Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

sábado, 31 de janeiro de 2015

Diagnóstico de doença celíaca em crianças triplica


Um novo estudo mostrou que a taxa de crianças diagnosticadas com doença celíaca na Grã-Bretanha atualmente é três vezes maior do que há duas décadas. Porém, isso não significa que a condição está se tornando mais frequente, mas sim que cada vez mais celíacos estão recebendo o diagnóstico correto.

A pesquisa, publicada na quinta-feira no periódico BMJ, avaliou dados de pouco mais de 2 milhões de crianças e adolescentes de até 18 anos atendidos pelo sistema de saúde pública da Grã-Bretanha entre 1993 e 2012. 
Nesse período, houve 1.247 diagnósticos de doença celíaca. Enquanto os novos casos se mantiveram estáveis entre bebês, eles triplicaram entre as crianças e adolescentes com mais de 2 anos. Entre 1993 e 1997, o crescimento foi de 75%.

Para os autores, o crescimento deve ser decorrente da maior consciência que se tem sobre a enfermidade, assim como dos métodos para diagnosticá-la. 

Prevalência — A doença celíaca é uma condição autoimune que se caracteriza pela intolerância ao glúten, proteína presente no trigo, centeio e cevada. Quando um celíaco consome glúten, seu sistema imunológico reage contra a proteína, e a sua ação atinge o intestino delgado, prejudicando a absorção de nutrientes.

Se não tratado corretamente – ou seja, se o celíaco não deixar de consumir glúten –, o problema pode levar a problemas como osteoporose e câncer de intestino. Os sintomas da doença celíaca incluem problemas intestinais, como inchaço, dor abdominal, constipação ou diarreia, além de dores de cabeça, anemia e perda de peso.

Fonte: Revista Veja

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Artigo: A gordura trans que você não vê


Desde 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a eliminação total da gordura trans da alimentação, tamanho são os seus malefícios à saúde. Mesmo assim, as regras de rotulagem de alimentos no Brasil permitem que seja omitida até 0,2 g dessa gordura nas informações nutricionais. Ou seja, um produto pode conter até 0,2 g desse nutriente por porção e dizer, com grande destaque na embalagem, que tem "zero" gordura trans.

Levando isso em conta, o Idec avaliou os rótulos de bolachas e biscoitos doces e salgados – categorias conhecidas por empregarem gordura trans em suas fórmulas – para saber como é feita a comunicação sobre a presença desse tipo de gordura.

Foram avaliados 50 produtos: 40 biscoitos doces (entre bolachas recheadas, cookies e outros tipos) e 10 salgados, tipo cream cracker. Os casos mais emblemáticos foram os de uma bolacha doce e de um cookie com gotas de chocolate que informam conter "0 g" de gordura trans na tabela nutricional, mas, quando se confere a respectiva lista de ingredientes, entre os principais componentes usados está a "gordura vegetal hidrogenada" – o que é praticamente uma prova de que os produtos contêm, sim, gordura trans.

Tecnicamente, existem duas possibilidades: poderia se tratar de gordura vegetal hidrogenada "totalmente" ou "parcialmente". A hidrogenação "total" não gera gordura trans, no entanto, não é utilizada em alimentos. "A gordura totalmente hidrogenada é muito dura, não tem plasticidade, é uma pedra que não tem aplicação direta para alimentos", explica a engenheira de alimentos Juliana Ract, da Faculdade de Farmácia da Universidade de São Paulo (USP). Ou seja, por eliminação, só pode se tratar da parcialmente hidrogenada, que pode conter teores de até 50% de trans.

Outros casos relevantes foram os de biscoitos cream cracker que informam conter 0 g de gordura trans em uma porção de 30 g de biscoito, porém, computam 0,2 g desse mesmo nutriente no pacote inteiro, de 100 g. Além disso, a versão integral de um desses cream cracker, com lista de ingredientes praticamente idêntica à tradicional, traz somente a informação baseada na porção de 30 g – os dados relativos ao pacote inteiro, da qual provavelmente constaria a gordura trans, não são informados na embalagem.

