Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por trás dos rótulos: Todos os alimentos "integrais" são saudáveis?

Nem todos os produtos rotulados como integrais o são de fato. Saiba como identificar os verdadeiramente integrais, e quais benefícios podem trazer à saúde!



Só pra lembrar: os alimentos integrais citados no vídeo acima, são os cereais, este recado não vale para laticínios!

Quando dizemos prefira alimentos integrais, estamos falando dos cereais como arroz, trigo, milho, aveia, cevada e todos seus derivados como pães, biscoitos, farinhas, massas e etc...

Para leites e derivados a preferência são aos desnatados, caso seu objetivo seja perda de peso, controle do colesterol, glicemia entre outras complicações na saúde. 





Mas lembre-se de sempre consultar seu médico e nutricionista para estes avaliarem seus exames, estado nutricional e de saúde e lhe prescrever a conduta mais adequada.

Alimentação complementar: Primeiras papinhas!

papinha de bebe

Olá leitores e leitoras.

Hoje venho conversar a respeito da alimentação complementar, mas o que é alimentação complementar?

É a alimentação no período em que outros alimentos ou líquidos são oferecidos à criança, em adição ao leite materno. Atualmente recomenda-se que o aleitamento materno exclusivo (apenas o leite materno) deva ser oferecido até os seis meses, pois este oferece todos os nutrientes necessários para a criança. Posteriormente introduz novos alimentos iniciando uma nova fase na alimentação da criança.

Neste momento muitas dúvidas surgem como por exemplo qual alimento devo introduzir primeiro? O que pode fazer mal para o bebê? Quando a criança consegue mastigar? Vamos conversar um pouco a respeito das dúvidas e orientar a melhor maneira de introduzir os alimentos.

Primeiro lembre-se que o aleitamento materno não deve ser retirado. Deve haver complementação com outros alimentos e o leite do peito deve permanecer até os dois anos de idade.

A partir dos seis meses alimentos como os cereais, tubérculos, legumes  devem ser oferecidos gradualmente, cerca de três vezes ao dia e aumentar a frequência de acordo com os horários das refeições da família.

No inicio da alimentação complementar recomenda-se que os alimentos sejam preparados especialmente para a criança, com pouco ou nenhuma adição de sal ou açúcar. Eles devem ser inicialmente semi-sólidos e macios, sob a forma de papa/ purê, devendo ser amassados e nunca peneirados ou liquidificado, pois ocorre perda de fibras dos alimentos. A consistência da dieta deve ser aumentada gradativamente, respeitando as habilidades da criança. A partir dos oito meses a criança pode receber os alimentos consumidos pela família, desde que amassados, picados, desfiados.  Aos dez meses a criança já deve estar recebendo alimentos granulosos e aos doze meses pode receber os mesmos alimentos consumidos pela família.

Deve-se oferecer a criança diferentes alimentos ao dia, alimentos coloridos com textura variada. Estimule o consumo de frutas frescas, legumes e verduras. Evite frituras, balas, salgadinhos, refrigerante, alimentos com conservantes e corantes artificiais. Interessante também é oferecer suco de fruta ou qualquer outro liquido em copinho e sem adição de açúcar, quando possível.

Lembre-se que a partir deste momento inicia a educação nutricional. Ofereça mais de uma vez aqueles alimentos que não foram bem aceitos. Repetindo o sabor a criança se acostuma cessando a rejeição.

Devemos ter muito cuidado com a higiene dos alimentos oferecidos para a criança. Atenção na qualidade dos ingredientes e os utensílios utilizado na manipulação pois, se houver contaminação por bactéria ou fungo pode desencadear diarréia. Nesta faixa etária a diarréias prejudica rapidamente o estado nutricional.

Fonte: A Nutricionista

Gordura no fígado?? Melhore sua dieta e reverta esse problema!


