Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

sábado, 31 de março de 2012

Idosos que consomem chá verde tem menos problemas funcionais


Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition acompanhou por três anos 14.000 idosos com mais de 65 anos.

Foram avaliados os consumos diários de chá verde e outros hábitos. E se concluiu que os idosos que beberam mais chá verde eram os menos propensos a desenvolver "incapacidade funcional", ou problemas com atividades diárias e necessidades básicas, como se vestir ou tomar banho.

Quase 13% dos adultos que beberam menos de uma xícara de chá verde por dia tornaram-se funcionalmente incapacitados, em comparação com pouco mais de 7% das pessoas que beberam pelo menos cinco xícaras por dia.

Os consumidores de chá verde geralmente têm dietas mais saudáveis, incluindo mais peixe, vegetais e frutas, assim como uma instrução maior, uma taxa menor de fumantes, consequentemente menos ataques cardíacos e derrames.

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 30 de março de 2012

Bactérias probióticas podem ajudar no tratamento da depressão


Quem diria que as bactérias presentes no seu intestino poderiam influenciar diretamente na sua felicidade e bem-estar? Cientistas acabaram de descobrir uma ligação entre estas bactérias e a depressão no cérebro de ratos. Em breve, o mesmo pode acontecer com seres humanos.

A descoberta pode motivar o desenvolvimento de novas maneiras de controlar a depressão, a ansiedade e outros distúrbios psicológicos. Apesar dos ratos servirem bem como modelos para a compreensão de aspectos do cérebro humano, os pesquisadores lembram que os resultados precisam ser replicados antes de conclusões antecipadas serem tiradas.

O novo estudo chega na hora em que pesquisadores começam cada vez mais a suspeitar que o intestino está de alguma forma ligado ao cérebro. Por exemplo, muitos dos distúrbios intestinais podem estar ligados ao estresse ou a transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão.

No novo experimento, os cientistas testaram ratos, alimentando-os com um caldo contendo Lactobacillus rhamnosus JB-1. Esta espécie vive naturalmente em nosso intestino e os cientistas estão explorando se cepas desta bactéria podem ser usadas como “probióticos” para melhorar a nossa saúde.

Eles descobriram que os roedores com a bactéria apresentaram comportamento menos relacionado com estresse, ansiedade e depressão do que os ratos alimentados com caldos simples. Eles também apresentaram níveis significativamente mais baixos do hormônio do estresse, a corticosterona, em resposta a situações estressantes como labirintos.

O neurocientista John Cryan garante que isso abre possibilidade para desenvolver terapias que tratam transtornos psiquiátricos visando o intestino. Num futuro próximo, você poderá tomar um iogurte com probiótico no lugar de um antidepressivo.

Os pesquisadores planejam estudos subsequentes que desvendem se o intestino pode afetar outras substâncias químicas do cérebro que têm sido relacionados com humor, como a serotonina e dopamina.

Fonte: Live Science

quinta-feira, 29 de março de 2012

Parar de comer gordura pode fazer mal para o organismo


Carência favorece a oxidação de carboidratos e pode levar à exaustão precoce 

Dietas pobres em gordura podem prejudicar o desempenho no dia a dia ou mesmo no treino físico. A sua carência favorece a oxidação de carboidratos (glicose, glicogênio, reserva energética presente no fígado e nos músculos). Isso pode levar à exaustão precoce.

Os nutricionistas recomendam a ingestão de gorduras poli-insaturadas, encontrada no salmão, e monoinsaturadas, existentes no azeite de girassol, nozes, castanhas e amêndoas.

Os exercícios prolongados, de alta intensidade interferem no sistema imune, e os ácidos graxos ômega-3 nos protegem desse efeito. A carência de gorduras na dieta provoca a deficiência das vitaminas lipossolúveis (A,D,E e K).

Nas mulheres pode ocorrer redução de hormônio estradiol, o que altera o ciclo menstrual. A ingestão das gorduras poli e monoinsaturadas também aumentam o bom colesterol (HDL), reduzem o ruim (LDL) e os triglicerídeos.

As gorduras precisam estar acompanhadas de proteínas e carboidratos.

Fonte: Meu Nutricionista

quarta-feira, 28 de março de 2012

Alimentação na terceira idade


No dia 1º. de Outubro é comemorado o Dia Internacional do Idoso, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), sendo uma população que não pára de crescer e que requer cuidados. É tarefa de todos pensarmos na qualidade de vida de todos que já cuidaram de nós uma vez na vida e obrigação nossa de proporcionar uma alimentação balanceada para que se evitem diversas doenças. As orientações abaixo foram retiradas da cartilha de alimentação saudável para a pessoa idosa, elaborada pelo Ministério da Saúde em 2009.

No Brasil, uma pessoa idosa é considerada aquela que possui mais de 60 anos. O envelhecimento é parte do ciclo natural da vida e estabelecer rotinas saudáveis de vida traz benefícios à saúde. Algumas dicas:

1) Torne o ambiente da cozinha o mais agradável possível, fazendo todas as refeições na mesa e se possível junto com a família;
 
2) Utilize as medidas corretas no preparo dos alimentos: não exagere no sal e no açúcar (a tendência é irmos reduzindo a percepção do sabor e aumentar a quantidade destes alimentos que podem causar prejuízos à saúde);
 
3) Compre e armazene os alimentos adequadamente: com a idade podemos deixar passar e compras frutas e legumes já amassadas ou acabar prejudicando-as no transporte ou armazenamento.
 