Para Ana Paula Bortoletto, nutricionista do Idec responsável pela pesquisa, o problema de a informação nutricional se referir apenas à porção é que, muitas vezes, o consumidor não limita o seu consumo a essa quantidade. "No caso de biscoitos, a porção indicada pelo fabricante, em geral, é de 30 g, o que corresponde a de três a cinco biscoitos. É comum que as pessoas comam mais do que isso, seja de uma vez só ou ao longo do dia", comenta. "Dessa forma, pode-se ingerir uma dose significativa de gordura trans sem nem saber", complementa.

O que é a gordura trans?
Apesar de presente em quantidades mínimas em alimentos naturais como carne e leite, a gordura trans é consumida em sua ampla maioria nos produtos processados – como bolachas recheadas, sorvete, confeitarias. Ela é gerada a partir de um óleo vegetal líquido, que, após passar pelo processo tecnológico chamado hidrogenação, ganha consistência, tornando-se uma gordura sólida. Um "efeito colateral" desse processo é a geração de ácidos graxos trans, a gordura trans. "Sua presença nos alimentos tem o objetivo de melhorar a textura, como em recheios de bolos, bolachas e bombons, a 'espalhabilidade' de maioneses e margarinas e a crocância de biscoitos e frituras. Além disso, esses alimentos têm maior prazo de validade", explica a engenheira de alimentos Juliana Ract.

Por que ela é tão ruim para a saúde?
Diversos trabalhos científicos já confirmaram a relação entre gordura trans e doenças cardiovasculares, como o infarto. O professor de Nutrição Clínica da USP Marcelo Rogero explica que seu consumo aumenta a concentração total de colesterol no sangue e eleva também os níveis do chamado "mau" colesterol. Ao mesmo tempo, a gordura trans reduz o chamado "bom" colesterol, que faz uma limpeza das artérias. Além disso, a ciência já detectou maiores chances de desenvolver diabetes tipo 2 entre as pessoas que consomem mais essa gordura. 

Fonte: INGR

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Vantagens de consumir castanhas, nozes e amêndoas


Apesar de pequenas no tamanho, as castanhas, as nozes e as amêndoas são grandes fontes de minerais, vitaminas, fibras e gorduras saudáveis. De acordo com o Guia Alimentar da População Brasileira elaborado pelo Ministério da Saúde, esses alimentos, também conhecidos como oleaginosas, são excelentes opções para refeições rápidas, pois não exigem nenhum preparo prévio. No entanto, a nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro, Nathália Canteiro, explica que as oleaginosas não devem ser consumidas em grande quantidade.
"Essas gorduras são boas para o organismo e elas podem fazer parte da nossa alimentação. Elas são ricas em ácidos graxos, que são principalmente ômega 3, ômega 6, que são essenciais para o nosso organismo, mas também não devem ser consumidas em grande quantidade. A castanha do Pará ou do Brasil, exige um consumo de duas unidades ao dia, porque ela é muito rica em selênio e com essas duas unidades a gente já consegue contemplar a recomendação diária. O que a gente não recomenda é que se consuma mais do que um punhado delas por dia, porque elas não deixam de ser calóricas. Elas são saudáveis, mas têm muitas calorias".
A servidora pública, Lúcia Magalhães, adotou as oleaginosas como opção de refeição prática e saudável. "Fui primeiro no endócrino e ví que estavam alterados alguns exames e o peso e fui recomendada a procurar uma nutricionista e ela me recomendou a dose diária dessas castanhas. Uso a castanha, as amêndoas, pela facilidade e a qualidade delas. Tanto trago na bolsa, quanto deixo no trabalho, deixando de lado os biscoitos, e é muito bom."
A nutricionista do Hospital Federal da Lagoa, Nathália Canteiro, explica ainda que as oleaginosas são ótimas opções para prevenir o envelhecimento precoce. "Como elas são ricas nesses ácidos graxos, eles têm funções antioxidante no organismo. O que vai ajudar num melhor funcionamento na imunidade da pessoa e no combate aos radicais livres. Elas podem ser utilizadas também em preparações, não só consumir como são, mas em algumas preparações elas são bem vindas. "
 A promoção da alimentação saudável faz parte da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde. Para saber mais acesse o Guia Alimentar para a População Brasileira.
Fonte: INGR

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Manual das Cantinas Escolares estimula lanche saudável