O fígado é um órgão indispensável ao funcionamento do nosso corpo já que desempenha funções essenciais à vida como:

- Produção de proteínas;
- Armazenamento de glicose (açúcar), vitaminas e minerais;
- Produção de bile (que auxilia a digestão das gorduras);
- Síntese de colesterol;
- Desintoxicação de drogas, medicamentos e outras substâncias químicas.
Doenças no fígado podem ser causados por fatores que incluem o consumo excessivo de álcool, a infecção pelo vírus da hepatite, o abuso de drogas, o diabetes e a obesidade. A alimentação errônea também pode provocar alterações no órgão, como o acúmulo de gordura (ou esteatose hepática) que se manifestam com dor, desconforto abdominal e aumento do tamanho do órgão. Estas alterações podem progredir trazendo sérias consequências à saúde, já que o aproveitamento de virtualmente todos os nutrientes consumidos será prejudicada, acarretando em muitos desequilíbrios orgânicos.

Para o diagnóstico da esteatose hepática o médico leva em conta os sintomas relatados, as alterações laboratoriais (como elevação das enzimas AST e ALT, fosfatase alcalina e gamaglutamiltransferase), sendo a confirmação feita por exames de imagem como ecografia, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética.

Apesar do fígado possuir um alto e rápido poder de regeneração, o excesso de consumo de gordura pode levar à esteatose não-alcoólica. Neste estágio a reversão do quadro dependerá de mudanças no estilo de vida incluindo atividade física e alimentação saudável. Existem evidências suficientes para afirmar que dietas ricas em gorduras e açúcares (ou dieta fast food, como alguns chamam) pode danificar o fígado. O problema não é a gordura ou açúcar em si, já que estes são nutrientes importantes para o nosso corpo, mas o consumo excessivo das calorias vindas dos mesmos. Uma única refeição de uma cadeia de lanchonetes qualquer pode conter até 2.000 calorias, quantidade suficiente para um dia inteiro!

Cuide-se. Não é tão difícil e você se sentirá muito melhor, mais bem disposto e com mais energia. Os passos para a prevenção e reversão da esteatose hepática de causa alimentar (ou não alcoólica) incluem:

1. Limitar o consumo de fast food (pizzas, sanduíches, batata frita a uma vez ao mês);
2. Consumir alimentos mais saudáveis incluindo frutas e verduras no cardápio, diariamente;
3. Limitar o consumo de refrigerantes e bebidas alcoólicas;
4. Fazer um check-up cardiológico e iniciar a prática de atividade física regular e moderada afim de manter o peso dentro de limites saudáveis;
5. Retornar ao hepatologista e repetir os exames de sangue para averiguar a redução de enzimas hepáticas;
6. Procurar um nutricionista para orientar sua dieta em termos calóricos e quanto aos tipos de alimentos mais apropriados para cada horário do dia.

Fonte: Dicas da Nutricionista

Entenda melhor a relação entre a dieta e o fígado



O que a nutrição tem a ver com o fígado?

Nutrição e fígado estão inter-relacionados de diversas formas. Algumas funções são bem conhecidas, mas outras não. Na medida em que tudo que comemos, respiramos e absorvemos pela pele deve ser “refinado e desintoxicado” pelo fígado, especial atenção à nutrição e à dieta podem ajudar a manter o fígado sadio. Em algumas doenças hepáticas em especial, a nutrição torna-se um fator consideravelmente mais importante. 

Por que o fígado é importante?

O fígado é o maior órgão do corpo e tem um papel vital, realizando diversas funções complexas que são essenciais à vida. Seu fígado funciona como uma fonte interna de energia química para seu corpo. Mesmo ainda havendo diversas coisas que não entendemos sobre o fígado, temos certeza de que é impossível viver sem ele e que a saúde do fígado é um fator da maior importância na qualidade de vida das pessoas.

Algumas funções importantes do fígado são:

• Converter a comida que ingerimos em energia armazenada e substâncias químicas necessárias à vida e ao crescimento.


• Agir como um filtro para remover álcool e substâncias tóxicas do sangue, convertendo-as em substâncias que possam ser excretadas do corpo.


• Processar drogas e medicamentos absorvidos pelo sistema digestivo, permitindo que o organismo as utilize de forma efetiva e, finalmente, livre-se delas.


• Fabricar e distribuir substâncias químicas importantes para o organismo. Uma delas é a bile, uma substância de cor amarelo-ouro esverdeada, essencial para a digestão de gordura no intestino delgado.

