Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

terça-feira, 31 de maio de 2011

As cores amarelas de nossas frutas!

frutas amarelas

Nos alimentos de cor amarela há antioxidantes em comum ajudando assim a saúde dos nossos olhos. Cada fruta de cor amarelado têm uma ou mais substâncias que beneficiam diferentes funções do nosso organismo.
Esses alimentos têm algo em comum e ao consumir de formas variadas eles podem trazer um mesmo benefício: a proteção da visão.
Frutas como pêra, banana, melão amarelo, entre outras frutas, contêm zeaxantina e luteína, caratenóides que reforçam as proteções do sistema imunológico, com grande ação antioxidante na área dos olhos, reduzindo assim as infecções, catarata e até mesmo uma possível cegueira.
Em relação ao maracujá foram feitas pesquisas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que comprovam que ele realmente acalma e ainda age como antioxidante. Foram estudados quatro tipos de frutas, inclusive o maracujá azedo, o mais consumido no Brasil em forma de sucos.
Esse efeito calmante se deve à presença de alcalóides, que tem propriedade anti-hipertensiva. Passiflorina é o nome de um dos alcalóides presentes no maracujá, indicados nos casos de insônia, estresse, pressão alta e ansiedade.
As substâncias sedativas estão em maior quantidade nas folhas, por isso, chás preparados com essa parte da planta também agem como calmantes. Podem aliviar até dores de cabeça, já que dilatam os vasos sanguíneos, melhorando assim a circulação no cérebro e baixando a pressão arterial.
As sementes do maracujá possuem ótimas quantidades de ácidos graxos poli-insaturados, como ácido linoléico (ômega 6) e palmítico, e menor quantidade de linolênico (ômega 3). Essas substâncias ajudam na manutenção das membranas celulares e da transmissão dos impulsos nervosos. As sementes podem ser incluídas em receitas de tortas, molhos e bolos.
Até a casca da fruta pode ser aproveitada em forma de farinha, que é capaz de diminuir a glicose sanguínea e o colesterol. A farinha de maracujá é rica em pectina que retarda o esvaziamento gástrico, melhorando o trânsito intestinal e controlando a glicemia, sendo assim aliada dos diabéticos.
abacaxi tem como principal função melhorar a digestão, amenizando assim a sensação de peso no estômago e previne a prisão de ventre. A bromelina é a substância responsável por facilitar esse processo digestivo, é uma enzima que participa das reações bioquímicas, acelerando assim a digestão.
A bromelina age no estômago quebrando as proteínas ingerida e também ativa a circulação sanguínea. Concentra-se no miolo do abacaxi, a parte central e mais durinha da fruta.
banana é rica em potássio sendo uma aliada da saúde do coração. Um estudo publicado na revista americana Archives of Internal Medicine, feito com quase 3 mil pessoas, mostrou que aumentar a ingestão de potássio e restringir a de sódio diminui em até 50% os problemas causados pela hipertensão, como AVC (Acidente Vascular Cerebral) e infarto.
Uma banana média fornece um terço da necessidade diária recomendada de potássio. Estudos comprovam a importância do mineral para a função muscular adequada, inclusive do coração. Há ainda duas substâncias que promovem o bem-estar: o aminoácido triptofano e a vitamina B6. Ambos os nutrientes participam da produção de seretonina, hormônio que causa sensação de relaxamento e melhora do humor.
No melão os nutrientes obtidos são diferentes de acordo com o tipo de melão escolhido: há uma boa quantidade de betacaroteno no melão cantalupo, o melão amarelo há luteína e zeaxantina.
Os dois tipos são compostos de muita água, eliminando assim a retenção de líquidos no organismo, e consequentemente, combatendo inchaços. O melão cantalupo oferece maior quantidade de vitamina C, que ajuda na formação de colágeno (proteína que sustenta pele e ossos) e de potássio, mineral que controla a quantidade de água nas células.
O melão é rico em vitaminas A e do complexo B, ferro, fósforo, cálcio e potássio. É calmante, diurético e anticoagulante, regulando o funcionamento intestinal e pode prevenir problemas hepáticos.
No pêssego há betacaroteno, luteína e zeaxantina antioxidantes que auxiliam na proteção da saúde dos olhos é triplicada: enquanto o betacaroteno transforma-se em vitamina A, que previne a cegueira noturna e a conjutivite, a luteína e a zeaxantina reduzem o risco de catarata e infecções.
O pêssego é rico em fibras, carboidratos, vitaminas do complexo B, fósforo, manganês, cobre e iodo. Age como diurético e desintoxicante e é excelente para prevenir problemas pulmonares. Também tem vitamina B3, conhecida como niacina, essencial para o crescimento e desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.
pêra contêm mais fibras que a maçã e é uma ótima opção para regular o funcionamento do intestino e controla as taxas de colesterol. A fibra é um tipo de carboidrato encontrado somente no reino vegetal. Mesmo não sendo ingerida e absorvida pelo corpo humano, possui uma nobre função reguladora e é indispensável ao organismo.
A fibra presente na pêra é a do tipo solúvel, que dissolve-se em água, formando um gel viscoso. Esse gel permanece por mais tempo no estômago, prolongando a sensação de saciedade. Também absorve toxinas, mantendo o tubo digestivo saudável.
Fonte: A Nutricionista

Chá Verde - O mais novo termogênico?

