Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Varie sua alimentação com substituições inovadoras


Nosso hábito alimentar é composto por vícios, vontades, manias, desejos e às vezes acabamos seguindo apenas estes impulsos ao invés de optarmos por alimentos mais saudáveis e equilibrados nutricionalmente.

Alimentar-se de forma saudável não significa abrir mão das preferências, mas tentar adequá-las aos bons hábitos alimentares.

Esta semana iremos mostrar algumas dicas de substituições rápidas e práticas que irão dar um gostinho muito mais saboroso no seu dia-dia.

Para começar, porque não substituir o Pão Francês pelo Pão Integral com Linhaça?

Veja bem, o pão de linhaça contém mais calorias, porém isto não é tudo no alimento. O valor calórico fala um pouquinho sobre o alimento, por isso devemos parar para analisar todos os ingredientes antes de comermos.

O pão francês apresenta alto índice glicêmico o que ocasiona o rápido aumento da glicemia, fazendo com que a fome venha ligeira, favorecendo assim a subida no ponteiro da balança.

Já o pão de centeio é preparado com farinha de trigo, que além de contribuir com as fibras, responsáveis também por aumentarem a saciedade, o ingrediente contém em sua composição vitaminas do complexo B, fornecendo desta forma mais pique e melhorando o nosso humor.

Substitua: Azeitona Preta por Azeitona Verde 
 
A azeitona é um fruto bem nutritivo, rica em vitaminas: A, C, B1 e B2 além dos minerais fósforo, potássio, sódio e silício. A versão verde além de ser menos calórica do que a preta, apresenta menor teor de sódio
 
Substitua: Molho industrializado para salada por molho caseiro.

Você sabia que regar uma salada nutritiva com certos molhos industrializados pode tornar o alimento prejudicial a saúde pois enche a salada de sódio e gordura?

Embora o sódio e as gorduras devam fazer parte da nossa dieta, tudo em excesso faz mal, podendo, por exemplo, aumentar o risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Enquanto isso, o molho caseiro além de ser levíssimo de modo geral, ainda apresenta alta quantidade de vitaminas.

Os molhos caseiros apresentam maior variedade de alimentos em sua composição, e menor quantidade de calorias.

Dica: Se você é adepto aos molhos a base de queijo, uma opção magra porém saborosa é o cottage e iogurtes desnatados.

Substitua: Farinha de Mandioca por Farinha de Milho

Você sabia que a farinha de Milho tem muito mais nutrientes do que a farinha de mandioca? Em duas colheres, há 14mg de fósforo enquanto a farinha de milho oferece 81mg.

O fósforo contribuí com o funcionamento do sistema nervoso e com a saúde do esqueleto.

A Farinha de Milho oferece maior teor de fibras, em 30g são encontradas 3,9g. Uma das grandes vantagens em relação ao consumo dessa substância é que ela auxilia no transito intestinal, combate a constipação e até mesmo o mal humor.

Substitua: Vinho Branco por Vinho Tinto

Por que devemos nos cuidar em relação ao consumo abusivo de vinho branco? Pois ele não tem a mesma quantidade de substâncias protetoras quando comparado ao vinho tinto.

Por que aproveitar o Vinho Tinto? Por causa da presença de moléculas com ação antioxidante. Existem diversos estudos que demonstram que os flavonóides do vinho tinto previnem a oxidação do LDL , o colesterol “ruim”. Dessa forma ajudam a evitar que a temida gordura se deposite nas paredes das artérias.

Dentre as substâncias presentes no vinho tinto, a que merece maior destaque é o Resveratrol por ocasionar importante efeito cardiovascular.

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Comer ou não comer? Eis a solução!


Vamos começar entendendo o que é a obesidade ou sobrepeso. É algo muito simples. 

Toda vez que gastamos certa quantidade de energia e ingerimos mais do que isso, começa a sobrar. A sobra de energia é, sabiamente, depositada sob a forma de gordura. Simples assim. Por que eu disse 'sabiamente'? Você poderiam dizer: "Mas por que armazenar o que sobra?"

Se essa energia não fosse armazenada, não haveria obesidade! Então, vamos saber o por quê nosso corpo armazena 'sabiamente' a energia que sobra, invés de descartá-la.

 
Vamos imaginar que não houvesse esse armazenamento. Gastamos 1500 calorias, ingerimos 2000 e nosso corpo joga fora as 500 calorias que sobraram. Ok. Aí, um belo dia, você tem uma gripe, febre ou infecção qualquer. Isso para ser otimista, porque, Deus me livre, mas pode ser um acidente, um atropelamento, uma doença mais grave. Todas essas situações requerem mais trabalho do corpo, ou seja, mais energia. Sim, porque nada no nosso corpo acontece sem energia! 

Aí, você ingere as mesmas 2000 calorias e, numa eventualidade, gasta 2500. Aiiiii...e agora?! Agora você vai conversar com Jesus cara a cara, porque não tem nada na poupança para usar nessa emergência, uma vez que todas as sobras forma descartadas. É assim que tudo acontece. É por isso que o nosso corpo, sabiamente, guarda a energia que sobra. 'Apenas' para manter a vida, quando há alguma eventualidade. Então, nossa única tarefa é manter o peso na medida ideal e ingerir tantas calorias quantas estivermos gastando, se já estivermos no seu peso adequado. Se o gasto for menor que a ingestão, está feito o sobrepeso.

Você pode continuar ingerindo tantas calorias quanto quiser, mas precisa gastá-las. Simples assim, de novo! Mas, se você só tiver capacidade de gastar 1500 calorias, trate de ingerir apenas 1500 calorias. Difícil? Por quê? Sim, essa é a pergunta: "Por que eu não consigo ingerir apenas as calorias que eu necessito para manter o equilíbrio do meu corpo?" As respostas, cada um de nós é que tem as suas. Muitas podem ser iguais ao do seu vizinho, mas, tantas outras, são particulares a cada um.

Vou tentar ajudar você. 