Com o objetivo de fazer com que os alunos comam melhor na hora do recreio, o Ministério da Saúde elaborou o Manual das Cantinas Escolares. Nele, os donos de cantinas escolares recebem orientações para oferecer um cardápio mais saudável, com mais frutas, sucos naturais e alimentos com menos sódio e gordura. Maria de Lourdes Gonçales é dona de cantina em uma rede de escolas em Brasília e serve alimentos mais saudáveis aos estudantes. Para ela, a mudança no cardápio é uma forma de contribuir para que os jovens se desenvolvam com saúde."Nenhum salgado nosso é frito, até a coxinha nós temos feito agora no forno. A gente oferece salada de fruta, as frutas, o suco natural, então a gente oferece uma alimentação mais saudável também para ajudar no desenvolvimento deles. E é mais saudável para eles, no desenvolvimento deles, para evitar obesidade. Então, os alunos acabam consumindo muitas coisas mais saudáveis para eles."
A servidora pública, Renata Borba, tem um filho de 12 anos que estuda em uma escola onde a cantina também oferece um cardápio mais saudável na merenda. Segunda ela, o garoto aprova a qualidade do lanche na cantina da escola."Ele mesmo notou uma diferença. Que não tem nada frito e que os lanches são bem saborosos. Ele notou que era uma qualidade melhor para ele, em termos de alimentação, gostou disso e em nenhum momento ele achou que o lanche ficou ruim por conta disso. Acho que tudo inicia em casa. A alimentação saudável tem que vir primeiro de casa e o apoio da escola é fundamental. Eu tenho sentido isso e estou achando muito positivo. A gente tem que estar preocupado e atento a isso, principalmente porque, hoje em dia, o que a gente mais vê é alimentação que não é o que a gente para os nossos filhos".
Promover a alimentação saudável faz parte da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, que elaborou o Manual das Cantinas Escolares. A consultora técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério, Renata Guimarães, explica que o manual ajuda os proprietários de cantinas escolares na mudança do cardápio.
"O manual das cantinas ele é um material voltado para os donos desses estabelecimentos, onde vai estar comercializando esses alimentos dentro das escolas para estar subsidiando a transformar as cantinas tradicionais, onde e carregado de alimento industrializado, em alimentos ricos em açúcar, gordura e sal, e transformar essa cantina em uma cantina saudável. A alimentação saudável de uma forma geral tem haver com o desenvolvimento, principalmente se falando de criança, em desenvolvimento físico, motor, até mesmo com relação à concentração dessa criança em sala de aula. Então tem haver com saúde."
 A consultora técnica da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Renata Guimarães, também ressalta que a alimentação saudável ainda no período escolar reflete no futuro da saúde da população. O Manual das Cantinas Escolares é elaborado pelo Ministério da Saúde.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Substitua o sal por temperos frescos e saudáveis


Temperos industrializados, como caldos em cubos e molhos prontos são considerados alimentos ultraprocessados. No geral, esses produtos possuem quantidades excessivas de sal, gordura e açúcares, que contribuem para o maior risco de desenvolvimento de doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer. 
O sal é uma das principais fontes de sódio da alimentação e seu consumo exagerado pode resultar no aumento da hipertensão arterial. No Brasil, a doença é diagnosticada em cerca de 33 milhões de brasileiros. Destes, 80% são atendidos na rede pública de saúde.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade indicada de sódio na alimentação é de, no máximo, duas gramas por dia (o que equivale a cinco gramas de sal). No Brasil, estima-se o consumo médio diário de quase 12g de sal por pessoa, mais que o dobro do recomendado pela OMS. O Ministério da Saúde incentiva o uso moderado de sal no preparo dos alimentos e firmou um contrato com a Associação Brasileira das Indústrias Alimentares (ABIA), em 2011, para reduzir o teor de sódio em alimentos processados no Brasil. A expectativa é retirar, até 2020, mais de 28 mil toneladas de sódio do mercado brasileiro.