4) Lave as mãos com freqüência;
 
5) Mastigue bem os alimentos ou cozinhe mais para facilitar a mastigação;
 
6) Não deixe de consumir água entre as refeições (é muito freqüente a desidratação nesta faixa etária pela falta de sensação de sede); 
 
7) Não esqueça de consumir pelo menos 3 porções de leite e derivados e 1 de carnes, aves, peixes ou ovos (retirando a gordura aparente);
 
8) Cuidado com a temperatura dos alimentos.

9) Se você mora sozinho, procure pratos mais fundos, suportes antiderrapantes, talheres com cabos mais grossos e canecas com alças maiores, tudo isso colocados em locais de fácil acesso.

Estas recomendações não substituem a orientação nutricional, que deverá ser um dos componentes da atenção à saúde da pessoa idosa para auxiliar na prevenção de doenças ou na colaboração do tratamento médico.

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 27 de março de 2012

Pregorexia ou Mommyrexia: A anorexia das mamães


Pesquisas indicam que muitas mulheres experimentam insatisfação com seu corpo e forma no pós-parto. Sabe-se inclusive que a gestação pode se constituir em um fator de risco para o início ou agravamento de um transtorno alimentar.

O termo “pregorexia” já foi usado em publicações internacionais (de pregnancy – gravidez) e também “mommyrexia”, o que seria entendido como “anorexia da mamãe”. Ambos os termos são infelizes, uma vez que rexis significa apetite/desejo no grego e, portanto, apetite grávido ou da mamãe, não faz sentido.

O problema, no entanto, existe e tem sido alvo de discussões, inclusive na mídia. Para complementar esta discussão, o artigo recém publicado "Representations of celebrities’ weight and shape during pregnancy and postpartum: A content analysis of three entertainment magazine websites" ("Representações do peso e forma das celebridades durante a gestação e pós-parto: uma análise do conteúdo de três sites de revistas de entretenimento"; aponta que a experiência das celebridades com a gravidez e a maternidade parecem ser tópicos populares na mídia, e que o foco das publicações leva a expectativas irreais sobre a gestação, uma vez que as comparações levam a insatisfação corporal e estratégias inadequadas para lidar com esta insatisfação.

O estudo conclui que o ganho de peso da celebridade grávida é mais discutido do que o peso dela em si; assim como a perda de peso pós-parto é mais discutida do que o peso pós parto em si. Conclui ainda, que praticamente todos os artigos incluem uma foto da celebridade grávida, com uma mensagem implícita de como deveria ser a aparência de uma gestante “ideal”.

A importância desta discussão, segundo os autores, vai além apenas das mulheres grávidas ou em pós-parto, porque estes “ideais” podem influenciar aquilo que as pessoas consideram como normal e o julgamento que fazem sobre o comportamento e aparência dos outros.

Uma série de publicações da área da imagem corporal discute que a comparação com os outros aumenta a insatisfação corporal. Isto se torna mais problemático nos dias de hoje quando os padrões divulgados como ideais são inatingíveis como nunca. Mas que fique claro; qualquer padrão de beleza é injusto, uma vez que há uma variedade e diversidade enorme de pessoas, biótipos e corpos.

Compare você com você mesmo, com sua própria história e evolução. 

No caso de uma gestação, o adequado ganho de peso deve ser acompanhado por profissional de saúde, utilizando-se do cartão da gestante para seguir as curvas de ganho de peso.

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 26 de março de 2012

Alimentos com pouca gordura engordam menos?


As pessoas que estão tentando perder peso sempre apelam para porções estritas de gordura, carboidratos e proteínas, mas, de acordo com um novo estudo, a fonte das calorias não importa tanto quanto o número delas.

Os pesquisadores descobriram que não há diferença na redução de peso ou gordura em quatro dietas, com diferentes proporções de gordura, carboidratos e proteínas.

“O maior fator para a perda de peso foi a ‘adesão’. Os participantes que aderiram melhor a dieta perderam mais peso”, afirma George Bray, pesquisador do estudo.

Pesquisas anteriores descobriram que certas dietas – em particular aquelas com pouca quantidade de carboidratos – eram melhores do que outras, mas não há consenso geral entre os cientistas.

Bray e seus colegas indicaram aleatoriamente, para centenas de pessoas obesas ou acima do peso, quatro dietas: proteínas normais, pouca gordura e muito carboidrato; muita proteína, pouca gordura, muito carboidrato; proteínas normais, muita gordura e pouco carboidrato; ou muita proteína, muita gordura e pouco carboidrato.

Cada dieta foi estipulada para cortar 750 calorias por dia. Após seis meses e depois de dois anos do começo da dieta, os pesquisadores checaram o peso, gordura corporal e massa magra dos participantes.

Com seis meses, as pessoas tinham perdido mais de 4,1 quilogramas de gordura, e perto de 2,3 quilogramas de massa magra, mas ganharam um pouco de peso na marca dos dois anos.

No fim, eles conseguiram manter uma perda de peso maior do que 3,6 quilogramas após dois anos. Nesse percentual, estavam quase 1,4 quilogramas de gordura abdominal, o que corresponde a mais de 7%.