Você já deve ter ouvido falar que o ideal é fazer refeições a cada 3 horas para não ter tanta fome na refeição seguinte, não? Pergunta: "Por que eu não sigo essa recomendação tão simples que, invés de me privar do alimento, me alimenta?" Ah! Existem mil explicações, para não dizer 'desculpas' para não comer várias vezes ao dia. Agora mesmo está passando uma pela sua cabeça: "não tenho tempo", "esqueço", "não tenho nada saudável na hora", e blá, blá, blá.

Mas eu arrisco uma hipótese, que talvez, você não tenha pensado: "Eu não como nos intervalos entre as refeições, porque eu não sei qual a real importância disso para o meu corpo" Então, vamos aprender, definitivamente, o porquê é tão importante ingerir alimentos a cada 3 horas. Os bebês nascem sabendo, mas a gente esquece com o passar do tempo.

Três horas é o tempo que nosso corpo leva para digerir, absorver, transportar e utilizar o que comemos. Depois desse tempo, é preciso abastecer novamente, como fazemos ao colocar combustível no carro. O carro, sem combustível, pára e pronto. Mas nosso sábio corpo, diminui o gasto e retira das RESERVAS (aquelas que ele guardou quando sobrou) a energia que precisa. A má notícia é que se isso acontece com muita frequência, ocorre uma grande confusão metabólica. Não podendo prever quando receberá seu combustível (o alimento), passamos a gastar cada vez menos energia e, por isso, passa a sobrar cada vez mais para engordar os depósitos de gordura.

E isso não é tudo. Tem ainda os picos de hipo e hiperglicemia que são situações que, além de deixar você cansado, indisposto, sonolento e com baixo rendimento, ainda pode desequilibrar a liberação de insulina e o controle da glicemia, a longo prazo, causando doenças metabólicas.

Então, vamos combinar, nosso único trabalho é comer! Simples assim!

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 29 de janeiro de 2012

9 passos básicos para realmente aumentar a massa muscular


A maior parte das pessoas que frequentam academia de ginástica querem melhorar o aspecto do corpo. Seja manter o peso controlado, perder gordura localizada e, em sua grande maioria, aumentar a massa muscular. Vou tentar descrever alguns passos básicos que as pessoas precisam considerar para atingir este objetivo.

Passo 1: Faça um bom programa de treinamento
 
Os músculos precisam de estímulos constantes para crescer. Procure um profissional de educação física respeitável. Procure alguém com pelo menos formação na área e que seja recomendado por outros profissionais de área de saúde. Essa pessoa precisa ser capaz de entender seu biotipo, suas limitações e como a sua força se desenvolve. Sem esta orientação, você pode fazer exercícios errados para sua capacidade. Não acredite em “papo de academia”.

Passo 2: Estabeleça metas realistas
 
Todo mundo está atrás de resultados rápidos, , mas a realidade é que os músculos levam tempo para crescer. Todos tem diferentes potenciais genéticos para desenvolver massa muscular. Logo, seus objetivos devem ser realistas para você. Normalmente, no início dos programas de treinamento, ocorre um ganho mais rápido e uma posterior redução de acordo com o ajuste do corpo. 
 
A maioria das pessoas que chega aqui no consultório quer aumentar massa magra e perder gordura. Os dois ao mesmo tempo. Isto é difícil de se fazer, como reduzir gordura é o produto de um balanço energético negativo (ingestão menor que os gastos), o aumento de massa magra é melhor alcançado quando há um balanço energético positivo. É importante então, priorizar as metas de composição corporal.

Passo 3: Faça uma dieta de alta energia com teor adequado de proteína
 
Para ganhar massa muscular de forma eficaz é preciso um balanço energético positivo. Isto exige um aumento geral no consumo alimentar. Grande parte de meus pacientes em início de tratamento pensam que a proteína é o alvo para garantir o aumento de massa. Preocupam-se em adquirir a ultima novidade do mercado em relação à proteína e se esquecem de ter a mesma disciplina a outros nutrientes. O carboidrato é o nutriente de primeiro foco, já que o músculo precisa de energia para realizar o treinamento e estimular seu crescimento.
 
Assim, quem se esquece de fornecer boas quantidades de carboidratos acaba tendo um resultado final mediano. Também é importante suprir as necessidades de proteína, mas a sua ingestão não precisa ser enorme. Na maioria dos casos, uma dieta de alta energia que forneça entre 1,2-2g de proteína por quilo de massa corporal irá assegurar que as necessidades de proteínas sejam supridas. . Estas quantidades de proteína são facilmente satisfeitas com uma dieta variada, que atenda às suas necessidades energéticas. Consumir proteína acima deste nível não tem nenhum efeito anabólico ou positivo. O excesso de proteína será oxidada como fonte de energia e poderá contribuir para os ganhos de gordura corporal.

Passo 4: Mantenha-se organizado
 
Atingir as necessidades diárias de energia nem sempre é uma tarefa fácil. Muitas pessoas com altas necessidades de energia são surpreendidas ao descobrir que consomem menos do que eles pensam. . Exige organização e empenhamento consideráveis. . Isto inclui ter um planejamento para fazer compras e cozinhar a fim de garantir que alimentos adequados estejam disponíveis, e se consiga um equilíbrio na dieta com lanches mais saudáveis durante o dia para evitar pular uma refeição o uso de opções inadequadas.

Passo 5: Comer e beber com frequência
 
Comer com mais freqüência, ao invés de aumentar a quantidade de alimento que você consome em cada refeição, é uma maneira mais eficaz para garantir o aumento na ingestão de alimentos e energia. Como quem deseja aumento de massa possui uma dieta de maior valor calórico, tentar enfiar suas necessidades nutricionais em apenas três refeições, muitas vezes faz as pessoas sofrer desconforto gástrico pelo grande volume das refeições e acabam por abandonar o plano. Lanches menores e bebidas oferecem uma maneira eficiente para realizar as refeições, distribuindo toda a energia sem ficar muito cheio.