Café Verde

O café verde, por conter cafeína em concentração duas vezes maior do que no grão torrado, o mesmo utilizado para fazer o café que tomamos no dia-a-dia, teria um ótimo efeito termogênico, sendo um aliado para os praticantes de atividades física e um coadjuvante em dietas que visam o emagrecimento. Entretanto, pesquisadores de Minas Gerais não encontraram uma diferença tão grande na quantidade de cafeína do café verde para o torrado:1,61% de cafeína no grão verde  e 1,38% de caféina no grão torrado escuro.
Outro benefício atribuído ao café verde é a quantidade de antioxidantes, que chega a ser de três a cinco vezes maior. Mas tanto o café verde quanto o grão torrado contém 0,06% a 0,32% de caféina, teobromina, teofilina, taninos e flavonóides, e de 5% a 10% de ácido clorogênico e em média 15% de proteína, sendo os aminoácidos mais encontrados o ácido glutâmico, ácido aspártico e leucina.
Durante o processo de torrefação, somente a cafeína é mantida em suas concentrações encontradas no fruto verde. Porém, as substâncias mais estudadas são a cafeína e o ácido clorogênico.
A cafeína, além de atuar como um termogênico natural, melhorando o metabolismo e favorecendo a perda de peso, também atua inibindo as adenosinas, que são as substâncias responsáveis por induzir o sono e, assim, promover um maior estado de atenção. Além disso, promove a oxidação de gorduras corporais e facilita a sua eliminação.
Já o ácido clorogênico, presente no café verde em concetração duas vezes maior do que a encontrada no café torrado, diminui a absorção de glicose a nível intestinal e participa no metabolismo dos açúcares inibindo a enzima glicose-6-fosfatase, que é responsável pela liberação de açúcares do fígado para a corrente sanguínea. Essa inibição mantém os níveis baixos de glicose e diminui o acúmulo de gordura, já que açúcar em excesso é transformado em gordura. Por sua ação no metabolismo da glicose o café verde também pode ser um coadjuvante no tratamento de pacientes diabéticos.
O ácido clorogênico também parece agir no estado de humor das pessoas evitando a depressão, porém os mecanismos ainda não são claros.
O potencial antioxidante do café verde fez com que as pesquisas em torno de produtos cosméticos utilizando seus principios ativos fossem intensificadas. Isso por que a ação antioxidante do ácido clorogênico atua no combate aos radicais livres, os vilões do envelhecimento, e protege contra as radiações ultravioletas.
Vocês podem estar se perguntando: Como assim, café verde? Sim. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, o café verde não tem coloração esverdeada, ele é marrom assim como o grão torrado. A diferença é que o café verde não passa pelo processo de torrefação.
Os estudos e aplicações do café verde ainda são recentes, por isso é necessário cautela ao utilizar. Procure seu nutricionista ou médico, pois se trata de um produto com contra-indicação para pessoas hipertensão, com tendência ao nervosismo, hipertireoidismo, gastrite crônica, úlceras gastroduodenais, problemas hepáticos e reumáticos. Além de não ser encontrado com facilidade no mercado, necessitando de uma prescrição para a farmácia de manipulação em cápsula ou balas de colágeno.
Fonte: A Nutricionista

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cuidados com a alimentação na terceira idade



A terceira idade inicia-se em torno dos 65 anos de idade, mas muitos fatores influenciam na velocidade e intensidade do processo de envelhecimento de cada um. Dentre estes podemos citar a alimentação, o meio ambiente, estilo de vida, o hábito de fumar, a alimentação, a prática de atividade física, a depressão, o stress, etc. 

A escolha de alimentos e os hábitos alimentares dos idosos são afetados não apenas pela preferência, mas também pelas transformações que acompanham a experiência de envelhecer em nossa sociedade. Se as pessoas vivem sós, com familiares ou em instituições, tudo isso afeta o que elas comem. 

Exemplos de mudanças físicas provocadas pelo envelhecimento que afetam a nutrição:
 
Trato digestório: Os intestinos perdem força muscular, o que resulta em motilidade retardada levando a constipação. Inflamação do estômago, crescimento bacteriano anormal e grande redução do débito de ácido prejudicam a digestão e absorção. As dores podem causar recusa de alimentos ou ingestão reduzida.

 
Composição corporal: Perda de peso e declínio da massa corporal magra levam a necessidades diminuídas de calorias. Pode ser evitável ou reversível com a prática de atividades físicas.

 
Órgãos sensitivos: A diminuição dos sentidos do olfato e paladar podem reduzir o apetite; visão diminuída pode dificultar a compra e a preparação dos alimentos.

 
Hormônios: Por exemplo, o pâncreas secreta menos insulina, e as células tornam- se menos responsivas, causando metabolismo anormal de glicose. É preciso cuidado para desenvolver um caso de diabetes.
O alimento é fundamental para a manutenção de todos os nossos processos vitais. Ele nos fornece a energia necessária para a manutenção destes processos. Uma dieta adequada é aquela que assegura a ingestão equilibrada de todos os nutrientes, ou seja: as proteínas, as gorduras, as vitaminas, os sais minerais, as fibras e também a água.

Todo alimento possui vários nutrientes e estes nutrientes exercem diferentes funções no organismo. Portanto os alimentos são classificados em grupos de acordo com a quantidade de nutrientes que possuem, e a função que exercem.

Então foi feita uma divisão em três tipos de alimentos que são importantes para o nosso corpo. As funções dos alimentos são classificadas em: energética, construtora e reguladora. 

