Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

sábado, 31 de maio de 2014

Gorduras aumentam a saciedade e não devem ser retiradas da dieta

É importante que 30% do cardápio seja composto por esse macronutriente e os suplementos alimentares raramente são necessários.


As prateleiras de farmácias e lojas de produtos naturais foram invadidas por gorduras, seja em cápsulas ou óleo, com várias alegações de benefícios à saúde, além é claro, do poder emagrecedor.  Entre as vedetes há o ômega 3, óleo de linhaça, óleo de cártamo, óleo de gergelim e até mesmo o óleo de coco, que  ganham  cada vez mais espaço na vida das pessoas. Já a gordura natural do alimento segue um caminho absolutamente inverso. São as primeiras a sair do cardápio de quem pretende perder peso ou adotar um estilo de vida mais saudável, deixando de fazer parte da vida das pessoas. Um comportamento controverso e talvez possa ser explicado pela dificuldade de entender os diferentes tipos de gordura.  
As gorduras são realmente intrigantes. Apesar de gorduras, são distintas umas das outras em suas composições. As gorduras saturadas são sabidamente deletérias e estão associadas ao aumento de doenças cardiovasculares. Já as gorduras insaturadas fazem o papel de guardião, protegem o coração e previnem de outros processos inflamatórios. Essa distinção de tipos de gorduras pode ser o fator que contribuiu para o aumento do uso de suplemento e promoveu a redução de gordura no prato de refeição. Aparentemente ficou mais fácil tomar uma cápsula do que ficar atento à gordura dos alimentos. Mas as aparências podem enganar. 
Nenhum suplemento deve substituir as gorduras do cardápio. Primeiro é preciso esclarecer que eles não são capazes de gerar perda de peso. Além disso, alguns podem até ser deletérios, como é o caso do óleo de coco, que aumenta o colesterol. As demais são realmente boas gorduras, mas elas devem fazer parte da alimentação cotidiana e, exceto raras exceções, poderão ser utilizadas como suplementos alimentares.  
As gorduras alimentares devem continuar no cardápio. Apesar das associações negativas e de seu elevado teor calórico, retirar as gorduras da alimentação é um erro. Mesmo para quem precisa perder peso. Toda alimentação saudável e balanceada deve conter 30% do teor calórico total da dieta em gorduras. Essa recomendação se baseia nas importantes funções das gorduras para a saúde humana. Elas são fundamentais no processo de produção dos hormônios, no transporte de vitaminas, além disto, são componentes das membranas celulares, participam da função imunológica e anti-inflamatória, aumentam o poder de saciedade e a palatabilidade dos alimentos.
Fica muito mais fácil perder peso quando o cardápio a ser seguido é gostoso. Ninguém consegue seguir um plano alimentar monótono por muito tempo. Exatamente por isso é muito importante preservar as gorduras na dieta. Ganha-se em sabor, prolonga-se o tempo de tratamento e permite o alcance do peso ideal e sua manutenção. Outro ponto, é que sem a contribuição de saciedade promovida por esse nutriente, não é possível controlar a fome, levando ao consumo ainda maior de fontes de carboidratos (pães, bolachas, arroz e batatas), impossibilitando a perda de peso e/ou trazendo outros riscos à saúde.  
Quando se escolhe um suplemento de gordura não se alcança resposta de saciedade e não há melhora do sabor dos alimentos. Ainda que haja benefícios, perde-se funções importantes para o equilíbrio nutricional. Além disso, ao escolher um alimento rico em gorduras insaturadas, não se escolhe um único tipo de gordura, como ômega 3, por exemplo, outras gorduras do bem estão no mesmo alimento, potencializando seu efeito protetor.   
As gorduras protetoras ou insaturadas são divididas em dois grupos: monoinsaturada e poliinsaturada. As primeiras são encontradas principalmente em alimentos de origem vegetal como azeite e oliva, óleo de canola, óleo de gergelim, abacate, nozes e castanhas. Os óleos podem ser utilizados no preparo de comidas básicas como arroz e feijão e no tempero de folhas e legumes. As poliinsaturadas estão presentes nos peixes de água fria e também em óleo vegetais e castanhas.  
Para facilitar o entendimento para o consumo das gorduras, é importante saber que o equilíbrio pode ocorrer natural e espontaneamente ao substituir as carnes vermelhas - ricas em gorduras saturadas - por peixe. Esse é um processo que não deixa brecha para erros nutricionais, a conduta é simples. Essa conduta não significa abolir o consumo de carnes vermelhas, mas sim comer mais vezes na semana o peixe. Outra questão importante a esclarecer é que ao contrário do que muitos pensam, os óleos vegetais devem continuar participando do preparo de todas as refeições. Cozinhar com óleo é saudável, podendo ser o óleo de soja, milho, girassol ou canola!  O cuidado, como em todos os grupos alimentares, é o controle da porção.  
Outros fatores podem estar por traz ao crescente interesse dos suplementos de gorduras em cápsulas e óleos, mas a grande verdade é que, ainda, ninguém conseguiu demonstrar proteção superior àquela que um bom prato de comida, colorido, variado e gostoso pode trazer! Fica a dica!  
Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Suco vermelho previne câncer, demência e infarto

Bebida feita com frutas vermelhas também favorece a pele; veja receitas.

O suco vermelho tem tudo para ser um ótimo aliado da saúde. Ele é feito com frutas vermelhas e roxas, como o mirtilo, o morango, a jabuticaba, a amora, a melancia, a goiaba, entre outros. Esta bebida se destaca por ter uma poderosa ação antioxidante. Isso significa que a bebida age combatendo os radicais livres do organismo, evitando problemas como a formação de tumores, além de proteger a saúde do coração, do cérebro e evitar o envelhecimento natural das células. Entenda por que a bebida tem tantos pontos positivos, os cuidados necessários ao consumi-la e ótimas receitas deste suco. 