Passo 6: Programe refeições e lanches adequadamente
 
Incluir uma pequena porção de proteínas em todas as refeições e lanches irá otimizar os níveis de aminoácidos no sangue podendo facilitar o desenvolvimento muscular. Lembre-se que as proteínas vem de uma ampla variedade de fontes, incluindo pães, cereais, arroz e produtos lácteos, não é apenas encontrada nas carnes. Fazer uma refeição rica em carboidratos, moderada em proteínas e pobre em gorduras, imediatamente após o treino, pode ajudar a otimizar o ganho de massa muscular, aumentando a produção de hormônios anabólicos, reduzindo a degradação de proteínas e fornecendo aminoácidos para a síntese protéica.

Passo 7: Seja paciente e consistente
 
As pessoas podem responder diferentemente ao treinamento de força. É importante ser consistente com seu treinamento e sua dieta. 

Passo 8: Procure orientação profissional antes de tomar suplementos
 
Existem inúmeros suplementos disponíveis no mercado que prometem aumentar a massa muscular e força. A maioria destes produtos e as suas afirmações não são baseadas em evidências científicas e são, portanto, um desperdício de dinheiro. Embora a proteína em pó seja prática e boa para a construção muscular, estes produtos são geralmente muito pobres em carboidratos, suas doses normalmente são excessivas – e, por fim, são muito caras. No entanto, há um pequeno número de suplementos que podem ser úteis.
 
Para a maioria das pessoas que desejam aumentar a massa muscular, o suplemento mais útil é aquele que forneça boa quantidade de carboidratos, seja moderado em proteínas e outros nutrientes. É preciso haver bom equilíbrio entre proteína e carboidrato.
 
Antes de usar qualquer suplemento procure aconselhamento de profissionais sobre a segurança, eficácia e legalidade do produto. Nutricionistas esportivos podem prestar assistência qualificada e informações sobre a maioria dos produtos.

Passo 9: Monitore seu progresso e ajuste quando necessário
 
As pessoas podem responder de forma muito diferente aos programas de treinamento e nutrição. Algum grau de tentativa e erro é sempre necessário. Procure alguem que possa lhe ajudar a desenvolver um plano individualizado para atender suas necessidades e objetivos específicos, monitore as alterações nas pregas cutâneas, peso e perímetros utilizando uma técnica de confiança. Estes resultados vão te ajudar a avaliar seu progresso real e mudanças na composição corporal.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 28 de janeiro de 2012

Eu tenho tendência para engordar. É sério!


Na verdade esta “tendência” para engordar é um mito, uma vez que uma pequena parcela populacional possui disfunções hormonais e/ou metabólicas que justificam uma facilidade para o ganho de peso. Na maioria dos casos está associada a um aumento da ingestão alimentar através de hábitos dietéticos inadequados, excesso do consumo de gorduras saturadas, bem como da diminuição do gasto energético, resultados da automação dos afazeres básicos.

Esta mudança no estilo de vida das pessoas resulta também em uma alteração no perfil de composição corporal e resposta metabólica deste indivíduo. O que isto significa? Que estas alterações geram processos de desnutrição do organismo no que se refere aos micronutrientes, como por exemplo, o zinco, micronutriente que está intimamente ligado ao processo de conversão dos hormônios tireoidianos T4 em T3, assim como possui papel importante na manutenção do hormônio tireotrófico TSH.

Então, se não houver zinco para realizar todos esses processos de conversão, futuramente este indivíduo sofrerá com alterações na tireóide e dificuldade de perder peso. Logo, se não há o zinco, não há conversão de T3 em T4, aumenta-se a formação de TSH, que por sua vez, diminui o metabolismo basal, o que faz com que o consumo de calorias seja rapidamente incorporado ao tecido adiposo.

A partir disso, pode-se perceber que a aparente simplicidade na deficiência de um micronutriente ocasionado por uma dieta inadequada, poderá promover alterações importantes no metabolismo de um indivíduo, alterações estas que interferem diretamente na saúde e na qualidade de vida.

E então? O que fazer?

Adequar a alimentação, isto é, variar os tipos e grupos de alimentos, aumentar o consumo de frutas e verduras, introduzir alimentos funcionais, promover um equilíbrio entre consumo e gasto energético, retirar os alimentos ricos em gorduras saturadas e em açúcar, pois para metabolizar estes alimentos promovemos o gasto de nutrientes importantes que são as vitaminas e minerais – micronutrientes que auxiliam nos processos de gasto energético através da modulação das respostas metabólicas.

Perceberam? Tendência não define o aumento de peso, mas sim os hábitos de vida.

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mude seus hábitos: lidando com a sua intolerância ou alergia alimentar


2012 chegou, e com ele também chegam as nossas resoluções. O que queremos mudar? Como vamos fazer diferente? E o que fazer diferente tem a ver com intolerâncias e alergias alimentares? 

Segundo médicos e nutricionistas, a intolerância à lactose pode ser facilmente gerenciável com uma readaptação da dieta alimentar. Algo aparentemente simples, não é mesmo? Trocamos algumas coisas aqui e outras ali e voilá, seus problemas acabaram! Ledo engano. É a partir daí que todos os “problemas” começam.

Hábitos difíceis de mudar

Antes de descobrirmos uma intolerância ou alergia alimentar, nunca pensamos muito sobre o que comemos ou porque comemos. Nosso aprendizado instintivo sobre os alimentos começa já nos primeiros dias de vida e basicamente tudo o que comemos até hoje foi introduzido pelos nossos pais. Não aprendemos a pensar sobre comida, apenas comemos. Mudar algo sobre o qual nunca pensamos muito a respeito não é tão simples quanto parece. Ainda mais quando esses hábitos estão intimamente ligados a sensações de prazer e conforto. “Como assim não posso mais comer sorvete de creme?” “Quer dizer que pudim de leite está fora da lista?” Essas e outras perguntas ecoam na cabeça de todos que descobrem a IL.

