazendo com que a pessoa acumule tudo que consumir na próxima refeição e prejudicando a perda de peso", explica Isabella. Além disso, a alimentação em períodos mais curtos vai permitir o fracionamento da porção, fazendo com que a pessoa faça a ingestão de uma menor quantidade de comida.

2 - Modo de preparo dos alimentos. O nutricionista prescreveu uma porção de couve-flor à noite, mas com certeza não recomendou prepará-la gratinada com queijo e molho branco. Consumir molhos gordurosos e frituras pode comprometer até o mais saudável dos legumes. O ideal é substituir o óleo pela água, preferir o assado ao frito e o sal por temperos naturais.

3 - Sair da dieta no fim de semana. Embora sábado e domingo sejam dias reservados para o descanso, não dá para relaxar na hora de comer. Todo o trabalho da semana pode ser perdido nesses dois dias. Programe seu final de semana e tente usar a regra da compensação. Se vai sair para encontrar os amigos no sábado, nada de abusar da macarronada no domingo
 
"Não há problema em tomar um chopp ou uma taça de vinho, por exemplo. Mas comer e beber muito pode comprometer a silhueta. Esses dias também devem ser regrados, sem extrapolar no volume", alerta a nutricionista Rita de Cassia Leite Novais, da Consultoria Alimentar. Segundo ela, três taças de champanhe, por exemplo, têm 360 calorias, o equivalente a quase 45 minutos de corrida.

4 - Pular o café da manhã. Essa ainda é a principal refeição do dia. Alimentar-se corretamente nesse período pode manter você satisfeito durante o dia. Também acredita-se que o desjejum evita comer demais nas outras refeições.

5 - Comer à vontade. Frutas e legumes são ótimos para a saúde, mas nem por isso devem ser consumidos sem moderação. "Qualquer alimento tem valor calórico, é preciso cautela. A recomendação é consumir de três a quatro frutas por dia, mais que isso pode engordar e não faz bem", diz Rita. Para Isabella, a restrição irá depender da individualidade de cada um. "Em caso de diabéticos, a ingestão de alguns alimentos deve ser controlada devido ao alto potencial de açúcar que eles contêm", alerta Isabella.

6 - Dietas monótonas ou muito restritivas. Passar semanas à base de sopa ou jantar apenas o mesmo tipo de alimento só vai fazer com que você perca a paciência e abandone a dieta. "Uma alimentação balanceada consegue prolongar o efeito da perda de peso e tem maior adesão", explica Evelyn Conti Martins, nutricionista do Spa Sorocaba. Cardápios com pouquíssimas calorias, sem supervisão, também costumam fracassar

7 - Excluir grupos alimentares da dieta. Para dar certo, toda refeição deve conter os principais grupos existentes: proteínas, carboidratos e gorduras. "Dieta balanceada consegue prolongar o efeito emagrecedor", diz Evelyn. Rita ressalta que o organismo responde à privação de determinado nutriente.

"Quem faz esse tipo de dieta acaba ficando doente. Pode até perder peso em um período, mas depois pode até dobrar de peso", afirma Rita.

8 - Seguir uma dieta não personalizada. Mesmo que a dieta do abacaxi tenha dado certo para a sua vizinha, isso não significa que funcionará com você. Somente um nutricionista ou nutrólogo poderá estudar seu peso, definir como e quanto você deve perder e estruturar um plano alimentar eficiente.

"É preciso verificar a estrutura da pessoa, tirar as medidas, conferir o percentual de gordura para só então definir uma reeducação que realmente funcione", orienta Rita de Cassia Leite Novais, da Consultoria Alimentar.

Fonte: Meu Nutricionista

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Alunos da USP produzem vídeos sobre alimentação saudável!


Alunos da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) produziram vídeos com mensagens relacionadas à educação nutricional.

A atividade faz parte do conteúdo da disciplina Educação Nutricional, ministrada por Ana Maria Cervato Mancuso e Ana Maria Dianezzi Gambardella, professoras do Departamento de Nutrição da FSP.

Os vídeos começaram a ser produzidos no início de 2008 em parceria com o Núcleo de Comunicação e Educação da USP e contaram com a participação do professor Ismar de Oliveira Soares e da jornalista Izabel Leão. Um dos vídeos, produzido em 2010, contou com o apoio dos coordenadores da disciplina de Telemedicina da FSP.