O suco vermelho tem forte ação antioxidante - Foto: Getty Images

Ação antioxidante

O principal ponto do suco vermelho é a sua forte ação antioxidante. Isto porque as frutas vermelhas e roxas possuem fitoquímicos, especialmente as antocianinas, que tem um poderoso efeito antioxidante. Assim, o suco vermelho age combatendo os radicais livres, responsáveis por danificar as estruturas celulares. "Frutas com o tom mais arroxeados como a uva roxa, amora silvestre, mirtilo e jabuticaba possuem boas quantidades de antocianinas. A casca da maçã, o morango e a melancia também contam com esta substância", conta o nutrólogo Roberto Navarro. Todas as berries, como blueberry (mirtilo), framboesa e cranberry, contam com este fitoquímico. 
O suco vermelho ajuda a prevenir o câncer - Foto: Getty Images

Previne o câncer

O câncer ocorre quando as células sofrem alguma agressão que modifica a sua estrutura. "Um dos fatores que leva a isso é o excesso de radicais livres e toda bebida antioxidante, como o suco vermelho, irá diminuir o risco da agressão dos radicais livres e por isso diminui o risco da formação de tumores", afirma Navarro. 
O suco vermelho evita o infarto e o AVC - Foto: Getty Images

Evita infarto e AVC

As propriedades do suco vermelho contribuem, principalmente, para evitar a oxidação do colesterol ruim, LDL. "Isto é importante porque quando ele oxida, formam-se as placas de gordura que obstruem os vasos sanguíneos e podem causar problemas cardiovasculares, como infarto e AVC", explica Navarro. 

Este benefício ocorre devido à grande ação antioxidante do suco vermelho. É importante deixar claro que o suco não irá baixar o colesterol, mas sim evitar a sua oxidação, o que também muito benéfico. 

O suco vermelho é bom para a pele - Foto: Getty Images


Bom para a pele

Quando o organismo sofre uma oxidação acelerada, que tem como uma das causas o tabagismo, há o risco da pele também envelhecer de forma mais acelerada. "Nestes casos o suco vermelho pode ser interessante devido à ação antioxidante que irá proteger a qualidade da pele", conta Navarro. 

Além disso, algumas frutas vermelhas como o morango contam com vitamina C que é essencial para a produção de colágeno. Esta substância é uma proteína que proporciona sustentação e firmeza para a pele, evitando a flacidez e problemas como estrias.

O suco vermelho é bom para o cérebro - Foto: Getty Images


Bom para o cérebro

Um estudo realizado com mais de 16 mil pessoas e publicado no Annals of Neurology observou que o consumo de flavonoides presentes nas frutas vermelhas e roxas diminui as taxas de declínio cognitivo em adultos mais velhos. Como o suco vermelho é feito com essas frutas e possui boas quantidades de flavonoides, especialmente de antocianinas, ele também é um aliado do cérebro, prevenindo problemas como demência e doença de Alzheimer.
Quanto mais colorido melhor o suco - Foto: Getty Images

Quanto mais colorido melhor

Você provavelmente já ouviu falar dos benefícios do suco verde, como ter grande ação antioxidante, ser rico em fibras e ser um aliado da dieta. Porém, não é porque você vai tomar o suco vermelho que precisa abdicar do outro. Os alimentos verdes como a couve e agrião podem ser adicionados ao seu suco vermelho. "Você pode preparar a bebida com morango e couve ou agrião, esses verdes irão aumentar a quantidade de fibras que você irá ingerir além de potencializar a ação antioxidante", constata a nutricionista Camila Gracia do Hospital do Coração. 

Não gosta desta mistura? Tudo bem! Você pode intercalar o consumo destes sucos e um dia beber o verde e no outro o vermelho. "Quanto mais cor tiver na sua dieta melhor será", constata Camila. 

Veja quais os cuidados ao preparar o suco vermelho - Foto: Getty Images


Cuidados ao preparar

É preciso tomar alguns cuidados ao preparar o suco vermelho. Em primeiro lugar evite coá-lo. Isto porque as cascas são fontes de fibras que irá proporcionar um índice glicêmico menor para a bebida e assim evitar picos de glicose ao ingerir um suco. "Apenas o suco coado, sem essas fibras, possui um alto índice glicêmico o que com o tempo pode aumentar a incidência de diabetes tipo 2", afirma Navarro. 

Para adicionar mais fibras ao suco, você também pode colocar outras fontes desta substância como linhaça, chia e biomassa de banana verde. Para que o suco possa ter um efeito aliado da dieta, vale colocar o gengibre na preparação.    

Além disso, o melhor é consumir o suco logo após o preparo, assim você aproveita todos os nutrientes. Porém, se não tiver tempo de preparar um suco diariamente, você pode congelar para consumir depois, as quantidades de nutrientes perdidos não será tão significativa. "Prefira as frutas da época pois elas têm uma qualidade superior", aponta Gracia. O suco pode ser considerado uma das porções diária de frutas. 

Confira deliciosas receitas de suco vermelho - Foto: Getty Images


Receitas de suco vermelho

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Açúcar em excesso favorece problemas no coração

Gorduras saturadas e sódio também elevam risco de doenças.