Mas muitos dos que começaram acabaram desistindo, e a alimentação dos que completaram o estudo não terminou exatamente do modo aconselhado.

Por exemplo, os pesquisadores esperavam que dois dos grupos tirassem 25% das calorias de proteínas e os outros dois, 15%. Mas os quatro terminaram com 20% do montante de calorias originado de proteínas.

“Se você está feliz com uma dieta de pouca gordura, ou uma de pouco carboidrato, esse estudo diz que não importa. São igualmente boas”, afirma Christopher Gardner, de Stanford, que não esteve envolvido no estudo. No fim, afirma o pesquisador, as pessoas devem escolher a dieta mais fácil de ser mantida por elas. 

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 25 de março de 2012

Uma alimentação saudável pode acabar com a flacidez?


Nosso peso é apenas UMA medida que deve ser avaliada na determinação da composição corporal. É só pensar: se somos formados de ossos, músculos, água e gordura, é necessário um equilíbrio entre todos esses compartimentos para refletir em um corpo realmente “saudável”.

Por isso, algumas vezes, para alterar nossa composição corporal, não é estritamente necessário o emagrecimento, mas sim a mudança de hábitos de vida e alimentares.

Vou explicar: vamos imaginar uma mulher com peso adequado para a altura, apresentando flacidez.
Como contornar o problema?

Primeiramente, devemos entender que para termos uma pele firme é necessário uma substância chamada colágeno, que é sintetizada a partir dos aminoácidos (proteínas) lisina, prolina e glicina e de outros nutrientes como vitamina C, cobre, zinco, manganês e o silício.

Partindo desse princípio, podemos concluir que para tratar (e não acabar) a flacidez da pele é importante fornecer esses nutrientes através da alimentação diária:

Lisina, prolina e glicina: Para obter essas proteínas, pode-se adicionar na alimentação a gelatina sem sabor preparada com suco natural. É importante usar a gelatina sem sabor pela ausência de corantes e edulcorantes artificiais, que são substâncias que desgastam nutrientes do organismo.

Vitamina C: Esse nutriente é encontrado em abundância nas frutas ácidas como laranja, limão e acerola e também está presente na goiaba, tomate, kiwi, abacaxi, morango, salsa e pimentão.

Cobre: Os frutos do mar, grãos integrais, feijões, nozes e batatas são boas fontes de cobre. Outras fontes importantes são folhas verde-escuras, os frutos secos (ameixa, damasco e figo secos), o cacau e a levedura.

Zinco: Está presente em alimentos ricos em proteínas como carnes magras, frango, peixe, amendoim, leite e derivados, leguminosas (feijão, lentilha, soja), nozes e cereais integrais. Lembrar que o zinco proveniente de proteínas vegetais não é tão bem aproveitado pelo organismo quanto o zinco de origem animal.

Manganês: As melhores fontes são abacaxi, oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes), aveia, arroz integral, farinha de trigo integral, espinafre, batata doce, chá preto e chá verde.

Silício: Mineral encontrado na aveia, cevada, salsa, nabo, avelã e feijão.

Carlos, é importante saber que, assim como existem alimentos que auxiliam na manutenção de uma pele firme e saudável, existem outros que atuam de modo contrário, provocando ou agravando a flacidez.
São eles: refrigerantes, doces, frituras, gorduras de origem animal, embutidos (salsicha, linguiça, calabresa, hambúrguer), frios, queijos amarelos e alimentos ricos em sódio como sal, caldos prontos, temperos prontos e salgadinhos.  Esses alimentos exercem efeito tóxico sobre a pele e devem ser evitados.

Além de cuidar da alimentação, é importante eliminar o sedentarismo e melhorar a hidratação. Afinal, atividade física e ingestão hídrica são essenciais para alcançar o resultado desejado.

Na flacidez, milagres não existem. Por isso, o esforço e a dedicação são fundamentais!

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 24 de março de 2012

Intoxicação alimentar por carambola é possível?


No verão é comum um consumo maior das frutas. Muitas, além de serem refrescantes e saborosas, são ricas em sais minerais e vitaminas, o que faz muito bem para o organismo. Porém, pelo menos um paciente por mês é atendido no Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente com problemas de intoxicação causados pelas frutas, principalmente a carambola.

“A carambola é uma fruta que contém uma substância tóxica. Pacientes com insuficiência renal não conseguem depurar adequadamente o alimento, podendo se intoxicar com ele”, explica o médico nefrologista Gustavo Navarro Betônico.

Mas o alerta também deve ser voltado a outras frutas e alimentos. Muitos são tóxicos naturalmente, outros se tornam assim pela ação de agrotóxicos e podem ser prejudiciais mesmo para quem não apresenta problemas de saúde. É o caso da maçã, do tomate, da batata e, principalmente, da mandioca.

“Algumas espécies de mandioca, principalmente as cultivadas no norte do país, têm uma substância muito parecida com o cianeto, que foi um veneno usado até um tempo atrás para intoxicações e envenenamento. Esta mandioca, quando não adequadamente preparada e cozida, pode levar à intoxicação”, alerta o médico.

O vendedor de automóveis Jeferson Evaristo ingeriu suco de carambola no começo deste mês e alguns dias depois sentiu a complicação. A carambola possui uma toxina natural que não é filtrada pelo rim. Logo, quem tem problema renal, não pode consumir a fruta.

