Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Abelhas amigas

Conheça os benefícios da Geleia Real, do mel e do própolis.


Abelhas amigas

Qual a primeira coisa que lhe indicam quando você diz estar resfriada? Mel com própolis. Essa pode parecer uma indicação baseada em mitos da época da avó da sua avó, mas os benefícios são comprovados por diversos especialistas. Desde depressão e impotência à clássica dor de garganta, as substâncias vindas das abelhas podem ser ótimas aliadas da sua saúde.
Geleia Real
A Geleia Real é uma substância gelatinosa produzida pelas abelhas operárias jovens e tem como função exclusiva a alimentação da rainha da colmeia e das larvas recém-nascidas em seus três primeiros dias de vida, deixando-as fortes e grandes.
Como afirma a nutricionista Nadya Mambelli, professora da Universidade Anhanguera, "A Geleia Real é rica em aminoácidos e, por isso, funciona como biocatalisadora nos processos de regeneração de células do corpo humano. Além disso, possui carboidratos, enzimas, substâncias minerais e vitaminas - como B1, B2, B6, pequenas doses das vitaminas C e D e ácido fólico.".
A Geleia Real atua contra o envelhecimento prematuro, é eficaz nos casos de anemia, auxilia no tratamento de doenças neurológicas (por aumentar o consumo de oxigênio dos tecidos), estimula a atividade sexual (pela presença de hormônios sexuais), tem propriedade euforizante (sendo útil a pessoas depressivas, impotentes etc.) e contém fator antibacteriano (ativo contra as bactérias Escherichia coli e Salmonela).
Própolis
própolis se origina na colheita da resina das flores e se mistura à cera e outras secreções das abelhas para se formar. Rico em aminoácidos, vitaminas, bioflavonóides e ácidos aromáticos, é considerado um poderoso antioxidante e é capaz de aumentar a resistência do organismo contra infecções e gripes, além de acelerar a recuperação da pele e auxiliar na defesa do organismo.
A nutricionista funcional e esportiva Daniela de Almeida explica: "Por combater radicais livres, possui papel contra o câncer e doenças autoimunes, cardiovasculares e gastrointestinais. Estudos mostram que o própolis possui ação antibacteriana, sendo classificado como um poderoso antibiótico natural."
Mel
Nosso velho conhecido tem benefícios que nem a vovó mais experiente conhece. "Além de ser um excelente adoçante natural, ele ajuda a tratar doenças como gripe, asma, amigdalite, bronquite e problemas de circulação", ressalta Daniela. Sua função mucolítica dissolve o muco das vias respiratórias e ajuda na expectoração.
A substância mais produzida pelas abelhas contém água, frutose, sacarose, glicose (carboidratos), potássio, ferro, sódio, enxofre, cobre, fósforo, zinco, selênio, cloro, cálcio, magnésio, proteínas e vitaminas A, E, C e do complexo B, além de flavonoides e (UFA!) ácidos fenólicos - que possuem função antioxidante.
Com tantos nutrientes presentes, o mel aumenta a imunidade, auxilia na má digestão e na recuperação de úlceras gástricas - por possuir enzimas que facilitam a digestão - também ajudando a tratar problemas como bronquite, asma e dor de garganta, graças às suas características antibióticas e antissépticas.
Tenha cuidado com o consumo de própolis e mel, caso você tenha diabetes, porque essas substâncias possuem índice glicêmico alto, o que pode elevar os níveis de glicose no sangue. "É importante lembrar, também, que os produtos apícolas não são indicados para crianças menores de 1 ano e em alguns casos até 3 anos, pois são alergênicos e podem conter bactérias nocivas a saúde das crianças", alerta Nadya.
Fonte: Mais Equilíbrio

terça-feira, 29 de abril de 2014

Obesidade infantil custa R$ 44 mil anuais por criança


A obesidade infantil carrega um preço estimado de US$ 19 mil, cerca de R$ 44 mil por criança ao longo da vida, em comparação com os encargos médicos de crianças de peso normal. A análise foi feita por pesquisadores do Instituto de Saúde Global Duke - Escola Médica NUS em Cingapura. Os resultados estão na revista “Pediatrics”.

Reduzir a obesidade infantil é uma prioridade de saúde pública com benefícios econômicos substanciais - disse o líder do estudo Eric Andrew Finkelstein.