Uma parceria com a TV USP também resultou em duas séries de vídeos produzidos com apoio técnico e profissional da TV, que foram exibidos na grade de programação da USP no Canal Universitário.

Seguem abaixo os vídeos:

“Redução do consumo de açúcar”


“A hora do lanche”

"Você lê o que você come?"

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

7 alternativas 'verdes' para perder peso


Manter hábitos saudáveis e fazer pequenas alterações nos costumes diários podem se refletir na perda de peso. A luta contra a balança pode ganhar uma ajuda extra se alguns preceitos sustentáveis forem incluídos na rotina.

O site norte-americano TreeHugger produziu uma lista com sete dicas que podem facilmente ser aplicados aos hábitos de qualquer pessoa.

 
1. Dirija menos

Para reduzir boa parte da pegada de carbono individual não é necessário fazer grandes coisas, como parar de usar energia elétrica. Basta usar menos o carro. Comece pelos trajetos curtos, que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta. Este também é um impulso para deixar o sedentarismo de lado. Aos poucos esta mudança será incorporada aos costumes e o retorno para a saúde e para o meio ambiente é garantido.

2. Participe de programas comunitários

Para que essa dica seja eficiente na perda de peso o ideal é que os programas comunitários sejam ligados a agricultura. Isso não quer dizer que você deve se envolver em uma grande plantação, podem ser trabalhos que envolvam pequenas hortas e até jardins.

O mais legal destas atividades é que elas tendem a influenciar a sua alimentação, acrescentando frutas, legumes e vegetais. Outra opção é apoiar o trabalho de pequenos agricultores locais, dando preferência a eles em detrimento das compras nos supermercados. Estes produtores também podem dar dicas sobre os melhores alimentos, portanto aproveite o contato para conhecer novas pessoas e adquirir conhecimento.

3. Dê preferência às refeições vegetarianas

Torne as frutas e vegetais a peça central de suas refeições. A carne pode ser substituída por alimentos com baixas calorias, como feijão e soja. Isso servirá para reduzir as medidas corporais, as despesas mensais e as emissões de carbono. Existem pratos deliciosos que podem ser feitos sem carne, algumas opções são: lasanha de berinjela, grão de bico ao curry, nhoque de abóbora, entre outras coisas. Se não for possível eliminar totalmente a carne do cardápio, ao menos reduza a frequência com que ela será consumida.

4. Não beba suas calorias

Todos os vegetais do mundo não serão suficientes para reduzir o seu peso se você estiver bebendo centenas de calorias extras por dia, através de sucos com açúcar, refrigerantes, café, entre outras coisas. Quando estas bebidas são processadas comercialmente e chegam às geladeiras em garrafas individuais elas ainda cooperam para o aumento da sua pegada de carbono, além da ingestão de calorias totalmente dispensáveis.

Em vez disso, pegue uma garrafa de água reutilizável e mantenha-a cheia de água filtrada. Para dar um toque especial podem ser adicionados limões ou outras frutas cítricas que acentuam o sabor e ainda darão mais refrescância à água.

5. Participe de um trabalho voluntário ao ar livre

Esta não é a maneira mais fácil de reduzir os números na balança, mas a partir do momento que você escolhe algum trabalho realizado ao ar livre, como plantar árvores, estará se movimentando e ainda auxiliando a preservação do meio ambiente.

Esta atividade também servirá para que você conheça outras pessoas apaixonadas pelas mesmas causas que você, que podem ajudar a manter a sua motivação pelo trabalho.

6. Planeje uma horta caseira

Para manter um jardim ou horta caseira não é necessário ter muito espaço. Como o CicloVivo já ensinou, elas podem ser feitas até mesmo em garrafas plásticas reaproveitadas. Estes pequenos recipientes podem comportar diversos vegetais, que posteriormente estarão presentes em sua dieta.

7. Pratique atividades ao ar livre

Movimentar-se ao ar livre faz com que você esteja em contato com a natureza. Isso pode servir de inspiração e incentivo para que você mantenha a prática esportiva e ainda te deixará mais atento às causas ambientais. Desenvolver uma relação de amor com a natureza o tornará mais protetor e ainda irá diferenciar a forma como você respira o ar fresco e como encara os treinos.