De acordo com a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, ervas frescas como alecrim, manjericão, salsa, cebolinha, tomilho, hortelã e orégano são fontes de vitaminas, minerais e compostos bioativos e possuem valor calórico muito baixo. Os temperos frescos podem ser utilizados em diversas preparações culinárias agregando sabor e aroma a receitas. Uma das dicas do Guia Alimentar para a População Brasileira para reduzir a quantidade de óleo e sal no preparo do feijão, por exemplo, é evitar o uso de carnes salgadas no cozimento e optar por quantidades generosas de cebola, alho, louro, salsinha, cebolinha, pimenta, coentro e outros temperos naturais, bem como outros alimentos, como cenoura e vagem, que acrescentam sabor, aroma e mais nutrientes à preparação.

Ervas frescas ou secas, assim como pimenta, gergelim e outros, agregam sabor às preparações e também ajudam na redução do uso do sal. Em saladas, o uso do limão reduz a necessidade de adição de sal e óleo. Outras combinações podem ser feitas, como o louro em sopas, alecrim em carnes, salsa na macarronada, manjericão no molho de tomate e tomilho na batata.

Desde que utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou minimamente processados, os óleos, as gorduras, o sal e o açúcar contribuem para diversificar e tornar mais saborosa a alimentação sem que fique nutricionalmente desbalanceada.
Comece a semana com uma nova receita e muito mais saúde!

Fonte: INGR

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Perder peso rapidamente pode levar à anemia e outros problemas

A dieta feita de forma errada pode prejudicar o sistema imunológico e causar a constipação.


O verão esta apenas começando e, após as festas de final de ano, com exageros gastronômicos conhecidos, há uma verdadeira corrida contra o tempo em busca da boa forma, afinal o clima está favorecendo e o carnaval esta ai. Não por acaso é justamente nessa época do ano que várias dietas relâmpagos aparecem. Frutas, sucos, chás e shakes ganham status de "emagrecedores". São as famosas dietas da moda seguidas por legiões de fãs.  

A ideia é perder peso o mais rápido possível. E perder peso de fato é muito importante. Sempre que orientamos um tratamento emagrecedor, o foco é o cuidado com a saúde. O emagrecimento pode prevenir diversas doenças que assolam a sociedade moderna como diabetes, doenças cardíacas e até mesmo doenças como o câncer. Porém, emagrecer rápido demais, seguindo dietas restritivas, por períodos prolongados, traz muito mais complicações para saúde do que benefícios. 
Muitas vezes, o nosso corpo tolera bem dietas restritivas quando realizadas por curto espaço de tempo e eventualmente. Tolera porque o organismo é dotado de reservas de micronutrientes, vitaminas e minerais. Quando esses períodos de restrição passam a ser mais frequentes ou realizados por pouco tempo, mas durante vários anos, os estoques vão se esgotando e as complicações de saúde começam a aparecer. As manifestações podem ocorrer de várias maneiras e às vezes muito sutis. 
Os sintomas mais frequentes são queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças, desânimo, fraqueza, indisposição, tonturas, flacidez e constipação intestinal. Esses sintomas não estão relacionados à deficiência de apenas um nutriente, normalmente há diversas carências nutricionais. 
Dietas de baixo valor calórico são as principais responsáveis por sintomas como dor de cabeça e tonturas. Normalmente esse modelo de dieta apresenta valor calórico muito aquém da necessidade mínima do corpo humano, e os níveis de açúcar no sangue podem cair muito, causando hipoglicemia. Esses modelos de dieta também podem causar alterações do equilíbrio. Inicialmente pode haver uma leve tontura, que se faz associar com náuseas, progredindo para um verdadeiro quadro de labirintite de causa metabólica. A retomada de um modelo de dieta normal contribui para a recuperação imediata dos sintomas.  
A redução do consumo de frutas, legumes e verduras, seja por dieta privativa ou seletiva, como a dieta do tipo sanguíneo, influencia diretamente a imunidade do corpo humano. Não há como avaliar a queda da imunidade com exames laboratoriais, mas é comum observar o aumento de resfriados ou gripes e infecção por herpsvirus em pessoas que estão seguindo esses modelos alimentares restritivos. Essas doenças são tidas como oportunistas e aproveitam que as defesas do corpo humano estão baixas para se instalarem.  
Dietas líquidas ou desintoxicantes costumam ser as grandes responsáveis pela maior carência nutricional entre as dietas de moda. Normalmente, faltam os macronutrientes como proteína, gorduras e carboidratos levando a queima inevitável de massa muscular. Mas também vários micronutrientes ou vitaminas e minerais ficam deficientes, entre o mais importantes estão o ferro, vitaminas do complexo B, principalmente a B12 e zinco. A deficiência desses nutrientes causam desânimo e indisposição, são responsáveis pela queda de cabelos e enfraquecimentos das unhas. Seguidas por períodos prolongados, ou realizadas muitas vezes ao longo de determinado período, podem levar à anemia. Nesses casos a recuperação pode ser mais longa e algumas vezes necessitam de reposição vitamínica. 
A complicação mais comum de quem segue modelos alimentares restritivos é a constipação intestinal. As causas englobam desde a simples redução do volume dos alimentos da dieta, até o baixo teor de gorduras e fibras alimentares. Comer menos já causa certa redução no bolo fecal, mas, além disso, quando a dieta tem o rigor de abolir radicalmente as gorduras, que são fundamentais para o estimulo evacuatório, ocorre a constipação. 
A maior parte dessas dietas é avaliada pela sua capacidade de causar emagrecimento, e com isso ganham muitos créditos. Mas é preciso estar alerta para as possíveis complicações. Perder peso é possível e prazeroso, mas não deve ser banalizado com orientação e atitudes de ?fechar a boca?, como se isso fosse muito simples e inofensivo. Perder peso requer dieta balanceada e deve ser orientada por profissional habilitado para que não traga consigo outros problemas que comprometem a qualidade de vida e saúde das pessoas.  
Fonte: Minha Vida