A obesidade é um conhecido fator de risco para diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, e alguns tipos de câncer. Um em cada três adultos e uma em cada cinco crianças americanas são obesas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Para determinar a estimativa de gastos ao longo da vida os pesquisadores avaliaram e atualizaram as atuais evidências de custos com obesidade infantil. Com base nisso, os pesquisadores chegaram ao valor de US$ 19 mil por criança obesa.

A pesquisa mede custos médicos diretos, como consultas e remédios, mas não leva em consideração custos indiretos como absenteísmo e perda de produtividade quando adultos. Para isto são necessárias mais pesquisas.

- Pela mesma razão que não deixamos nossas crianças beberem ou fumarem e as forçamos a ir a escola, deveríamos fazer nosso melhor para mantê-las em um peso saudável - disse Finkelstein.

Fonte: INGR

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Uso inadequado de suplemento pode fazer mal


Na maioria das vezes, o consumo de suplemento alimentar está atrelada à malhação com objetivo de chegar ao tão sonhado corpo sarado no menor tempo possível. Atualmente, esses produtos não necessitam de prescrição médica e são vendidos livremente em lojas especializadas, mas sua administração não é tão simples quanto parece, alertam especialistas. Utilizados de maneira incorreta e sem acompanhamento médico, esses produtos podem provocar sobrecarga nos rins e até mesmo o ganho de gordura.

De acordo com o nutrólogo Abib Maldaun, a ingestão existem dois tipos de suplementos, os lipossolúveis e os hidrossolúveis. Os dois tipos agem de forma diferente no organismo.

― Os compostos alimentares hidrossolúveis são filtrados pelos rins e o consumo exagerado provoca sobrecarga no rim, o que pode ocasionar a formação de cálculos renais (pedras nos rins).

Segundo Maldaun, as informações presentes nos rótulos dos produtos não são suficientes para o consumidor escolher o suplemento na sua dieta.

― O grande problema é a falta de informações nos rótulos. O excesso de consumo de uma vitamina pode exigir o consumo de outra, mas isso não está presente nas informações disponibilizadas pelos fabricantes.

Além disso, a nutricionista Kathleen Cossela alerta que o uso inadequado também poderá acelerar o ganho de gordura.

— Quando ingerimos suplementos que contém substâncias já presentes no nosso organismo, o corpo vê aquele material como um excesso e, por isso, armazena e a pessoa aumenta seu peso.

A nutricionista Angela Martins explica que os suplementos alimentares são divididos em várias categorias: Os hipercalóricos (têm como objetivo o ganho de peso), proteicos (ajudam no ganho de massa muscular), antioxidantes (retardam o envelhecimento) e os “pré-hormonais” (que estimulam a produção natural de hormônios).

— Os suplementos não substituem a alimentação, diferente disso eles servem como um complemento da dieta e devem ser ingeridos sempre com orientação profissional.

Fonte: INGR

domingo, 27 de abril de 2014

Frutas grelhadas: opção saudável para sobremesa

Elas podem ser ótimas opções para quando bate a vontade de comer doce.