Função Energética
Uma das funções dos alimentos é a de fornecer energia que funciona como combustível para exercermos as mais diversas atividades (andar, falar, respirar, para o coração bater, etc.)
Portanto os alimentos que mais fornecem energia são os que possuem quantidades elevadas de carboidratos e gorduras.

Alimentos Energéticos
:
Fontes de carboidratos: arroz, milho, centeio, pão, macarrão, batata, aveia, cará, inhame, açúcares, doces, mel, geléia, cevada trigo, aveia, etc.
Fontes de gorduras: creme de leite, amêndoas, amendoim, banha, bacon, manteiga, margarina,etc.
Estes alimentos devem ser consumidos moderadamente, devido o seu consumo excessivo estar associado a incidências de obesidade, dislipidemias e hipertensão arterial. É importante ressaltar que a ingestão de alimentos ricos em gordura auxilia na absorção das vitaminas lipossolúveis.
Função Construtora 
É a de fornecer “material” para construção e manutenção das diferentes partes do corpo e a reparação dos tecidos que são perdidos com maior freqüência, através de descamações, suor, cicatrizações, dentre outros. Os alimentos que exercem esta função são fontes de proteínas. As proteínas e que são responsáveis pela formação dos anticorpos (protege contra as doenças), e de todos os órgãos do nosso corpo. 

Alimentos Construtores:
Fontes de proteínas: ovos, feijão, ervilha, lentilha, soja, grão de bico, leite iogurte, coalhada, carne, etc.
O consumo de leite e derivados torna-se ainda mais importante na terceira idade devido os ossos ficarem mais fracos e são de difícil cicatrização.
Função Reguladora
Regular as funções do organismo, ou seja, facilitar a digestão e absorção dos nutrientes,
fortalecer o sistema imunológico, permitir o bom funcionamento intestinal, proteger a visão, pele e dentes.
Os alimentos reguladores são fontes de vitaminas, minerais e fibras.

Alimentos Reguladores
:
Fontes de vitaminas, minerais e fibras: pepino, berinjela, abobrinha, chuchu, cenoura, limão, laranja, goiaba, manga, caju, morango, mexerica, almeirão, acelga, brócolis, escarola, mostarda, salsa, couve e cereais integrais.
Dicas para o idoso ter uma alimentação saudável
 
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Planejar as refeições diárias. Faça um cardápio bem variado;
 
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Fazer as refeições em local agradável;
 
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Higienizar sempre as mãos antes das refeições;
 
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Se possível fazer as refeições em companhia de outras pessoas;
 
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Não ficar preso às regras de etiqueta;
 
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Preparar refeições atrativas e saborosas;
 
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Comer devagar, mastigando bem os alimentos;
 
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Cortar os alimentos em pedaços pequenos, moer, ralar, desfiar ou alterar sua textura;
 
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Tomar líquidos devagar, gole por gole;
 
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Variar alimentos e forma de prepará-los;
 
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Utilizar com moderação óleos vegetais para preparar as refeições;
 
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Não cozinhar com gordura animal (banha, toucinho);
 
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Reduzir o consumo de açúcar e sal. Retirar o saleiro da mesa;
 
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Incentivar o consumo de frutas e hortaliças. Usar leite e derivados desnatados, pães integrais, arroz integral;
 
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Comer de 3 em 3 horas;
 
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Dar preferência à água e sucos naturais. Evitar refrigerante;
 
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Usar com moderação alimentos ricos em cafeína (café, chocolate, chás,etc.);
 
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Não substituir refeições por guloseimas e lanches;
 
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Ingerir diariamente um produto probiótico (leite fermentado, iogurtes,etc.);
 
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Evitar consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
 
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Manter o peso dentro dos limites saudáveis e
 
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Praticar atividade física após orientação com um profissional.
Para garantir o recebimento adequado de todos os nutrientes, é importante ter uma alimentação balanceada e diferenciada!!!!
Fonte: Nutricio

Constipação intestinal em crianças!