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Diabéticos vão às compras, mas precisam de atenção


Mesmo com a liberdade que a alimentação baseada na contagem de carboidratos proporciona, o diabético precisa estar atento ao que come para não extrapolar e ter alterações indesejadas em sua glicemia. 

Quem quer ter esse cuidado pode se ajudar se começar a tomar algumas precauções desde o momento de ir às compras. Com algumas dicas oferecidas pela psicóloga Regina Niglio, da Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), resistir às tentações pode ser mais fácil.

“Afetividade e alimentação estão muito ligados e, por isso, é bastante comum a tentativa de suprir a carência afetiva pela boca”, avalia a psicóloga.

Por isso, um de seus primeiros conselhos é evitar ir ao supermercado nos dias em que a pessoa esteja especialmente deprimida ou insatisfeita. “Nesses momentos, o melhor remédio pode ser uma boa leitura”, acredita Regina.

Outro conselho é só sair para as compras bem alimentado. Fica difícil não encher o carrinho com doces, biscoitos, salgadinhos e guloseimas em geral quando o estômago está se manifestando. Assim, é melhor ir às compras depois do almoço ou jantar ou, então, tratar de fazer um lanchinho antes de sair.

Uma boa checada na despensa e a elaboração de uma lista do que realmente é preciso comprar também ajuda. “Isso funciona muito bem quando é o homem que faz as compras, já que é mais usual que a mulher tenda a ignorar essa lista e acabe comprando tudo o que está fora dela”, adverte Regina. Nesse caso, não custa tentar fazer a lista e, quem sabe, pedir ao marido que se encarregue das compras.

Com a crise econômica que vem assustando o mundo todo, o cuidado na hora da compra pode acabar fazendo bem também à saúde do bolso. Estabelecer o mesmo dia da semana para o supermercado, por exemplo, pode colaborar com as finanças. A compra semanal vai apenas complementar os itens que foram consumidos na semana anterior e a despensa ainda não estará totalmente vazia. Quando a compra é mensal, o fato de que faltam muitos itens pode acabar levando a pessoa a comprar mais, na suposição de que vai consumir tudo no mês seguinte, o que nem sempre acontece.

Para Regina, a maior frequência de idas ao supermercado é especialmente bom para pessoas de terceira idade. “O supermercado oferece a possibilidade de contato com outras pessoas, é uma forma de convívio social para quem já não tem uma vida socialmente muito ativa e, adicionalmente, oferece a oportunidade de uma caminhada em ambiente seguro, com chão uniforme”, explica a psicóloga.

Para quem definitivamente não consegue se segurar e acaba abarrotando seu carrinho de compras, existe ainda uma alternativa que pode ajudar a controlar a entrada de guloseimas dentro de casa: muitas empresas de varejo e supermercados oferecem a possibilidade de compra pela internet. Essa pode ser a alternativa ideal para não cair em “pecado”. Afinal, o que os olhos não vêem, o coração não sente, como diz o ditado popular.

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Estudo mostra como os probióticos agem no intestino


Pesquisadores colocaram todas as promessas dos iogurtes probióticos à prova e descobriram que eles podem alterar a maneira pela qual o alimento é metabolizado.

Se isso realmente significa que os alimentos e suplementos contendo probióticos podem melhorar a saúde já é outra história, disseram os pesquisadores responsáveis pelo estudo.

"Agências reguladoras estão cada vez mais interessadas em avaliar os benefícios à saúde alegados pelos fabricantes de probióticos", o co-autor do estudo, o biólogo Jeffrey Gordon, diretor do Centro de Ciências do Genoma, da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em St. Louis (EUA).

Então o que fizemos foi tentar desenvolver um modelo para o intestino humano que pudesse nos dar uma maneira de medir esses efeitos.

"O que viram, disse Gordon, "é que a adição de um bilhão de alguns desses microrganismos num intestino já contendo dezenas de trilhões de bactérias pode, de fato, influenciar o metabolismo de ingredientes alimentares. A estrutura da comunidade microbiana não muda. Mas a função sim".