Ele nem desconfiava que tinha predisposição a ter o problema e passou mal. “Depois de quatro ou cinco dias de ingerir a carambola, tive soluço constante e tudo o que eu comia, vomitava. Tive refluxo e uma esofagite muito forte. Tive até mesmo que fazer endoscopia”, conta o vendedor.

Por causa dos refluxos, Evaristo chegou a emagrecer oito quilos e aguarda o resultado de exames para saber se vai precisar fazer diálise, um processo artificial que serve para retirar e por filtração, todas as substâncias indesejadas acumuladas pela insuficiência renal crônica.

“Estou tomando medicações e remédio para pressão arterial, pois ela foi alterada. O principal problema das intoxicações é este, elas mexem com o organismo e até mesmo com a mente das pessoas”, salienta Evaristo.

Com os cuidados necessários, as pessoas podem e devem ingerir esses alimentos que têm funções que fazem bem à saúde.

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 23 de março de 2012

Obesidade ligada a queda de idosos


Idosos obesos podem ter mais chance de sofrer quedas – mesmo que, quanto mais obeso, mais protegido se está de um machucado.

Quedas são comumente pensadas como um problema de pessoas magras e frágeis, já que existem mais chances de fraturas. Mas, de acordo com Christine L. Himes, uma das autoras de um novo estudo sobre o tema, a obesidade tem seus próprios riscos.

“Pessoas obesas talvez tenham uma dificuldade maior em se equilibrar”, afirma Himes. E quando tropeçam, adultos obesos têm menos chance de conseguir reagir rapidamente, evitando a queda.

No estudo, Himes e a colega Sandra Reynolds, descobriram que idosos obesos têm entre 12 e 50% a mais de chance de sofrer uma queda do que os adultos com peso comum.

E as chances aumentam conforme o nível de obesidade. O risco de 50% a mais apareceu entre aqueles com cerca de 50 quilos acima do peso normal, entre os homens, e 35 quilos para as mulheres.

O estudo se baseou em 10.755 americanos com 65 anos ou mais, analisados a cada dois anos. Entre 1998 e 2006, registrou-se um total de 9.621 quedas no grupo, resultando em mais de 3.100 machucados sérios o suficiente para exigir atenção médica. Dos que sofreram uma queda, 23% eram obesos.

Os pesquisadores levarem em conta condições de saúde que estão ligadas com a obesidade e o risco de cair, como artrite, dor nas pernas, diabetes e derrame. Mas a obesidade em si já representou um risco maior de queda.

E na questão da gravidade dos machucados, os participantes mais obesos apresentaram cerca de um terço a menos de chance de se machucar, em comparação com aqueles de peso normal. Os que não eram tão gordos não tiveram esse efeito de proteção.

Durante os oito anos do estudo, os participantes registraram 4.324 situações de novos, ou piorados, problemas físicos depois de uma queda. Mas Himes afirma que a causa deles pode não ser especificamente a queda.

Pessoas com obesidade moderada apresentaram 17% a mais de chance de apresentar um problema físico constante após uma queda, em comparação com as de peso normal. Já a obesidade grave demonstrou uma chance maior de 39%.

Para Himes, esses padrões fazem sentido. Pessoas obesas, em geral, são mais vulneráveis a derrames. E quando elas caem, afirma o pesquisador, os mais obesos talvez tenham proteção extra da gordura e dos ossos mais densos.

Porém, quando um obeso se machuca, a tendência é demorar mais para melhorar. “É muito difícil para essas pessoas se recuperarem de um machucado”, afirma Himes. “Para começo, elas vão estar em condições físicas piores”.

Quedas e prevenção de machucados talvez seja mais uma das razões para as pessoas de idade se manterem saudáveis. “Esse é outro motivo pelo qual a obesidade deve ser considerada um problema de saúde pública importante”.

Além de perder peso, idosos obesos também devem atentar para outras formas de diminuir o risco de cair. Em geral, os especialistas recomendam exercício regular e moderado, como caminhar ou tai chi, que melhora o equilíbrio e a coordenação. Também devem se livrar de todos os perigos da casa, como tapetes escorregadios e obstáculos, e usar sistemas de assistência, como corrimões.

Estima-se que mais de um terço dos americanos acima dos 65 anos sofre uma queda por ano. E uma porção similar dos idosos é obesa – uma tendência que, para Himes, só vai piorar. 

Fonte: Meu Nutricionista

quinta-feira, 22 de março de 2012

Feijões e Nutrição


Os vários tipos de feijões são importantes para a alimentação humana porque representam uma das melhores fontes protéicas vegetais da dieta. A dieta brasileira tem, como característica cultural, a dupla arroz-feijão, mas nos últimos 30 anos o consumo per capita de feijão caiu de 22 para 13 kg anuais. Mas, o que isso pode significar na prática e na saúde das pessoas? É isso, que o presente artigo vai discutir.

O Brasil é grande produtor de feijão (Phaseolus vulgaris), que é alimento rico em fibras, amido, ferro e compostos antioxidantes, o que predispõe a classificá-lo com alimento funcional, devido os resultados de estudos que relacionam o consumo do grão a proteção/prevenção contra certas doenças e comorbidades. O feijão é recomendado na prescrição dietética de várias doenças, como doenças cardiovasculares, diabetes melitus, obesidade e cânceres. Os principais institutos de nutrição recomendam a ingestão de ao menos uma porção de feijão ao dia.