A constipação intestinal é um problema comum na prática pediátrica. Também conhecida como “ intestino preso”, pode ser motivo de sofrimento para a criança e preocupação para os pais. O problema pode ser caracterizado pela evacuação inferior a 3 vezes por semana. Pode ser ainda melhor definida pela ocorrência de evacuação dolorosa e fezes eliminadas com esforço comumente acompanhadas por choro, em crianças pequenas ou quando a criança apresenta retenção fecal, com ou sem escape, ainda que o número de evacuações seja maior ou igual a três vezes por semana. Em crianças com quatro anos ou menos, para cada menina com constipação, também há um menino com intestino preso. A partir dos 5 anos ou mais, para cada 3 a 4 meninas com o problema, há um menino.
A constipação intestinal pode ser classificada como aguda ou crônica. No caso da aguda, não é observada nenhuma anormalidade intestinal. Dentre outras causas, ela pode acontecer devido a uma mudança na alimentação da criança (causa mais freqüente), em que há uma diminuição da ingestão de água e de fibras, ou mudança no ambiente, ou ainda ser devido a um período febril ou de desidratação. Já a constipação crônica pode ser consequência de um manejo incorreto  de uma constipação intestinal aguda. Em algumas crianças a constipação se desenvolve de forma gradual, como resultado de uma progressiva diminuição da frequência das evacuações e um aumento da dificuldade na passagem de fezes bastante endurecidas. O movimento lento da parede intestinal (que dificulta a passagem das fezes pelo intestino)  e o comportamento da criança em reter as fezes (na tentativa de evitar o desconforto devido às evacuações dolorosas das fezes), são fatores importantes que contribuem para o estabelecimento da constipação crônica.
Entre os principais sintomas, podemos citar: Náuseas, vômitos, dor abdominal, alteração do apetite.
Orientações para melhora do quadro de constipação:
Para melhorar ou prevenir a constipação intestinal é importante:
- Aumentar a quantidade de fibras presentes na dieta da criança (encontradas em verduras, frutas, cereais integrais);
- Identificar quais alimentos podem estar contribuindo para a prisão de ventre, e substituí-los;
- Estimular a hidratação (ofereça água várias vezes durante o dia)
- Estimular a prática de atividade física
- Reeducação do hábito de evacuar, que deve ser regular.
- Diminuição do estress.
Em casos especiais, os pais devem procurar o médico da criança, pois pode ser necessário o uso de medicamentos. Vale reforçar que o uso desses medicamentos deve ser sempre orientado pelo pediatra, pois podem agredir o intestino, causar dependência e o uso contínuo não é aconselhado. Mesmo quando remédio é prescrito, as medidas nutricionais devem estar sempre associadas, para que o tratamento seja realmente efetivo.
A constipação intestinal infantil deve ser tratada com seriedade, pois pode levar a uma atrofia do tônus da musculatura intestinal da criança, o que pode dar origem a um problema que pode permanecer por muitos anos!
Fonte: A Nutricionista

domingo, 29 de maio de 2011

Pele saudável com uma boa nutrição



O recurso ao botox ou gastar centenas, por vezes milhares de euros em cremes que fingem desafiar a idade não são as únicas formas de manter a sua pele com um aspecto fresco, vigoroso e saudável. Uma das estratégias mais eficazes para fortalecer a saúde da sua pele é nutrir o corpo através de uma alimentação saudável e equilibrada. As investigações demonstram que consumir certos tipos de alimentos pode ajudar a prevenir rugas, danos causados pela exposição ao sol e manter a pele hidratada. Na próxima vez que for às compras, faça também uma lista para a sua pele.

Laranja, frutos vermelhos e produtos hortícolas

A fruta e legumes que possuem pigmentação vermelha apresentam altas taxas de antioxidantes que ajudam a prevenir o enrugar precoce da pele. As batatas-doces, tomates e o melão, por exemplo, podem ajudar a manter a sua pele firme e brilhante. Acrescente mais frutas e legumes como estes à sua alimentação diária. Em vez de fazer puré de batata ou batatas cozidas com a batata regular, utilize batatas-doces com um pouco de açúcar amarelo e um pouco de manteiga. Quando fizer uma sandes ou salada para o lanche, acrescente umas fatias de tomate, e troque as batatas fritas ou salgados por fatias frescas de melão.

Citrinos

Consumir citrinos numa base diária vai ajudar a manter a sua pele hidratada, o que a longo prazo vai prevenir as rugas. A vitamina C é um antioxidante muito poderoso que pode manter o colagénio na estrutura da sua face e impedir a flacidez. Contudo, e porque a vitamina C é solúvel na água, os níveis desta vitamina que podem ser armazenados no seu corpo são reduzidos, o que significa que terá de fortalecer o seu “stock” natural diariamente. As laranjas são uma das melhores fontes de vitamina C, mas as toranjas, limões e limas são também excelentes escolhas para manter os níveis de vitamina C regulares. O colagénio começa a desaparecer a partir dos 30 anos – comece a armazenar a partir de agora!

Misture laranja ou toranja nas saladas para uma combinação saudável e fresca de Verão. Esprema uns limões, lima ou laranjas e beba revigorantes limonadas ou laranjadas. Esprema um quarto de limão por cima de peixe grelhado ou de frango para um condimento exótico. As opções são variadas, seja criativo.

Chás

Os antioxidantes conhecidos com EGCG é uma poderosa substância que pode prevenir o acne, danos causados por exposição solar e inflamações de pele. O EGCG é também conhecido por combater o cancro da pele e outros tumores. Os chás, como o chá verde, chá preto ou chá branco são as melhores formas de ingerir o EGCG, já que bastam entre quatro a seis copos de chá por dia para beneficiar dos efeitos do EGCG na sua pele. Substitua gradualmente o café diário por chá – complementarmente a ajudar a sua pele, os antioxidantes presentes no chá serão poderosos promotores de saúde para todo o organismo.

Folhas Verdes

A vitamina A, um dos nutrientes mais importantes para a saúde da pele, combate o envelhecimento precoce, a formação de escamas e a desidratação. A vitamina A é também essencial para a renovação celular e promove o crescimento de nova pele. Os espinafres e bróculos, por exemplo, são excelentes fontes de vitamina A, sejam frescos, crus, cozidos ou cozinhados a vapor, os legumes de folha verde são excelentes agentes para a saúde da pele.

Peixe

Os ácidos gordos ómega 3 encontrados no peixe, como no salmão, atum, sardinhas ou mesmo no marisco, possuem propriedades anti-inflamatórias que combatem os danos causados pela exposição prolongada ao sol. Apesar de consumir peixe ser uma excelente forma de manter a sua pele radiante e gloriosa, mantenha moderado o consumo de marisco, de modo a não ingerir demasiado mercúrio. Comer peixe duas a três vezes por semana é suficiente, especialmente se a sua dieta já contempla bastantes alimentos saudáveis para a pele.