Frutas grelhadas opção saudável para sobremesa

O friozinho está chegando aos poucos e com ele a vontade de comer um docinho aumenta. Para que você não caia na tentação e saia da dieta, trouxemos uma alternativa que vai te permitir saborear sobremesas deliciosas, porém com frutas. E como pede a estação do outono, nada melhor do que opções quentinhas!
Basta grelhar algumas frutas na churrasqueira, frigideira ou mesmo no forno.
Uma dica bacana é pincelar a sua fruta favorita com o suco de outra fruta e voilà, eis sua sobremesa.
Para que você tenha diversidade na mesa durante essa temporada, aqui vão algumas dicas de como servir frutas diferentes com preparos especiais:
Abacaxi: corte em rodelas ou lanças e retire totalmente a casca, prepare na churrasqueira ou forno e pincele com suco de limão.
Banana: coloque na churrasqueira, no forno ou na frigideira em duas opções. A primeira é inteira com a casca e a segunda é sem casca e fatiada. Pincele com suco de laranja. Você ainda pode dar um toque de canela!
Kiwi, pêssego ou carambola: corte em fatias e coloque na churrasqueira ou frigideira. Suco de limão é o ideal. No caso dessas frutas, você pode servir a sobremesa quente ou fria.
Coco: coloque em pedacinhos na churrasqueira ou forno, sirva com água misturada com canela.
Laranja: a fruta pode ser servida quente ou fria após seu preparo, que deve ser na frigideira ou no forno e cortada em gomos ou rodelas.
Maçã ou pera: tirar a casca ou não fica por sua conta, o ideal é fatiá-las em pedaços e grelhar na churrasqueira, forno ou frigideira. Uma boa pedida é pincelar com suco de laranja. Dica: acrescente canela ou cardamomo.
Mamão: você pode preparar na churrasqueira ou no forno o mamão fatiado ou pela metade. Apenas grelhe e sirva.
Manga e melão: essas frutas podem ser grelhadas na churrasqueira ou no forno e servidas quentes ou frias. A ideia é cortá-las em pedaços grandes!
Morango: pode grelhar na churrasqueira ou no forno em inteiro ou fatiado. Sirva quente ou frio.
Vale lembrar que o tempo na grelha vai depender do tamanho do corte das frutas e se elas estão ou não com casca, ok? Fique de olho e aproveite!
Fonte: Mais Equilíbrio

sábado, 26 de abril de 2014

Barriga tanquinho depende 80% da alimentação


Não adianta se matar de malhar e fazer mil abdominais diariamente para tentar ficar com uma barriga chapada sem cuidar da alimentação.

“Alimentação é a chave da barriga tanquinho. Aliás, uma dieta adequada é a base do bom funcionamento de todo o organismo”, diz Natália Colombo, nutricionista funcional da Clínica NCnutre, de São Paulo.

Diversos estudos mostram que deficiências nutricionais e maus hábitos à mesa, como a ingestão excessiva de gorduras saturadas, carboidratos simples e sódio, provocam alterações e refletem na saúde e na estética.

“Um dos principais resultantes – e geralmente o que mais causa incômodo – é o acúmulo de gordura na região abdominal”, completa a especialista.

“Eu diria que a alimentação representa 80% da equação, mas com certeza os 20% de exercícios são essenciais”, concorda o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se, de São Paulo. Segundo ele, não adianta muito seguir um programa de treinamentos intenso, se a alimentação não estiver controlada. “Com certeza a dieta é mais importante”.

E o que deve entrar no cardápio de quem quer secar? “Dê preferência a verduras, legumes e frutas, alimentos de fácil digestão. Aumente o consumo de fibras para ajudar no funcionamento do intestino e diminuir a sensação de abdome estufado. E tome muita água. Além de hidratar o organismo, ela auxilia na eliminação de toxinas e na retenção hídrica, diminuindo o inchaço abdominal”, ensina Natália.

As gorduras mono e poliinsaturadas, em doses adequadas, também ajudam na diminuição da gordura abdominal, por promoverem maior oxidação dos ácidos graxos (“gordurinhas”) e também por serem capazes de reduzir o índice glicêmico dos alimentos.

“Entre as boas gorduras estão azeite de oliva extra-virgem (2 colheres de sopa/dia), abacate (1/2 unidade/dia), oleaginosas como castanha do pará (3 unidades/dia) e amêndoas (4 unidades/dia)”, completa a especialista.

A nutricionista Adriana Ávila, da Clínica Vitay, de São Paulo, alerta para alguns itens que podem atrapalhar o cultivo de seu tanquinho.

"É importante consumir verduras e legumes, mas fique atento a alimentos como couve-flor, couve-manteiga, couve-de-bruxelas, repolho e brócolis, que podem provocar gases, aumentando o volume abdominal. A mesma coisa acontece com as leguminosas em geral (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja). É preciso deixar de molhos esses alimentos na noite anterior ao preparo. No dia seguinte, despreze essa água, lave bem os grãos em água corrente e coloque uma água nova para cozinhar”, sugere.

As frutas devem ser consumidas frescas ou secas e sem o acréscimo de açúcar, leite condensado ou creme de leite. Já as carnes devem ser magras (de boi, sem gordura aparente, peixe ou frango sem pele). “E prefira os carboidratos integrais”, completa Adriana.