Por que o fígado é tão importante na nutrição?

85 a 90% do sangue que deixa o estômago e o intestino carrega para o fígado importantes nutrientes, que são lá convertidos em substâncias úteis para o corpo.

O fígado realiza muitas atividades metabólicas únicas e de extrema importância, processando carboidratos, proteínas, gorduras e minerais, para serem utilizados na manutenção das funções normais do corpo.

Carboidratos, ou açúcares, são estocados no fígado na forma de glicogênio e são liberados na forma de energia entre as refeições ou ainda quando a demanda de energia pelo corpo é alta. Assim, o fígado ajuda a regular o nível de açúcar do sangue e a prevenir a chamada hipoglicemia (pouco açúcar no sangue). Isso nos permite manter um nível constante de energia ao longo do dia. Sem isso, nós precisaríamos comer constantemente para manter nossa energia.

Proteínas chegam ao fígado na sua forma mais simples, chamada aminoácidos. Lá, ou são liberadas nos músculos como energia, armazenadas para uso posterior, ou convertidas em uréia para ser excretada pela urina. Algumas proteínas são convertidas em amônia, um produto metabólico tóxico, por bactérias no intestino ou durante a quebra das proteínas do corpo. A amônia deve ser quebrada pelo fígado e transformada em uréia, que será então excretada pelos rins. O fígado também tem a habilidade única de converter certos aminoácidos em açúcar, se for necessária energia rapidamente.

Gorduras não podem ser digeridas sem bile, que é feita no fígado, armazenada na vesícula e liberada conforme é necessária no intestino delgado. A bile (especificamente os ácidos biliares) age como se fosse um detergente, separando a gordura em pequenos pedaços para que estes possam receber a ação das enzimas digestivas do intestino e serem absorvidos. A bile é também essencial para a absorção das vitaminas A, D, E e K, que são as vitaminas solúveis em gordura. Após a digestão, os ácidos biliares são reabsorvidos pelo intestino, retornando ao fígado e sendo reciclados como bile novamente.

Pode a má-nutrição causar doença no fígado?

Há vários tipos de doenças do fígado, e a causa de muitas delas é desconhecida. Desnutrição não é em geral uma causa, exceto no caso de alcoolismo em populações famintas, por exemplo de áreas desprovidas de alimentos. É sempre muito mais provável entender a má nutrição como conseqüência e não como causa de uma doença do fígado.
Por outro lado, uma nutrição balanceada com aporte adequado de calorias, proteínas, gorduras e carboidratos pode, de fato, auxiliar na regeneração das células hepáticas. Em algumas doenças a nutrição torna-se parte essencial do tratamento. Pacientes em geral são insistentemente recomendados a não consumir “super-vitaminas” ou produtos nutricionais comprados por catálogo ou em lojas especializadas sem antes consultar um médico.

Como o fígado afeta a nutrição?

Muitas doenças hepáticas crônicas estão associadas a má nutrição. Cirrose refere-se a substituição do tecido hepático lesado por tecido cicatricial, o que ocasiona a perda pelo fígado de parte de sua capacidade funcional. A cirrose pode ocorrer por diversas causas ou como resultado final de várias doenças hepáticas, que serão discutidas em detalhes em outros tópicos.
Pessoas com cirrose podem, freqüentemente, apresentar perda do apetite, náusea, vômitos e perda de peso. Dieta tão somente não é capaz de promover o desenvolvimento de uma doença hepática. Pessoas bem nutridas, por exemplo, mas que ingerem grande quantidade de álcool, também são suscetíveis a doença hepática alcoólica.


Adultos com cirrose requerem uma dieta balanceada inicialmente rica em proteínas, com oferta de 2.000 a 3.000 calorias ao dia para permitir a regeneração das células hepáticas. Entretanto, proteína em excesso pode resultar no aumento da concentração de amônia no sangue; pouca proteína pode reduzir a capacidade de cicatrização do fígado. A quantidade-limite para cada pessoa com cirrose é determinada de forma personalizada. Além disso, certos medicamentos (lactulose, lactitol, neomicina, metronidazol, etc.) podem ser utilizados para controlar as conseqüências de tais níveis elevados de amônia.

