Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Contratação de Nutricionistas por restaurantes


"A presença de um Nutricionista nos restaurantes contribui para prevenir surtos de toxinfecções alimentares como o que atingiu quase 60 comensais de uma churrascaria em Itapoan recentemente", defende a presidente do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região (CRN-5), Valquíria da Conceição Agatte. Em seu comentário, a Nutricionista refere-se à tragédia ocorrida no final de novembro último, quando um homem morreu e 57 pessoas passaram mal depois de comerem em uma Churrascaria e Pizzaria localizada no bairro de Itapoan, em Salvador.

Segundo Agatte, a presença do Nutricionista em restaurantes, bares e afins é fundamental, não apenas no sentido de garantir a qualidade nutricional dos alimentos como também para manter a segurança alimentar do ponto de vista higiênico-sanitário, por meio de um adequado controle nestes locais. "O Nutricionista é o profissional tecnicamente habilitado para garantir tudo isso. Por isso, desde 2008, o CRN-5 tem emitido o Selo "Fique Tranqüilo! Essa empresa cuida de sua alimentação" aos estabelecimentos que possuem nutricionistas em seu quadro técnico. O consumidor, em geral, aprova este cuidado, pois prefere ter a segurança de se alimentar em locais com Nutricionista", completa.

Para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos, o Nutricionista tem o dever de instruir e fiscalizar os colaboradores nas boas práticas de fabricação e manipulação do alimento. Também é seu papel criar ferramentas de trabalho para facilitar o controle das boas práticas, padronizar procedimentos operacionais dentro da empresa e colocá-los em prática com os colaboradores de forma eficaz, dentro das possibilidades estruturais da empresa.

Segundo a coordenadora da Unidade de Fiscalização do CRN-5, Mariluze Pinho Bahia, o nutricionista atua não apenas verificando a manipulação, mas também gerenciando o estabelecimento como um todo, controlando custos, elaborando cardápios, organizando requisições de compra, elaborando receituário padrão e ficha técnica, controlando sobras, criando ordens de produção, realizando treinamentos teóricos e práticos com a equipe e elaborando cronogramas para determinar mudanças, principalmente aquelas que envolvem custo financeiro. "Por tudo isso, o nutricionista assume o papel de modificar e ajustar o ambiente de trabalho de uma unidade produtora de refeições, não só nas áreas de higiene e manipulação, mas também na área de gestão do estabelecimento", resume.

Irregularidades
Mariluze Bahia conta que as irregularidades mais comumente encontradas em restaurantes que não possuem Nutricionistas em seu Quadro Técnico estão relacionadas às questões higiênico-sanitárias, abordadas em Legislações especificas. "São os Nutricionistas os profissionais habilitados a adotar as boas práticas de produção e elaborar os Programas de Qualidade para produtos e serviços na área de alimentos. Sem eles, o potencial de surgimento de problemas aumenta e muito", destaca.

As próprias normas editadas pelo Ministério da Saúde reclamam conhecimentos relativos à qualidade dos alimentos, teor nutricional, qualidade dos serviços quanto à proteção da sua saúde, avaliação dos controles de situações de risco à saúde do trabalhador e avaliação das situações de risco a saúde humana decorrente do ambiente. "Todos estes são temas que nós, Nutricionistas, estudamos e temos obrigação de conhecer e aplicar", acrescenta Mariluze.

Por tudo isso, a Coordenadora defende: "já que a alimentação é requisito para a promoção e preservação da saúde e da qualidade de vida, a população tem o direito de exigir a presença do Nutricionista nas atividades dos restaurantes comerciais", conclui.

Fonte: CRN5

10 Resoluções mais Saudáveis para o Ano Novo


Ao invés de regime, crie hábitos saudáveis para emagrecer! Criar um novo hábito por vez prolonga os benefícios de uma boa alimentação associada à prática regular de atividade física. Veja 10 resoluções saudáveis para começar o ano com bastante saúde e disposição: 

1-) Resolução antiga: comer menos gordura. 

Nova resolução: desfrute de alimentos ricos em ômega-3, pelo menos duas vezes por semana. Esse ácido graxo “do bem” otimiza a função cerebral, além de prevenir contra as doenças cardiovasculares. As sementes de chia e linhaça, bem como os peixes de águas frias e profundas como atum, sardinha e salmão são excelentes fontes dessa gordura. 

2-) Resolução antiga: comer mais vegetais. 