Outras atitudes à mesa contribuem para o projeto tanquinho. “As refeições devem ser fracionadas. Coma menores quantidades e mais vezes durante o dia. E mastigue bem os alimentos. Quanto mais ‘quebrados’ eles estiverem, mais fácil será a digestão”, explica Natália

Na lista do que você deve reduzir estão:

* Carboidratos simples, como arroz branco, pão, massas em geral, doces, farinhas brancas. “Esses alimentos têm alto índice glicêmico, o que faz com haja produção aumentada de insulina, hormônio que estimula o organismo a estocar gordura”, diz a nutricionista da Clínica NCnutre.
* Sódio, presente em grande quantidade em alimentos industrializados. O excesso provoca retenção hídrica, o que colabora para inflar o abdome. 
* Alimentos gordurosos, como frituras e queijos amarelos.
* Açucar, doces, bebidas com gás (água com gás, refrigerante, cerveja) e bebidas alcoólicas.
Em relação aos exercícios, o personal Carlos Klein diz que “enxugar o excesso de peso” e “desenhar o tanquinho” caminham juntos.

“Definir o corpo é resultado da diminuição da gordura corporal, que acontece com um controle da alimentação com esse objetivo, e um programa de treinamentos intenso, focado no gasto calórico e fortalecimento muscular”.

Para ele qualquer tipo de exercício é bom para afinar. “Mas com certeza aqueles que têm alto gasto calórico e são praticados com intervalos de alta intensidade produzem efeitos mais rapidamente. Futebol, vôlei, basquete, levantamento de peso olímpico, kettlebell training (condicionamento físico extremo) e rope training (exercícios com cordas navais) estão entre os mais indicados para a perda de gordura na região abdominal”.

Para surtir efeito, o mínimo de atividade física recomendada é três vezes por semana. E os treinos devem ser de alta intensidade, porém sempre orientados e respeitando o limite de cada pessoa.
Em relação aos abdominais, Klein esclarece: “Eles não funcionam. Os tradicionais exercícios abdominais têm um efeito localizado interessante, mas a intensidade é geralmente baixa e o gasto calórico insignificante. Para definir o abdome é necessário gastar calorias. Para isso não há estímulo melhor do que atividades que trabalhem o corpo todo”, finaliza.

Fonte: INGR

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Alimentos que ajudam a resolver inchaço na barriga


Para quem vive indisposto com aquele inchaço que aparece toda vez que se alimenta e ainda quer uma boa imagem do abdômen, um site listou 11 alimentos que ajudam a resolver o problema. Confira abaixo as dicas do site FitSugar e os benefícios que você pode conseguir.

Mamão

Mamão ajuda a digestão e ainda previne a constipação. As enzimas dele (papaína e quimopapaína) também colaboram para quebrar as proteínas e a acalmar o estômago, o que promove um ambiente ácido saudável.

Grãos integrais

Opte por grãos integrais em vez de grãos refinados. Além de serem cheios de nutrientes e antioxidantes, são ricos em fibras insolúveis, que ajudam a manter o funcionamento do intestino. Quinoa, em particular, é também boa fonte de potássio, que ajuda a evitar o inchaço.

Banana

Às vezes, a sensação de inchaço é o resultado de comer alimentos ricos em sódio. O alívio para esse desconforto pode ser tão simples quanto comer banana. Rica em potássio, a fruta auxilia a eliminar o excesso de sódio do corpo.

Alcachofra

As alcachofras ajudam a ter um fígado saudável e uma boa função da vesícula biliar. Por serem repletas de cinarina, que a aumenta a produção de bílis, elas evitam a indigestão e estimulam a digestão saudável.

Hidratação

Manter-se hidratado ajuda a prevenir a prisão de ventre e também acorda o sistema digestivo e o fígado, que é a chave para livrar o corpo de resíduos e toxinas. Aumente as propriedades de desintoxicação da água com um pouco de limão, conhecido por auxiliar na desintoxicação do corpo e na queima de gordura.

Aveia

Iniciar o dia com uma tigela de mingau de aveia polvilhado com um pouco de farelo de trigo é uma maneira infalível para obter fibra, que facilita o trabalho do intestino.