Anualmente 344 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares no Brasil, que representam mais de 30% das mortes registradas. Segundo estudos realizados pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, a frequência do problema coloca o País entre os 10 com maior índice de mortes por essa doença. A má alimentação está entre os principais motivos que potencializam esses números. 
O açúcar é um dos alimentos que influenciam esse resultado. Ele está intimamente relacionado à insulina, um hormônio que, quando liberado na corrente sanguínea de forma não fisiológica, ou seja, através de incursões, é um preceptor para o desenvolvimento das doenças no coração. A ingestão de açúcar refinado, portanto, pode desencadear incursões glicêmicas que, por sua vez, favorecem a incursões insulínicas e tem efeitos deletérios para o sistema cardiovascular. 
Os alimentos processados são outro exemplo que podem proporcionar o aumento desses números. Esses podem favorecer as doenças cardiovasculares por demasia de sódio, que leva à hipertensão arterial sistêmica, por excesso de gordura saturada, interferindo nos níveis de colesterol e também devido à algumas substancias químicas nocivas ao nosso organismo. 
Os ácidos graxos saturados, presentes nas gorduras saturadas, podem também favorecer a aparição de doenças cardiovasculares. Quando em excesso, o aumento do ruim e a diminuição do bom colesterol pode desenvolver a formação de placas ateromatosas. Apesar de trazer alguns malefícios quando consumida em excesso, a gordura saturada também deve fazer parte de nossa dieta, pois o organismo humano, ao longo de seu processo evolutivo, se adequou e se adaptou as necessidades de sua presença. 
É importante ressaltar que só e somente o excesso do consumo desses alimentos é que pode eventualmente favorecer o desenvolvimento dessas doenças cardiovasculares. Todo ser humano precisa dos três macronutrientes na sua dieta cotidiana, ou seja, carboidratos (55% a 65%), proteínas (12% a 25%) e gorduras (até 30%). Uma dieta equilibrada em proteínas, carboidratos e gorduras, reduz o risco de apresentarmos doenças cardiovasculares e também, praticamente, todas as doenças crônico-degenerativas. 
Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Vitamina C melhora a imunidade diminui o estresse

Nutriente também faz com que a pele fique mais bonita, previne problemas de visão e derrame e contribui para a queima de gordura.


A vitamina C, cujo nome técnico é ácido ascórbico, é uma vitamina hidrossolúvel, ou seja, é solúvel em água. A substância foi descoberta em 1932 pelo cientista e bioquímico húngaro Albert Szent-Gyöygyi. Ela não pode ser sintetizada pelos seres humanos, sendo assim, a única maneira de obtê-la é pela alimentação. 
Após ser ingerida, a vitamina C participa de diversas ações bioquímicas vitais para o organismo. Ela melhora o sistema imunológico, a pele, o humor e evita problemas oftalmológicos e derrames. O nutriente também conta com forte ação antioxidante, combatendo os radicais livres. 
Este nutriente pode ser obtido especialmente em algumas frutas, como a laranja, goji berry, acerola, kiwi e goiaba, e verduras, como a couve e o brócolis. 

Benefícios comprovados da vitamina C

Melhora a imunidade: A vitamina C aumenta a produção de glóbulos brancos, células que fazem parte do sistema imunológico e que tem a função de combater microorganismo e estruturas estranhas ao corpo. O nutriente também aumenta os níveis de anticorpos no organismo. Assim, o nutriente ajuda a fortalecer o sistema imunológico, deixando nosso corpo menos suscetível a doenças.
Um estudo publicado no Annals of Nutrition & Metabolism observou que a vitamina C de fato melhora o sistema imunológico. Outras pesquisas também observaram os mesmos resultados.  
Evita o envelhecimento da pele: A vitamina C evita o envelhecimento da pele por ser essencial para a produção natural de colágeno pelo organismo. O colágeno é uma proteína que proporciona sustentação e firmeza para a pele. Além disso, a vitamina C tem ação antioxidante, ou seja, neutraliza os radicais livres, protegendo a pele contra a degradação de colágeno. 
Uma pesquisa publicada no Archives of Otolaryngology - Head com 19 voluntários observou que o uso tópico de vitamina C diminui os danos na pele causados pelo sol. 
Proporciona resistência aos ossos: Isto ocorre porque a vitamina C é necessária para a produção de colágeno. Esta proteína além de ser benéfica para a pele, também proporciona resistência aos ossos, dentes, tendões e paredes dos vasos sanguíneos. 
Melhora a absorção de ferro: A vitamina C aumenta a biodisponibilidade de ferro não-heme, aquele de origem vegetal, no organismo. O ferro é importante para prevenir a anemia ferroriva que causa um estado de desânimo, lentidão de raciocínio, falta de foco e sonolência acentuada. Em crianças a ausência do nutriente pode causar o retardo do desenvolvimento cognitivo.  
Evita problemas de visão: A vitamina C contribui para prevenir problemas de visão em decorrência do envelhecimento. Isto porque o nutriente é um dos fatores para a prevenção da degeneração da mácula, parte da retina responsável pela percepção de detalhes. Outros nutrientes que evitam o problema são betacarotenos, vitamina E, zinco e cobre. 
Uma pesquisa publicada no The American Journal of Clinical Nutrition feita com 3654 pessoas observou que consumir boas quantidades de vitamina C ajuda a prevenir o desenvolvimento da catarata. 
Previne derrames: A vitamina C mantém as concentrações de colágeno e elastina, que em boas quantidades evitam a ruptura de coágulos e a formação de placas nas artérias. A ação antioxidante do nutriente também ajuda indiretamente, pois mantém a ação de óxido nítrico, substância que faz com que as artérias e veias fiquem relaxadas. 
Ação antioxidante: A vitamina C é um poderoso antioxidante que combate os radicais e assim diminui os riscos de diversas doenças, entre elas o câncer e processos degenerativos associados com a idade. 
Previne e melhora gripes e resfriados: Alguns estudos já apontaram que a suplementação constante de vitamina C provoca redução na duração dos sintomas do resfriado. Afinal, quando o sistema imunológico está debilitado, como em situações de gripes ou resfriados, a quantidade de vitamina C está menor e é importante fazer a reposição do nutriente. 
O ideal é que a pessoa tenha sempre níveis de vitamina C adequados, assim o sistema imunológico fica fortalecido e os riscos de contrair doenças, como a gripe e o resfriado diminuem.  
Um estudo da Universidade de Helsinki na Finlândia revidou outras 23 pesquisas sobre a vitamina C que envolveram mais de 6.000 pessoas no total. O levantamento concluiu que boas quantidades do nutriente no organismo fazem com que a pessoa fique resfriada por menos tempo e com os sintomas atenuados. 