Fonte: Alimentação Saudável

Alimentação complementar: saiba mais!

Alimentação complementar

Muitas mães se sentem inseguras ao se deparem com o momento de iniciar a alimentação complementar ao aleitamento materno. Muitas informações confusas e controversas existem no imaginário popular que acabam conturbando este momento. Porém não há mistérios, uma orientação segura de profissionais de saúde como o médico pediatra, enfermeiro e principalmente do nutricionista auxiliam nesta transição não comprometendo o estado nutricional e o crescimento da criança.
Primeiramente é importante destacar que após os seis meses deve ser mantido o leite materno até os dois anos de idade, oferecendo de forma lenta e gradual outros alimentos.
A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança, oferecendo três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se estiver desmamada.
É importante lembrar que a alimentação complementar deve ser espessa desde o início, e deve utilizar uma colher; começar com consistência pastosa (papas / purês), e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.
Para iniciar os bons hábitos alimentares deve ofertar à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida, diversificada e saborosa. O consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições também é importante para o inicio de uma educação nutricional, além de garantir os nutrientes necessários como vitaminas e minerais.
A mistura cotidiana de arroz com feijão é muito rica uma vez que fornece proteínas de excelente qualidade, comparável com as da carne, porém a oferta de carne e outros alimentos como leite, queijo, ovos e iogurte, também são importantes fonte de proteína de alto valor biológico.
Entretanto é comum de ocorrer entre as crianças pouco apetite, conhecido como anorexia, principalmente se estiver com quadro febril, diarréia, infecções respiratórias ou outro quadro que deixe a criança prostrada.  Desta maneira é importante manter o estimulo a alimentação, mesmo se que a criança estiver doente ou se recuperando de um quadro debilitado, oferecendo sua alimentação de rotina e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação.
Saiba também que a criança pequena come quando sente fome, porém, mais tarde, na idade escolar, o ato de se alimentar fica mais complexo. Há um aumento nas escolhas do que será consumido que envolve fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e culturais. Em geral, as crianças tendem a rejeitar alimentos que não lhe são familiares, Contudo, com exposições freqüentes, os alimentos novos passam a ser aceitos. Orienta-se que são necessárias de oito a dez exposições a um novo alimento para que ele seja aceito pela criança. Muitos pais, talvez por falta de informação, não entendem esse comportamento como sendo normal de uma criança e interpretam a rejeição inicial pelo alimento como uma aversão permanente ao mesmo, desistindo de oferecê-lo à criança.
Entre os pais as dúvidas e os mitos são diversos, espero ter contribuído para esclarecer com informações sobre alimentação complementar. Na infância pequenas variações no hábito alimentar ou no estado de saúde podem refletir no estado nutricional da criança, por isso o acompanhamento com o nutricionista é essencial.  Mantenha o acompanhamento, seguindo as orientações e com visitas freqüentes para assim ter um maior controle do ganho de peso e crescimento da criança.
Fonte: A Nutricionista

sábado, 28 de maio de 2011

Dicas podem ajudar a comer menos e seguir à risca uma dieta saudável


Pessoas magras tendem a pensar menos em comida


Pensar menos em comida pode ajudar quem quer fazer uma dieta. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Yale aponta que pessoas magras, na maioria das vezes, tendem a não pensar em comida como as demais. 

Quem está acima do peso tem mais preocupações com a comida, pois sempre está atento ao quanto e quando se come, ou seja, as refeições estão sempre ocupando lugar no cérebro deste indivíduo. 

Algumas dicas são importantes e podem ajudar a pensar menos em comida e auxiliar ainda mais a dieta. Um exemplo é pensar que você está sempre satisfeita e nunca com estômago cheio. A maioria das pessoas confunde a sensação de satisfação com a sensação de "barriga cheia". 

A fome é, muitas vezes, um sinal de emergência, não para as pessoas mais magras que conseguem tolerar essa sensação e acabam ficando menos ansiosas. Portanto, procure não entrar em estágio de emergência quando ficar com fome, isso só fará você comer mais e mais. 

Outra sugestão é entender que fruta também é comida e deve ser levada como uma refeição leve. O ideal é que quem está em busca de uma dieta equilibrada, deve começar a ter certos hábitos. Por exemplo, comer menos e planejar as refeições ajuda bastante. 

Uma dica válida também é passar menos tempo sentado. Pessoas que são mais magras chegam a passar em média duas horas e meia em pé por dia, além de subir escadas, levantar para mudar o canal de TV, entre outros. Sem contar que uma noite bem dormida pode ajudar muito. Quem é mais magro dorme em média duas horas a mais por semana. Com todas essas dicas e força de vontade, é possível chegar a um resultado bom e ainda com saúde


Fonte: Nutrição Hoje

Nutrição na flacidez!