Iogurte

Laticínios costumam aumentar o incômodo no estômago, mas não quando se trata de uma porção de iogurte natural, com “culturas ativas”. Esses alimentos aumentam o número de bactérias benéficas no intestino, o que colabora na digestão e reduz a sensação desconfortável de inchaço. Escolha iogurte natural orgânico, que não contém frutas e nem açúcar.

Aspargo

Como o iogurte, aspargos também têm alguns benefícios probióticos. Contêm inulina, um tipo de prebiótico que estimula a saúde do cólon e, ao mesmo tempo, estimula o crescimento de probióticos (bactérias boas) no corpo. Isso ajuda a aliviar o acúmulo de gás e eliminar resíduos do corpo.

Chá verde

A bebida é rica em catequinas, flavonoide que acelera a atividade do fígado e aumenta a produção de enzimas de desintoxicação.

Abacaxi
Por ter a enzima bromelina, o alimento ajuda a quebrar as proteínas e facilita a digestão, o que manda embora o inchaço.

Fonte: INGR

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Conheça todos os benefícios do Boldo do Chile


O Boldo do Chile (Peumus boldus) é originário e cresce em abundância na região Mediterrânea úmida do Chile Central. O extrato de boldo é utilizado há muitos anos para o tratamento de enxaqueca, dor de ouvido, reumatismo, "fraqueza nervosa", tontura, dispepsia, dor menstrual e inflamação do trato urinário. Alguns afirmam que ele apresenta também propridades sedativas e de leve hipnose.

As folhas de boldo contém taninos, óleos essenciais (principalmente o ascaridol e o cineol) e falvonóides, com maior predominância de catequina. Contém também uma grande quantidade de boldina, um importante alcalóide. As concentrações de catequina, ácido gálico e ácido tânico são maiores do que as de boldina e parecem contribuir em maior grau para a capacidade total antioxidante da infusão de boldo. A boldina tem a função de aumentar o fluxo da bile gradualmente, ajudando na digestão de gorduras.

O boldo também ativa a secreção salivar e a do suco gástrico auxiliando em casos de dispepsia e hipoacidez. Alguns estudos apontam a sua ação como um relaxante muscular leve. Apesar dos inúmeros benefícios o chá de boldo deve ser evitado por gestantes, pois tem efeitos abortivos. Indivíduos com vesícula biliar obstruída ou doenças do fígado devem consumir o boldo sob orientação e supervisão médica.

Fonte: INGR

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Consumo de frutas e vegetais reduz risco de morte


Comer no mínimo sete porções de frutas e vegetais por dia reduz o risco de morrer por qualquer causa e em qualquer idade em 42%. Essa é a conclusão de um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Journal of Epidemiology & Community Health, o primeiro a relacionar a quantidade de consumo desses alimentos com diversas causas de óbito, tais como câncer e doenças no coração. 
 
A análise feita por pesquisadores da Universidade College London, na Inglaterra, que apuraram os hábitos alimentares de 65 226 pessoas entre 2001 e 2013 e descobriram que, quanto mais frutas e vegetais elas comiam, menos chance de morrer tinham. Ingerir pelo menos sete porções reduziu o risco de morte por câncer e doenças do coração em 25% e 31%, respectivamente. Os cientistas também concluíram que os vegetais são mais benéficos à saúde que do que as frutas (uma porção por dia diminuiu o risco em 16%, ante 4% da fruta).
 
Para aqueles que comeram de uma a três porções de frutas e vegetais por dia, o risco de óbito por qualquer causa caiu em 14%. A probabilidade diminuiu à medida que o consumo aumentou: 29% de três a cinco porções, 36% de cinco a sete porções e 42% de sete ou mais porções. Para chegar a esses dados, os estudiosos levaram em conta sexo, idade, tabagismo, classe social, índice de massa corpórea, nível de escolaridade, frequência de atividade física e ingestão de álcool. 
 
"As pessoas não precisam se sentir obrigadas a alcançar sete porções. É sempre benéfico consumir frutas e vegetais, em qualquer quantidade. No nosso estudo, até os que comeram de uma a três porções tiveram resultados significativos", diz Oyinlola Oyebode, líder do estudo.

Fonte: Revista Veja

terça-feira, 22 de abril de 2014

Cereal matinal: qual escolher?

Saiba como aliar diferentes situações a esse alimento.