Benefícios em estudo da vitamina C

Diminui o estresse: A vitamina C ajuda a diminuir os quadros de estresse. Isto porque o nutriente é essencial para a produção de hormônios de resposta ao estresse como o cortisol, histamina e norepinefrina.
A laranja é uma boa fonte de vitamina C
Um estudo publicado no International Journal of Sports Medicine feito com 45 maratonistas observou que a suplementação com vitamina C ajudou a reduzir os níveis de cortisol no organismo dos atletas. Já pesquisadores da Universidade do Alabama realizaram estudos com animais e observaram que nestes casos a vitamina C contribuiu para a diminuição do estresse. 
Melhora o humor: A vitamina C contribui para a melhora do humor. O benefício ocorre porque este nutriente é essencial para a produção de neurotransmissores como a serotonina, adrenalina, noradrenalina e dopamina, todos eles regulam o nosso humor. 
Contribui para a queima de gorduras: A vitamina C é importante para a produção de carnitina, substância responsável pelo transporte de gorduras para serem queimadas e transformadas em energia.  

Deficiência de vitamina C

Um dos problemas de saúde ocasionados pela falta de vitamina D é o sistema imunológico enfraquecido, que é caracterizado por gripes e resfriados frequentes. Outra complicação é o escorbuto, doença que provoca problemas nas articulações, inchaço, inflamações nas gengivas, perdas dos dentes, hemorragias, feriadas que não cicatrizam e sistema imunológico deteriorado, podendo em casos extremos levar até a morte. 

Interações

Quando consumida nas quantidades orientadas a vitamina C não interage com outras substâncias. 

Efeitos colaterais

Ao ser ingerida nas quantidades recomendadas a vitamina C não tem efeitos colaterais. 

Combinações da vitamina C

Vitamina C + ferro: A presença da vitamina C melhora a absorção de ferro no organismo. Isto porque o nutriente leva à mudança do estado de oxidação do ferro, de íon férrico para íon ferroso, tornando a absorção dele mais fácil. Além disso, a vitamina C influencia no transporte e no armazenamento do ferro no organismo. 

Fonte de vitamina C

As frutas e vegetais são as melhores fontes de vitamina C. Sendo que as mais ricas no nutriente são a camu-camu (fruta da Amazônia) e acerola. Além disso, o nutriente também está presente na goiaba, kiwi, morango, laranja, goji berry, cranberry e caju e em vegetais como o pimentão, o brócolis e a couve de Bruxelas. 
O goji berry é a maior fonte conhecida de vitamina C
Confira o quanto consumir de cada um desses alimentos para obter as quantidades necessárias do nutriente, 90 mg de acordo com o Recommended Dietary Allowances do Governo dos Estados Unidos: 
  • Laranja: 1 unidade e meia
  • Goiaba: meia unidade
  • Acerola:
  • uma unidade
  • Pimentão vermelho: 1 unidade pequena ou 1 terço de xícara picada
  • Kiwi: 1 unidade e meia
  • Brócolis cozido: 1 xícara
  • Morango: 15 unidades médias
  • Tangerina: 2 unidades
  • Goji berry: 45 gramas
Fonte: Tabela do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. 
Os alimentos ricos em vitamina C devem ser consumidos preferencialmente crus, frescos e caso vá cortá-los faça isto na hora. Isto porque o nutriente oxida com facilidade quando entra em contato com o ar. Porém, após serem cozidos os vegetais ainda contém a vitamina C, apesar de em quantidade menores. A melhor maneira de cozinha-lo é no vapor, pois quando ele é cozido na água a perda do nutriente é maior. 

Quantidade recomendada de vitamina C

De acordo com o Institute of Medicine a orientação do consumo de vitamina C por faixa etária e gênero é:
-7 a 12 meses: 50 mg
-1 a 3 anos: 15 mg 
-4 a 8 anos: 25 mg
-9 a 13 anos: 45 mg
-Mulheres de 14 a 18 anos: 65 mg
-Homens de 14 a 18 anos: 75 mg
-Mulheres a partir de 19 anos: 75 mg
-Homens a partir de 19 anos: 90 mg 
-Grávidas menores de 18 anos: 80 mg
-Grávidas maiores de 18 anos: 85 mg
-Lactantes menores de 18 anos: 115 mg
-Lactantes maiores de 18 anos: 120 mg
 

O uso do suplemento de vitamina C

A suplementação de vitamina C é recomendada quando a deficiência do nutriente é identificada e não é possível supri-la com a alimentação. Esta suplementação deve ser recomendada após a avaliação de um nutricionista ou médico e precisa ser acompanhada por este profissional. 
A vitamina C é encontrada principalmente em frutas, verduras e legumes. Caso a pessoa não ingira esses alimentos é importante que ela busque a orientação de um médico ou nutricionista, pois é possível que ela necessite de suplementação. 