Imaginem a seguinte situação:
Mulher, 27 anos, consulta um nutricionista porque acha que está acima do peso e precisa emagrecer. O nutricionista, durante a avaliação nutricional, obtêm a informação de que o peso está adequado para altura, ou seja, o IMC (índice de massa corporal) está normal. A mulher fica frustada, pois acredita que precisa emagrecer, pois não está satisfeita com sua composição corporal.
Quantas mulheres não passam por essa situação? Quando analisamos nosso peso isoladamente, muitas vezes, verificamos eutrofia, isto é, equilíbrio entre nossas medidas de peso e altura. Mas, porque então, tantas mulheres estão insatisfeitas com seu corpo?
Ora, a resposta é muito simples: nosso peso é apenas 1 medida que deve ser avaliada na determinação da composição corporal. É só pensar: se somos formados de ossos, músculos, água e gordura, é necessário um equilíbrio entre todos esses compartimentos para refletir uma corpo realmente “saudável”.
Por isso, algumas vezes, para alterar nossa composição corporal, não é estritamente necessário o emagrecimento, mas sim a mudança de hábitos de vida e alimentares.
Vou explicar: vamos imaginar uma mulher com peso adequado para a altura, apresentando flacidez. Como contornar o problema?
Primeiramente, devemos entender que para termos uma pele firme é necessário uma substância chamada colágeno, que é sintetizada a partir dos aminoácidos (proteínas) lisina, prolina e glicina e de outros nutrientes como vitamina C, cobre, zinco, manganês e o silício.
Partindo desse princípio, podemos concluir que para tratar a flacidez da pele é importante fornecer esses nutrientes através da alimentação diária:
Lisina, prolina e glicina: Para obter essas proteínas, pode-se adicionar na alimentação a gelatina sem sabor preparada com suco natural. É importante usar a gelatina sem sabor pela ausência de corantes e edulcorantes artificiais, que são substâncias que desgastam nutrientes do organismo.
Vitamina C: Esse nutriente é encontrado em abundância nas frutas ácidas como laranja, limão e acerola. Também está presente na goiaba, tomate, kiwi, abacaxi, morango, salsa e pimentão.
Cobre: Os frutos do mar, grãos integrais, feijões, nozes e batatas são boas fontes de cobre. Outras fontes importantes são folhas verde-escuras, os frutos secos (ameixa, damasco e figo secos), o cacau e a levedura.
Zinco: Está presente em alimentos ricos em proteínas como carnes magras, frango, peixe, amendoim, leite e derivados, leguminosas (feijão, lentilha,soja), nozes e cereais integrais. Lembrar que o zinco proveniente de proteínas vegetais não é tão bem aproveitado pelo organismo quanto o zinco de origem animal.
Manganês: As melhores fontes são abacaxi, oleaginosas (amendoim, castanhas, nozes), aveia, arroz integral, farinha de trigo integral, espinafre, batata doce, chá preto e chá verde
Silício: Mineral encontrado na aveia, cevada, salsa, nabo, avelã e feijão.
É importante saber que, assim como existem alimentos que auxiliam na manutenção de uma pele firme e saudável, existem outros que atuam de modo contrário, provocando ou agravando a flacidez.  São eles: refrigerantes, doces, frituras, gorduras de origem animal, embutidos (salsicha, linguiça, calabresa, hambúrguer), frios, queijos amarelos e alimentos ricos em sódio como sal, caldos prontos, temperos prontos e salgadinhos.  Esses alimentos exercem efeito tóxico sobre a pele e devem ser evitados.
Além de cuidar da alimentação, procurem  eliminar o sedentarismo e melhorar a hidratação. Afinal, atividade física e ingestão hídrica são essenciais para alcançar o resultado desejado. Por isso, não descuidem dessa dupla!
Vale lembrar que, na flacidez, milagres não existem. Por isso, o esforço e a dedicação são fundamentais!
Fonte: A Nutricionista

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Adoçantes: o que você precisa saber


Os edulcorantes artificiais chamados popularmente de adoçantes são alvo de diversas dúvidas, sobretudo quando se trata de saber qual o mais adequado para o tratamento do diabetes.  Um mito importante que precisa ser combatido é que somente o uso do adoçante seria suficiente para o tratamento dietético do diabetes. Isso não é verdade, já que a maior parte dos alimentos possui carboidratos (açúcares) que aumentam de maneira similar a glicose no sangue. Contudo é recomendável que o adoçante seja usado em substituição ao açúcar (sacarose) para minimizar a restrição dos outros carboidratos no plano alimentar.

Para a escolha adequada do adoçante deve se considerar a segurança, o paladar e o custo. O adoçante seguro é aquele que sofre regulação de órgãos oficiais  com comprovada credibilidade científica, os quais liberam ou não o consumo para humanos, além de determinar a dose máxima por dia. Lembrar que não se pode deixar de contar o número de gotas. Dica: não ultrapassar de 10 gotas/copo,  até conferir com a recomendação do Nutricionista.

Quanto ao paladar devem ser verificados quais os adoçantes que podem ir ao fogo e o seu poder de adoçar, para que o uso incorreto (altas temperaturas e excesso de gotas) não acentue o resíduo amargo. E finalmente o custo, embora seja um dos principais determinantes na escolha dos adoçantes, deve-se avaliar o custo/benefício no momento da compra do adoçante, uma vez que o produto será utilizado de maneira contínua por muitos anos.

Dúvidas mais freqüentes sobre os adoçantes
  • Causam câncer? 
    Existem vários estudos na literatura científica que comprovam a segurança do uso dos adoçantes para pacientes diabéticos, desde que recomendados pelo médico ou nutricionista e utilizados na quantidade adequada para consumo diário.

  • Engordam ou emagrecem? 
    O adoçante é apenas um coadjuvante (substitui a sacarose) nas dietas para perder peso.  Ele não possui o efeito de emagrecer ou engordar.