Os estudos epidemiológicos e dados do Ministério da Saúde comprovam que a principal causa de morte, no Brasil, são as doenças cardiovasculares e os eventos relacionados a elas. Estudos brasileiros mostraram o potencial de espécies de feijão preto, carioquinha e vermelho na redução do colesterol sérico. Em experimento conduzido com ratos hipercolesterolêmicos, o consumo de extrato de feijão foi responsável pela redução dos níveis de colesterol e LDL-c, mesmo eles sendo alimentados por dieta rica em lipídeos saturados. Indivíduos obesos e com sobrepeso que foram suplementados com extrato de feijão apresentaram redução de 6% nos níveis de colesterol em 6 meses de estudo. A resistência à insulina e a tolerância à glicose também pode ser controlada por meio do consumo de feijão, segundo os estudos.

Os componentes do grão, que parecem influenciar a ação funcional dele no controle metabólico podem estar relacionados às fibras solúveis e insolúveis e também aos taninos, compostos fenólicos, aos fitosteróis, saponinas e fitatos presentes no grão. Entretanto, o mecanismo de ação do alimento ainda é desconhecido – os efeitos sinérgicos de vários componentes parecem estar envolvidos. Dessa forma, podemos afirmar que as pessoas com concentrações moderadamente altas de colesterol e frações e glicemia podem ser beneficiadas pelo consumo de grãos de leguminosas, especialmente os feijões.

Estudos que especulam sobre a ação dos feijões na prevenção de câncer relatam algumas evidencias: retardamento da digestão do amido no cólon intestinal, o que ocasiona fermentação e formação de ácidos graxos de cadeia curta (acetato, butirato e proprionato); os fitatos do grão se ligam ao ferro e ao zinco, impedindo a proliferação celular. Além disso, os ácidos graxo de cadeia curta proporcionam um ambiente ácido ao meio, o que por si só já protegeria contra agentes cancerígenos, como o amônio por exemplo.

Composição do feijão:
Proteínas: teor balanceado de aminoácidos essenciais;
Fibra Alimentar: associada ao controle de peso, melhora da glicemia e prevenção de doenças cardiovasculares;
Saponinas: remoção de radicais livres e atividade anticancerígena;
Fitosteróis: estrutura similar ao colesterol, interferem na absorção intestinal de colesterol dietético;
Polifenóis: antioxidantes presentes na casca do grão e relacionados à prevenção de doenças cardiovasculares, cânceres e diabetes melitus;
Fitatos: altera a digestibilidade e absorção de amidos e proteínas, se liga a minerais como ferro, cálcio e zinco (reduzindo a absorção intestinal deles), sendo relacionado à redução da glicemia sanguínea, à prevenção de cânceres e ao controle do colesterol e lipídeos sanguíneos;
Oligossacarídeos: principalmente a rafinose, estaquiose e verbascose, que metabolizados pelas bactérias intestinais estimulam os movimentos peristálticos e previnem a obstipação intestinal (prisão de ventre).
Assim, motivos não faltam para manter e privilegiar o consumo dos feijões na dieta brasileira seja eles roxo, vermelho, preto, carioquinha, fradinho ou branco. Façamos desse grão nosso aliado na afirmação da cultura alimentar brasileira e na nossa saúde.