Riscos do consumo em excesso de vitamina C

Para que ocorram problemas com a vitamina C é preciso ingerir quantidades superiores a 1 grama por dia por um longo período. Chegar a esses valores por meio da alimentação é muito difícil, portanto o principal problema dos excessos são os suplementos.
Alguns especialistas da saúde defendem que o excesso da vitamina C pode sobrecarregar os rins e assim aumentar as chances da pessoa desenvolver cálculos renais. Outros profissionais acreditam que este problema não ocorre. 

Receitas ricas em vitamina C

Aprenda a fazer saborosas receitas ricas em vitamina C: 
 

Fonte: Minha Vida

terça-feira, 27 de maio de 2014

A alimentação saudável do paciente com câncer

Entenda os principais cuidados que essas pessoas precisam ter, desvende

mitos e confira dicas de nutrição.


Dentro dos quatro cantos do mundo ouve-se comentários diversos sobre os cuidados da alimentação no paciente com câncer. Apesar das controvérsias, estes cuidados devem existir e já são um fato consumado. 
Sabe-se, por exemplo, que determinados tipos de câncer levam a alterações metabólicas que aumentam muito o gasto energético do organismo, levando o paciente à perda de peso progressiva e deixando o seu equilíbrio nutricional ainda mais vulnerável. Por isso é sempre importante um cálculo correto do total calórico a ser ingerido no dia a dia do paciente oncológico, a fim de compensar este gasto calórico extra causado pela doença e evitando assim uma desnutrição acelerada.  
É sempre interessante utilizar alimentos com alta densidade energética, ou seja, aqueles com alto valor calórico e nutricional mesmo em pequenos volumes, como azeite extravirgem, oleaginosas e suplementos alimentares específicos. 
Outra questão a ser avaliada são os efeitos colaterais secundários às frequentes sessões de quimioterapia ou radioterapia às quais os pacientes oncológicos são submetidos. Alguns efeitos frequentes são: enjoos, vômitos, perda do apetite e dificuldade para mastigar e engolir os alimentos, principalmente após radioterapias em regiões que afetam boca e esôfago.  Muitas vezes a maneira como o alimento é preparado deverá ser modificada para facilitar a mastigação e a deglutição, como preparações mais pastosas, temperatura adequada e evitar condimentos irritantes da mucosa do esofágica e gástrica. 
 É prudente evitar os alimentos industrializados como enlatados e embutidos e as frutas, verduras e legumes contaminados por agrotóxicos, preferindo as versões orgânicas. Isto porque eles possuem produtos químicos como agrotóxicos, bisfenol A (usado na indústria dos plásticos), alguns edulcorantes, conservantes, metais tóxicos (arsênico, chumbo, mercúrio, alumínio) e estas substâncias vêm sendo estudadas como potenciais promotores de alguns tipos de câncer. 
Muitos estudos têm observado que vários compostos chamados de bioativos (polifenóis, flavonóides, carotenóides, glicosinolatos) encontrados em alimentos vegetais como hortaliças, legumes, verduras, frutas, cereais integrais e sementes têm um efeito protetor (diminuidor do risco) contra alguns tipos de câncer.  
Mesmo que o indivíduo já tenha desenvolvido o câncer e esteja em tratamento do mesmo é importante encorajar o paciente oncológico a ter uma alimentação mais rica nestes compostos a fim de diminuir o risco de uma recidiva ou aumentar sua sobrevida.  Estes compostos bioativos estão presentes nos pigmentos que dão cor aos vegetais, por isso quanto mais cores diferentes (laranja, verde, amarelo, roxo, vermelho) estiverem presente na alimentação diária do paciente, mais benefícios serão alcançados. Invista em saladas bem coloridas pelo menos duas vezes ao dia. 
Mais uma questão a ser considerada é o aumento do stress oxidativo, trata-se da elevação da produção de substâncias chamadas radicais livres, desencadeado dentro do nosso organismo pelo próprio câncer e também muitas vezes pelos medicamentos quimioterápicos em uso.  Para diminuir o impacto da elevação desta excessiva oxidação celular é importante que a alimentação do paciente oncológico seja rica em antioxidantes como: selênio (oleaginosas como castanhas, avelãs, amêndoas), vitamina C ( laranja, limão, acerola, goji berry, goiaba) e vitamina E ( abacate, gérmen de trigo, óleos vegetais como azeite extra virgem). 
De um modo geral é muito importante a atenção nutricional no paciente oncológico, sendo necessário orientação especializada de nutricionistas e médicos nutrólogos à fim de melhorar o prognóstico, a qualidade de vida e a sobrevida destes pacientes. 

Dicas

Algumas dicas nutricionais são importantes para determinadas situações, como seguem abaixo: 

Náuseas, enjoos e desarranjos intestinais:

  • Evite beber líquidos durante as refeições.
  • Evite alimentos gordurosos e frituras.
  • Não fique muitas horas sem se alimentar, pois com estômago muito tempo vazio haverá aumento do enjoo.
  • Chupar picolé de fruta cítrica (por exemplo, limão) pode diminuir o enjoo.

Falta de apetite

  • Prepare pratos visualmente atrativos, bem coloridos e de consistência que facilite a deglutição pelo paciente. Acrescentar novos alimentos também ajuda no estímulo para se alimentar.
  • Coma devagar e em ambiente apropriado.
  • Faça refeições mais leves, fracionadas a cada 3 horas.

