Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Dieta e as confraternizações de fim de ano

Aprenda a não cair na tentação de comidas gordurosas e álcool.


Dieta e as confraternizações de fim de ano

Fim de ano é época de rever e confraternizar com os amigos. O problema é que essas confraternizações envolvem restaurantes, happy hours recheados de bebidas alcoólicas e petiscos gordurosos.

No final do mês, o prejuízo na balança pode ser grande. Como ficar dentro da dieta e não engordar? Veja algumas dicas.
1 - Intercale a cerveja
A maioria das confraternizações de fim de ano envolve cerveja, principalmente se a reunião for em bar. Uma lata de cerveja tem 150 calorias. Se você tomar três por noite por exemplo, já são 450 calorias a mais em um dia. A dica então é intercalar; a cada copo de cerveja, tome um de água, assim você conseguirá reduzir a quantidade que irá tomar de cerveja.
2 - Já vá alimentada
Sempre que houver uma confraternização com comida à vontade, faça um lanchinho antes de sair de casa para amansar a fome. Por mais que você não tenha intenção de comer muito, se tiver com fome não resistirá à tentação. Por isso, antes de sair de casa, coma uma fruta, um prato de salada, palites de pepino, etc. A ideia é optar por alimentos pouco calóricos.
3 - Opte pelas opções menos calóricas
Todos os lugares têm tentações, mas também têm aliados. Na pizzaria, por exemplo, a pizza de atum ou escarola são boas pedidas; alimentam e são as menos calóricas. Já na churrascaria, opte pelas carnes magras, evitando a famosa farofinha.
4 - Petiscos e aperitivos; passe reto
Os salgadinhos servidos antes das refeições são verdadeiros vilões e a única maneira de não sofrer com os efeitos deles, é os evitando-os. Principalmente se forem tomados com cerveja, que juntos, fermentam e aumentam a barriguinha. Opte pelos mais saudáveis: ovos de codorna, palitos de cenoura, oleaginosas, etc. Bolinhos podem moderadamente, se forem assados e não fritos. Se exagerou no happy hour em um dia, no dia seguinte vá de alimentos leves (verduras e legumes cozidos), beba bastante água e pratique exercícios.
5 - Bebidas alcoólicas
Apesar da fama, a cerveja é a bebida alcoólica menos calórica, seguida do vinho. Passe longe dos coquetéis, que são feitos com leite condensado e açúcar. Caipirinha até pode, mas desde que seja feita com adoçante, ok?
Fonte: Mais Equilíbrio

Por que há pessoas que comem muito e não engordam?


Para muitas pessoas, comer e não engordar está entre os desejos mais utópicos acalentados durante a vida. Mas há aqueles que são bons de garfo e, na hora de subirem na balança, frustram-se porque a calça jeans segue larga no corpo. O povo da cintura fina por natureza pode fazer parte do seleto grupo dos magros constitucionais, o que significa ser assim em função da constituição do próprio corpo.

A endocrinologista Graciele Tombini explica que a medicina ainda não consegue determinar as causas da magreza constitucional, bem como por que algumas pessoas não comem grandes quantidades mas são consideradas obesas.

– Uma das teorias atribui o fato à ação das UCPs (proteínas desacopladoras). No processo metabólico, o alimento pode ser armazenado sob a forma de gordura e músculo ou dissipado sob a forma de calor (de energia). Alguns estudos mostram que a quantidade de UCPs que dissipam o calor e não deixam o alimento ser armazenado é maior nos magros do que nos obesos.

Pessoas que apresentam dificuldade para ganhar peso têm o metabolismo acelerado. A nutricionista Carla Piovesan explica que ele é calculado levando em consideração questões como altura, peso, idade, sexo e atividades desempenhadas durante o dia.

– É uma conta com muitas variáveis. Os homens, por exemplo, em uma comparação direta com as mulheres, têm o metabolismo mais acelerado. O corpo masculino gasta mais calorias do que o feminino. Por isso, eles podem comer um pouco mais do que as mulheres. Podemos ter duas mulheres com a mesma altura, peso e idade com metabolismos diferentes, dependendo da quantidade de massa magra do corpo. Quanto mais músculo, mais acelerado vai ser o metabolismo – explica Carla.

Mas nem sempre a dificuldade de ganhar peso está ligada a fatores metabólicos. Graciele Tombini diz que quando o Índice de Massa Corporal (IMC) – resultado da divisão do peso pela altura ao quadrado – é menor do que 17, é hora de ligar o sinal de alerta. Doenças como hipertireoidismo, câncer, diabetes, parasitoses intestinais, doenças inflamatórias do tubo digestivo, doenças infecciosas, depressão e anorexia podem ser a causa de um emagrecimento excessivo.

– A preocupação maior é que a magreza geralmente está associado à desnutrição, menor resistência imunológica, baixa massa óssea, aumentando o risco de fraturas. Os hormônios são formados a partir da gordura, e um peso muito baixo pode provocar uma série de alterações. Nas mulheres, por exemplo, a menstruação é interrompida, além de causar a infertilidade – declara Graciele.