Fonte: A Nutricionista

quarta-feira, 21 de março de 2012

As frutas na nossa alimentação

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A variedade de frutas disponíveis em feiras e supermercados é tanta que fica difícil decidir qual irá comer. Na dúvida procure formar um arco-íris de nutrição ao longo da semana.
Especialistas recomendam de 3 (três) a 5 (cinco) porções de frutas com cores variadas para garantir uma fonte de nutrientes mais completa. Alguns nutricionistas defendem que não existe uma quantidade ideal ou uma fruta específica. O importante é consumir várias frutas durante a semana. Já para as crianças a quantidade mínima deve ser de 3 (três) porções por dia.
Quem culpa a correria pela escassez de frutas no cardápio deve fazer um esforço e ingerir ao menos uma unidade por dia para evitar problemas de saúde. Entre os benefícios para quem ingere 5 (cinco) porções diárias estão o auxílio na prevenção de doenças como: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Outro possível resultado é a diminuição dos riscos de desenvolver alguns tipos de câncer, apesar desse bônus gerar debate no meio científico com a divulgação de pesquisas com resultados divergentes.
MAIS FRUTA NA DIETA BRASILEIRA
Essa foi a conclusão de um levantamento divulgado pelo Ministério da Saúde. Segundo os dados, houve um leve salto no consumo de frutas e hortaliças 5 (cinco) ou mais vezes por semana, de 29,1% em 2.007 para 30,4% em 2.009. Apesar do crescimento, a ingestão ainda é considerada baixa, com somente 18,9% da população consumindo as 5 (cinco) porções diárias recomendadas.
Outros dados alarmantes são o crescimento de refrigerantes, carne e leite ricos em gordura, além da redução da ingestão diária de feijão e o aumento do sedentarismo.
DICAS SAUDÁVEIS
  • Prefira as versões orgânicas das frutas, que além da cor e do sabor mais marcantes, são livres de agrotóxicos;
  • Suco também vale! Apesar da perda das fibras, é possível combinar várias frutas em uma só bebida, garantindo uma variedade maior de nutrientes. Só procure consumir logo após o preparo;
  • Programe-se para nunca faltar frutas no lar, assim é mais fácil transformar o consumo em hábito;
  • Abuse da versatilidade das frutas, utilizando esses alimentos em sobremesas, saladas, lanches e pratos principais;
  • Potencialize a ação saudável de uma porção de frutas, adicionando grãos, cereais, iogurte, leite desnatado, chás e o que mais desejar;
  • Se quiser adoçar, fuja de itens calóricos. Substitua o açúcar refinado pelo mascavo, leite condensado por mel e chocolate só se for o meio amargo e uma quantidade pequena;
ATENÇÃO DIABÉTICOS
As fibras solúveis favorecem quem sofre com diabetes e podem ser encontradas nas frutas, em especial nas consumidas com casca, como a maçã. Ao entrar em contato com a água, essa fibra cria uma “capa” em torno da comida e dificulta a absorção de açúcar.
Por outro lado, comer mais frutas de uma só vez pode alterar de modo desfavorável a glicemia, pelo carboidrato contido nelas. O segredo é porções diárias, variadas e distribuídas ao longo do dia.
QUANTO É UMA PORÇÃO?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda alimentação balanceada e atividade física para uma vida saudável com o objetivo de prevenir doenças. Sobre as frutas, a OMS sugere 400 gramas diárias, o que equivale a 5 porções. Para facilitar na hora de comer, confira abaixo quanto de cada fruta equivale a 1 porção e qual o consumo ideal por semana.
DICAS PARA TODOS OS DIAS:
  • 1 Kiwi
  • 1 Maçã
  • 1 fatia de Melão
  • 1 Caqui
  • 1 Pêra
  • 1 fatia Média de Melancia
  • 1 Pêssego
  • 1 Cacho de Uvas
  • ½ Mamão Papaia
  • 1 xícara (chá) de Jabuticaba
  • ½ Manga Grande
  • 1 Goiaba
  • 1 xícara (chá) com Morango, Amora, Framboesa e Cereja
  • 1 Maracujá
  • 1 Laranja
  • 1 Tangerina
  • 2 Limões
  • 1 Nectaria
DICAS PARA DIAS ALTERNADOS:
  • 1 Banana
  • ½ Abacate Pequeno
  • 1 fatia de Abacaxi
DICAS DE CONSUMO PARA 3 VEZES POR SEMANA:
  • 2 a 3 Ameixas
  • 1Caju
DICAS PARA CONSUMIR 2 VEZES POR SEMANA:
  • 1 Romã
DICAS PARA CONSUMIR 1 VEZ NA SEMANA:
  • 1 Carambola
ATENÇÃO: Quem sofre de insuficiência renal deve evitar o consumo de carambola, pois a fruta contém uma toxina que os rins não conseguem eliminar e pode agir no sistema nervoso, causando convulsões.
Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 20 de março de 2012

Maus hábitos alimentares causam gastrite funcional


Se o cardápio não passar por mudanças, os sintomas podem durar anos 
 
Dor no estômago, queimação, azia, gases e sensação de inchaço costumam levar muitas pessoas ao consultório do gastroenterologista já com o autodiagnóstico de gastrite. O médico prescreve a endoscopia e, para a surpresa do paciente, o procedimento que examina o tubo digestivo não identifica nenhuma inflamação na mucosa gástrica.
 
Esse quadro de sintomas gástricos sem a confirmação patológica já foi chamado de gastrite funcional, mas o termo caiu em desuso e foi substituído por dispepsia. O gastroenterologista Ricardo Fittipaldi explica que, para ser identificada, a dispepsia precisa, além da normalidade dos exames, da persistência dos sintomas por três semanas seguidas nos últimos três meses.
 
O médico Fauze Maluf, também gastroenterologista, acrescenta que a dispepsia pode vir com uma discreta inflamação ou vermelhidão no revestimento do estômago. "O pulo do gato é entender que essa detecção não é a causa. A maioria dos pacientes não se alimenta bem, come rapidamente alimentos de difícil digestão, bebem enquanto comem, dormem de barriga cheia", frisa, transferindo o motivo do problema para os maus hábitos alimentares típicos do cotidiano veloz nas grandes cidades. Se o cardápio não passar por mudanças, os sintomas podem durar anos.
 
De acordo com os especialistas, frituras, alimentos gordurosos, condimentados e embutidos, café, chocolate, refrigerante, frutas ácidas, cigarro e álcool fazem parte do grupo de agressores do estômago, por isso devem ser evitados. O objetivo da reeducação é prevenir a agressão da mucosa estomacal pelo ácido gástrico que, embora seja responsável por impedir contaminações e digerir enzimas, é altamente corrosivo. Por isso, medicamentos antiácidos e os chamados inibidores de bomba de prótons, que bloqueiam a produção da substância, são frequentemente receitados.
 
No menu, devem ser incluídos legumes e verduras cozidos, frutas como caju, banana e maçã e carnes magras. Evitar passar muito tempo em jejum e esperar o intervalo de duas horas entre comer e deitar são hábitos que também ajudam a amenizar as queixas. Apesar da fama de apaziguador, o leite pode ser traiçoeiro. Segundo Maluf, sua alcalinidade melhora o desconforto momentaneamente, mas o cálcio produz ainda mais ácido.