Dificuldade para engolir ou dor na boca

  • Dê preferência aos alimentos de fácil mastigação e deglutição (gelatinas, mingau, purês, suflês, pudins). Sucos e vitaminas de frutas batidas no liquidificador são opções interessantes.
  • Fazer bochechos com solução de bicarbonato de sódio a 3% após cada refeição pode diminuir a acidez da boca e diminuir a dor bucal.
  • Evite alimentos muito ácidos, muito salgados e condimentos picantes.
  • Alimentos de consistência muito dura também podem atrapalhar.

Mitos e verdades

Alguns mitos também podem confundir a alimentação adequada do paciente com câncer, como segue abaixo: 
Mito: Após cirurgias a cicatrização pode ficar prejudicada se comer carne de porco, peixes e ovos. 
Verdade: Não existe oficialmente esta recomendação pela nutrologia. 
Mito: Evitar alimentos ácidos durante a quimioterapia.
Verdade: Apenas nos casos de câncer na região da boca, faringe e esôfago, após radioterapia nestas regiões, os alimentos ácidos podem causar desconforto. Nos casos de quimioterapia não há esta recomendação. 
Mito: A beterraba pode substituir a carne vermelha para tratar a anemia. 
Verdade: Embora seja um alimento saudável, ela não tem o mesmo teor de ferro quando comparada à carne vermelha.
Mito: Comer carne vermelha pode aumentar o tamanho do tumor. 
Verdade: Existe correlação de uma dieta rica em carne vermelha com maior risco de desenvolver câncer do aparelho digestivo.  Para diminuir este risco o ideal é limitar a ingesta até 300 gramas por semana.  Porém, já estando com câncer e fazendo tratamento do mesmo, a carne vermelha não piora a doença. 
Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Dieta para ganhar peso: evite calorias vazias e invista em gorduras boas

Fazer musculação e incluir cereais na alimentação ajudam no aumento de peso saudável.

Enquanto algumas pessoas têm dificuldade para emagrecer outras encontram problemas na hora de engordar. As causas para essa dificuldade podem ser tanto físicas quanto psicológicas. 

Algumas medidas podem ajudar no ganho de peso. Conversamos com especialistas e listamos as principais razões para não ganhar peso e o que pode ser feito a fim de engordar de maneira saudável.

Alguns motivos  físicos fazem a pessoa não engordar - Foto: Getty Images


Por que continuo emagrecendo? - Motivos físicos

Há diversos motivos físicos que explicam por que algumas pessoas são muito magras e tem dificuldade em engordar. "Um deles é a genética, quando o paciente conta com a queima calórica muito intensa", destaca o nutrólogo Roberto Navarro. 

Doenças também podem ser a causa dessa dificuldade de ganhar peso, é o caso do hipertireoidismo, problema no qual a glândula da tireoide produz hormônio em excesso. "Em situações assim, o indivíduo come mais e mesmo assim emagrece", constata Navarro. Diversos tipos de câncer podem levar a esta dificuldade, especialmente aqueles que atingem o tubo digestivo.

A falta de oferta calórica, ou seja, comer pouco, leva ao emagrecimento. O excesso de atividades físicas é outro fator que pode fazer com que a pessoa tenha dificuldade em engordar, já que ela gasta mais do que come.  

Fumar cigarros e consumir algumas drogas, especialmente as que deixam a pessoa mais alerta, como a cocaína, também pode dificultar o ganho de peso. 

Alguns problemas psicológicos podem fazer a pessoa não engordar - Foto: Getty Images


Por que continuo emagrecendo - Motivos psicológicos

Algumas doenças psiquiátricas podem ser a causa da dificuldade para engordar. "Porém, as questões psiquiátricas só podem ser pensadas depois de excluídas as questões físicas", alerta o psiquiatra e nutrólogo Hewdy Lobo da Vida Mental Serviços Médicos.

Alguns quadros de adoecimento mental mais graves estão associados a dificuldade ou a recusa em comer. "É o caso clássico da anorexia nervosa em que os portadores recusam a alimentação apesar de sentirem fome, porque de forma doentia percebem o próprio corpo exageradamente aumentado", diz Lobo. 

Outra condição que pode levar a dificuldade em engordar é a depressão. "Um dos sintomas é a redução do apetite parcial ou quase completa a ponto de não se comerem por terem perdido a vontade da alimentação da mesma maneira que perderam interesse pela vida, relacionamento, etc", conta Lobo. 

A esquizofrenia também pode causar problemas no ganho de peso, pois o indivíduo pode ter um tipo de delírio em que tem certeza que os alimentos ou a água estão contaminados e dessa forma se recusa a comer, é o chamado delírio de envenenamento. 

O Transtorno Obsessivo Compulsivo pode ser um obstáculo para engordar, pois o paciente gasta um tempo exagerado apenas para organizar o alimento de uma maneira que entenda estar adequada. 

Saiba como comer para engordar corretamente - Foto: Getty Images


Qual a alimentação ideal para engordar?

Estar magro não é um passe livre para comer o que bem entender. "A pessoa pode ganhar peso, mas se desnutrir", alerta Navarro. Afinal, as pessoas magras também podem ter problemas de saúde. "Não adianta consumir mais alimentos indiscriminadamente: as pessoas magras também podem ter altos níveis de colesterol. Tenha uma dieta que forneça nutrientes apropriados para promover o ganho de peso saudável", orienta a nutricionista Karina Gallerani.  