Mudanças são temerosas

“Como mudar? O que posso comer?”É engraçado pensar nisso, mas me diga: qual foi a última vez que você comeu uma fruta, um legume ou um prato que você nunca havia provado antes? O que impede você de colocar no carrinho do supermercado um legume, por exemplo, que você nunca experimentou? Medo do novo. “Será que é bom? E se eu não gostar? E se…”

Novos hábitos alimentares, nova rotina

Comer alimentos diferentes, muitas vezes, significa fazer mudanças em sua rotina de preparação de suas refeições. Ao invés de aquecer aquela lasanha congelada que você estava acostumado a comprar no supermercado, agora você se vê obrigado a preparar um macarrão com molho de tomate. Aquele pote de sorvete que você sempre tinha no freezer agora não está mais lá e faz você passar horas no supermercado tentando encontrar alguma outra sobremesa que não tenha a tal da lactose!

Ano novo, vida nova!

É neste ponto que eu quero chegar. Aproveite que o ano acaba de começar e pense em suas resoluções para 2012. Você ainda não sabe lidar com a sua intolerância ou alergia alimentar? Mude! Faça diferente.

Comprometa-se por 30 dias. Se fazer uma mudança definitiva é algo difícil, tente fazer uma mudança de hábitos por apenas 30 dias. É um período longo o suficiente para você experimentar algo, mas curto o suficiente para você pensar que se não gostou, não irá precisar fazer a mudança pelo resto de sua vida. Que mudanças você pode tentar? Seguem algumas dicas para as suas resoluções de ano novo.

1. Aprenda a cozinhar um novo prato isento de leite ou do ingrediente ao qual você é intolerante. Você não tem tempo para cozinhar? Comece seu plano estabelecendo um horário fixo na sua agenda. Durante a semana é difícil? Tente um horário no final de semana. Algumas receitas não levam mais do que 30 minutos e você pode vir a descobrir um talento que estava escondido em você todos esses anos!
 
2. Leia sobre sua intolerância ou alergia alimentar pelos próximos 30 dias. Organize-se para encontrar mais uns minutinhos na sua agenda para ler mais sobre o tema. Se você tem filhos com alergia ou intolerância alimentar, saber mais sobre o assunto irá ajudar você, ele e todas as pessoas da sua família a entenderem melhor sobre como lidar com a readaptação alimentar.
 
3. Passe em uma loja de produtos naturais (sem glúten, sem lactose) ou visite lojas virtuais e compre algo novo, algo que vc nunca experimentou. Talvez você vire fã do produto!
 
4. Faça uma lista do que você come em suas refeições hoje e escreva ao lado outros alimentos que você se propõe a experimentar por 30 dias para substituí-los.

Fonte: Sem Lactose



quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Novidade! Um chiclete para combater a fome


Pesquisadores americanos testam goma de mascar feita com substância que inibe a vontade de comer.

Pesquisadores da Universidade Siracusa, nos Estados Unidos, podem estar perto de lançar mais um artifício para quem luta contra os quilos a mais. Eles estão desenvolvendo uma goma de mascar que contém uma substância capaz de diminuir o apetite.

O chiclete emagrecedor teria em sua composição um hormônio chamado peptídeo YY, secretado naturalmente pelas células do intestino. Quando comemos, o organismo libera a substância que dá um sinal para o corpo que não é preciso ingerir mais calorias, diminuindo a fome. A equipe do químico americano Robert Doyle está testando se ingestão oral do peptídeo YY teria o mesmo efeito. Algumas pesquisas sugerem que a ideia pode funcionar porque temos receptores para esse hormônio na língua e na gengiva.

Doyle diz que a goma de mascar – ou até mesmo pílulas, feitas com a mesma substância - seria uma alternativa aos medicamentos atualmente no mercado. Muitos contêm anfetaminas, que têm efeitos colaterais graves, como aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e causar dependência. “Há o perigo inevitável de alguns indivíduos abusarem até mesmo da goma de mascar", afirma Doyle. “Mas meu objetivo é ajudar os pacientes com necessidade médica de perder peso.” Por enquanto, a nova goma de mascar está em fase de estudo e não está à venda.

Fonte: Meu Nutricionista

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Leite na adolescência pode triplicar risco de câncer de próstata


A puberdade, fase em que a próstata se desenvolve, pode ser um momento de vulnerabilidade intensificada para a glândula

Consumo de leite na adolescência triplica risco de câncer de próstata. É o que sugere estudo University of Iceland, na Islândia.

A pesquisa verificou que homens islandeses mais velhos que se lembram de ter bebido muito leite na adolescência eram três vezes mais propensos a serem diagnosticados com câncer de próstata avançado do que os homens que bebiam leite mais moderadamente

De acordo com informações divulgadas pela Reuters, resultados sugerem que a puberdade, fase em que a próstata se desenvolve, pode ser um momento de vulnerabilidade intensificada para a glândula.

"Nós acreditamos que nossos dados são realmente sólidos e que eles fornecem evidências importantes para o papel da adolescência como um 'período sensível' para o desenvolvimento do câncer de próstata. No entanto, continuamos cautelosos em nossa interpretação. Inferências causais não são feitas em apenas um estudo, assim, mais estudos são necessários para confirmar nossos resultados e também para explorar o possível mecanismo por trás desta associação", diz Johanna Torfadottir, cientista de nutrição e estudante de graduação na University of Iceland.

Segundo ela, até então, os dois estudos sobre câncer de próstata e ingestão de leite em adolescentes chegaram a conclusões mistas - um descobriu que os amantes de leite pareciam ser de certa forma protegidos contra a doença, enquanto os outros não encontraram qualquer ligação.

Mas ambos os estudos foram pequenos e não conseguiram distinguir entre tumores avançados e tumores em uma fase inicial, observa Torfadottir.

O estudo

Por outro lado, os pesquisadores afirmam que a Islândia permite a realização do experimento de forma natural. Eles explicam que o país tinha pouca infra-estrutura no início do século 20, então as pessoas em áreas rurais tendiam a viver da terra. Isso incluía muito leite de animais de fazendas na região central da ilha, enquanto o leite era escasso nas aldeias à beira-mar.