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 19 de março de 2012

Anorexia já atinge mulheres acima de 40 anos


A anorexia nervosa, transtorno que faz a pessoa comer cada vez menos e nunca estar satisfeita com seu peso, expande suas fronteiras.

A maioria das pacientes ainda é composta por adolescentes, mas o distúrbio é cada vez mais diagnosticado em mulheres maduras.

Em clínicas e ambulatórios como o do Proata (Programa de Orientação e Atenção ao Pacientes com Transtorno Alimentar), da Unifesp, duas em cada dez pacientes têm mais de 40 anos.

"Há alguns anos, os grandes relatos médicos sobre anorexia nem faziam referência às mais velhas", diz o psiquiatra Táki Cordás, coordenador do Ambulim (Ambulatório de Transtornos Alimentares) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Elas já são notadas. "Mesmo quando estão na casa dos 50 ou 60 anos, as mulheres praticam comportamentos extremos para modificar seu peso e seus corpos", afirma Cynthia Bulik, diretora do Programa de Transtornos Alimentares da Universidade da Carolina do Norte (EUA).

IMAGEM CORPORAL

Segundo Cordás, a mulher mais velha se preocupa mais do que antes com sua imagem corporal. "Entre outras coisas, há o papel da competição, afetiva ou profissional, com as mais jovens."

Essas mulheres maduras que "estão no mercado" se voltam para todos os recursos de embelezamento e rejuvenescimento disponíveis, incluindo dietas agressivas.

"Fazer dieta eleva em 20 vezes o risco de desenvolver anorexia", diz o psiquiatra.

A dermatologista Luciana Conrado, que pesquisa transtornos de imagem, considera o problema uma doença social. "Nossa sociedade valoriza a imagem, e a beleza é a forma jovem e magra."

O que complica ainda mais a vida de quem tem 40 ou mais. "Não dá para ela ficar com um corpo de magra de 20 anos, por mais que passe fome e malhe na academia", diz Conrado.

A nutricionista Lara Natacci, autora do livro "Anorexia, Bulimia e Compulsão Alimentar" (ed. Atheneu), diz que a mulher madura consegue dissimular a doença por mais tempo e demora mais para buscar ajuda.

Quanto mais tarde o tratamento, mais difícil é a cura. "Em jovens, o prognóstico é melhor", afirma Cordás.

Alguns efeitos da desnutrição são mais acentuados na mulher mais velha, como o ressecamento da pele. "É provável também ela ter com mais frequências quadros como depressão e abuso de álcool", diz Cordás.
Veja abaixo um Infográfico com sinais clínicos para detectação do Transtorno.


Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 18 de março de 2012

Lipoaspiração não combinada com exercícios pode ser danosa


A realização da lipoaspiração não acompanhada de exercícios regulares no pós-operatório pode acarretar em um aumento significativo da gordura visceral, localizada na região entre os órgãos e extremamente danosa, pois está associada ao aumento do risco cardiovascular. Um estudo Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP mostra a importância da realização de exercícios físicos após a cirurgia. A prática inibe o aumento dessa gordura e responde bem ao tratamento.

Na pesquisa de doutorado Efeitos da lipoaspiração acompanhada de treinamento físico no perfil metabólico e na composição corporal de mulheres adultas eutróficas e saudáveis, a pesquisadora Fabiana Braga Benatti Fabiana recrutou 36 mulheres, com o Índice de Massa Corporal (IMC) abaixo de 30, para realização da lipoaspiração na região abdominal. O IMC é calculado a partir do peso da pessoa em quilogramas, dividido pela sua altura em metros elevada ao quadrado. O grupo foi igualmente dividido em “mulheres treinadas” e “mulheres sedentárias”. Dois meses depois da cirurgia, o primeiro foi submetido à uma série de exercícios de força e aeróbicos, por três vezes semanais, durante quatro meses e o segundo permaneceu sem fazer atividades regulares. Uma bateria de exames foi feita antes e depois do processo e serviu se base para toda a pesquisa.

No grupo das mulheres sedentárias, o ganho da massa visceral se deu em 10%. O fato não foi percebido pelas pacientes, pois o aumento desta gordura interna do corpo é dificilmente identificado no dia a dia já que não representa grandes proporções em termos visuais. Isso aumenta a importância do estudo, já que dificilmente estes dados seriam alcançados se não por um acompanhamento detalhado durante o pós-operatório.

Já no grupo de mulheres treinadas, não houve aumento da gordura visceral. O treinamento físico preveniu este aumento. Uma possível explicação para isso é o fato deste tipo de gordura ser metabolicamente ativo e mais responsivo ao aumento das concentrações de adrenalina que ocorrem durante o exercício físico. Além disso, o treinamento físico preservou o gasto energético das mulheres treinadas, o que pode ter contribuído para seus efeitos benéficos observados.

Balanço geral da cirurgia

O peso foi recuperado em ambos os grupos. “A cirurgia não tem como objetivo a redução de peso, que diminui em média 1%. A pretensão da lipoaspiração é retirar a gordura localizada e modelar o corpo do paciente”, diz Fabiana. No caso das mulheres sedentárias, contudo, o peso retornou possivelmente pelo novo ganho de massa gorda, favorecida pelo estilo de vida levado. O metabolismo se esforça para manter uma constante e isso inclui o peso.