domingo, 25 de janeiro de 2015

Evite os alimentos embutidos e industrializados

Conservantes e outros aditivos químicos sobrecarregam o fígado.

Atire o primeiro nugget aquele que não adora chegar em casa do trabalho e se render a facilidade de colocar uma lasanha congelada no micro-ondas e, em menos de 15 minutos, ter uma refeição prontinha para devorar. 


O "pecado" estaria perdoado se não fosse por um detalhe: esse tipo de produto pode fazer muito mal ao organismo. "A química contida nesses alimentos é completamente desconhecida ao nosso sistema digestivo", afirma a nutricionista Andréia Naves, da VP Consultoria Nutricional. 

Uma das substâncias que aparece muito nesse tipo de alimento é o nitrato, que confere cor avermelhada ao produto final e é comprovadamente um agente cancerígeno poderoso.

Pense duas vezes antes de lotar o carrinho do mercado - Foto: Getty ImagesEvite os alimentos embutidos e industrializados
Corantes, conservantes e outros aditivos químicos acabam sobrecarregando o fígado, que precisa sintetizar tantos elementos novos. Não à toa o consumo excessivo desse tipo de substância está diretamente ligado a piora de quadros de enxaqueca, TPM e até gastrite, se considerarmos que muitos deles irritam a mucosa do estômago. 


"Isso sem falar que os níveis de sódio e gordura contidos em comidas industrializadas ultrapassam, e muito, o recomendável, tornando-se um agente poderoso no aumento de casos de hipertensão e obesidade", lembra a nutricionista Daniela Jobst. 

Opte pelo rodízio de alimentos

Outro hábito que deveríamos modificar, segundo as especialistas, é a ingestão de grandes quantidades de proteína, especialmente a de origem animal. Nossos ancestrais caçavam de tempos em tempos, nunca todos os dias. Isso dava um certo descanso ao sistema digestivo, que ainda gasta muito mais energia para metabolizar proteína do que outros tipos de nutriente.


A saída seria adotar um tipo de rodízio, conforme explica a nutricionista Andrea Naves. "Restrinja a carne vermelha a um ou dois dias da semana. Nos outros, prefira peixes, especialmente aqueles ricos em ômega 3, como salmão e sardinha, que ajudam a prevenir doenças cardíacas". 



Também pense duas vezes antes de lotar o carrinho do supermercado com enlatados. O alumínio liberado pelas latas é tóxico para nosso organismo. Prefira sempre os produtos in natura. 

Fonte: Minha Vida

sábado, 24 de janeiro de 2015

Abuse das saladas!

Nutricionista dá dicas de como deixar seu prato mais nutritivo.