Nova resolução: experimente novos sabores! Atente-se a variedade! Não vale comer sempre os mesmos alimentos. Lembre-se de que cada um deles possui um tipo de nutriente diferente do outro. Portanto, quanto mais colorido for o prato, maior a diversidade de nutrientes ele irá conter! 

As folhas podem ser consumidas como saladas; os legumes na forma de sopas, cremes, suflês, grelhados e, as frutas, como sucos e deliciosas sobremesas! Use a sua criatividade! 

Dica da nutricionista: frutas desidratadas são excelentes opções para os lanches nos intervalos das refeições. E as farinhas de vegetais liofilizados são uma maneira prática de adicionar vitaminas, fibras e minerais à dieta! 

3-) Resolução antiga: cortar carboidratos. 

Nova resolução: substitua os carboidratos refinados (pobres em nutrientes) pelas versões integrais (arroz, pães, biscoitos, massas integrais, etc.), ricas em fibras e antioxidantes que ajudam a prevenir contra doenças degenerativas. 

4-) Resolução antiga: reduzir o consumo de sal. 

Nova resolução: Abuse das especiarias. O sal é um dos maiores vilões da alimentação, uma vez que seu consumo excessivo está relacionado ao desenvolvimento de doenças crônicas, como a hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, desenvolvimento de osteoporose, câncer gástrico, mortalidade por acidente vascular cerebral (AVC) e sobrecarga renal. 

Os condimentos e temperos naturais são excelentes opções para substituição do sal. Realçam o sabor, aroma e aparência dos alimentos, melhoram a digestão e são fontes de vitaminas, minerais e nutrientes antioxidantes. 

Dica da nutricionista: prepare um sal de ervas para usar em substituição ao sal refinado! Basta bater no liquidificador algumas ervas como (alecrim, orégano, manjericão e salsinha), junto de 100g de sal marinho e colocar a mistura no saleiro. 

5-) Resolução antiga: parar de petiscar. 

Nova resolução: programar-se para realizar pequenos lanches saudáveis entre as grandes refeições. Essa prática obriga-nos a comer menos em cada uma delas, já que não haverá longos períodos de jejum. 

Oleaginosas, frutas, iogurte com cereais (aveia, quinua, amaranto) e cookies integrais são ótimas alternativas! 

6-) Resolução antiga: não comer alimentos nocivos à saúde. 

Nova resolução: escolha um alimento saudável por vez. Mudar radicalmente os hábitos alimentares é difícil, pode desanimar uma pessoa e até fazê-la desistir de adquirir uma vida mais sadia. Pode ser feita uma troca por semana: começando a substituir o refrigerante pelo suco; depois o açúcar refinado pelo mascavo; as frituras pelos assados, cozidos e grelhados e assim por diante. 

7-) Resolução antiga: entrar em forma. 

Nova resolução: caminhe meia hora por dia - ao invés de tentar passar horas a fio na academia por um ou dois meses e, desistir no mês seguinte - basta colocar um pé na frente do outro, todos os dias! Ao contrário de outras formas de exercício, a caminhada é apropriada para quase todas as pessoas, especialmente os sedentários, que devem aumentar a intensidade do exercício gradualmente. Além de ser econômica, já que não precisa necessariamente estar matriculado em uma academia. 

A prática regular de exercício físico ajuda a prevenir contra o sobrepeso e a obesidade, melhora a oxigenação, a circulação sanguínea, aumenta a disposição e a resistência do organismo. 

8-) Resolução antiga: não me estressar. 

Nova resolução: praticar meditação. Essa prática reduz a ansiedade, torna a respiração equilibrada e profunda e melhora a oxigenação e a frequência cardíaca. Em situações de estresse aumentamos o nível de um hormônio chamado cortisol, que provoca o aumento dos estoques de gordura na região abdominal e colabora com a compulsão alimentar. Sem contar que muitas pessoas buscam alívio através da comida, aumentando a ingestão de alimentos, que na maioria das vezes são pouco saudáveis. 

9-) Resolução antiga: dormir mais. 

Nova resolução: a ambiciosa meta de mais horas de sono pode evaporar diante de uma agenda lotada. Para que isso não aconteça, programe-se para dormir 30 minutos mais cedo do que o horário habitual. 

Tomar um banho morno antes de se deitar pode ser interessante, já que a água quente ajuda a relaxar os músculos. Outra dica é preparar uma infusão calmante com ervas como camomila, capim limão, melissa e maracujá. Além disso, pingar algumas gotas de óleo essencial de lavanda, também deve ajudar a induzir um sono tranquilo. 