Cereal matinal qual escolher

A presença do cereal matinal tem se tornado cada vez mais frequente nos cardápios, principalmente em virtude da necessidade de fibras que precisamos ingerir durante o dia (25g, de acordo com a Organização Mundial de Saúde).
Além das fibras, podemos encontrar outros nutrientes como cálcio (cuja concentração aumenta bastante quando o cereal é misturado com leite ou iogurte), vitaminas do complexo B, ferro e zinco. No mercado estão dispostos cereais à base de trigo, milho, arroz, assim como aqueles que são o próprio cereal (cereal integral) ou uma mistura de cereais, como a aveia, granola, chia, linhaça, etc.
Entre os cereais há algumas variações também, ou seja, tem cereais que são comercializados com açúcar, outros sem açúcar, alguns com chocolate, frutas secas (como é o caso da granola e do müsli), ou seja, uma infinidade de opções.
Mas você sabia que existem cereais específicos para determinadas situações? Pois então, o Mais Equilíbrio fez uma seleção de quais são os principais a serem consumidos, para quais finalidades eles são indicados e quais são as melhores combinações. Veja abaixo:
Para começar bem o dia:
Como muitas vezes o cereal é usado para substituir o pãozinho do café da manhã, aposte no mix de cereais, que fornecem uma variedade maior, e consequentemente, mais nutrientes, como as granolas e müsli, dando preferência às versões sem açúcar, chocolate, e sim com frutas.
Para acompanhar, leite ou iogurte desnatados e uma fruta picada de sua preferência, sendo as mais comuns banana, maçã e morango.
Para fazer o intestino funcionar:
Os grãos integrais (linhaça, chia, aveia, quinua, gérmen de trigo, cevada, etc.) são os mais indicados para quem tem prisão de ventre, pois possuem uma concentração de alta de fibras (aproximadamente 4,5g em 40g do produto).
Frutas combinam super bem com esses cereais, e se você costuma consumir um cereal que não tem esse teor de fibras, 1 colher (sopa) de um deles ajuda a acelerar os movimentos intestinais.
Para perder peso:
A melhor opção para quem quer eliminar uns quilinhos extras é consumir grãos pouco calóricos, com até 200 kcal por xícara, e ricos em fibras, como aveia, gérmen e farelo de trigo, o que ajuda - e bastante - no controle da fome. E fica a dica: o consumo deve ser de até 2 colheres (sopa) ao dia!
Para acompanhar, leite ou iogurte desnatados, pois a proteína possibilita que a digestão fique mais lenta, aumentando assim a saciedade, além de frutas (pouco calóricas de preferência), e um termogênico como a canela, por exemplo, que acelera o metabolismo, e consequentemente, a queima de calorias.
Energia para treinar:
Os mix de cereais costumam estar associados a frutas secas, oleaginosas, mel, que além de um sabor agradável, também aumentam a concentração de energia, dando bastante disposição para o treino.
Existe uma série de combinações que podem ser feitas com esses cereais: o iogurte, como mencionado acima, promove uma digestão mais lenta, além de fornecer doses extra de proteína e cálcio, fundamentais para a saúde muscular e óssea.
Flocos de milho e suco de melancia liberam rapidamente açúcar no organismo, o que resulta em bastante energia para o exercício. Suco de uva também é uma boa opção, cheio de resveratrol, que ajuda no ganho de massa muscular quando combinado com proteínas e carboidratos.
Para mulheres na menopausa:
Para essa fase, as mulheres precisam priorizar o consumo de granolas e müsli, ricos em vitaminas B, zinco, selênio e gorduras boas, bem como o amaranto, um dos únicos cereais que contém 10 a 15% de proteínas, cálcio, ferro e fósforo.
A linhaça também é uma ótima aliada na saúde da mulher, pois contém lignanas, um fitoesteróide (semelhante ao presente na soja), que ajuda na síntese de estrogênio, hormônio cujas concentrações ficam bem baixas.
Para combinar com esses cereais, leite ou iogurte desnatados, assim como o leite de soja, e frutas vermelhas ou alaranjadas, ricas em antioxidantes.
Para baixar o colesterol:
ômega-3 presente nas sementes de linhaça e chia é um famoso protetor do sistema cardiovascular. A aveia, por sua vez, possui uma fibra chamada beta-glucana, que ajuda a controlar os níveis de colesterol ruim no sangue.
Esses cereais podem ser misturados ao leite de soja, cuja proteína tem a mesma função da aveia, e turbinados com cacau em pó, recheado de antioxidantes, mais abacate, que possui gorduras insaturadas, fitoesteróis e vitamina E, excelentes para prevenir doenças cardiovasculares.
Acima dos 65:
Uma ótima combinação para essa faixa de idade é maçã + iogurte desnatado + gergelim + aveia.
A aveia e a maçã, com suas fibras solúveis, controlam a glicemia e o colesterol ruim; já o iogurte e o gergelim fornecem cálcio, fortalecendo os ossos, que com o passar do tempo ficam fragilizados, prevenindo a osteoporose.
Para as crianças:
As crianças têm necessidades energéticas maiores em razão do seu crescimento e desenvolvimento e por isso, podemos ver no mercado diversos cereais com açúcar ou chocolate.
Entretanto, é possível fazer uma escolha que atenda a essa necessidade, porém, de forma saudável, como é o caso do müsli com chocolate, bastante rico em fibras. Fazendo uma combinação com leite integral fornece cálcio e vitamina D, fundamentais à saúde dos ossos, e quando acrescentadas frutas, enrique o cardápio com outras vitaminas e minerais.
Fonte: Mais Equilíbrio