Idosos também precisam ficar atentos. Com o passar do tempo, ocorrem perdas muscular e óssea. Estas são maiores na menopausa e na andropausa, já que os hormônios, especialmente a testosterona, que também é produzida por mulheres, são muito importantes para o ganho e a manutenção da massa magra. Nesses casos, o ideal é a prevenção. Crie uma rotina de exercícios físicos, preferencialmente antes dos 50 anos, para evitar a perda de massa magra.

– Quando o objetivo é ganhar peso, o ideal é aumentar o peso muscular, já que músculo pesa mais do que gordura. Além disso, sempre se procura diminuir o peso de gordura por questões de saúde. Portanto, o foco deve ser o aumento da massa muscular e, nesse sentido, o treinamento de força seria o ideal, desde que prescrito por profissional da educação física devidamente capacitado – afirma Jerri Luiz Ribeiro, professor de fisiologia do IPA. Também existe a opção de suplementos alimentares, que auxiliam no ganho de massa muscular. Mas antes de iniciar qualquer ingestão de complementos alimentares, procure um nutricionista para que ele recomende o mais adequado para o seu perfil.

Fonte: INGR

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

57 milhões de brasileiros têm doenças crônicas


Durante um levantamento do Ministério da Saúde, foram entrevistados 63 mil adultos em domicílio, escolhidos por meio de sorteio entre os moradores da residência para responder ao questionário. Essa é a primeira parte da pesquisa; uma segunda fase trará informações relacionadas aos resultadas dos exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros.

Hipertensão e Diabetes


Doenças crônicas de grande magnitude, sendo também as mais graves, a hipertensão e o diabetes foram alvo de profunda investigação da PNS. A pesquisa revelou que a hipertensão atinge 31,3 milhões de pessoas acima de 18 anos, o que corresponde a 21,4% da população. Importante fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, a doença aparece mais no sexo feminino, com prevalência em 24,2% das mulheres e 18,3% dos homens.

A proporção de hipertensos no país aumenta com o passar da idade. Entre os jovens, de 18 a 29 anos, o índice é de apenas 2,8%; dentre as pessoas de 30 a 59 anos é de 20,6%, passando para 44,4% entre 60 e 64 anos, 52,7% entre 65 e 74 anos e 55% entre as pessoas com 75 anos ou mais.

O acesso à informação também é visto como um fator de proteção. A PNS revela que 31% das pessoas sem instrução ou com fundamental incompleto afirmaram ter a doença. A proporção se reduz quanto maior a escolaridade – caindo para 16,7% entre os com ensino fundamental. No entanto, em relação às pessoas com superior completo o índice é de 18,2%.

O levantamento mostra também que o acompanhamento da Atenção Básica tem sido fundamental para reduzir os desfechos mais graves da doença. De acordo com a PNS, 69,7% dos hipertensos receberam assistência médica no último ano, sendo que 45,9% foram tratados em uma Unidade Básica de Saúde (UBS).

Destes, 56,4% afirmaram que o médico que os atendeu na última consulta era o mesmo das anteriores e outros 92% afirmaram que conseguiram realizar todos os exames complementares. Já 87% dos pacientes foram encaminhados para consulta com médico especialista e conseguiram o atendimento.

Outro importante dado apontado pela PNS é a obtenção do medicamento para o tratamento. No Brasil, 35,9% afirmaram obter pelo menos um medicamento para hipertensão por meio do Programa Farmácia Popular. Além disso, 91,1% receberam recomendações médicas para reduzir a ingestão de sal; 87,4% para a realização de acompanhamento regular; 88,4% para a manutenção de uma alimentação saudável e 84,7% para a manutenção do peso adequado.

O sudeste é a região com maior prevalência da hipertensão arterial (23,3%), seguida pelo Sul e o Centro-Oeste, com 22,9% e 21,2%. Nordeste e Norte têm as menores prevalências, registrando índices de 19,4% e 14,5% da população. Somente 3% dos entrevistados afirmaram nunca terem aferido a pressão arterial.

Já o diabetes, transtorno metabólico causado pela elevação da glicose no sangue,atinge 9 milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da população adulta. As mulheres (7%), mais uma vez, apresentaram maior proporção da doença do que os homens (5,4%) – 5,4 milhões de mulheres contra 3,6 milhões de homens.

Assim como no caso da hipertensão, quanto maior a faixa etária maior a prevalência da doença: 0,6% entre 18 a 29 anos; 5% de 30 a 59 anos; 14,5% entre 60 e 64 anos e 19,9% entre 65 e 74 anos. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%.

Em relação à escolaridade, percebe-se que as pessoas sem instrução e com fundamental incompleto apresentaram maior predominância do diabetes (9,6%). Já as com superior completo apresentaram apenas 4,2% de prevalência. O Sudeste é a regiãocom a maior proporção de diagnósticos médicos (7,1%), com 4,5 milhões de habitantes diabéticos.

O Centro-Oeste aparece em segundo lugar (6,5%), com 696 mil pessoas, seguido pelo Sul - com 1,3 milhão de doentes (6,2%). Nordeste e Norte são as regiões com menor prevalência – 2 milhões de nordestinos (5,4%) e 464 mil habitantes do Norte (4,3%).