10-) Resolução antiga: ser auto suficiente. 

Nova resolução: peça ajuda antes que a motivação desapareça! As boas intenções das promessas de emagrecimento nem sempre chegam para nos ajudar a alcançar o patamar desejado. Se a motivação desaparece e interrompe o novo caminho, você vai achar que “não valeu a pena o esforço”. Peça ajuda a quem sabe. O nutricionista é o profissional adequado para avaliar as necessidades específicas de cada indivíduo e elaborar um plano alimentar seguro e eficiente, para que as metas sejam alcançadas. 

É possível conquistar hábitos saudáveis com pequenas medidas. Aos poucos, além de emagrecer, a saúde melhorará e esses benefícios durarão por muito mais tempo. É preciso, no entanto, saber que nada é tão simples como parece: desenvolver novos hábitos saudáveis demora e exige muita paciência e disciplina. Assim como manter uma dieta, começar uma nova vida com hábitos saudáveis é difícil e, com o tempo, pode causar desânimo e desistências. Planejar-se e começar aos poucos são duas regras de ouro no início, já que mudar radicalmente a rotina provoca um grande impacto. Estabeleça uma meta e, para alcançá-la, adote um hábito novo a cada semana ou a cada mês — a frequência depende da sua vontade e do quanto os hábitos não saudáveis estão enraizados em sua vida. 

Fonte: Mundo Verde

domingo, 30 de dezembro de 2012

Oleaginosas x saúde do coração


As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte no Brasil e no mundo. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças são maus hábitos alimentares, tabagismo, sedentarismo e estresse. 
Evidências mostram que o consumo regular de oleaginosas (nozes, castanha do Brasil, castanha de caju, pistache, amêndoas, avelãs) pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares. Essas frutas são fontes de ácidos graxos insaturados, antioxidantes e fibras que colaboram para a redução do colesterol total e LDL-colesterol, evitando assim, a formação de placas de gordura no sangue. 
São excelentes fontes de proteína e oferecem alto teor de arginina, um aminoácido precursor de óxido nítrico, que possui efeito vasodilatador. Dessa forma, auxilia no controle da pressão arterial. 
Ricas em vitamina E e selênio, nutrientes de ação antioxidante que combatem a ação dos radicais livres, diminuindo o risco de doença cardiovascular por diminuírem os níveis de colesterol, melhorarem o fluxo sanguíneo e reduzir a inflamação. 

Dica da nutricionista: consuma um punhado (30g) de oleaginosas ao menos 5 dias na semana. Você pode alternar as oleaginosas consumidas ou fazer um mix e consumir no lanche da manhã ou da tarde. 

Fonte: Mundo Verde

Beber muito leite pode ser prejudicial à saúde


Leite é uma importante fonte de vitamina D e cálcio na dieta infantil, mas tomar a bebida em excesso pode ser prejudicial. Segundo um estudo publicado no periódico Pediatrics, beber muito leite pode reduzir a quantidade de ferro armazenada em nosso organismo, aumentando o risco de anemia. A descoberta foi liderada por um especialista do St. Michael’s Hospital, no Canadá.
Os pesquisadores analisaram a ingestão diária de leite e os níveis de vitamina D e ferro no organismo de cerca de 1.300 crianças em idade pré-escolar. Enquanto a vitamina D está diretamente relacionada à saúde óssea, o ferro tem um papel de destaque no desenvolvimento cerebral e sua carência está associada a problemas de circulação.
A partir dos dados obtidos, concluiu-se que beber três copos ou mais de leite por dia estava associado a níveis ligeiramente mais baixos de ferritina no sangue. Os níveis dessa proteína indicam a quantidade de ferro no organismo. Ainda assim, a taxa do nutriente estava dentro do intervalo considerado normal. Mesmo assim, é recomendado não passar do limite estabelecido para não colocar a saúde em risco.
Embora esteja claro que quanto mais leite as crianças bebiam menores eram os níveis de ferro no sangue, ainda não se sabe exatamente qual interação gerava a perda do nutriente. Vale reforçar, porém, que o leite desempenha um papel importantíssimo na dieta e que, por isso, não é recomendado excluí-lo do cardápio. Confira alguns de seus benefícios:
Fonte de vitaminas
As vitaminas presentes no leite são fundamentais para o desenvolvimento infantil e para o combate a doenças infecciosas. Algumas delas são: a vitamina A, a vitamina B1 e a vitamina B2.
Fonte de cálcio
O leite é o alimento natural com maior concentração de cálcio. O nutriente está diretamente ligado à manutenção da integridade dos ossos e seu consumo reduz o risco de desenvolver doenças, como a osteoporose.
Fonte de minerais
Além do cálcio, fósforo e manganês estão presentes no leite. Enquanto o primeiro ajuda na formação dos ossos, o segundo é importante no aproveitamento das gorduras e no funcionamento do cérebro.
Intolerância à lactose
Para quem não consegue digerir a proteína do leite, a solução é investir no leite de soja. Ele não tem lactose, tem menos açúcar e, se enriquecido com cálcio, ainda oferece um valor nutricional relevante para a dieta.