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Como a alimentação pode combater a endometriose?

O consumo de alimentos antioxidantes pode ajudar no tratamento da doença.


Como a alimentação pode combater a endometriose

A cada dia que passa vemos como a alimentação realmente interfere na nossa saúde. A mais recente novidade diz respeito a um estudo, publicado na revista "Archives of Internal Medicine", apontando que certos alimentos podem aliviar os sintomas e até ajudar no tratamento da endometriose. Em conversa com a Dr. Alessandra Gaboardi, especialista em nutrição clínica, coletamos ainda mais detalhes sobre essa pesquisa.

Antes de tudo, vale lembrar do que se trata essa doença, que acomete entre 5% e 15% das mulheres em idade reprodutiva e 25 a 40% das mulheres inférteis.
"O endométrio é uma mucosa que reveste a parede interna do útero e é onde o óvulo fertilizado se implanta. Quando a fecundação não ocorre, boa parte do endométrio descama e é eliminada na menstruação. Isto ocorre no corpo da mulher todos os meses. Já a endometriose é uma doença inflamatória provocada por células do endométrio que se multiplicam na cavidade abdominal ou nos ovários. Geralmente causa muita dor, porém, algumas mulheres são assintomáticas", explica a especialista.
De acordo com Alessandra, existe a relação efetiva entre a alimentação e a redução desse problema. "Alguns autores sugerem que a endometriose pode estar associada ao estresse oxidativo. Sendo assim, a inclusão de alimentos antioxidantes a anti-inflamatórios pode auxiliar no tratamento à endometriose".
Como exemplo de ingredientes que devemos acrescentar no prato do dia a dia, ela cita: azeite de oliva extra virgem, óleo de linhaça, e macadâmia, peixes ricos em ômega-3 (sardinha, salmão, atum), alho, suco de uva, oleaginosas (castanha-do-pará, castanha de caju, amêndoas, avelãs, amendoim, etc.), frutas e legumes de casca roxa (amora, mirtilo, berinjela, feijão preto, framboesa, morango, açaí, etc.), e vitamina D, E e C.
"Temperos como açafrão, cúrcuma, coentro e gengibre também são bons aliados."
Em contrapartida, deve-se evitar o consumo de outros alimentos. "A soja (óleo de soja, shoyu, tofu) tem atividade semelhante a do estrógeno e pode acentuar a alteração hormonal. Evite também o excesso de açúcar e alimentos refinados (como bolos confeitados)".
Dessa forma, nós mulheres encontramos uma forma de prevenção à endometriose, aliada a um cardápio saudável que nos ajuda no tratamento desse desarranjo hormonal.
Fonte: Mais Equilibrio

domingo, 20 de abril de 2014

Aposte nos óleos vegetais

Conheça as propriedades nutricionais de alguns deles.


Aposte nos óleos vegetais

É bem difícil imaginar o preparo ou a finalização de uma comida sem óleo. Na hora de fritar alimentos ou de temperar saladas, eles estão sempre presentes. Porém, nesses processos, os óleos vegetais devem ter prioridade, pois são mais benéficos à saúde do que os outros.