O financiamento para essa pesquisa veio dos Institutos Nacionais de Saúde e da Pesquisa Danone, um braço do conglomerado de alimentos Danone, que faz o iogurte com probiótico Activia. O estudo foi publicado no mês passado na revista Science Translational Medicine.

Comunidades microbianas encontradas em todos os seres humanos são extremamente abundantes, disseram os autores, e há muitos esforços em curso para entender melhor como os seres humanos e sua própria população de micróbios interagem.

De acordo com o Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa, o termo probiótico normalmente se refere a microorganismos digestivos vivos, como bactérias, vírus e fungos, que têm potencial de melhorar a saúde quando consumidos em quantidades suficientes.

Na maioria dos casos, os probióticos comestíveis contêm o mesmo tipo de "bactérias benéficas" já encontradas nos intestinos da maioria dos indivíduos. Fabricantes de alimentos e suplementos com probióticos afirmam que eles ajudam a combater doenças melhorando o sistema imunológico, protegendo o organismo de "bactérias nocivas" e auxiliando no processo digestivo.

Evidências preliminares indicam que o consumo de probióticos pode ajudar no tratamento de diarreia, síndrome do intestino irritável, câncer de bexiga, infecções do trato urinário e intestinal, e até eczema.

Para averiguar se essas promessas têm respaldo científico, Gordon e seus companheiros conduziram uma investigação de alta tecnologia envolvmendo ratos e gêmeos humanos.

Em primeira instância, camundongos livres de germes foram cuidadosamente criados para que o ambiente de suas entranhas imitasse o de seres humanos. Com efeito, o intestino dos ratinhos abrigou apenas 15 micróbios do intestino humano - todos geneticamente sequenciados. Em seguida, sete conjuntos de jovens-adultos gêmeos saudáveis foram recrutados.

Por mais de quatro meses, o os ratos "humanizados" os gêmeos consumiram um iogurte com probióticos vendido no supermercado. Os pesquisadores analisaram os padrões de composição e o comportamento das bactérias do intestino antes, durante e após o consumo de probióticos.

Resultado: as espécies de bactérias do iogurte não fixaram nova residência em qualquer dos consumidores, humanos ou animais. Assim, o ambiente de bactérias encontradas no intestino dos ratos e dos humanos foi praticamente o mesmo antes e após o consumo de iogurte.

No entanto, uma análise de urina subsequente, feita com os ratos "humanizados" mostrou mudanças significativas na atividade de enzimas envolvidas no metabolismo, relatou a equipe. As mudanças mais importantes, observou o grupo, tinham a ver com a quebra de carboidratos.

Mas eles concluíram que é necessário fazer mais pesquisas antes que qualquer coisa definitiva pode ser dita sobre o efeito do consumo de probióticos na saúde humana.

"Desenvolvemos com sucesso uma forma de testar os efeitos desses micróbios no intestino", observou Gordon.

"Isso significa que agora podemos usar este teste à medida que avançamos, a fim de obter um melhor controle sobre as reivindicações de vários produtos já estão disponíveis nos supermercados."

Justin Sonnenburg, professor-assistente de microbiologia e imunologia da Escola de Medicina da Universidade de Stanford, na Califórnia, classificou o estudo como "interessante, sutil e extremamente bem concebido".

"O fato de que eles descobriram que uma preparação probiótica não muda profundamente a composição existente no intestino, mas tem impactos na sua função, é algo importante."

Com base neste trabalho, pode-se dizer que o consumo de um probiótico provavelmente terá algum impacto sobre a função da comunidade microbiana no intestino, observou ele. Mas, "ainda é demasiado cedo para afirmar se isso significa que os probióticos são bons ou ruins", disse ele.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Coca-cola zero é proibida nos EUA e nos Brasil


Coca-cola Zero. Sukita Zero. Fanta Light. Dolly Guaraná. Dolly Guaraná Diet. Fanta Laranja. Sprite Zero. Sukita. Oito bebidas e duas substâncias altamente nocivas ao ser humano. Na Coca-cola Zero, está o ciclamato de sódio, um agente químico que reconhecidamente faz mal à saúde. Nos outros sete refrigerantes, está o benzeno, uma substância potencialmente cancerígena.Essa é a mais recente descoberta que vem sendo publicada na mídia e que só agora chega aos ouvidos das maiores vítimas do refrigerante: os consumidores. A pergunta que vem logo à mente é: “por que só agora isso está sendo divulgado?”. E, pior: “se estes refrigerantes fazem tão mal à saúde, por que sua venda é permitida?”.