A Unidade Básica de Saúde (UBS) também foi o principal local mencionado pelos entrevistados com diabetes que receberam assistência médica nos últimos 12 meses – 47% da população com a doença, ou seja, 3,7 milhões de pessoas foram atendidas na Atenção Básica.

Destes, 65,2% dos portadores da enfermidade entrevistados foram atendidos pelo mesmo médico, 95,3% conseguiram fazer todos os exames solicitados e 83,3% foram consultados com especialistas após encaminhamento.

O Programa Farmácia Popular também foi citado por 4,2 milhões de pessoas (57,4%) como a principal forma de obtenção do tratamento para o diabetes. Já a recomendação médica mais frequente para pacientes foi ter alimentação saudável (94,9%), seguida por manter o peso ideal (91,8%) e não beber em excesso (87,8%). Quando se trata das complicações de saúde mais comuns entre os que disseram ter a doença – tanto para os com mais ou menos de 10 anos de diagnóstico – destacam-se problemas de vista, os circulatórios e nos rins.

A Pesquisa Nacional de Saúde traz, pela primeira vez, o percentual de brasileiros que afirmam ter um diagnóstico médico de problema crônico de coluna. Atualmente, 27 milhões de adultos no país são acometidos pela doença, o que corresponde a 18,5% da população. Os problemas lombares são os mais comuns e a prevalência também é maior entre as mulheres (21%), contra 15% dos homens.

A doença crônica de coluna está diretamente ligada ao avançar da idade, atingindo 8,7% dos jovens de 18 a 29 anos, indicador que aumenta para 26,6% das pessoas acima de 60 anos ou mais. No grupo com mais de 65 anos as proporções são ainda maiores, atingindo 28,9% deles.

Um destaque levantado pela PNS está no fato de que 53,6% das pessoas que dizem ter a doença garantiram fazer tratamento. A maioria, 40% desse grupo, fez referência ao uso de medicamentos ou injeção, enquanto outros 18,9% praticam exercício físico ou fazem fisioterapia.

Ao contrário das demais doenças crônicas alvo da pesquisa, essa foi a única em que a prevalência foi menor na área urbana do que na rural – com percentuais de 18% e 21,3%, respectivamente. As proporções para Norte, Sudeste e Centro-Oeste, estão no mesmo patamar, com prevalência de 16,9%. O Nordeste apresentou prevalência de 19,2% e a região Sul foi identificada como a que possui os maiores índices de problemas de coluna, com 23,3% da população.

No caso do colesterol, a PNS identificou que 18,4 milhões de brasileiros com mais de 18 anos apresentam colesterol alto, o que representa 12,5% da população adulta. Sendo 15,1% das mulheres e 9,7% dos homens, diferença considerada significativa.

O fator de risco também está mais associado à população mais velha. Ou seja, 25,9% das pessoas com mais de 60 anos apresentam altas taxas de colesterol. Enquanto apenas 2,8% dos jovens com idade entre 18 e 29 anos dizem ter esse problema de saúde.

Já a depressão, distúrbio afetivo que ocasiona queda do humor, atualmente atinge 11,2 milhões de pessoas com 18 anos ou mais no país.  O diagnóstico da doença corresponde 7,6% da população – sendo que a prevalência é de 10,9% entre as mulheres e 3,9% nos homens.

A doença é mais comum entre os idosos - 11,1% entre os acima de 60 anos, enquanto 3,9% dos jovens de 18 a 29 anos relataram ter depressão. Do total dos que afirmaram receber o diagnóstico, 52% disseram usar medicamentos, 16,4% fazem psicoterapia e 46,4% receberam assistência médica nos últimos 12 meses.

Em relação ao local de atendimento, 47,7% mencionaram que foram atendidas em algum serviço da rede pública – sendo 33,2% em Unidades Básicas de Saúde, 9,2% em hospitais públicos e 5,3% em Centros de Atenção Psicossocial (Caps). Apresentaram maior prevalência desse os habitantes da região Sul (12,6%) e o Sudeste (8,4%). O alto índice pode ser explicado pelo fato de essas regiões concentrarem maior população de idosos.

As Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) se caracterizam como um grande problema de saúde dos brasileiros, conforme comprova a PNS. São importante causa de mortalidade no País, além causarem outras enfermidades que afetam a capacidade e a qualidade de vida da população adulta.

Por isso, o Ministério da Saúde (MS) lançou, em 2011, o Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil, com metas e ações previstas até 2022. Nesse contexto estão previstas a redução da mortalidade por DCNT em 25%, do consumo de sal em 30%, do tabaco em 30%, do álcool abusivo em 10%, da inatividade física em 10%, além do aumento da ingestão de frutas, legumes e verduras em 10% - com a expectativa de reduzir a hipertensão em 25% e frear o crescimento do diabetes e da obesidade.

Ainda com enfoque na prevenção e combate das doenças crônicas, o Ministério da Saúde tem investido no atendimento oferecido pela Atenção Básica, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF). O monitoramento realizado pelo Ministério permitiu concluir que quanto maior a cobertura da (ESF) menor é a proporção de internações por condições sensíveis à atenção básica, como diabetes e hipertensão.

A cobertura da estratégia, que era de 49,2% em 2008, subiu para 55,3% em 2012. Já o número de internações por condições sensíveis à atenção básica, que era de 35,8% em 2008, caiu para 33,2% em 2012.