Fonte: INGR

sábado, 29 de dezembro de 2012

Boa alimentação e exercícios barram avanço do diabetes


Segundo um novo estudo do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos Estados Unidos, adotar medidas como evitar o ganho de peso, seguir uma alimentação correta e praticar atividade física com frequência é capaz de fazer com que o quadro de saúde de uma pessoa com diabetes se normalize, chegando ao que poderia ser chamado de pré-diabetes. Essas conclusões foram publicadas dia 18 de dezembro no The Journal of The American Association (JAMA).
Os pesquisadores selecionaram 4.503 pacientes com diabetes que também apresentavam quadros de obesidade ou sobrepeso. Parte dos participantes foi designada a um programa de dieta (consumo de 1.200 a 1.800 calorias ao dia) e exercícios (três horas semanais de atividades) e o restante continuou com a sua rotina.
Após 12 meses, um em cada nove pacientes (11,5%) que participaram do programa de dieta e atividade física apresentaram uma regressão, mesmo que modesta, do diabetes - seus níveis de açúcar na corrente sanguínea não estavam mais acima do limite a partir do qual é considerado o início da doença. Essa taxa foi de apenas 2% entre as pessoas que mantiveram suas rotinas sem alterações.
O estudo ainda mostrou que as pessoas que haviam sido diagnosticadas com diabetes há menos tempo foram mais propensas a apresentar melhoras nesse sentido do que aquelas que conviviam com a doença há mais tempo. Além disso, quanto maior o peso perdido e maiores os resultados do exercício, melhores seus resultados de saúde após um ano.
Para os cientistas, embora a remissão total do diabetes seja algo muito raro de ocorrer, esses resultados mostram que é possível, sim, fazer com que a doença regrida. Segundo os pesquisadores, as melhoras promovidas pela adoção de um estilo de vida saudável podem chegar a dispensar a necessidade do uso de medicamentos, por exemplo.

Siga os hábitos que previnem o diabetes
Quase 6% dos brasileiros têm diabetes, aponta uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde. Os dados mostram que nem mesmo o avanço da medicina - que recentemente incluiu a cirurgia bariátrica entre as opções de tratamento - foi capaz de acompanhar os crescentes números dessa doença crônica. No entanto, é possível conviver bem com o diabetes e até mesmo regredir o quadro - basta que o paciente tenha hábitos saudáveis e siga corretamente as indicações médicas:

Invista no cardápio certo
"Os pacientes com diabetes devem evitar os açúcares simples - presentes nos doces e carboidratos simples, como massas e pães -, pois são absorvidos rapidamente, levando a picos de glicemia e, consequentemente, complicações em médio e longo prazo", de acordo com o endocrinologista Josivan Lima, de São Paulo. Uma boa dica é beber bastante água, que ajuda a remover o excesso de glicose no sangue, que será eliminado pela urina. Os pacientes também podem sofrer de baixas de glicose no sangue, a hipoglicemia. Quinze minutos após ingerir algum alimento açucarado, cheque se a quantidade de glicose no seu sangue está normal.

Diga não ao sedentarismo
A prática de exercícios deve ser realizada de três a cinco vezes na semana. Há restrição nos casos de hipoglicemia, de modo que pacientes não devem iniciar atividade física com a glicemia muito baixa, sob o risco de baixar ainda mais os níveis. Os pacientes devem privilegiar atividades físicas leves, pois quando o gasto calórico é maior do que a reposição de nutrientes após o treino pode haver a hipoglicemia. "Em todos os casos, os pacientes devem sempre combinar com seus médicos quais são as melhores opções, pois o tratamento do diabetes tem muitas peculiaridades individuais", diz o endocrinologista Josivan.