Assim, evite os alimentos ricos em açúcar refinado, carboidratos simples, que em excesso podem favorecer a resistência à insulina que por sua vez pode se tornar diabetes tipo 2. As gorduras trans, presente em alguns alimentos industrializados e frituras, e a gordura saturada, encontrada principalmente em alimentos de origem animal como a carne vermelha, também devem ser evitadas, pois favorecem o aumento do colesterol, entre outras complicações. 

Alguns alimentos termogênicos também podem ter o consumo restringido, como a cafeína, presente no café e no chá verde, a pimenta e o chá de hibisco. Estes alimentos aceleram o gasto calórico e favorecem o emagrecimento.  

Saiba quais alimentos ajudam a engordar com saúde - Foto: Getty Images


O que comer

Invista em alimentos calóricos, mas nutritivos. É o caso do azeite extravirgem que é rico em gorduras boas, as monoinsaturadas, e assim ajuda a regular o colesterol, protege o coração e o cérebro, previne o diabetes, entre outros benefícios. 

Invista em oleaginosas, como as castanhas e nozes, e em peixes, pois eles são fontes de boas gorduras. O abacate também é bom por ser rico em gorduras monoinsaturadas e bem calórico. 

Procure adicionar granola, entre outros cereais, farinhas enriquecidas e até o açúcar mascavo em alguns alimentos. "Outra dica é incluir gema de ovo cozida amassada no feijão, purê, sopa, entre outros", orienta Navarro. 

Opte pelas carnes magras. "O consumo de proteínas, carnes magras e leguminosas também é importante, porém é preciso certificar-se que não está havendo uma ingestão excessiva que possa sobrecarregar os rins e o fígado", diz Gallerani. Mastigar bem os alimentos contribui para que o organismo absorva melhor os nutrientes.   

Equilibre o consumo de carboidratos simples, como o pão branco, arroz comum, entre outros, e complexos, como arroz e pão integrais. "Isto porque as fibras presentes nos integrais proporcionam saciedade", explica a nutricionista Cátia Medeiros. Porém, elas também melhoram o trânsito intestinal, entre outros benefícios e não devem ser excluídas do cardápio. 

Saiba o quanto comer para engordar com saúde - Foto: Getty Images


O quanto comer

Assim como para emagrecer é preciso diminuir o consumo de calorias, para engordar é preciso aumentar a ingestão calórica. É importante buscar a ajuda de um médico nutrólogo ou de uma nutricionista a fim de saber o quanto a mais de calorias deve ser consumido para o ganho de peso saudável. "Isto vai depender do peso atual, altura e nível de atividade física. Calculamos o quanto a pessoa precisa comer para manter o peso e a partir disso estimamos o quanto precisa ingerir a mais para engordar ou a menos, caso queira emagrecer", explica Navarro. 

Lembre-se de evitar as calorias vazias, como os refrigerantes, fast-foods, alimentos industrializados e doces que são pobres em vitaminas e sais minerais.

Apenas as quantidades mudam, as proporções de cada macronutriente continuam as mesmas. Portanto, continua sendo orientado ter a refeição composta por: 50 a 55% de carboidratos, 15 a 20% de proteínas e 25 a 30% de gorduras, sendo 7% gorduras saturadas, 10% gorduras poli-insaturadas e 13% monoinsaturadas. 

É preciso cuidado ao consumir suplementos para engordar - Foto: Getty Images


Suplementos

É preciso tomar cuidado ao ingerir os suplementos como os shakes hipercalóricos. Eles só podem ser ingeridos após a orientação de uma nutricionista. A melhor maneira de ganhar peso é por meio de mudanças na alimentação, porém em certas situações os suplementos podem ser recomendados. ?Para evitar que algumas pessoas que precisam ingerir muitas calorias desenvolvam o hábito de comer grandes volumes de comida, o suplemento pode ser uma opção, pois oferecerá maior densidade energética, mas menos volume?, explica Medeiros.  
Confira dicas para abrir o apetite - Foto: Getty Images

Dicas para abrir o apetite

Uma boa estratégia para abrir o apetite é começar pelos alimentos líquidos: vitaminas batidas com leite ou sucos podem ser combinados com diferentes frutas e acrescidos de iogurte. Lembre-se de comer a cada duas ou três horas. A apresentação das refeições é muito importante para abrir o apetite: pratos atraentes, saborosos e variados aguçam o paladar. Utilize temperos e ervas para melhorar o sabor e aroma dos alimentos. Um medicamento também pode ser receitado pelo médico para aumentar o apetite.  
Musculação ajuda a ganhar peso - Foto: Getty Images

Exercícios certos para ganhar peso

Os exercícios são grandes aliados de quem quer ganhar peso. A musculação com a orientação de um educador físico é a melhor opção, pois irá proporcionar o ganho de massa muscular. 

Evite atividades aeróbicas, como a caminhada, corrida, dança, entre outros, por um longo período de tempo."Toda a atividade de longa duração, mesmo que seja leve, faz com que o corpo utilize a reserva de gordura", diz Navarro. 

As atividades físicas corretas ainda podem ajudar de outra maneira. "Elas contribuem porque abrem o apetite de quem não tem fome", constata Gallerani. 

Veja se é preciso ganhar músculos ou gorduras - Foto: Getty Images


É preciso ganhar músculos ou gorduras?

O mais recomendado é que a pessoa ganhe peso por meio de massa muscular. Porém, em alguns casos pode ser necessário acumular também mais gordura. "Existe um risco de ter menos de 10% de gordura no corpo, pois ela cumpre funções fisiológicas, estoca vitaminas lipossolúveis, como as A e K, e produz hormônios", afirma Navarro. 