Para estudo, os pesquisadores usaram dados de mais de 2.200 homens nascidos entre 1907 e 1937. Estes homens tinham sido parte de um estudo médico iniciado na década de 1960 e que, no início dos anos 2000, responderam a perguntas sobre sua dieta no início e no meio da vida como parte de um outro estudo.

Entre 463 homens que lembraram-se de ter bebido leite menos de uma vez por dia na adolescência, um por cento desenvolveu câncer de próstata avançado ou morreu da doença ao longo de um acompanhamento por 25 anos.

Este número foi de três por cento entre os mais de 1.800 homens que disseram ter bebido leite pelo menos diariamente na adolescência.

A diferença não poderia ser explicada pela frequência com que as pessoas tinham ido ao médico para fazer check-up, pela sua educação ou pelos outros alimentos que comiam, como peixe ou carne.

A quantidade de leite que os homens bebiam não tinha qualquer ligação com o risco de tumores em estágio inicial, no entanto. E a ingestão na meia-idade - o grupo etário que os outros estudos mais focaram - não parece importar tanto.

Torfadottir observa que há vários mecanismos fisiológicos que podem, em princípio, explicar a ligação encontrada por ela. Mas neste momento, todos eles permanecem especulativos.

"A partir desses dados por si só, não podemos recomendar que os adolescentes mudem seus hábitos alimentares. Nós estamos apenas pesquisando o risco de uma doença, o câncer de próstata, e, obviamente, os riscos para outras condições, a saúde óssea, por exemplo, precisam ser considerados", disse ela.

Matthew Cooperberg, urologista da University of California (EUA) concorda:

"Seria prematuro dizer que beber leite causa o câncer de próstata. Podemos falar sobre a associação, mas é difícil provar a causalidade", disse ele à Reuters Health.

Ele acrescenta que as pessoas não deveriam ter cautela com o consumo de leite.

"Há uma abundância de benefícios para a saúde a partir do consumo de leite na adolescência", diz Cooperberg.

Torfadottir também se aventurou um pouco no aconselhamento nutricional, observando que é "Importante ter uma dieta equilibrada e que o consumo moderado de leite faz parte disso".

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Dicas para evitar má alimentação das crianças nas férias


Período costuma mudar rotinas alimentares e pais precisam ficar atentos para evitar doenças.

No período de férias escolares, os pais precisam ficar mais atentos com a alimentação das crianças, para evitar ganho exagerado de peso e doenças que vem com a má alimentação.

As férias mudaram completamente a rotina do estudante Diego Brandão. Em vez da sala de aula, o sofá de casa. E entre uma refeição e outra, o que ele mais gosta de fazer é beliscar os alimentos. “Gosto de comer pipoca o dia todo”, conta.

Nem mesmo os cuidados da babá Aline Fernanda de Almeida conseguem controlar os hábitos alimentares de Diego. "Ele levanta de dia e não quer nem comer comida. Já pede pipoca, guaraná, toma leite, come chocolate. Comida mesmo só de vez em quando, quando a mãe está aqui”, diz.

Sem horário para dormir, acordar, com tantas horas vagas por conta do recesso escolar é difícil manter um cardápio saudável. Mas com a ajuda de uma nutricionista é possível escolher opções nutritivas que agradam o paladar até dos mais exigentes.

A primeira dica é não proibir a criança de comer determinada guloseima, apenas diminuir a quantidade. Um pacote de biscoitos a vontade, por exemplo, não é recomendável. O melhor é separar os biscoitos em porções ou então escolher um dia da semana para que a criança monte o cardápio.

As frutas também podem ficar mais atrativas se forem colocadas na geladeira depois de limpas. O acesso fica mais fácil para as crianças. De acordo com especialistas em nutrição, durante as férias as crianças podem ganhar até três quilos. É um mês que pode causar problemas para o ano inteiro. "O importante não é proibir, as crianças estão de férias e nós temos que respeitar esse período de descanso. O importante é dar limites em tudo que for oferecer, então, em casa acho que o pai poderia disponibilizar alimentos mais saudáveis, exemplo, frutas picadas na geladeira, um suco natural, biscoitos sem recheios e no final de semana, ai sim, sair e liberar um lanche, um sorvete", explica a nutricionista Conceição Santanna.

A atividade física é uma aliada dos pais nas férias e faz um bem enorme pra saúde dos pequenos. E não tem problema se a família não tem muito tempo, criatividade ou espaço dentro de casa. Vale dançar em frente a TV, pular corda, nesse período o ideal é deixar o videogame de lado.

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um hambúrguer e uma estatina, por favor!


A comida que consumimos tem um grande impacto na nossa saúde e bem-estar. Ao manter a forma física e alimentar-se adequadamente, reduzimos o risco de desenvolver doenças relacionadas com a alimentação como hipertensão, colesterol elevado, doenças cardíacas, entre outras. Contudo, existe ainda muita confusão para a maioria das pessoas sobre no que exatamente consiste essa tal ‘alimentação adequada’

Comer em fast-food (tradução de comida rápida, em inglês) é um “novo hábito” do brasileiro:  Refrigerante, hambúrguer, batata frita e biscoito recheado. O sabor e a praticidade associados a esses tipos de alimentos, que são sempre muito calóricos, os tornam uma tentação irresistível.  Estudos observando o comportamento de recém-nascidos mostram que eles sorriem e salivam em resposta a alimentos doces como o leite materno e franzem o rosto quando provam alimentos amargos em uma aversão instintiva a alimentos que podem acusar a presença de toxinas. Essa preferência parece persistir durante a vida toda, mesmo quando certos alimentos amargos “inofensivos” já foram aprendidos e assimilados como, por exemplo, as verduras.