Em diversas doenças do fígado, pode ser necessário controlar a ingestão de gorduras saturadas (presentes principalmente na gordura de origem animal) para evitar o depósito gorduroso nesse órgão. De qualquer forma, as diversas doenças devem ser tratadas individualmente.

Alimentos em geral desaconselhados

- Leite integral, tipo A ou B, queijos amarelos, requeijão 
- Chocolate, doces que contenham banha, biscoitos amanteigados, tortas, pastelaria, doces folhados 
- Banha de porco, gordura animal 
- Carnes gordas, lingüiça, paio, salsicha, pele de aves, galinha cozida, carne de porco, pato, ganso, costeleta, mocotó, caldo de carne 
- Lanches 
- Atum, salmão, sardinha enlatados 
- Mortadela, presunto, salame, copa, lombinho 
- Sopas prontas 
- Frituras, gratinados, preparações sauté 
- Manteiga, maionese 
- Frutas oleaginosas, como nozes, castanhas, amêndoas, amendoim 
- Miúdos (fígado, rim, coração, moela) 
- Bebidas alcoólicas

Alimentos permitidos "sempre"

- Leite desnatado, café, chá, suco de frutas 
- Pão dietético, integral, de glúten, bolacha água e sal, torrada, bolachas maria e maizena 
- Arroz, grãos integrais, macarrão 
- Queijo fresco magro, cottage ou ricota, iogurte e coalhada desnatados 
- Gelatina, frutas, sorvete de frutas sem leite 
- Açúcar, mel, marmelada, goiabada, doces em calda 
- Carnes magras, peixes, aves (ensopados, cozidos ou refogados em pouco óleo vegetal) 
- Ovos cozidos, poché (1 vez por semana) 
- Pudim, merengue, bolo simples tipo pão de ló 
- Fibras (farelo ou fibra de trigo, aveia, grãos integrais, vegetais crus, frutas com casca ou bagaço) 



Fonte: Dra Shirley de Campos

Como e quando desmamar seu bebê?


Desmamar um bebê parece muitas vezes algo muito simples, mas nem sempre é feito da maneira correta. Podemos classificar o desmame como um processo e descartar a idéia que se trata apenas de um ato isolado na vida da mãe e do seu bebê. Neste artigo iremos falar sobre esse processo de maneira simples e fácil.

Desmame

O desmame assim como o aleitamento materno é algo muito importante no desenvolvimento do bebê, e não fazê-lo da maneira correta pode acarretar prejuízos no seu crescimento. O aleitamento exclusivo  é indicado até os 6 meses de vida do bebê e garante que todas as suas necessidades nutricionais sejam supridas. Desde as calorias até os nutrientes como vitaminas e minerais, mas a partir dos 6 meses de vida somente o leite materno passa a não ser suficiente para o bebê. É nesse momento que devemos começar a introdução de novos alimentos na dieta do bebê e dar início o processo do desmame. Esse processo começa aos 6 meses de vida do bebê e pode ir até os 2 anos, variando de indivíduo para indivíduo. A vantagem do desmame feito da forma correta pode muitas vezes evitar o surgimento de futuros problemas alimentares

Introdução de novos alimentos

A introdução de novos alimentos deve ser algo gradativo e controlado. Não é indicado começar a introdução de todos os tipos de alimentos em um mesmo momento. De uma maneira geral iniciasse com o grupo dos vegetais.

O primeiro passo é oferecer sucos de fruta no horário do lanche. Assim que o bebê estiver adaptado com os sucos, de 1 à 2 semanas, o próximo passo é oferecer papas de frutas. Depois desses 2 passos que demoram um total aproximado de 1 mês já é possível introduzir preparações salgadas, exemplo: sopa de legumes.

A consistência dos alimentos também deverá ser observada, é sugerido: sopas batidas e frutas amassadas ou raspadas. É geralmente durante o desmame que podemos observar o surgimento de intolerâncias e alergias alimentares, por isso, deve-se ter atenção com o que é tolerado ou não pelo bebê.