Maneire no consumo de bebidas alcoólicas
Para o endocrinologista Fadlo Fraige, o consumo de álcool não é proibido, mas deve ser moderado e nunca de barriga vazia, pois o consumo isolado pode causar hipoglicemia, pois o álcool tende a reduzir as taxas glicêmicas. Também é importante fazer o monitoramento de glicemia antes e depois de consumir bebidas alcoólicas.

Controle o estresse
Pessoas com diabetes têm maiores chances de ter ansiedade e depressão. "Os pacientes com diabetes que ficam ansiosos e estressados tendem a ter menos cuidado com os níveis de açúcar no sangue, o que aumenta o risco de complicações", diz o endocrinologista Josivan.

Fonte: INGR

Abandone oito erros alimentares herdados da família


Quem nunca ouviu "Tem que comer tudo, menino!" na infância? Essa frase costuma ser tão repetida que facilmente é assimilada e levada para a vida toda. Forçar a comer, porém, nem sempre é a melhor opção. "Como a infância é o período de descobrir o sabor de cada alimento, apelar para comer pode trazer consequências negativas, como acabar com o prazer envolvido na refeição", explica a nutricionista Simone Freire, doutora em Ciências Aplicadas à Pediatria, de São Paulo.
Abaixo, segue uma lista com frases que você deve ter ouvido desde criança, mas que podem ser equivocadas. Aproveite a virada do ano para abandonar esses velhos mitos familiares da alimentação.

"Fruta não é sobremesa" 
Você é daqueles que não dispensa o bolo de chocolate depois do almoço? Esse hábito pode ter surgido na sua infância, principalmente se seus pais não dispensavam uma sobremesa bem açucarada. Entretanto, maçã, banana, pera e companhia também podem ser ótimas sobremesas. Se você não tem o hábito de incluir frutas no cardápio, tente incorporar aos poucos à rotina. Vale associar acompanhamentos saudáveis, como o mel e adoçante, para ir se acostumando com o sabor.

"Tem que comer até limpar o prato"
Isso depende muito do tamanho do prato. Forçar-se a comer é uma das piores coisas a se fazer, o mais importante é respeitar a satisfação. Outro erro comum é acreditar que todas as crianças devem comer da mesma maneira quanto à quantidade. "Cada uma tem as suas necessidades individuais e os pais pecam ao acreditar que o filho deve comer como o irmão ou o amigo", explica a nutricionista Simone. Se você notou que ainda segue esse hábito, tente fazer porções menores e montar refeições equilibradas.

"Se não comer toda a refeição, não vai ganhar sobremesa"
"Isso funciona como uma chantagem, não um aprendizado", ensina o nutricionista Israel Adolfo, de São Paulo, especialista em esporte pela Unifesp. Ele conta que isso pode ter duas repercussões negativas: primeiro que a criança tem que comer de tudo, o que pode ultrapassar a saciedade; segundo que ela vai idealizar a sobremesa como a melhor parte da refeição, menosprezando o sabor dos outros alimentos. Se esse for o seu caso, tente mudar o hábito, saboreando e descobrindo o prazer de cada alimento.

"Tem que comer de tudo"
Uma criança que come tudo o que é saudável, de fato, terá alimentação equilibrada. Mas biscoito, salgadinhos e outras guloseimas não precisam fazer parte do cardápio de ninguém. Então, nem sempre comer de tudo é a melhor solução. "Além disso, comer alimentos mais calóricos e menos saudáveis pode trazer à tona obesidade, hipertensão e outros problemas", explica o nutricionista Israel. Prefira alimentos com menos calorias e que agreguem nutrientes às suas refeições.

"Tem que comer bastante para crescer saudável"
Muitas famílias acreditam que a criança só vai crescer forte se comer bastante e se orgulham ao dizer que o filho come muito. Claro que se alimentar adequadamente traz vantagens para a saúde, mas quantidade nem sempre é qualidade. "O importante é escolher bem os alimentos e, caso não seja do seu agrado, trocar por outro do mesmo grupo alimentar", explica Simone Freire.

"Salada não é comida"
Famílias que comem alimentos muito gordurosos ou com muito sal acostumam o paladar de seus filhos a essas comidas pouco saudáveis. O ideal é estimular o gosto por alimentos mais saudáveis, como salada, e incorporá-la à dieta. A nutricionista Simone Freire recomenda trocar as folhas de sabor muito amargo, como rúcula, por outras de sabor mais suave, como alface, para acostumar-se com o sabor.