Nos Estados Unidos da América, a Coca-cola Zero já é proibida pelo F.D.A. (Federal Drugs Administration), mas sua venda continua em alta nos países em desenvolvimento ou não desenvolvidos, como os da Europa Oriental e América Latina. O motivo é o baixo custo do ciclamato de sódio (10 dólares por quilo) quando comparado ao Aspartame (152 dólares/Kg), substância presente na Coca-cola Light. O que isso quer dizer? Simplesmente que mesmo contendo substância danosa à saúde, a Coca Zero resulta num baixo custo para a companhia, tendo por isso uma massificação da propaganda para gerar mais vendas.

Não basta o cigarro?

E a ironia não para por aí. Para quem se pergunta sobre os países desenvolvidos, aqui vai a resposta: nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na maioria dos países europeus, a Coca-cola Zero não tem ciclamato de sódio. A luta insaciável pelos lucros da Coca-cola Company são mais fortes nos países pobres, até porque é onde menos se tem conhecimento, ou se dá importância, a essa informações.

No Brasil, o susto é ainda maior. Uma pesquisa realizada pela Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor – verificou a presença do benzeno em índices alarmantes na Sukita Zero (20 microgramas por litro) e na Fanta Light (7,5 microgramas). Já nos refrigerantes Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita, o índice de benzeno estava abaixo do limite de 5 microgramas por litro.

Só para se ter uma idéia, o benzeno está presente no ambiente através da fumaça do cigarro e da queima de combustível. Agora, imagine isso no seu organismo ao ingerir um dos refrigerantes citados. Utilizado como matéria-prima de produtos como detergente, borracha sintética e náilon, o benzeno está relacionado a leucemias e ao linfoma. Contudo, apesar de seus malefícios, o consumo da substância não significa necessariamente que a pessoa terá câncer, pois cada organismo tem seu nível de tolerância e vulnerabilidade.

Corantes e adoçantes

Na mesma pesquisa da Pro Teste, constatou-se que as crianças correm um grande risco, pois foram encontrados adoçantes na versão tradicional do Grapette, não informados no rótulo. Nos refrigerantes Fanta Laranja, Fanta Laranja Light, Grapette, Grapette Diet, Sukita e Sukita Zero, foram identificados os corantes amarelo crepúsculo, que favorece a hiperatividade infantil e já foi proibido na Europa, e o amarelo tartrazina, com alto potencial alérgico.

Enquanto a pesquisa acusa uma urgente substituição dos corantes por ácido benzóico, por exemplo, a Coca-cola, que produz a Fanta, defende-se dizendo que cumpre a lei e informa a presença dos corantes nos rótulos das bebidas. A AmBev, que fabrica a Sukita, informou que trabalha “sob os mais rígidos padrões de qualidade e em total atendimento à legislação brasileira”.

Por fim, a Refrigerantes Pakera, fabricante do Grapette, diz que a bebida pode ter sido contaminada por adoçantes porque as duas versões são feitas na mesma máquina e algum resíduo pode ter ficado nos tanques.

Quando será o fim dessa novela e da venda dos refrigerantes que contém substâncias nocivas à saúde, ninguém sabe. Mas enquanto os fabricantes deixam a ética e o respeito ao cidadão de lado em busca do lucro exacerbado, você tem a liberdade de decidir entre tomar esse veneno ou preservar a qualidade do seu organismo. Agora, é com você!

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Você tem fome de quê? Os tipos de comedores...


A fome é o nome da sensação primitiva, fisiológica e confiável, por meio do qual nosso organismo percebe que o alimento é necessário. O mecanismo de fome é essencial para que os nutrientes necessários à vida cheguem ao organismo. Porém, a maioria das pessoas não come apenas para saciar a fome.  