Preparo das refeições

O preparo das refeições é simples, porém, deve ser observado que não é necessário o uso de sal, açúcar e tempero artificial. No caso das sopas é necessário apenas uma quantidade mínima de sal. O paladar do bebê não é o mesmo que do adulto, o que parece não muito apetitoso ou interessante para a mãe é tolerado muito bem pelo bebê. Já as papas de frutas dispensam a adição de qualquer tipo de açúcar, assim como os sucos e mamadeiras. Evite ao máximo os alimentos industrializados e/ou com corantes. Não é necessário exagerar na quantidade da porção a ser oferecida.

Quando oferecer as refeições

As refeições devem ser oferecidas entre as mamadas, que naturalmente terão sua freqüência diminuída, pois conforme o bebê for se adaptando com o consumo de novos alimentos menos ele irá “procurar” o peito da mãe. Logo, a quantidade de produção de leite irá gradativamente diminuir, dando espaço às refeições. É importante respeitar o ritmo de cada bebê.  A primeira mamada ao acordar e a última mamada antes de dormir geralmente são as últimas a serem substituídas por comida durante o processo do desmame, o que é uma vantagem para as mães que trabalham.

Observação

Esse artigo tem caráter apenas instrutivo e aplica-se a parte da população que é saudável, não substituindo consultas de nutricionistas e médicos. Ao ser observado qualquer acontecimento anormal deve-se consultar um profissional da área.

Fonte: A Nutricionista

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Carboidrato e desempenho físico!



Muitos praticantes de atividade física e atletas se preocupam com a porcentagem de gordura corporal e ao tentar reduzí-la, reduzem também as fontes de carboidratos da dieta, prejudicando assim, seu desempenho e força durante o exercício físico.

Os carboidratos (cereais, pães, massas, frutas frescas e secas, sucos, torradas, mel, geléia, açúcar e doces, tubérculos, arroz e feijão, etc), são os combustíveis preferidos do organismo na hora de fabricar energia, por isso, devem estar presentes em grandes quantidades na dieta de uma pessoa ativa. As reservas de carboidrato no corpo são limitadas e se forem esgotadas, levarão à fadiga, por isso o cuidado com a alimentação é de extrema importância.

O atleta ou praticamente deve consumir carboidratos em todas as refeições. O que irá diferenciar nas calorias e, se esse carboidrato irá ou não ser armazenado como gordura é o tipo de carboidrato ingerido. Carboidratos com fibras ou açúcar tendem a fermentar mais, daí a sensação de dilatação do estômago e inchaço do abdômen. Mas se as porções forem fracionadas ao longo do dia não teremos esse problema. Outro boato é de que carboidratos após as 18h engordam. Tudo irá depender do seu balanço energético diário.

Obviamente devemos evitar o excesso de carboidratos refinados, doces, açúcar e aqueles carboidratos acompanhados de gordura e sal (pizza, bolos, biscoitos, refrigerantes, massas com queijos gordos, doces, salgadinhos, etc.). Dê preferência a alimentos naturais, integrais, livres de açúcar e gordura. Tenha certeza que consumiu uma refeição rica em carboidrato antes de se exercitar, de 2-3 horas antes, pelo menos.

Durante o exercício extenso com mais de 1h30 de duração, suplemente soluções contendo de 6-8% de carboidrato, ou se preferir algo mais sólido, consuma carboidratos em gel, com ingestão de água a seguir.

Após o exercício, o consumo de carboidratos é obrigatório. O objetivo é repôr os estoques de glicogênio (reserva de carboidrato do organismo) e fornecer energia para a reconstrução dos músculos usados.

Planeje sua dieta com abundância de carboidratos de baixo índice glicêmico (aqueles integrais e/ou ricos em fibras), afinal, eles não são armazenados como gordura tão facilmente quanto o excesso de carboidratos refinados e açúcares, além de aumentarem saciedade. Porém, ao acordar e após os exercícios, consuma carboidratos refinados, para otimizar a digestão e absorção.

Faça um teste e descubra que uma dieta rica em carboidratos saudáveis irá lhe trazer melhora de rendimento e recuperação!

Bons treinos!

Fonte: A Nutricionista