Nesse sentido, o Programa Mais Médicos levou mais de 14 mil profissionais para cerca de 3,7 mil municípios, beneficiando mais de 50 milhões de brasileiros em todo o país. Somente com esses médicos, o número geral de consultas realizadas em Unidades de Básicas de Saúde (UBS) cresceu quase 35% entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014.

Entre os atendimentos, tiveram destaque os de pessoas com diabetes, que aumentaram cerca de 45%, e os de pacientes com hipertensão arterial, que aumentaram 5%. O encaminhamento a hospitais diminuiu em 20%, o que mostra um maior grau de resolubilidade da Atenção Básica.

Fonte: INGR

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Quase metade da população brasileira é sedentária


Um levantamento do IBGE feito junto ao Ministério da Saúde mostrou que grande parte da população brasileira é sedentária e mantém outros maus hábitos, como consumir poucos alimentos saudáveis, beber refrigerante em excesso e passar muitas horas assistindo televisão.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), quase metade da população (46%) não realizou esforço físico nos últimos três meses, no horário de lazer, durante o trabalho ou nos afazeres domésticos. Apenas um quarto dos adultos do país cumpre a recomendação mínima de exercícios, que é de manter-se fisicamente ativo ao menos 150 minutos por semana. O estudo também mostrou que 28,9% dos brasileiros passam pelo menos três horas assistindo à televisão todos os dias.

O levantamento avaliou cerca de 80 000 domicílios em 1 600 municípios do país durante o segundo semestre de 2013. Ainda segundo o estudo, a maioria da população adulta (62,7%) não consome a quantidade mínima de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de cinco porções ao dia.

Além disso, cerca de um quarto das pessoas com mais de 18 anos do país consome refrigerante pelo menos cinco dias por semana, enquanto 37,2% costumam comer carne ou frango com excesso de gordura. O levantamento também mostrou que pouco mais de um em cada cinco brasileiros consome bolo, torta e chocolates com frequência (ao menos cinco dias na semana) e 14,2% consideram ingerir sódio em excesso.

Álcool — Pela primeira vez, o IBGE investigou o consumo de álcool: um em cada quatro brasileiros ingeriu bebida alcoólica ao menos uma vez por semana ao longo de 2013. Um pouco mais de um em cada dez (13,7% da população) relatou consumo abusivo — cinco ou mais doses em uma única ocasião nos últimos 30 dias. E, entre aqueles com carteira de motorista, 24,3% disseram ter dirigido depois de beber. 
Os homens bebem mais do que as mulheres. O uso habitual de álcool foi de 36,3% para eles e 13% para elas. O consumo abusivo também foi relatado mais por homens — 21,6% ante 6,6%.

O Sul é a região do País com maior prevalência de consumo habitual de bebida alcoólica (28,4%); com destaque para o Rio Grande do Sul, onde 47% dos homens responderam que bebem ao menos uma vez por semana. O Nordeste foi a região com maior proporção de homens que relataram o consumo abusivo (25,5%). Chamam a atenção os Estados da Bahia (29,4% dos homens) e Piauí (28,5%). O consumo de bebida alcoólica começou por volta dos 18 anos, sem grandes variações entre as regiões.

Cigarro — Ao contrário do consumo de álcool, o hábito de fumar está em declínio. Em 2008, 18% da população fumava ou usava outros derivados de tabaco. Cinco anos depois, esse índice havia caído para 15% da população com mais de 18 anos; ou 21,9 milhões de pessoas.

Os homens fumavam mais do que as mulheres — 19,2%, ante 11,2%. A maior proporção está entre a faixa etária de 40 a 59 anos (19,4%); entre os mais jovens, o índice é mais baixo — de 10,7%, entre as pessoas com 18 a 24 anos.

"Há uma boa notícia em relação à queda do uso do tabaco. O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer tiveram ações fortes para o controle do tabagismo, como a proibição de fumar em ambientes fechados, os alertas dos maços de cigarro e a proibição da propaganda. Há uma meta global pela redução do tabagismo. A bebida ainda é mais socialmente aceita", afirmou a gerente da PNS, Maria Lucia Vieira.

A proporção de pessoas que declararam ter parado de fumar foi de 17,5%.

Fonte: Revista Veja

domingo, 28 de dezembro de 2014

Hipertensão afeta um em cada cinco brasileiros


Um em cada cinco brasileiros é hipertenso. A prevalência do problema aumenta com a idade — a doença atinge 2,8% das pessoas de 18 a 29 anos e 55% dos idosos com mais de 75 anos. É o que revela a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo IBGE e pelo Ministério da Saúde em 80 mil domicílios de 1 600 municípios do Brasil, entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014.

Os dados divulgados nesta quarta-feira mostram que 40% da população adulta apresenta ao menos uma doença crônica não transmissível, como hipertensão e diabetes. Essas condições, juntas, causam 72% das mortes no país e são mais prevalentes entre o sexo feminino: afetam 44,5% das mulheres, ante 33,4% dos homens.