A comida é importante forma de socialização em nossa sociedade, além disso muitos comem por frustração, tristeza, hábito ou por terem perdido a capacidade de identificar as sensações de fome e saciedade. No geral, o comportamento alimentar dos indivíduos pode ser dividido de três formas:

Comedores instintivos: São as pessoas que comem quando tem fome e que param de comer quando já estão saciados. Crianças são, em sua maioria, comedores instintivos, sendo quase impossível faze-las comer quando não tem fome e acalmá-las quando estão com fome. Porém, várias influências colaboram para que aprendamos a ignorar os sinais de fome e saciedade. Alguns pais e familiares forçarão a criança a comer mais do que deve ou precisa. Também aprendemos ao longo da vida a comer em resposta ao ambiente ou às emoções.

Comedores compulsivos: São as pessoas que comem demais. Estas pessoas nem sempre comem pela razão certa (fome) mas sim por tédio, tristeza, solidão, estresse, prazer… Além disso, os comedores compulsivos geralmente optam por alimentos que trarão conforto (como os açúcarados ou gordurosos) e não necessariamente por alimentos que irão nutrir o organismo. O ato de comer também pode ser bastante automatizado, rápido ou pouco consciente (em frente à TV ou computador, por exemplo). Tais hábitos podem levar ao ganho excessivo de peso ou mesmo à má nutrição, em decorrência do excesso de determinados nutrientes em detrimento de outros igualmente importantes. Aqui a pessoa parece fora de controle.

Comedores restritivos: São os que mantém o peso as custas de muito sacrifício e restrições. Regras ditadas pela própria pessoa ou por algum profissional de saúde podem guiar o indivíduo, que pode se sentir culpado ao sair da dieta. Outros tendem a fazer mais e mais atividades físicas afim de compensar o excesso de alimentos. Aqui a pessoa é, ao contrário do comedor compulsivo, extremamente controladora. Ao longo de dias, semanas ou meses de restrição, o indivíduo pode começar a se sentir cansado, sem energia ou motivação. Por isto, é comum em pessoas que fazem dietas alternarem compulsão e restrição.

Aprender a comer de forma instintiva é portanto fundamental. Se pergunte antes de comer sua torta, bolo, pizza ou sanduíche de hoje: “Estou com fome?” Esta pergunta é mais importante do que contar calorias, gramas ou pontos.
Escolher bem os alimentos e se exercitar de forma moderada é importante para o adequado funcionamento do organismo, para a manutenção da massa muscular e para o perfeito metabolismo, porém sem aprender a ouvir o corpo entramos em um ciclo vicioso que não favorece a saúde.
"Ame seu corpo, consuma alimentos que favoreçam seu funcionamento, saúde e beleza".

Fonte: Meu Nutricionista

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quais são os riscos alimentares do século 21?


Excesso de gordura, sal e açúcar são ameaças reais à saúde 

No início do século 20, nossa maior preocupação em relação aos alimentos era com a contaminação e com as medidas sanitárias para garantir que eles não veiculassem doenças. Os Estados Unidos adotaram medidas sanitárias para garantir alimentos não contaminados, como a inspeção das carnes já em 1906. No Brasil, as primeiras resoluções sobre o assunto datam de 1929. Uma ênfase maior foi dada ao problema através de um decreto presidencial de 1952.

Atualmente, o maior risco alimentar, na maior parte do mundo, não são os micróbios, mas os excessos alimentares sob a forma de calorias, açúcares, sal e gorduras. Somos mais de 1,6 milhões pessoas com sobrepeso em todo o mundo de acordo com o Dr. Barry Popkin, professor de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Carolina do Norte nos Estados Unidos.

De acordo com Popkin, esse número assustador já ultrapassou os 800 milhões de desnutridos espalhados pelo mundo, fazendo da obesidade uma pandemia, responsável direta ou indiretamente pela maior taxa de mortalidade imposta por qualquer fator de risco existente. Nos Estados Unidos, um terço da população adulta é obesa. No Brasil, de acordo com a última Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE 2002-2003, num universo de 95,5 milhões de pessoas acima de 20 anos há 3,8 milhões de pessoas (4,0%) com déficit de peso e 38,8 milhões (40,6%) com excesso de peso, das quais 10,5 milhões são consideradas obesas.