  • Podem ser usados na gravidez? 
    Sim, desde que orientados pelo médico ou nutricionista.
Na tabela abaixo são listados os tipos de adoçantes comumente usados no Brasil com a respectiva dose máxima e Instituição oficial que liberou para o consumo.
EdulcorantesConsumo máximoInstituição
Acesulfame K15mg/dia/KgFDA
Aspartame40mg/dia/KgFDA
Ciclamato de sódio7mg/dia/KgANVISA
Estévia5,5mg/dia/KgANVISA
Sacarina5mg/dia/KgFDA
Sucralose15mg/dia/KgFDA

FDA: Food Drug Administration; ANVISA: Agência Nacional Vigilância Sanitária
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

Dificuldade de deglutição - Disfagia

disfagia

A dificuldade pra engolir, conhecida como disfagia, pode ser conseqüência de inúmeras doenças que podem acometer em qualquer parte do sistema digestivo, desde a boca até o estômago. Pode acontecer em duas fases, a oral (quando compromete a mastigação e o ato de engolir) e a faríngea (que é involuntária, quando o alimento já foi engolido).
A disfagia não é uma doença, mas sim um sinal de algum mau funcionamento do esôfago (canal que leva a comida da boca até o estômago). Ela pode ser causada por distúrbios de ordem neurológicas, mecânicas, psicológicas e também pode decorrer do envelhecimento natural
Segundo estatísticas mundiais, a disfagia atinge 60% dos idosos que sofrem com doenças degenerativas, e de 30 a 40% daqueles que têm seqüelas decorrentes de AVC (derrame). O diagnóstico da disfagia é, em geral, realizado pelo fonoaudiólogo, através da avaliação funcional da deglutição.
Quando a pessoa tem disfagia, normalmente ela perde a satisfação em comer pela dificuldade de deglutição. Pode resultar, ainda, na entrada do alimento nas vias respiratórias, causando tosse, falta de ar e até mesmo pneumonia. Este contexto revela a importância do diagnóstico precoce para prevenção de pneumonia e desnutrição, além de desidratação.
O tratamento nutricional tem como objetivos prevenir a aspiração do alimento, e conseqüentemente, sufocamente e pneumonia; facilitar a deglutição, promovendo maior segurança e independência para o paciente; e manter ou recuperar seu estado nutricional, corrigindo possíveis desnutrição e desidratação.
Os alimentos devem ser modificados, conferindo maciez, como aquela encontrada em purês, mingaus e preparações liquidificadas, de acordo com a capacidade de deglutição do paciente. Devem ser também bem atraentes como uma refeição normal e nutricionalmente completa.
Os líquidos são o maior desafio no tratamento da disfagia, pois podem escorrer e atingir as vias aéreas (respiratórias), daí vem a necessidade de serem engrossados com espessantes. Os sucos podem substituir a água e melhorar o paladar, além de fornecer mais nutrientes e calorias. Os caldos e molhos lubrificam os alimentos, facilitando a deglutição e podem ajudar na mastigação.
Para um tratamento nutricional adequado, há necessidade não só de alterar a textura de alimentos sólidos e líquidos, como também garantir a ingestão de calorias e proteínas. Se a ingestão for insuficiente, talvez haja necessidade de utilização de suplementos hipercalóricos. Já as refeições frias, como iogurte e vitaminas, podem aliviar a dor provocada pelo distúrbio. Variar o cardápio é importante.
Os espessantes utilizados em pacientes disfágicos, modificam as características de consistência dos alimentos líquidos e semissólidos, quentes ou frios, permitindo uma deglutição mais segura por minimizar os riscos de aspiração.
O nutricionista pode garantir que a dieta permaneça palatável e nutricionalmente adequada, recomendando mudanças na consistência alimentar. As refeições pequenas e frequentes também podem estimular e aumentar a ingestão calórica e proteica. Alimentos e líquidos com textura modificada têm um papel importante na prevenção de complicações e melhora da qualidade de vida.

Diante disso, a dificuldade de engolir substâncias líquidas ou sólidas não deve ser negligenciada, mesmo que o problema pareça algo banal. Quanto mais cedo o distúrbio for diagnosticado, menos chances ele tem de provocar danos irreversíveis.
Fonte: A Nutricionista

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mamadeiras após os 2 anos de idade favorecem a obesidade


Aparentemente inocente, a mamadeira acaba de ser apontada como um dos fatores que podem resultar no aumento de peso das crianças. Segundo estudo publicado no Jornal de Pediatria, quando seu uso é inadequadamente prolongado, estimula o consumo de calorias extras que geram excesso de peso.

O estudo realizado pela Ohio State University e pela Temple University, nos EUA, acompanhou 6.750 bebês até que completassem 5 anos e meio. Para efeito da pesquisa, foi considerado “uso prolongado” sempre que a criança, a partir dos 2 anos de idade, manteve a mamadeira como principal meio de ingestão de líquidos. Ou, ainda, quando preservara o hábito de dormir com ela.

Do total de crianças inseridas no estudo, quase um quarto foi enquadrado em um desses casos. No grupo que abandonou a mamadeira antes dos dois anos de idade, 16,1% estavam obesas aos 5,5 anos. Entre as que não abandonaram a mamadeira depois dos 2 anos, o índice subiu para 22,9%. Estava comprovada a relação de seu uso com o desenvolvimento da obesidade infantil. Mas quais seriam, exatamente, os motivos?