"Não é refeição completa se não tiver carne"
Israel Adolfo explica que, mais que um hábito de mãe, colocar uma carne em todo prato é um costume brasileiro. "Não é a toa que nossas comemorações são feitas com churrasco" comenta. Mas isso não é necessariamente saudável para o organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo semanal de carne vermelha não deve exceder 300 gramas, algo entre dois e três bifes. Experimente trocá-la por peixe, frango ou carne de soja.

"Besteira só no jantar"
A correria do dia a dia faz com que muitos pais procurem alimentos práticos, como industrializados, sanduíches e pizzas, principalmente no jantar, momento em que todos estão em casa. Mas essa atitude prejudica a alimentação dos pequenos até a vida adulta. "O melhor é evitar esses alimentos e comê-los preferencialmente aos finais de semana e no horário do almoço, dando mais tempo entre a digestão e a hora de dormir", orienta a nutricionista Simone Freire.

Fonte: INGR

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Alimentação saudável diminui incidência de câncer


A dieta dos prazeres à mesa pode ser uma ameaça à saúde se a escolha do cardápio não for bem diversificada no dia a dia. O alerta é do cirurgião oncologista Samuel Aguiar Júnior, diretor do Núcleo de Tumores Colorretais do Hospital A.C. Camargo, hospital referência no tratamento de câncer.
De acordo com o médico, embora não se possa fazer uma associação direta de casos de câncer de intestino com o hábito alimentar, existem evidências de que os riscos de se contrair a doença aumentam nos grupos populacionais onde é exagerado o consumo de carnes, principalmente das processadas, enquanto se deixam de lado as fibras vegetais, as frutas e as verduras.
O oncologista esclareceu que os experimentos com animais ainda não puderam esclarecer de maneira convincente qual o real impacto sobre a saúde a que estão sujeitas as pessoas que não abrem mão da carne em suas refeições. “[No entanto], existe evidência científica de que padrões em que há excesso de consumo de carne vermelha e excesso contrário de não consumir frutas e verduras aumentam o risco”.
Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que os casos de câncer colorretal (tumores encontrados no intestino grosso e no reto) têm, na maioria das vezes, tratamento e cura quando detectados no início. A doença aparece quase sempre em pólipos - lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso. A retirada desses pólipos é o procedimento correto para evitar que se transformem em tumores malignos.
A taxa estimada de incidência da doença divulgada pelo Inca em relação a este ano e também para 2013 oscila entre 14,23 e 26,19 novos casos a cada grupo de 100 mil homens e de 15,66 a 28,38 novos casos para as mulheres.
As maiores incidências previstas concentram-se em duas localidades: São Paulo, com 26,19 casos a cada grupo de 100 mil homens e de 25,63 referente às mulheres, e no Rio Grande do Sul, onde foi estimado 25,38 em relação às mulheres e 23,04 novos casos para os homens.
Perguntado se a população japonesa, que segue à risca a culinária baseada em vegetais e peixes, estaria em vantagem no quesito saúde, o médico respondeu que, entre os japoneses, há alta incidência de câncer de estômago causada pelo consumo de alimentos armazenados em conservas e muito salgados.
O ideal é a combinação de uma dieta balanceada com frutas, verduras, legumes de forma mais natural possível e até carne, aliado a exercícios físicos.
“A gente fala muito hoje de balanço energético. Mas há uma diferença entre o que você ingere e o que você gasta. Então você pode até ter uma dieta calórica, mas se você gastar muito, você, teoricamente, está compensado. Você pode ter uma dieta pouco calórica, mas se for sedentário, então, você não está protegido. São muitos fatores associados. Quando você associa a fumo, aí você tem uma bomba relógio maior. É muito difícil você identificar um fator único e isolado para câncer de intestino”.
O médico salienta que alimentos inadequados, sedentarismo, excesso de álcool e tabagismo por um período prolongado contribuem para a pessoa vir a desenvolver a doença. A grande maioria dos casos surge em pessoas acima dos 50 anos.
Apesar de mais raros, observa Samuel, há registro também entre os jovens e, sempre que isto ocorre, desconfia-se da possibilidade de ser um problema hereditário. A incidência, contudo, de fatores genéticos, herdados de pai para filho, por exemplo, responde por apenas 10% dos casos.
Até “o velho e bom chimarrão”, muito apreciado pelos habitantes do Sul do país, principalmente, entre os gaúchos, moradores de algumas regiões do Paraná e pelas populações da Argentina e do Uruguai, aparece como um fator de risco, mas para câncer de esôfago. No entanto, são só evidências que não estão relacionadas à erva e sim ao costume de se tomar a bebida muito quente. “Essa evidência, porém, não é tão forte assim”, diz o médico.