Para se ter uma ideia, os óleos vegetais são ricos em ômegas 3, 6 e 9 e possuem quantidade menor de gordura saturada, que é maléfica ao coração. Também possuem vitamina E (poderoso antioxidante), potencializam absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e ajudam na produção de hormônios como testosterona, cortisol, progesterona e estrógeno.
As versões vegetais ainda ajudam a diminuir o LDL (colesterol ruim) e aumentar o HDL (colesterol bom), previnem diabetes tipo 2 e hipertensão arterial. Além de todas essas propriedades, cada tipo de óleo age de uma forma no organismo.
Para você saber melhor qual tipo de óleo usar para receber benefícios diferentes, pesquisamos os principais óleos que existem no mercado e esmiuçamos suas propriedades. Veja:
Óleo de canola
Um pouco mais caro em comparação aos outros óleos vegetais, o óleo de canola é considerado um dos mais nobres e saudáveis para o coração. Sua quantidade de ômega 3 é alta, perdendo apenas para o óleo de linhaça. Pode ser usado em pratos assados e grelhados e também no preparo de arroz e massas.
Óleo de girassol
Rico em ômegas 3, 6 e 9 e vitamina E, é indicado para o preparo de pratos quentes e frios e para temperar legumes. O óleo de girassol também possui altas doses de triptofano, aminoácido que compõe a serotonina, o hormônio do bom humor.
Óleo de gergelim
Também chamado de óleo de sésamo, o óleo de gergelim é rico em vitamina E, ômegas 3, 6 e 9 e antioxidantes como sesamol e sesamina. Bastante usado em receitas mediterrâneas e orientais, pode temperar saladas, peixes e frangos.
Óleo de amendoim
Este óleo é ideal para frituras, pois consegue atingir a temperatura de 220 graus sem oxidar ou liberar substâncias nocivas ao organismo. Os demais óleos atingem 180 graus. Além de diminuir os níveis de colesterol ruim, o óleo de amendoim previne o envelhecimento precoce. Por ser de fácil digestão é aconselhável para quem tem problemas dessa natureza.
Azeite de oliva
Possui alto teor de vitamina E e de ácidos monoinsaturados. O ideal é usá-lo em pratos frios, para grelhar rapidamente ou na finalização de pratos quentes, pois quando aquecido para frituras pode liberar substâncias tóxicas. A versão extravirgem é a mais recomendada, pois conserva melhor os componentes ativos da oliva. O óleo que vem em vidros escuros corre menos risco de perder os nutrientes, não sofrendo oxidação da luz.
Óleo de coco
Este óleo pode ser usado quente ou frio em receitas salgadas e doces. Rico em antioxidantes, ácidos graxos e vitamina E, o óleo de coco deve ser usado com moderação, pois possui triglicerídeos de cadeia média (gorduras saturadas). Ao mesmo tempo essas gorduras são de rápida digestão, gerando energia e favorecendo o emagrecimento.
Óleo de algodão
Extraído da semente do algodão, o óleo é considerado um ótimo antioxidante, rico em vitamina E. Assim como o óleo de amendoim, preserva seus nutrientes quando aquecido, o que o torna indicado para fazer frituras. Não é muito usado em preparações frias, por ter sabor forte.
Óleo de linhaça
Reconhecido por ter alta quantidade de ômega 3, o óleo de linhaça tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Também reduz riscos de diabete tipo 2, complicações cardiovasculares e câncer. Quando aquecido, perde suas propriedades, por isso deve ser utilizado apenas para finalizar pratos e temperar saladas. Outros benefícios são a prevenção do envelhecimento precoce, aceleração do metabolismo e redução da gordura corporal.
Óleo de cártamo
Rico em ácido linoléico, um ácido graxo essencial que não é produzido pelo corpo, o óleo de cártamo equilibra a quantidade de açúcar, aumenta o colesterol bom e previne doenças cardiovasculares e diabetes. Para não perder as propriedades, deve ser usado somente para temperar saladas e finalizar pratos.
Mas não se esqueça: cada grama de óleo possui 9 kcal, então, use com moderação!
Fonte: Mais Equilíbrio