Quantidades e Horários

A pediatra Lilian Zaboto, membro do Departamento de Obesidade Infantil da ABESO, explica que “quando o bebê mama ao seio materno, ele é quem impõe a quantidade que quer mamar e emite sinais de que está saciado, virando o rostinho ou afastando o seio com as mãozinhas. Também é o bebê quem controla os horários de mamar”.

Quando entra em cena a mamadeira, comenta a pediatra, “quem oferece o alimento ‘ impõe’ a quantidade que ele deve mamar e, muitas vezes, força que ele mame mais, pois as mães têm a ansiedade de que seu bebê coma bem para se tornar ‘saudável’”. Acabam oferecendo o alimento mais vezes do que o necessário. “É comum vermos mães que oferecem mamadeiras na madrugada com o bebê dormindo. Se ele não acorda e não chora, é porque não está com fome”.

Pior do que isto é quando os “aditivos” entram em cena: “Muitas vezes, com medo de que o bebê não ganhe peso, as mães acabam engrossando o leite com farináceos, que só oferecem mais calorias. A pediatra Lilian Zaboto conclui: “é comprovado cientificamente que o aleitamento materno é um dos fatores protetores contra a obesidade infantil, pois estudos comprovam que bebês amamentados têm menores chances de se tornarem obesos”.


Fonte: ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica)

O perigo das dietas de revistas

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Hoje em dia o desejo pela beleza e por um corpo esbelto está cada vez mais em evidência. Padrão estético enfatizado também pela mídia, onde se tornou extremamente comum observar mulheres magérrimas estampando capas de revistas, propondo um perfil de magreza como corpo ideal. Idéias que alimentam as angustias e a insatisfação com o corpo, que são causadas pelo excesso de peso corporal.
Com isso as buscas para conseguir este corpo tão desejado, para muitas mulheres, se tornou muito atraente recorrer as famosas fórmulas mágicas: O emagrecimento rápido. Seja com dietas, chás, cápsulas, enfim, o objetivo é obter um corpo magro, sem as indesejáveis gordurinhas localizadas e com o mínimo de esforço possível.
E a mídia não poupa recursos para isso, são nomes criativos de dietas com falsas promessas de perdas de pesos em poucas semanas. Falsas, porque é impossível estimar uma perda considerável de peso corporal por um determinando período, já que estes fatores dependem do biotipo de cada pessoa, assim como o seu perfil metabólico. Podendo ser diagnosticado através de uma avaliação nutricional e por uma avaliação antropométrica, realizados por profissionais capacitados para este fim, como é o caso do nutricionista.
Em virtude da propagação das deitas prontas na mídia, aproveito para divulgar um estudo de minha autoria,  sobres estas dietas de emagrecimento expostas em revistas.
O estudo analisou alguns parâmetros nutricionais de dez dietas de emagrecimento, como o teor  de calorias, fibras, colesterol, cálcio, ferro, vitamina A e vitamina E.
As recomendações nutricionais são efetuadas considerando o sexo, a idade, a altura e o gasto energético de cada indivíduo, portanto foi necessário estabelecer um biotipo padrão para efetuar o cálculo da adequação dessas dietas, conforme utilizado por Santana et al (2003), onde para ele o sexo feminino, com a altura média da mulher brasileira de 167 cm, observando seu respectivo peso ideal, com a faixa etária entre 25 e 55 anos, que segundo o autor é a mais visada pelos meios de comunicação e a mais sensível aos apelos do corpo perfeito.
Com isso, estabeleceu níveis seguros de vitaminas e minerais de acordo com as diretrizes atuais da RDA- Recommended Dietary Allowances e a distribuição de macronutrientes pela IOM (2005) – Institute Of Medicine, com o objetivo de prevenir doenças crônicas degenerativas não-transmissíveis. Vale lembrar que não apenas a carência de vitaminas e minerais acarreta em doenças para  organismo, mas o seu excesso também pode levar a uma toxidade responsável por várias patologias clínicas.
Com o estudo pude detectar que todas as dietas analisadas apresentaram-se inadequadas em pelo menos sete ou mais dos 18 parâmetros estudados, sendo que 60% delas estavam com o aporte calórico abaixo as necessidades nutricionais recomendadas para a população escolhida deste trabalho. Predominando também níveis insuficientes de cálcio, ferro e vitamina E, cuja aporte é fundamental para garantir ganhos de massa e densidade óssea, evitar a anemia e como antioxidante respectivamente. Também foram observados porções restritas de fibras, laticínios, leguminosas, cereais e frutas. Valores excessivos  foram detectados principlamente em relação a Vitamina A.
A maioria das dietas teve tendência a reduzir drasticamente a ingesta de gorduras, por elas apresentarem maiores concentração de energia, porém os lipídios desempenham funções metabólicas importantes como funções estruturais e hormonais.
O sucesso das dietas é traduzido pelas revistas, em conseguir emagrecer sem sofrimento, já que inicialmente, as dietas promovem o emagrecimento porque contribui para a restrição alimentar. Porém estas dietas demonstram-se valores nutricionais preocupantes, provocando carências, além de não objetivarem a manutenção do peso corporal adequado, obtido através de uma ingestão energética adequada com a preservação da massa magra e com perda de tecido adiposo.
Procure um nutricionista para auxilia-lo na perda de peso, pois restrições drásticas além de não serem saudáveis não se consegue seguí-las por muito tempo.
Fonte: A Nutricionista