Dos 80 000 domicílios visitados pelo IBGE, moradores de 62 986 aceitaram responder ao questionário. Na pesquisa, os entrevistadores mediram peso, altura, circunferência da cintura e pressão dos participantes. Também foram coletadas amostras de urina e sangue de 25% deles para que um laboratório fizesse a análise. Os dados divulgados nesta quarta-feira são baseados nos relatos dos entrevistados. Uma segunda fase trará os resultados dos exames de sangue, urina e aferição da pressão arterial dos brasileiros.

Saúde cardíaca — O estudo também aponta que 4,2% dos brasileiros têm alguma doença cardiovascular, sendo que 1,5% afirmou já ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC). Um dos fatores de risco para o problema, além da hipertensão, são os níveis elevados de colesterol, que afetam 12,5% dos adultos do país. A diferença da taxa entre mulheres e homens é significativa: 15%, ante 9,7%. Já o diabetes acomete 6,2% das pessoas com mais de 18 anos. Entre idosos acima dos 75 anos, a taxa da doença é próxima de 20%.
Ainda segundo o estudo, 1,8% da população adulta vive com o diagnóstico de um câncer, sendo os tipos mais prevalentes o de mama, pele, próstata e colo do útero. Essa prevalência é de 7,7% entre as pessoas maiores de 75 anos.

Dores — A pesquisa indicou que as dores crônicas na coluna afetam uma grande parte da população adulta do país: 18,5% apresentam o problema, especialmente dores na região lombar. A doença está ligada com o avanço da idade: atinge 26,6% das pessoas acima dos 60 anos e 8,7% das com idade entre 18 e 29 anos.
Já a depressão foi diagnosticada em 7,6% da população. A prevalência entre mulheres é mais do que o dobro do que entre homens (10,9%, ante 3,9%). No entanto, segundo a pesquisa, menos da metade (46,6%) dessas pessoas recebeu assistência médica no último ano.

Regiões — Segundo a PNS, a população da região Sul foi aquela que apresentou maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (47,7%), seguida pela da região Sudeste (39,8%), Centro-Oeste (37,5%), Nordeste (36,6%) e Norte (32%).

Fonte: INGR

sábado, 27 de dezembro de 2014

Comer de 3 em 3 horas renova energia e disposição


Quando chega o fim do ano, parece que a nossa bateria vai descarregando – são tantas tarefas, compromissos e responsabilidades que fica difícil não se cansar. O endocrinologista João Salles e o nutricionista Marcelo Barros explicaram, no entanto, que é possível recarregar a bateria e ter mais disposição e energia para enfrentar essa época.

Um dos maiores problemas do cansaço é a alimentação – uma pessoa que está muito cansada geralmente tem mais vontade de comer alimentos calóricos e pesados, como uma feijoada ou salgado frito, por exemplo.

Mas esses alimentos são rapidamente absorvidos, o que pode dar uma sensação ainda maior de cansaço e sonolência depois. Portanto, a dica é trocar essas opções por outras mais leves, como frutas combinadas com aveia, por exemplo.

Ficar muito tempo sem comer também é um fator de risco para o cansaço – como explicou o endocrinologista, o corpo tem uma reserva de energia que é armazenada por cerca de 3 horas; após esse período, essa reserva é absorvida e o organismo procura outra fonte de energia, agora nos músculos, o que faz com que a pessoa perca massa magra e fique mais cansada.

A dica, portanto, é comer de 3 em 3 horas e manter uma dieta balanceada, com todos os nutrientes, mas que tenha principalmente carboidratos integrais, que têm a absorção mais lenta. É importante ainda dormir bem e fazer atividade física, hábitos que ajudam a evitar o cansaço e a recuperar a disposição.

Fonte: INGR

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Rótulos devem constar qualidade de fruta no suco


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou novas regras que tornam obrigatório informar os percentuais de ingredientes nos rótulos de bebidas não alcoólicas. As medidas já entram em vigor a partir de 12 de dezembro.

Para o chefe da Divisão de Bebidas da pasta, Marlos Vicenzi, embora não haja um levantamento sobre quantas empresas se adequaram, a percepção a partir da fiscalização estadual é que muitas já trazem os rótulos modificados.

“Essa exigência vai ser enquadrada na nossa rotina de fiscalização. A gente está estudando a possibilidade de criar uma força-tarefa para fiscalizar os rótulos de bebidas. Além de multa, pode haver fechamento do estabelecimento, destruição do rótulo”, informa.

O objetivo é tornar clara a quantidade de suco de fruta, suco vegetal ou polpa de fruta presentes nas bebidas. Além disso, outra adequação a que os fabricantes de bebidas estarão obrigados é aumentar a quantidade mínima de suco nos néctares de uva e laranja.

A partir de 31 de janeiro de 2015, o percentual mínimo de suco nas bebidas do tipo néctar passará de 30% para 40%. Em 31 de janeiro de 2016, a quantidade sobe para 50%.

Já o suco precisa ter 100% de suco integral, com ou sem adição de açúcar e sem aditivos químicos. O refresco precisa de 20% de suco e o restante é completado com água e aditivos químicos, como corante e aromatizante.

O Ministério da Agricultura informou que a medida atende a um pedido dos produtores de frutas. Mas, a decisão foi tomada com cautela, de acordo com Vicenzi.