Os doces e as gorduras estimulam a liberação de endorfinas (substâncias que dão a sensação de prazer e bem estar). Pesquisadores acreditam que essa preferência inata por açúcar e gordura seja uma explicação mais convincente para a vontade de comer chocolate que a presença de uma substância específica no cacau. Não é  à toa que o número de crianças, adolescentes e adultos obesos no planeta só tem aumentado. 

Sabe-se hoje que os alimentos de fast-food trazem riscos à saúde, visto que a base deste tipo de comida é composta em sua maioria por ingredientes pouco saudáveis como as gorduras, açúcares e sal. Veja abaixo essa tabela:


Fonte: Adaptado de clique aqui


Após algum tempo consumindo estes alimentos, certamente você terá que realizar uma visita ao seu médico para controlar os níveis de colesterol e triglicérides no sangue (dislipidemias). Nestes casos, os medicamentos recomendados são as estatinas, cuja função é inibir uma das enzimas responsáveis pela produção do colesterol dentro das células. Sua inibição reduz este colesterol e, como consequência, há uma redução do LDL-C (popularmente conhecido como colesterol ruim) de 15% a 55% em adultos.

Estes medicamentos devem ser empregados sempre que não houver efeito satisfatório nas mudanças do estilo de vida ou quando o médico julgar necessário. A escolha do tipo de tratamento também dependerá das suas escolhas hoje. Então cuidado para não acabar realizando o seguinte pedido: um hambúrguer e uma estatina, por favor!

Se consumir um sanduíche, evite bebidas calóricas e modere na sobremesa, assim você reduzirá o valor calórico e consequentemente o teor açúcar, não impactando tanto na quantidade de glicose sanguínea.  Prefira as preparações assadas e grelhadas ao invés das frituras e os sucos naturais ao invés dos refrigerantes. E claro, associado a estas boas escolhas, não se esqueça de programar aquela atividade física, exercitando-se  diariamente com aquilo que gosta!

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 22 de janeiro de 2012

É possível viver bem sem leite?


Embora muitos especialistas não parem de alardear a importância do leite de vaca na alimentação humana, existe uma parcela da população que vem excluindo totalmente o consumo da bebida. Muitos deles alegam que a restrição a este alimento garante ainda mais saúde. “Leite de vaca foi feito para o bezerro”, defende a nutróloga Rosângela Arnt, de Curitiba, que engrossa a lista dos que baniram a bebida da dieta. Ela argumenta que a continuidade do consumo do leite leva a não digestão adequada de diversas substâncias.

´Não temos porque consumir algo que não faz parte da nossa alimentação básica, enquanto seres humanos. Existem dois problemas, o da intolerância à lactose, que é quando a criança não produz a enzima do leite (lactase); e também a alergia à proteína do leite´´, afirma a nutróloga. ´´Nos adultos, chega um momento em que o organismo para de produzir esta enzima. Isso ocorre porque somos mamíferos, não vamos mamar a vida inteira, então, não tem porque gastar energia e substrato para produzir uma enzima que não vai ser usada´´, completa.

A especialista vai além. Ela lembra que a vaca foi um animal domesticado no norte da Europa e que a mulher protótipo da osteoporose – doença que atinge os ossos quando há falta de massa óssea e que pode ocorrer quando falta cálcio no organismo – é a caucasiana, justamente a que mais tomou leite na história. ´´Então é contraditório achar que leite é bom para prevenir a osteoporose´´, esclarece.

Rosângela Arnt aponta ainda que a gordura do leite dificulta que os minerais sejam absorvidos pelo organismo. Segundo ela, apesar de a bebida ser considerada uma grande fonte de cálcio, na natureza há uma série de outros alimentos que também fornecem cálcio ou queratina. ´´Todas as sementes (castanhas, sementes de girassol), por exemplo, têm cálcio. O mesmo podemos dizer dos talos e folhas de legumes de cor bem escura, como o brócolis, o agrião, a couve, entre outros´´, informa Rosângela. E reafirma: ´´Sugiro que não se tome leite de vaca. Na minha opinião, ele não é um alimento adequado´´.

Qualidade de vida

Apesar do consumo de leite ser recomendado em todas as fases da vida, há pessoas que optam por excluí-lo totalmente. É o caso da enfermeira Dagmar Lachner, 49 anos, que há pelo menos 18 não consome a bebida nem seus derivados. A enfermeira estendeu a dieta também para seus filhos que, segundo ela, apresentaram melhora na saúde com a retirada do alimento.

´Como típica descendente de europeus, o uso do leite na minha família sempre foi intenso. Quando já tinha meus dois filhos passei a conhecer melhor sobre o leite e os problemas de saúde que alguns especialistas dizem que ele causa. Decidi tentar tirá-lo da nossa alimentação e percebi uma melhor qualidade de vida. Nunca mais tivemos problemas com cólica, rinite, asma ou alergia´´, garante.

Dagmar afirma ainda que algumas pessoas de sua família apresentavam acne e problemas digestivos, que foram amenizados com a retirada da bebida. ´´Começamos a substituir o leite por muitas frutas, sucos, saladas, legumes e alimentos integrais. Depois percebi, em meu trabalho, que muitas pessoas não usam o leite, e que a qualidade de vida delas é superior a de quem o consome´´, afirma.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 21 de janeiro de 2012

Azeite de ervas: opção para substituir a manteiga e margarina

Que azeite de oliva EXTRA-VIRGEM (vidro escuro, acidez 0,3%) é bom para saúde e que cada dia surge uma nova pesquisa demonstrando mais uma vantagem, todo mundo sabe neah?

Então na dúvida entre margarina (eca 5x + muito medo) e a manteiga (simpatizo), para passar no pão (pode ser sem glúten? grata), que tal essa “margarina do bem” de azeite com ervas? Aliás esse é um bom teste para saber se o azeite é puro e de boa qualidade, se ele não solidificar em baixa temperatura significada que podem ter “batizado” ele com outros óleos, ja pensou?