A diminuição do gasto energético durante dietas restritivas normalmente é atribuída à perda de massa magra. Como não se percebeu perda de massa magra durante o estudo, este resultado foi considerado inesperado. “Acreditamos que tenha a ver com a perda de massa gorda”, diz Fabiana.

A retirada de massa gorda ocasiona, ainda, a queda nos níveis do hormônio adiponectina, que tem efeito benéfico no corpo. Ele regula a sensibilidade da insulina que, quando alterada, pode gerar uma série de consequências danosas para o corpo, dentre elas a mais conhecida é a diabetes.

Ao contrabalancear os efeitos da lipoaspiração, Fabiana diz que o que deve ser feito é um esclarecimento sobre os efeitos colaterais causados pela cirurgia. “Metabolicamente falando, não vimos nada de benéfico na cirurgia. Ela é um procedimento puramente estético”, conclui. O aumento da gordura visceral e dos riscos que isso traz podem ser evitados, mas para isso é preciso atentar e esclarecer, tanto para médicos quanto para pacientes, a real necessidade de fixação de uma série de exercícios na rotina do pós-operatório.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 17 de março de 2012

Exercício aeróbico inibe o apetite


Pesquisa britânica revela que exercícios  aeróbicos, como a caminhada e a corrida, são mais eficazes na inibição do apetite do que as atividades anaeróbicas, como a musculação.

Segundo a pesquisa, publicada na revista da Sociedade Americana de Fisiologia, passar 60 minutos na esteira afeta a liberação de dois dos principais hormônios reguladores do apetite, enquanto 90 minutos de musculação estimula apenas um deles.


O principal autor do estudo, David J. Stensel, da Universidade de Loughborough, diz que a descoberta pode levar a novos e mais eficientes métodos para usar os exercícios físicos no controle do peso.

Há vários hormônios que ajudam a regular o apetite, mas os pesquisadores se concentraram em dos dois principais, o peptídeo YY e a grelina. O primeiro inibe o apetite, e o segundo é o único hormônio conhecido por estimulá-lo.

Hormônios

Na experiência britânica, 11 homens jovens realizaram várias rotinas de exercícios, com intervalos de descanso, ao longo de vários dias.

Em vários estágios de cada sessão de exercícios, eles preenchiam um questionário sobre o grau de fome que sentiam, e os cientistas mediam os níveis de ghrelina e de peptídeo YY em cada voluntário.

Os pesquisadores descobriram que as sessões na esteira provocavam uma queda da ghrelina, indicando a supressão do apetite. Os níveis de peptídeo YY não se alterava significativamente.

Apenas com base nos questionários sobre a fome, os cientistas perceberam que tanto os exercícios aeróbicos quanto os anaeróbicos inibiam o apetite, mas o primeiro tipo de atividade apresentavam uma inibição mais duradoura.

Estudos anteriores foram inconclusivos quanto ao grau de produção ou inibição da grelina.

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 16 de março de 2012

Alimentação e exercícios sozinhos não explicam onda de obesidade


O que vem primeiro? O estresse pode fazer você engordar. E ser obeso pode ser um fator criador de estresse.

Brynjar Foss e Sindre Dyrstad, da Universidade de Stavanger, na Noruega, apresentaram uma nova teoria para tentar elucidar esse "circuito fechado".

Segundo os dois, a alimentação e a falta de exercícios não são suficientes para explicar a atual onda de obesidade no mundo.

Comida e sedentarismo

Ingerir uma maior quantidade de comida rica em gordura, sal e açúcar, combinado com pouca atividade física, têm sido apontadas pela Organização Mundial da Saúde como as causas principais da obesidade.

É por isso que os médicos prescrevem dietas para emagrecer e exercícios físicos.

A mídia faz o restante, afirmam os pesquisadores, divulgando as academias, as dietas e estilos de vida mais saudáveis - tudo em termos de alimentação e exercícios.

Eles questionam essa abordagem desde o início, perguntando-se se a obesidade é mesmo uma consequência, ou se seria causa de algo - ou, eventualmente, as duas coisas.

Engordar por estresse

Os pesquisadores revisaram uma série de estudos, que mostram que o ganho de peso e os níveis de cortisol - o chamado hormônio do estresse - são incrivelmente mais elevados em pessoas que engordam por causa do estresse.

"Se você tem cortisol elevado, você vai ganhar peso mais facilmente," afirma Foss.

Ele e Dyrstad sugerem que o estresse e a obesidade reforçam-se mutuamente por um processo de feedback positivo.

Ou seja, comer mal e não fazer exercício continuam fazendo engordar, mas não como fatores principais, e sim como efeitos de um círculo vicioso dirigido pelo estresse.

Círculo vicioso do estresse

Engordar pode disparar uma resposta do estresse, o que, por sua vez, aumenta o ganho de peso.

"Quando você engorda, seu corpo também fica sob estresse. Isto provavelmente tem um efeito de auto-reforço - assim você se torna ainda mais gordo," explica.

Mas fazer dieta também pode estimular a produção de cortisol, o que, por sua vez, aciona a resposta estressante, impedindo a perda de peso.

"Se nossa hipótese estiver correta, isso significa que você terá que quebrar esse padrão de estresse se você quiser mesmo interromper seu ganho de peso," conclui o pesquisador.

Fonte: Meu Nutricionista