Fonte: INGR

Saiba como se 'desintoxicar' da comilança do Natal


Cair em tentação e cometer excessos diante de uma mesa farta são hábitos que se repetem a cada ceia de Natal. Se você exagerou na dose e não quer ver mais comida pela frente, ou se ainda está pensando em repetir o prato da última noite nas próximas refeições, especialistas dão dicas para evitar problemas e se "desintoxicar".
A nutricionista Andréia Naves sugere que, se possível, esses abusos alimentares sejam planejados com antecedência. É difícil prever o quanto você vai sair da linha no fim de ano, mas manter uma dieta saudável e uma boa hidratação duas semanas antes das festas ajuda a manter o equilíbrio do organismo.
Se você, porém, é como a maioria das pessoas e já perdeu a "compostura", está na hora de correr atrás do prejuízo – que, em alguns casos, chega a até 2 kg extras, dependendo da quantidade de peru, tender, panetone, rabanada e outros doces que comer.
"Fazer um 'detox' durante os dez dias seguintes ao Natal pode ajudar a melhorar o funcionamento do fígado. Para isso, é fundamental ter uma alimentação rica em magnésio, cobre, selênio, ferro e vitaminas do complexo B", cita Andréia.
Como fontes de magnésio, estão as castanhas e os vegetais de folhas escuras; de cobre, são os cereais integrais, as oleaginosas (como óleo de soja, milho e oliva) e sementes de abóbora e girassol – estas também contêm ferro e vitamina B.
Para obter selênio, uma boa opção é a castanha-do-pará. Já o ferro está presente no atum, nas folhas escuras e no feijão. E quem precisa de vitaminas do complexo B também pode consumir cereais integrais.
"Outros alimentos ainda ajudam a reduzir a carga tóxica no corpo, como frutas (maçã, damasco e frutas vermelhas), couve, couve-flor, brócolis, alho, cebola, limão, mostarda, pimenta preta e vermelha, gengibre, cebola, chá verde e ginseng. Alguns são termogênicos, que contribuem para queimar gordura", aponta a nutricionista. Além deles, há alternativas como berinjela, nozes, açafrão-da-terra (cúrcuma) e ervas como sálvia, coentro, manjericão, alecrim e orégano.
Quem quiser pôr essas recomendações em prática pode fazer três receitas "detox": salada sortida (com rúcula, alface americana, cebola, gengibre e cebolinha. Para o tempero: azeite de oliva, limão e ervas), arroz integral (com brócolis, amêndoas, nozes, cebola, alho e cúrcuma) e suco de frutas vermelhas (morango, cereja, amora e framboesa), água de coco e gengibre.

Olho grande
Um dos grandes perigos das ceias de Natal – que não precisa se repetir neste Ano Novo – é o "olho grande", aquele desejo quase incontrolável de pôr no prato tudo o que é gostoso, afinal, é só uma vez por ano.
Segundo o endocrinologista Luciano Giacaglia, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o segredo é dar uma volta primeiro, olhar o que está à disposição e se servir do que mais gosta – em pequenas porções.
"Dependendo da pessoa, se já é diabética, por exemplo, um único descuido pode ter uma influência muito grande. Às vezes, o indivíduo chega a ficar uma semana descompensado por causa de uma refeição alterada", alerta.
Entre os problemas de saúde que o excesso de açúcar, sal e gordura pode causar, estão distúrbios gastrointestinais, como diarreia, gases, inchaço, dor na barriga, azia, má digestão, gastrite, refluxo e náuseas. Isso porque a flora bacteriana que vive entre o estômago e o intestino não está preparada para receber tantos alimentos pesados de uma só vez.
Quem já tem glicose, colesterol, triglicérides ou ácido úrico alto precisa redobrar os cuidados. Pacientes com hipertensão, arritmia cardíaca e histórico de pedra no rim, idem.
"Açúcar e sal demais podem favorecer problemas como labirintite, zumbido e tontura. O sódio também incha e aumenta a pressão arterial", afirma o médico.