Abuse das saladas

Verão combina com boa forma, que combina com alimentação saudável. Para perder aqueles quilinhos a mais na estação em que mais mostramos o corpo, as saladas são fundamentais para a dieta.

Além de serem leves e refrescantes, elas são ricas em nutrientes, o que faz toda a diferença. Para falar mais sobre as saladas e suas propriedades, a nutricionista Cintya Bassi fala um pouco mais sobre os ingredientes que não podem faltar. Confira:
Folhas verdes
A base da salada deve ser de folhas verdes, como alface, agrião, rúcula entre outras.
Essas folhas são importantes principalmente por serem fontes de vitaminas e minerais. Para agregar valor nutricional ao prato, você pode acrescentar alimentos como frutas, linhaça, chia, quinoa e até temperos como o alho.
Alimentos funcionais
Os alimentos funcionais caracterizam-se por oferecer vários benefícios à saúde. Um exemplo é a soja que ajuda a manter o equilíbrio hormonal das mulheres na fase da menopausa e contribui para a redução de colesterol. O alho é outro alimento que auxilia na manutenção da pressão arterial. Já o tomate possui ação antioxidante, prevenindo doenças como o câncer de próstata.
Legumes
Uma boa pedida para turbinar a salada e ajudar na sensação de saciedade. Assim como as verduras, os legumes são fontes importantes de nutrientes que vão além de vitaminas e minerais e encontram substâncias específicas de cada um, como é o caso da cenoura que possui ação antioxidante e é rica em pectina, fibra solúvel que auxilia no funcionamento intestinal.
Podemos incluir também opções como, a abóbora, berinjela, palmito, pimentão, batata, abobrinha e nabo.
Sabores agridoces
As frutas são essenciais para a saúde, já que possuem nutrientes capazes de fortalecer o sistema imunológico, auxiliam na prevenção de doenças e envelhecimento do organismo além de contribuírem para o funcionamento adequado do intestino.
As mais cotadas são o tomate, manga, maçã, abacaxi, morango, laranja e suco de limão. Algumas receitas podem utilizar as frutas oleaginosas como castanhas e nozes, que embora saudáveis, possuem valor calórico mais elevado.
Proteínas
Se a opção for buscar um prato único que agregue todos os nutrientes importantes, a proteína deve fazer parte e é fácil incluí-la na salada adicionando, queijos, molhos a base de iogurte, frango, ovos, ou ainda leguminosas como grão de bico e soja. Busque opções como queijos magros (ricota e frescal) para tornar o prato menos calórico.
Fontes de cereais
Os que combinam mais com a dieta são: milho, grão de trigo, amaranto e arroz selvagem. Devido ao teor de carboidrato, esses alimentos possuem teor calórico moderado e devem ser consumidos de forma balanceada.
Já as castanhas, que são fontes de gorduras do bem são conhecidas especialmente por serem fontes de gorduras boas. Lembrando que os nutrientes diferem de acordo com o tipo de castanha (Pará ou Cajú).
Nozes, amêndoas e avelã, também podem ser incluídas. Sendo a amêndoa e a avelã as que possuem menor valor calórico.
Agora que você já sabe os nutrientes que compõem os diferentes ingredientes das saladas é só montar a sua e começar já a ter uma vida mais saudável.
Fonte: Mais Equilíbrio

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Como fazer yakissoba para congelar

Veja como preparar através do passo a passo.


Como fazer yakissoba para congelar

Nada como ter alimentos rápidos e práticos para o dia a dia, certo? Para isso, nem sempre você precisa lançar mão de produtos congelados e industrializados, que são ricos em gorduras e sódio, e pobres em nutrientes. Ao invés de comprar, você mesma pode preparar um yakissoba de legumes e frango em casa.