Alimentos industrializados mais saudáveis

Um exemplo recente dos nossos equívocos na industrialização dos alimentos foi a produção da gordura hidrogenada para substituir a gordura saturada da manteiga. “Passamos a comercializar margarinas duras, ricas em gordura hidrogenada, que, grama por grama, causa um risco cardiovascular muito maior do que a gordura saturada da manteiga, uma vez que, além de aumentar o mau colesterol (LDL colesterol), a gordura hidrogenada ou trans ainda reduz o colesterol protetor (HDL colesterol), sendo duplamente deletéria à saúde”, diz a endocrinologista e nutróloga Ellen Simone Paiva.

Atualmente, são muitas as leis que obrigam a indústria de alimentos a declarar a quantidade de gordura hidrogenada de seus produtos em seus rótulos, como é o caso do Brasil. Exemplos muito bem sucedidos, como é o caso de Nova York, que conseguiu praticamente abolir a gordura trans de seus alimentos industrializados, inclusive nos alimentos servidos em bares, lanchonetes e restaurantes. O fato é tão sensacional que mereceu destaque numa das mais importantes revistas médicas dos Estados Unidos. O artigo publicado em julho de 2009 não é um ensaio clínico, pesquisa ou revisão de literatura. Trata-se de cinco páginas com a descrição orgulhosa da metodologia usada pela cidade de Nova York para conseguir mudar o perfil dos cardápios da cidade. A ação atingiu todos os estabelecimentos licenciados para comercializar alimentos, incluindo restaurantes, lanchonetes, cantinas escolares, cafeterias, empresas fornecedoras de alimentos e comércio ambulante.

“O fato inédito envolveu várias estratégias adotadas pelo órgão equivalente a uma secretaria municipal de Saúde e culminou na redução, a níveis muito baixos, do consumo de gordura hidrogenada pelos restaurantes da cidade de Nova York. Esse processo só foi possível graças a uma emenda ao Código de Saúde da Cidade, pois as várias tentativas anteriores, feitas através de campanhas educacionais, não obtiveram sucesso”, conta a médica.

O amargo sabor do açúcar

Sempre nos perguntamos o porquê da esmagadora preferência das pessoas por alimentos doces... A indústria de alimentos percebeu isso bem e milhares de alimentos nos supermercados são adoçados. “Muitas vezes, nos perguntamos se esse excesso de alimentos doces induziria a um quadro de grande necessidade deles e compulsão por doces, tão freqüente nas sociedades modernas. Enquanto ainda não temos respostas definitivas para tais questões, procuramos entender a predileção da maioria das pessoas pelos doces. Sabemos, por exemplo, que se provermos uma gestante com grande quantidade de doces, seu bebê será mais predisposto a gostar das guloseimas do açúcar”, conta Ellen Paiva.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o açúcar de adição não ultrapasse 10% das calorias de uma refeição. Apesar disso, nos Estados Unidos as crianças consomem o dobro dessa recomendação. Os refrigerantes são os maiores contribuintes individuais dessa ingestão. “O açúcar, incorporado na maioria dos alimentos industrializados, leva a um consumo expressivamente alto desse ingrediente, causando um aumento das calorias das dietas com um poder de saciedade muito pequeno. O resultado dessa equação é sempre muito amargo e um dos responsáveis pela epidemia de obesidade e diabetes em todo o mundo, principalmente entre crianças e adolescentes”, diz a diretora do Citen.

O desafio de reduzir o sal

Esse desafio é ainda maior, mas também muito importante. Alimentos muito salgados “tomam conta do nosso paladar”, induzindo-nos a preferir comidas mais temperadas e a recusar aquelas de sabor mais natural. “Comer muito sal é um hábito e um vício que se traduz pela sensação de que qualquer comida, com menor teor desse ingrediente, pareça sem graça e sem sabor”, diz a endocrinologista.

Os americanos consomem quase duas vezes a recomendação máxima diária de 2300mg de sódio. Estima-se que a redução de 1300mg por dia na ingestão de sódio salvaria cerca de 150.000 vidas. Tal redução seria mais eficaz do que tratar todas as pessoas com hipertensão arterial, utilizando medicamentos específicos para isso. Os alimentos processados e aqueles consumidos em restaurantes respondem por 77% do sal ingerido, tornando muito difícil a redução deste ingrediente.