Ele garante que tanto as alterações no rótulo quanto as relativas ao percentual de suco foram discutidas com fabricantes de bebidas e fruticultores, com o acompanhamento de organizações de defesa do consumidor.

A nutricionista Ana Paula Bortoletto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), explica que a entidade não esteve entre as que participaram do debate, mas tem acompanhado a questão.

De acordo com ela, a informação das quantidades de ingredientes nos rótulos é importante para que o consumidor faça uma compra esclarecida.

“Existem, no mercado, diversas bebidas não alcoólicas que levam frutas e cada uma tem regra diferente. Todas são bonitas, com frutas nas embalagens. Se o consumidor não souber [as quantidades de ingredientes], fica difícil comparar. Lembrando que essas bebidas, em geral, têm açúcar adicionado. Às vezes, é tanto [açúcar] que pode ser comparado a um refrigerante. Não são bebidas que devem ser consumidas à vontade, principalmente pelas crianças”, defende a nutricionista.

Ana Paula considera positivo o aumento do percentual de fruta nos néctares de uva e laranja. Mas critica o fato de a medida abranger só duas frutas. Ela pondera que o percentual poderia ser maior e considera longo o prazo de janeiro de 2016 para o patamar chegar a 50%.

“O ideal [para a saúde] é que a maior parte [do néctar] fosse apenas suco, com o mínimo de água necessário, sem açúcar". Ela acrescentou que o consumo de bebidas com muito açúcar "contribui para o aumento de peso e da taxa de obesidade da população”.

Fonte: INGR

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Bahia é maior estado produtor de guaraná do mundo


O Território do Baixo Sul da Bahia produziu, só este ano, 2.800 toneladas de guaraná, superando a Amazônia, região originária do guaraná, que teve uma safra de 1.100 toneladas. O desempenho, que confirma a região como a maior produtora do fruto no mundo, foi tema da reunião do Conselho de Administração da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), na 27ª edição da Feira Nacional da Agropecuária (Fenagro), que acontece até o próximo domingo (07.12), no Parque de Exposições de Salvador.

Na Bahia, a cultura do guaraná é explorada basicamente pela agricultura familiar, sendo que o Território do Baixo Sul responde sozinho pela produção do fruto, com uma área de plantio de 7.600 hectares.
O Baixo Sul exporta o produto em pó e em grãos para diversos países como Alemanha, Itália, França e Estados Unidos. O município de Taperoá, a 280 quilômetros da capital, é o destaque na produção com 1.700 hectares de áreas plantadas.

De acordo com o técnico da EBDA e responsável pela cadeia produtiva do guaraná na Fenagro, Gerval Teófilo, a cultura tem papel de destaque sócioeconômico na região. “A produção do guaraná é de vital importância na sustentação econômica no Território do Baixo Sul, haja vista o número significativo de famílias envolvidas no cultivo”.

Fonte: INGR

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Ceia de Natal com alimentos funcionais

Veja quais os alimentos funcionais que podem ajudar a deixar sua ceia mais nutritiva.


Ceia de Natal com alimentos funcionais

Os alimentos funcionais são aqueles que, além de nos fornecer energia, também oferecem algum benefício ao nosso organismo, como eliminar toxinas, prevenir problemas de saúde, etc. Nas festas de fim de ano, há vários deles, muitas vezes esquecidos pelas delícias mais calóricas. Fizemos uma pequena lista de alimentos funcionais bastante consumidos nessa época do ano e que você pode incluir na sua ceia de natal. Veja em quais alimentos você pode investir:
Romã
Romã
A romã, muito consumida no Natal e Réveillon, tem alta quantidade de flavonóides e vitamina C, o que a torna altamente antioxidante, combatendo os radicais livres e envelhecimento precoce.
Pesquisas mostram que ela tem 3 vezes mais antioxidantes que o vinho e o chá-verde. Quem não gosta da fruta pura, pode usá-la para fazer suco, misturando a outros ingredientes, como laranja e couve, por exemplo.
Lentilha
Lentilha
Há inúmeros motivos para aderir à simpatia da lentilha no final do ano. Ela é rica em ferro, que previne a anemia, e proteína, que ajuda na manutenção dos músculos. A lentilha também é fonte de fibras, o que ajuda o intestino a funcionar melhor. Além disso, ela é responsável por aumentar as defesas do organismo, graças a um aminoácido chamado arginina. Na hora de prepará-la, evite adicionar linguiça ou bacon, para não aumentar a quantidade de gorduras e calorias do prato.
Damasco
Damasco
Juntamente às frutas secas, o damasco é um dos queridinhos do Natal. Ele possui propriedades antioxidantes, é rico em vitamina A e betacaroteno. Além disso, por ser fonte de carotenóides, ajuda a prevenir o câncer. O damasco também tem propriedades laxativas, por isso precisa ser consumido com moderação. No estado seco, ele é bem mais calórico; 100 g contêm 250 calorias. Já a fruta natural contém 35 calorias.
Oleaginosas
oleaginosas
Elas são ricas em gorduras boas e diversos minerais, como selênio e manganês, resveratrol e vitamina E, que blindam o sistema cardiovascular e regulam a pressão. As castanhas em geral estariam extremamente liberadas se não fosse a grande quantidade de calorias. Um punhado por dia já é suficiente.
Chocolate
Chocolate
Ele mesmo! Apesar de ser calórico, o chocolate possui inúmeros benefícios, como prevenção de doenças cardiovasculares e ação antioxidante. A ideia é substituir a versão ao leite pelo chocolate meio amargo, que é mais rico em cacau e tem menos açúcar. Consuma pelo menos 30g por dia.
Fonte: Mais Equilíbrio