Veja o passo a passo para cozinhar e congelar.
1 - Em uma panela com água e sal a gosto, ferva seus legumes preferidos; couve-flor, brócolis, champignon, cenoura, etc. Depois de cozidos, retire com uma escumadeira.
Como fazer yakissoba para congelar
2- Coloque os legumes em uma bandeja com papel manteiga e deixe esfriar. Leve ao congelador por até 3 horas, até que estejam congelados.
Como fazer yakissoba para congelar
3 - Retire do congelador e desgrude os vegetais com as mãos.
Como fazer yakissoba para congelar
4 - Embale os legumes em saquinhos pequenos (cerca de 1 xícara) e leve novamente ao congelador.
Como fazer yakissoba para congelar
5 - Corte dois peitos de frango em cubos e coloque em saquinhos. Coloque 3 colheres de molho shoyu marinado com gergelim. Leve ao congelador juntamente aos vegetais.
Como fazer yakissoba para congelar
6 - Para preparar, retire o saquinho de frango do congelador e deixe descongelar em temperatura ambiente.Adicione um pouco de óleo e leve à frigideira. Doure e adicione os vegetais ainda congelados. Refogue por 3 a 5 minutos. Adicione molho marinado a gosto. Sirva com arroz ou macarrão.
Como fazer yakissoba para congelar

Fonte: Mais Equilíbrio

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Como congelar alimentos da maneira correta

Nutricionistas dão dicas para congelar alimentos conservando seus nutrientes.