O reconhecimento da necessidade de redução do consumo de sal é bem antiga. Em 1981, o FDA já havia declarado sua intenção de reduzir o sal dos alimentos processados, mas até o momento pouca coisa mudou, além da obrigatoriedade da descrição da quantidade de sódio nos rótulos dos alimentos, medida também adotada pela ANVISA, no Brasil. E quanto ao consumo, nos últimos 30 anos, a ingestão de sódio aumentou 69% entre as mulheres e 48% entre os homens nos Estados Unidos.

“As necessidades diárias de sal estão relacionadas às necessidades de sódio. Elas são facilmente alcançadas sem a adição de sal no preparo dos alimentos, pois uma dieta normal já contempla os 500mg de sódio necessários ao organismo. Não quero dizer, no entanto, que devamos comer sem sal. Sabemos do maravilhoso sabor que ele incorpora aos alimentos... Mas é preciso tomar cuidado com os excessos”, diz a nutróloga Ellen Paiva.

O brasileiro também tem exagerado na ingestão de sal. De acordo com o Ministério da Saúde, em seu Guia Alimentar de 2006, estamos ingerindo cerca de 30 gramas de sal por dia (12gramas de sódio), quando deveríamos ingerir no máximo 12 gramas (5 gramas de sódio).

Praticamente, todos os alimentos industrializados contêm sódio. Do pão integral ao refrigerante... Até mesmo os sucos artificiais em pó contêm sal. “Mas os campeões são os embutidos (presunto, salame, mortadela, salsicha) e defumados, os caldos concentrados e temperos prontos, as sopas instantâneas, os salgadinhos industrializados em pacotes, os queijos amarelos, os pratos prontos congelados e as conservas”, diz a médica.

Quem come fora de casa regularmente tem mais dificuldade para controlar o consumo de sal, mas sempre é possível fazê-lo. A melhor estratégia para conseguir isso ainda é evitar o saleiro, uma vez que os alimentos já são normalmente preparados com mais sal e as saladas podem ser consumidas utilizando apenas o azeite, fazendo com isso cair a média de ingestão de sal na refeição. “Embora todos se beneficiem com a redução do sal, pessoas com hipertensão arterial, doenças cardíacas e hepáticas que causam retenção de líquidos e insuficiência renal devem reduzir o sal como parte fundamental do seu tratamento, pois o excesso de sal causa maior retenção de água,o que pode agravar essas condições clínicas”, conta Ellen Paiva.

Políticas públicas equivocadas

Diante de um problema de tamanha proporção, a indústria de alimentos e os governos devem desenvolver ações em conjunto no sentido de produzir alimentos mais saudáveis e de menor custo. As agências reguladoras de alimentos devem se empenhar em exigir rotulações exatas e de linguagem acessível ao público leigo. “E finalmente, os governos devem sobretaxar alimentos mais calóricos e subsidiar alimentos mais saudáveis, tornando vantajosa a compra desses, não somente do ponto de vista nutricional, mas também econômico. Todo e qualquer aumento excessivo no teor de açúcar e gordura dos alimentos deveria ser tributado e não o contrário, como ocorre na indústria de alimentos. Hoje, um litro de leite desnatado é muito mais caro do que um litro de leite integral. Chega ser ínfimo o preço de um pacote de bolachas recheadas em relação ao preço do pão integral”, sugere a endocrinologista.

De acordo com o Dr. Barry Popkin, da mesma forma que os governos têm programas de prevenção de saúde extremamente bem sucedidos, como os de uso dos cintos de segurança e de combate ao tabaco, eles também devem olhar com a mesma preocupação para o avanço da obesidade no mundo e lançar programas relacionados à prevenção da mesma. Essa política de prevenção parece ser a única forma eficaz e economicamente viável contra o avanço da obesidade no mundo, uma vez que o tratamento das comorbidades desta doença impõe intoleráveis gastos aos países em desenvolvimento.

“Enquanto nosso arsenal terapêutico tem se mostrado frágil, muitas vezes, deletério, precisamos contar com povos esclarecidos e motivados, uma indústria de alimentos engajada no mesmo esforço e governos responsáveis e interessados em declarar guerra contra a doença que vem desafiando pesquisadores e governantes”, defende Ellen Paiva.

Fonte: Meu Nutricionista