Dicas para preparar uma ceia de natal saudável


O Natal está chegando e com ele a preocupação do que preparar para a Ceia neste dia tão especial. Esse é um dos momentos em que é mais provável deixar de lado uma alimentação saudável de um ano todo e cair nos exageros. Mas saiba que é possível aproveitar bem a Ceia e ainda assim continuar mantendo os cuidados com a Saúde.

Se a variedade de alimentos da Ceia de Natal lhe deixa inseguro para fazer as escolhas mais saudáveis, as orientações abaixo poderão lhe ajudar:

Diminuir o tamanho das porções pode ser uma alternativa para não se privar dos alimentos tipicamente natalinos.

Ter uma atenção especial ao modo de preparo dos alimentos também é importante. Utilizar pouco óleo para preparar os alimentos, preferir opções assadas e investir em saladas cruas ou frutas sem caldas.

No preparo da  farofa e demais recheios para carnes, evite embutidos como linguiça e presunto. Doses extras de sódio e gordura devem ser evitadas.

As carnes como peru, chester,  tender, lombo e pernil podem ser regadas com suco de laranja com ervas enquanto são assadas. Dessa forma, ficam suculentas e podemos dispensar a manteiga da cobertura dos assados.

As frutas secas e castanhas podem ser consumidas, porém com moderação. Em excesso podem contribuir para aumentar o valor calórico da refeição.

Prefira sucos naturais que não necessitem de açúcar extra. Bebidas alcoólicas são geralmente calóricas, portanto, cuidado com a quantidade ingerida.

Lembre-se que a satisfação do Natal é o encontro com as pessoas que amamos! E a alimentação equilibrada só fortalece esse momento!

Pequenas mudanças na forma de preparo e algumas substituições de alimentos gordurosos por outros mais saudáveis podem deixar os tradicionais alimentos da ceia de natal mais saudáveis. Comer com moderação e bom senso também auxilia bastante aqueles que não querem deixar de aproveitar os banquetes das comemorações.

Algumas dicas são:

Dê preferência a carnes magras e sem pele;
Opte pelas carnes grelhadas, se for possível;
Evite utilizar molhos muito gordurosos;
Troque alguns alimentos pela sua versão integral, como o arroz e massas;
Prefira as frutas oleaginosas como nozes, amêndoas e castanhas ao invés das frutas cristalizadas que possuem muito açúcar. É Importante não exagerar na quantidade do consumo, pois estas frutas oleaginosas também possuem bastante gordura;
Em questão de calorias, o peru é a melhor opção se comparado com o tender e o chester. Mas atenção consuma-o sem a pele;
Não exagere no consumo do Panetone que possui muitas calorias e é pobre em nutrientes;
Para a sobremesa, opte por frutas frescas.

Fonte: INGR

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

13 alimentos da ceia que previnem doenças

Eles são ricos em nutrientes e devem ser consumidos o ano todo.

Basta pensar na ceia de final de ano para vir na cabeça a imagem de uma mesa farta com várias comidas de natal: frutas secas, nectarina, abacaxi, castanhas, nozes, uvas, lentilha, romã, peru, chester e outras delícias. Porém, depois que o período de festas acaba, muita gente nem cogita incluir muitos destes alimentos no cardápio ao longo do ano. 

Só que, além de saborosos, eles são supernutritivos e previnem doenças. "Eles são ricos em ferro, zinco, fibras e fazem bem à saúde. Porém, preste atenção no teor calórico de algumas frutas secas e oleoginosas para não turbinar demais a dieta", explica a nutricionista chefe do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp, Anita Sachs. veja os benefícios que cada um deles traz:

Nectarina - Foto Getty Images

Nectarina

Mais doce e nutritiva que o pêssego, a fruta é especialmente rica em beta-caroteno e potássio, e tem cerca de 50 calorias. "Também contém grandes quantidades de pectina, que ajuda a controlar os níveis de colesterol no sangue", explica a nutricionista Ana Flávia Pinheiro.  

Abacaxi  - Foto Getty Images

Abacaxi

Ele é bastante recomendado por sua quantidade de fibras, mas a história de que ele queima gorduras por ser ácido é puro mito. "Ele é saudável para o intestino, hidrata, mas não queima nada", diz Anita Sachs.

Uva - Foto Getty Images

Uva

Elas são ricas em polifenóis, antioxidante que ajuda a combater os radicais livres que danificam as células, e a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares, AVC, diabetes, demência e alguns tipos de câncer. "Elas tem fibras e água, que ajudam na hidratação e no funcionamento do intestino", explica Anita. 