Como congelar alimentos da maneira correta

Hoje em dia é difícil achar alguém que não viva na correria. E nesse dia a dia frenético, a alimentação natural, aquela comidinha saudável feita todos os dias, sai de cena e dá lugar para o que é mais prático: congelar alimentos. Vai dizer que você não recorre a esse tipo de comida pelo menos uma vez por semana?
Os alimentos congelados industrializados são ricos em sódio, gorduras e colesterol.
Se a ideia é apelar apara a praticidade, nós temos uma dica: cozinhe e congele seus próprios alimentos. Isso fará com que sua alimentação seja mais saudável e até mais econômica. Você pode se organizar para fazer supermercado, preparar os pratos e congelá-los uma vez por semana, deixando prontos os pratos para os próximos dias.
Gostou da ideia? Antes de sair colocando tudo no congelador, é preciso saber que cada alimento tem uma maneira correta de ser congelado, preservando o sabor e, claro, os nutrientes.
As porções devem ser feitas em quantidades corretas, pois uma vez descongelado, o alimento não pode ser recongelado, então de nada adianta congelar 1 kg de alimento em um único recipiente se a utilização do mesmo será feita em quantidades de 250g;
"Jamais podemos congelar alimentos que não estejam totalmente frescos. O processo de congelamento deve sempre ocorrer quando os alimentos estão no auge da qualidade, para que quando forem descongelados mantenha as mesmas características", diz Betina Sehbe, diretora da Keep Light.
Separe os recipientes corretos
Antes de escolher os alimentos a serem congelados separe os recipientes certos. Aqueles de plástico servem para todos os tipos de alimentos. Eles devem ser resistentes ao congelamento, não podem soltar cheiro e as tampas devem ter fechamento hermético. Já as travessas e tigelas refratárias acondicionam qualquer tipo de alimento. Resistem às altas e baixas temperaturas, mas não a choques térmicos. Por isso, tire do forno e deixe esfriar antes de levar ao freezer.
Como congelar alimentos da maneira correta
E as forminhas de gelo também podem ser ótimas para congelar alimentos líquidos ou até verduras e frutas em formato de cubinhos, que depois serão desenformadas e divididas em porções para você fazer sucos e vitaminas. Lembre-se que o papel alumínio deve ser usado apenas para congelar alimentos secos.
Como congelar alimentos da maneira correta
Já os saquinhos herméticos, próprios para armazenar alimentos, são ótimos para bifes individuais ou frutas picadinhas. Antes de colocá-los no freezer, não se esqueça de retirar o máximo de ar possível, para evitar a proliferação de bactérias. Por isso não é indicado congelar uma quantidade pequena do alimento em uma vasilha muito grande. Uma dica é usar um canudinho e sugar o máximo de ar antes de fechá-lo.
Como congelar alimentos da maneira correta
"Muitas vezes as pessoas esquecem que nos congeladores de casa contemos inúmeros produtos alimentícios, o que pode passar gosto e odor para os alimentos que forem congelados. Portanto, etiquete as preparações para que os alimentos não caiam no esquecimento dentro do freezer",completa a especialista.
Como congelar cada tipo de alimento:
Congelar os alimentos é uma ótima opção para consumir comida caseira diariamente. No entanto, para manter o sabor e valor nutricional das receitas é necessário tomar alguns cuidados no processo de congelamento. Veja como congelar os mais comuns no dia a dia.
Lembre-se que todos os legumes devem ser bem lavados e cozidos antes de serem congelados. "Aqueles que não forem passar pela cocção, como frutas e verduras, devem ser higienizadas, pois o congelamento não mata os microorganismos, sendo que uma contaminação poderia ocorrer após o descongelamento do alimento", diz Betina.
Legumes e verduras
Segundo Betina, esses alimentos devem passar por um choque térmico antes de serem congelados. Cozinhe-os, de preferência no vapor para não perder os nutrientes, e em seguida, mergulhe-os em água gelada.
"Assim que finalizadas as etapas de aquecimento e cocção, os alimentos devem ser levados para baixas temperaturas (em torno de 0º a 4ºC), para que desta forma não haja contaminação microbiológica, devido ao tempo de exposição em temperatura ambiente, bem como o cozimento seja interrompido, para que desta forma os alimentos não passem do ponto", explica. Esse processo chama-se branqueamento e serve para conservar os nutrientes, cor e sabor do alimento antes de ser congelado.
Depois separe pequenas porções e acomode em saquinhos ou filmes plásticos, sem que fiquem em contato com o ar. Eles podem ficar no congelador por até 18 meses.
No caso das verduras você deve verificar primeiro se estão bem sequinhas. Depois, corte os talos e folhas que estiverem passadas. Coloque em recipientes vedados e sem contato com ar e leve ao congelador.
Como congelar alimentos da maneira correta
Frutas
As frutas devem ser congeladas sem casca e caroço, em sacos plásticos. Corte em pedaços para melhorar a acomodação das frutas. A banana e a pêra são as únicas frutas que podem ter o sabor alterado. Outra dica simples é congelar em forma de purê. Amasse as frutas e acomode-as em forminhas de gelo. Esse tipo de congelamento é ideal para quem congela para fazer suco. Deixe-as no freezer por no máximo 1 ano.
Como congelar alimentos da maneira correta
Arroz e feijão
Cozinhe o arroz com menos sal do que o normal, já que depois de descongelado, o sal ganha sabor acentuado. Separe em potes plásticos e cubra com papel alumínio, para evitar que se formem pedrinhas de gelo. Tampe e leve ao congelador. Para o feijão, siga o mesmo procedimento; se estiver temperado, consuma no prazo de uma semana. Sem tempero, você pode deixar congelado por até 1 mês.
Carnes
Para congelar carnes brancas ou vermelhas, o procedimento é sempre o mesmo. Antes de tudo, as carnes devem estar frescas, livre de temperos. O tempero deve ser usado apenas quando a carne for preparada. Congele os filés, separadamente em saquinhos plásticos próprios para irem ao freezer.
E na hora de descongelar, o que fazer?
A nutricionista da Ajinomoto do Brasil, Natália Santos, explica que quando planejar descongelar um alimento, você deve retirá-lo do congelador e o colocá-lo na parte de baixo do refrigerador por, no mínimo, 12 horas. "Dessa forma, o alimento ficará mais seguro para o uso, livre de micro-organismos e, como perderá menos água, terá seu sabor conservado", diz a nutricionista.
Alguns preferem optar pelo microondas, pois o descongelamento é mais rápido e prático, mas nem sempre ele é indicado."O uso do aparelho só é indicado para o degelo de produtos que serão ingeridos na sequência, logo após o processo. Isso acontece porque o descongelamento em microondas invariavelmente inicia o cozimento concomitantemente, em especial quando se trata de grandes porções. O degelo ocorre de maneira não uniforme e com maior perda de fluidos do alimento", explica.
No caso das frutas, elas são melhores consumidas quando ainda estão um pouco congeladas, antes que fiquem completamente moles. Frutas e vegetais são fáceis de descongelar se não forem congelados em grandes pedaços.
Alguns vegetais não sofrem efeitos negativos de congelamento, como milho e ervilhas. Outros serão melhores em receitas onde eles serão consumidos em pedaços menores, como sopas, ensopados e molhos.
Fonte: Mais Equilíbrio