Vai lá agora testar o seu e já faz a receitinha!


sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Células de gordura podem aumentar a propagação de câncer no ovário


Pesquisa realizada na Universidade de Chicago, publicada na revista Nature Medicine, destaca que células de gordura presentes no omento (dobra do peritôneo que se estende do estômago ao intestino) fornecem nutrientes que aceleram a propagação e o crescimento do câncer de ovário.

O câncer de ovário é de difícil diagnóstico e, no momento em que a doença é diagnosticada, em cerca de 80% dos casos ela já se espalhou para o omento. Esta membrana é rica em lipídeos (células de gordura) e age como uma fonte de energia para a propagação do tumor, segundo Ernst Lengyel, coordenador do estudo. O crescimento do tumor no omento excede o crescimento do tumor ovariano original.

Os pesquisadores injetaram células tumorais no abdome de cobaias fêmeas saudáveis e descobriram que elas chegam ao omento em apenas 20 minutos. Isto se deve à presença de proteínas emitidas pelas células de gordura presentes nesta membrana peritoneal. A proteína conhecida como proteína de ligação de ácidos graxos (FABP4), um transportador de gordura, pode ser crucial para este processo. Quando foram injetados inibidores dessas proteínas, a doença diminuiu em pelo menos 50%.

Uma vez que as células cancerosas chegam ao omento, elas reprogramam o metabolismo com os lipídeos adquiridos das células de gordura e podem espalhar o câncer de ovário para todo o omento.

Os pesquisadores acreditam que este processo possa contribuir para o desenvolvimento de câncer em outros ambientes em que este tipo de células possa ser encontrado, como no caso do câncer de mama. Eles observaram que as células cancerígenas perto das células de gordura do omento produziram altos níveis de FABP4 e as distantes não faziam o mesmo.

Quando a FABP4 era inibida, a transferência de nutrientes a partir de células de gordura para as células do câncer foi reduzida drasticamente. A inibição da proteína também reduziu o crescimento do tumor e a habilidade do tumor gerar novos capilares sanguíneos, ou seja, houve inibição da angiogênese tumoral, processo fundamental para que haja progressão do tumor e formação de metástases.

Fonte: Nature Medicine

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Como o pai pode participar da amamentação de seu filho?


Há aqueles que consideram o ato de amamentar exclusivo das mães. Mas o contato da figura paterna durante os primeiros meses de vida é essencial para o desenvolvimento da criança e para a aproximação da família. Confira abaixo dicas importantes da psicóloga Solange Martins Ferreira.
 
Durante a amamentação é comum a mãe criar intimidade com o bebê. Como o pai também pode participar desse momento tão importante?
 
Este é um assunto bem interessante, já que o mérito de amamentar os filhos é da mulher. Ao mesmo tempo, são elas que têm a possibilidade de afastar ou aproximar o companheiro. O que acontece nesse momento é que a mulher entende que, como o pai não amamenta, não há muita coisa que ele possa fazer. Entretanto, do ponto de vista emocional, a presença do pai na amamentação é extremamente tranquilizadora para a mãe. Por mais que o seio seja dela, a amamentação deixou de ser algo somente fisiológico e hoje traz tranquilidade, bem-estar, segurança e afetividade.
  
Como a figura paterna pode se inserir no cenário da amamentação?
 
A hora que a mãe está com o bebê no colo, na posição de amamentar, o parceiro pode ficar ao lado dela fazendo carinho em ambos. Outra dica importante é dividir as tarefas com o pai: a mãe pode dar a oportunidade de o pai dar banho na criança, trocar fraldas, acordar durante a noite para cuidar do bebê quando ele chorar, entre outras. Cabe a ela incentivar essas atitudes. Dessa forma, o marido se sente útil durante esse período.
 
Durante a gravidez o foco de atenção é para a mulher. Quando a criança nasce, o foco passa a ser exclusivo dela. O pai, nesse momento, fica em terceiro plano. Por isso, é superimportante a mulher chamar o parceiro para ficar ao seu lado, abraçando-a, dando apoio, incluindo-o nesse momento.
 
A criança, por mais nova que seja, consegue sentir a presença paterna?
 
Sim. Tanto pela audição quanto pelo contato. A audição do bebê é desenvolvida muito precocemente durante a gestação e, desde aquele momento, ele já consegue identificar o timbre da voz do pai. Quando ele está conversando com a mãe – que por sua vez se sente muito mais cuidada –, o bebê sente a presença do pai não só pela voz, mas também pelo toque. Durante o período de amamentação, o pai pode manter essa relação estreita. Quando a criança começa a utilizar a mamadeira, ele também pode participar da vida da criança realizando essa tarefa.
 
De que maneira essa aproximação nos primeiros meses reflete no futuro da criança?
 
Na hora que a criança está sendo amamentada com tranquilidade, ela recebe o contato corporal dos pais. Esse contato faz com que tenha uma sintonia de bem-estar, segurança, afetividade e calma. Isso tudo faz com que a criança cresça com esses valores e se desenvolva de maneira correta.
 
 
6 dicas importantes:
 
- Se o casal tem outros filhos, o pai pode se ocupar com eles. Assim, a mãe pode se dedicar ao que acaba de nascer. Isso também evita que haja disputa entre as outras crianças;
 
- O pai pode ficar ao lado da mãe enquanto ela estiver amamentando. Esse ato é importante no contato entre os três;
 
- É importante que o parceiro tenha paciência. Por enquanto, o dia a dia da casa será um pouco diferente quando comparado a antes do bebê nascer;
 
- A figura paterna deve ajudar no que for necessário, seja nas tarefas da casa ou nos cuidados com o bebê;
 
- O pai deve encorajar a mulher a amamentar;
 
- Os horários da amamentação devem ser respeitados.

Fonte: Meu Nutricionista

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Adolescência: Quais os alimentos recomendados para essa etapa da vida?


A infância e a adolescência são períodos vitais para a formação física e mental e a alimentação, é um dos itens que mais contribui para o desenvolvimento. Nesta fase, a alimentação saudável ao alcance dos jovens, faz com que eles cresçam com uma boa cultura alimentar. 