Romã - Foto Getty Images

Romã

A fruta que alimenta simpatias e decora mesas tem propriedades importantes para a nossa saúde. "A romã é rica em vitamina A, que ajuda a manter a pele bonita, saudável e favorece a visão. Também é rica em vitaminas do complexo B (B1, B2, B3, B5, B6), que auxiliam a circulação, aumentam a resistência às infecções, facilitam a eliminação de líquidos e previnem o estresse", explica Ana Flávia.

Damasco - Foto Getty Images

Damasco

Ele possui alto valor nutritivo devido ao seu alto teor de minerais e vitamina A. É importante para prevenir a anemia e anomalias do crescimento, além de proteger o organismo de doenças glandulares. "O damasco é bastante nutritivo, mas é mais recomendado consumi-lo fresco. Cinco damascos secos têm em média 90 calorias, 30 calorias a mais do que a fruta fresca", explica Anita. 

Uva passa - Foto Getty Images

Uva Passa

Fruta semi-ácida, tem funções cicatrizantes. Estimula também a formação dos glóbulos vermelhos; ajuda no combate à anemia, às doenças renais e à hipertensão. "O ponto forte das passas são as fibras. Além de saborosas, elas caem muito bem para quem tem problemas de intestino preso, por exemplo", explica Anita. 

Ameixa seca - Foto Getty Images

Ameixa Seca

Deliciosa e cheia de propriedades funcionais, as dicas de receitas com a ameixa são muitas. Ela pode ser consumida in natura, em doces, caldas, recheios e geleias. "As ameixas secas são ricas em fibras e têm efeito laxativo. Fonte de vitaminas A, B e C e minerais, sua ingestão é recomendada para pessoas cardíacas ou com arteriosclerose (endurecimento das artérias), sendo útil também no controle da anemia e da bronquite", explica a nutricionista Ana Flávia Pinheiro. 

Amêndoas - Foto Getty Images

Amêndoas

Fonte de vitaminas B1 e B12, auxilia no combate da anemia, bronquite e problemas pulmonares; também contribui para manutenção dos tecidos da pele. Castanhas: podem ser utilizadas no arroz, como as amêndoas do arroz indiano, na salada de folhas, no salpicão, na farofa e sobremesas. "Por serem muito calóricas e saborosas, o perigo é serem petiscadas em grande quantidade", explica Ana Flávia.

Castanha de caju - Foto Getty Images

Castanha de Caju

É fonte de vitamina B2, que auxilia no combate a arteriosclerose (endurecimento das artérias), da osteoporose (doença óssea), doenças cardíacas e doenças gastrointestinais. 

Castanha do Pará - Foto Getty Images

Castanha do Pará

É fonte de vitaminas B1, B2 e B6. É rica em vitamina E atuando contra o colesterol LDL (colesterol ruim) e triglicérides. Contribui para a manutenção dos tecidos e das funções digestivas. "A castanha do Pará é rica em zinco, selênio e outros antioxidantes, por isso é fundamental para saúde, porém, ela deve ser consumida crua ou assada sem sal, pois, tem muito sal e pode causar problemas para pessoas com hipertensão, por exemplo", explica Anita.

Nozes - Foto Getty Images

Nozes

Além de serem ricas em magnésio e zinco, excelentes antioxidantes que ajudam na prevenção de diversos tipos de câncer e a fortalecer o sistema imunológico, que é o nosso sistema de defesa, são também ricas em niacina e outras vitaminas do complexo B, que ajudam a diminuir a vontade de comer doce. 

Contêm vitamina E, um potente antioxidante que auxilia na prevenção de problemas cardíacos e ácido linoléico, que favorece a redução dos níveis de colesterol. "As nozes se destacam por sua versatilidade nutritiva. São ricas em uma série de nutrientes que abastecem várias funções do nosso organismo. Um de seus componentes principais é o ômega 3, gordura boa encontrada em peixes de água fria, como o atum e o salmão", explica Ana Flavia. "Cinco unidades ou 10 metades por dia são mais do que suficientes", continua Ana Flávia. 

peru - Foto Getty Images

Carnes Brancas

Chester, peru, frango, bacalhau. Este quarteto super requisitado nas ceias é também muito eficiente na luta contra a balança, porém, deve-se tomar alguns cuidados com a pele que os envolve e com o modo de preparo para eliminar um pouco da gordura que fica nestas carnes. 

"Elas são mais saudáveis que as carnes vermelhas, porém, têm gordura, principalmente nas peles, por isso, o ideal é fervê-las antes de assar para retirar o excesso de gordura, além de retirar a pele", explica a nutricionista da Unifesp. "Outra dica é ficar atento à quantidade de sal do bacalhau. Embora muito saudável e nutritivo, o peixe pode ser muito perigoso para hipertensos, por exemplo, por ter elevado teor de sal", continua.  

Lentilha - Foto Getty Images

Lentilha

Você já pensou em substituir o feijão por lentilha para variar um pouco o cardápio? Ideal para a dieta e para a saúde, a lentilha é rica em proteína vegetal, ajudando na formação e no fortalecimento da massa muscular e na cicatrização de ferimentos. 
"Ela é uma excelente fonte de proteína vegetal e pode ser consumida o ano inteiro sem restrições. Além de variar o cardápio, você faz um bem à sua saúde", finaliza Ana Flavia. 

Fonte: Minha Vida