Por outro lado, algumas pessoas podem ser magras e mesmo assim apresentaram altas taxas de gordura. "Há pessoas muito magras que têm alto percentual de tecido gorduroso, em função do sedentarismo, hábitos alimentares incorretos e longos intervalos de tempo sem se alimentar", explica Gallerani.

Saiba que as mulheres têm mais tendência a engordar por conterem maior quantidade de gordura entre as fibras musculares que os homens. Por outro lado, os homens tem mais tendência a ganhar massa muscular. "Eles contam com concentrações hormonais superiores às das mulheres e isso faz com que o ganho muscular seja proporcional a esta concentração", conta Gallerani.

Saiba como manter o peso - Foto: Getty Images


Como manter o peso

Após alcançar o peso ideal é preciso tomar cuidado para não perdê-lo ou engordar demais. Por isso, com a ajuda do nutrólogo ou nutricionista é preciso fazer outro cálculo de quantas calorias devem ser ingeridas. 

Mantenha a disciplina com os novos hábitos da dieta. "Nunca pule horários das refeições e siga as porções conforme o plano alimentar", orienta Gallerani. 


Pode ser uma boa estratégia adotar o seguinte planejamento: faça supermercado toda a semana, com uma lista para evitar a compra de alimentos desnecessários. Crie um cardápio para os próximos sete dias e faça compras pensando nele. Mantenha um horário fixo para fazer exercício e um diário dos padrões de alimentação e atividade física. Escreva não somente o que come, mas onde, quando e o que sentiu no momento. Assim dá para analisar o que gerou a fome e o que satisfez o seu apetite. Isso vai ajudar a pessoa a perceber se está passando muito tempo sem comer, se não está sentindo fome ou se alguma situação fez ela perder a vontade de comer.

Fonte: Minha Vida 

domingo, 25 de maio de 2014

Gordura trans: conheça os riscos e saiba como identificar

Substância pode elevar o colesterol ruim, LDL, e diminuir o colesterol bom, HDL.


A gordura trans, encontrada em alimentos industrializados, teve origem no início do século passado para substituir a gordura animal, dar mais sabor, conservar por mais tempo e melhorar o visual dos alimentos. Estudos recentes comprovam que o excesso desse tipo de gordura é o mais prejudicial à saúde. O que é então a gordura trans e quais os riscos de seu consumo? 

Ela é composta por ácidos graxos insaturados. Um óleo encontrado na natureza, por exemplo, possui os átomos distribuídos em posição paralela. No entanto, quando é submetido ao tratamento industrial de hidrogenação, a estrutura química do óleo é modificada, fazendo com que os ácidos graxos fiquem com os átomos em alinhamento transversal - que fazem parte da confecção da gordura trans. 

A quantidade de gordura trans que deve estar presente na alimentação é um grande debate. Apesar de ser prejudicial, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica um consumo mínimo de 1% das calorias diárias. Alguns produtos podem possuir até quatro gramas por porção, o que elevaria em cinco vezes o consumo diário recomendado pela OMS. De uma maneira geral, no entanto, a grande indústria já se conscientizou sobre os problemas deste excesso, reduziu e vem reduzindo cada vez mais as quantidades de gordura trans presentes em seus alimentos, tirando do mercado, inclusive, os produtos que a possuíam em excesso. 

Se pensarmos em um adulto que deve consumir 30% de gorduras por dia, de acordo com a ingestão diária recomendada, devemos considerar que 1% dessa quantidade virá da gordura trans, o que corresponde ao consumo de 0,8 gramas da substância por dia. Já uma criança, que possui uma recomendação de ingestão diária menor do que a de um adulto teria de ingerir no máximo 0,6 gramas de gordura trans. 

A consequência deste alto consumo pode ser o aumento dos níveis de colesterol ruim, o LDL, e a diminuição do colesterol bom, HDL, elevando o risco de aterosclerose, infarto e acidente vascular cerebral. Mas o mais importante é que as pessoas reflitam sobre o que comer e quando comer. Um prato de arroz, feijão e bife pode ter a mesma quantidade de proteínas e vitaminas que um hambúrguer, por exemplo. O problema está, na realidade, na quantidade de maionese, ketchup e mostarda utilizada. A escolha e a reflexão sobre o consumo adequado e consciente destes e de qualquer alimento é a chave para uma alimentação correta e balanceada. 

Gordura trans escondida

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina listou 23 ingredientes que podem conter a gordura trans. Confira: 
Gordura de soja parcialmente hidrogenada 

Gordura hidrogenada 
Gordura hidrogenada de soja 
Gordura parcialmente hidrogenada 
Gordura parcialmente hidrogenada e/ou interesterificada 
-Gordura vegetal hidrogenada 
-Gordura vegetal parcialmente hidrogenada 
-Hidrogenada 
-Margarina vegetal hidrogenada 
-Óleo de milho hidrogenado 
-Óleo vegetal de algodão, soja e palma hidrogenado 
-Óleo vegetal hidrogenado 
-Óleo vegetal líquido e hidrogenado 
-Óleo vegetal parcialmente hidrogenado 
-Creme vegetal 
-Composto lácteo com gordura vegetal (2º ingrediente gordura vegetal) 
-Gordura 
-Gordura vegetal 
-Gordura vegetal de girassol 
-Gordura vegetal de soja 
-Margarina 
-Margarina vegetal 
-Mistura láctea para bebidas (3º ingrediente gordura vegetal)  

Fique de olho!
Fonte: Minha Vida