“É na adolescência que adquirimos e cultivamos nossos hábitos. Um adolescente sedentário, com certeza poderá sofrer conseqüências de saúde quando adultos. Além disso, é muito difícil a mudança de hábito depois dos 20 anos”, diz a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais, da Consultoria Alimentar. 

A nutricionista Rita de Cássia Leite Novais comenta que é fundamental a consciência dos pais na hora de servir a alimentação. “Não adianta querer que o filho faça uma boa refeição, enquanto os responsáveis têm o hábito de ingerir gorduras, fast foods entre outros. O exemplo é muito importante nesta fase, pois os filhos acabam sendo o reflexo dos pais”. 

Segundo a nutricionista da empresa Consultoria Alimentar, diversas pessoas associam a boa alimentação com regime. “A qualidade nas refeições significa melhor rendimento nas tarefas diárias, bom humor, saúde, pele viçosa, maior concentração nos estudos entre outros benefícios. Se a pessoa ingerir em excesso alimentos saudáveis, poderá sofrer obesidade. Está acima do peso, não é somente com alimentos ruins”, ressalta. 

Abaixo, a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais dá dicas de refeições que os pais podem fazer para os jovens: 

Sugestão de Cardápio

Opção 1

Café da Manhã
-1 copo de 200 ml de vitamina de frutas
-1un de pão francês com requeijão (1 colher de sobremesa rasa)

Colação
- 4 Biscoitos integrais

Almoço
-Arroz (5 colheres de sopa)/ Feijão 1 concha pequena
-Role de Frango com cenoura e salsão (filé pequeno de 140g)
-Salada de folhas mista (à vontade) /vagem 2 colheres de sopa
-Banana 1un

Lanche da tarde
-1 Pão de hambúrguer com gergelim com maionese (1 colher de sobremesa rasa), peito de peru ( 2 fatias), tomate 3 rodelas
-Iogurte 200 ml

Jantar
-Almôndega 2un
-Macarrão com brócolis ¼ do prato
-Salada de folhas mista (à vontade) / abobrinha 2 colheres de sopa
-Flan (1 porção de 100g)

Opção 2

Café da Manhã
-1 copo de 200 ml de leite com cereal (1/2 xícara)

Colação
- Salada de frutas 100g

Almoço
-Panqueca de frango (2un)
-Seleta de legumes 3colheres de sopa
-Salada de folhas mista (à vontade) / beterraba 2 colheres de sopa
-Caqui 1un

Lanche da tarde
-1 copo de 200 ml de pipoca (estourada na panela com pouco sal e óleo)
-Suco de fruta natural 200 ml

Jantar
-Arroz (5 colheres de sopa)/ Feijão 1 concha pequena
-Cação ao molho 1 porção pequena de 150 g
-Purê de mandioquinha 2 colheres de sopa
-Salada de tomate 3 rodelas/pepino ¼ do pepino
-Gelatina colorida (1 porção de 100 ml)

Sobre a nutricionista Rita de Cássia Leite Novais
 
A nutricionista Rita de Cássia Leite Novais é especializada em Nutrição Clínica e Vigilância Sanitária de Alimentos, pelo Ganep e USP, respectivamente. Sócia proprietária da Clínica Consultoria Alimentar, a nutricionista atua nas áreas clínica - com avaliação e orientação nutricional personalizada de acordo com a patologia, com produção de alimentos na área industrial e comercial – gerenciamento, supervisão, desenvolvimento de produtos e qualidade, consultoria em escolas e faculdades e Auditoria Interna ISO 22000.

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Mães que amamentam por pelo menos 6 meses têm menor pressão sanguínea


Mães que amamentam seus bebês por pelo menos seis meses diminuem o risco de desenvolver pressão alta no futuro.

Pesquisadores descobriram que aquelas que amamentaram por menos de três meses tinham quase um quarto a mais de chances de desenvolver o problema de saúde.

O estudo americano, com quase 56 mil mulheres com pelo menos uma criança, concluiu que as mães que amamentaram pelo menos 6 meses tinham menos chance de desenvolver problemas de pressão em um período de 14 anos.

A pesquisa também estimou que até 12% dos casos de pressão alta entre as mulheres com filhos pode ser ligados à amamentação abaixo do indicado.

Mesmo que os resultados não provem que a amamentação ajude a ter uma pressão sanguínea melhor, os pesquisadores afirmam que eles adicionam evidência de que a prática é boa para as mães e os bebês.

“Mulheres que nunca amamentaram têm mais chance de desenvolver hipertensão do que as que exclusivamente amamentaram seus filhos por seis meses ou mais”, afirma Alison Stuebe, líder do estudo.

As atuais recomendações do Departamento de Saúde americano pedem a todas as mulheres que amamentem seus filhos pelo menos nos primeiros seis meses, se puderem.

Stuebe afirma que a ideia não é fazer as mães tentarem amamentar com mais afinco, mas tornar a prática mais fácil.

Estudos anteriores demonstraram que mulheres que amamentaram têm menor risco de diabetes, colesterol alto e doenças cardíacas no futuro.

Entre as participantes do estudo, cerca de 8.900 foram diagnosticadas com pressão alta em um período posterior de 20 anos. Mulheres que nunca amamentaram ou o fizeram por três meses ou menos tinham quase um quarto a mais de chance de desenvolver o problema do que as que amamentaram por pelo menos um ano. Fatores como alimentação, exercício e fumo foram levados em conta.

Mas Stuebe adverte que nenhum dos resultados prova que a amamentação, por si só, dá proteção de longo prazo à pressão alta. É possível que outros fatores modifiquem os hábitos de amamentação e os níveis de pressão, como o estresse do ambiente.

Porém, o estudo aponta benefícios diretos da amamentação pelo peito. Estudos anteriores já provaram que a prática ajuda bebês contra doenças comuns, como diarreia e infecções de ouvido.

Fonte: Meu Nutricionista