Obedeça à sede
Giacaglia lembra, ainda, que esta é uma época mais quente do ano, em que as pessoas se desidratam facilmente, dormem pouco e mal, diminuem as atividades físicas e convivem com muito barulho. Ou seja, um ambiente nada saudável, que pode piorar ainda mais com os exageros à mesa.
"Outro ponto importante é beber bastante líquido antes, durante e depois da comilança. Muitas vezes, a pessoa acha que está com fome, mas na verdade tem sede. Obedeça a isso e ingira água, que é o principal, além de água de coco, chás gelados e sucos de limão, acerola e maracujá", enumera o endocrinologista.
Além disso, Giacaglia reforça a dica da nutricionista Andréia Naves de substituir a gordura e o sal por ervas e especiarias para realçar o sabor dos alimentos. Outra boa sugestão é investir em um belo prato de salada antes da refeição principal ou durante, o que aumenta a sensação de saciedade do organismo.
"Em todos os casos, mastigue lentamente e saboreie a comida antes de engolir. A comunicação entre os hormônios da satisfação e o cérebro leva de 15 a 20 minutos para ser concluída, ou seja, vale esperar esse tempo antes de repetir o prato", destaca o médico.

Fonte: INGR

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Legumes são o 'lanchinho' ideal para crianças


Os ‘lanchinhos’, feitos entre uma refeição e outra, podem ser os grandes vilões de uma alimentação saudável na infância. Isso porque existe uma imensa variedade de junk food — como bolachas, salgadinhos e refrigerantes — que costuma ser consumida nesses momentos do dia. Agora, um novo estudo americano sugere que o lanche ideal para crianças é a combinação de queijo com legumes, como cenoura e brócolis. O prato, além de ser 70% menos calórico do que uma porção de batata frita, por exemplo, provoca maior saciedade ao longo do dia e faz com que a criança consuma menos calorias na refeição seguinte.
O estudo, feito na Universidade Cornell, nos Estados Unidos, foi publicado nesta segunda-feira na revista Pediatrics. Participaram do trabalho 200 crianças de oito a doze anos. Elas foram orientadas a consumir um dos quatro tipos de lanches estipulados pela pesquisa: apenas batata frita; apenas queijos; apenas legumes (cenoura, brócolis e pimentão); e queijos e legumes. As crianças poderiam ingerir os lanches na quantidade que desejassem, enquanto assistiam a um programa de televisão com duração de 45 minutos. Os pesquisadores mediaram o nível de saciedade das crianças perguntando para elas se estavam com fome – e qual a intensidade da fome — 20 minutos após terminarem o lanche.
Como os pesquisadores já esperavam, as crianças que consumiram apenas os vegetais foram aquelas que ingeriram as menores quantidades de calorias e as que receberam batatas fritas as maiores. Os participantes que receberam somente queijo e os que ingeriram o 'combo' com queijo e legumes consumiram aproximadamente as mesmas calorias — uma quantidade 72% menor do que o grupo da batata frita.

Saciedade — No entanto, foram as crianças que receberam a combinação de queijos e legumes aquelas que relataram ter menos fome após lancharem. Segundo os pesquisadores, essa opção se mostrou a mais saudável, pois, além de ser muito menos calórica do que as batatas fritas, evita que a criança sinta fome e coma mais na refeição seguinte.
Os pesquisadores explicam que, embora o queijo possa ter mais calorias do que os vegetais, ele é nutritivo (e também é rico em cálcio e proteína) e pode ser mais facilmente aceito pelas crianças do que refeições que têm apenas vegetais. A combinação com vegetais, afirmam os autores, é ideal, pois os legumes são ricos em fibras e garantem a saciedade por mais tempo.

Barra de cereais
Quantidade: Uma barra de até 30 gramas
Por que comer: Como esses produtos são ricos em fibras, eles provocam saciedade por mais tempo, reduzindo a fome na hora das refeições principais, ajudam no funcionamento do intestino e reduzem o índice glicêmico do sangue. O alimento também possui carboidratos, o que ajudar a fornecer a energia necessária para a prática de atividades físicas.
Por que não exagerar: Uma barra de cereal contém a quantidade ideal de calorias para a hora do 'lanchinho'. Várias delas acabam fornecendo uma energia que não será gasta — ou seja, o exagero engorda. O mesmo vale para o excesso de carboidratos.

Frutas
Quantidade: Depende da fruta, e a quantidade deve ser o equivalente a cerca de 100 calorias. Isso significa, por exemplo, uma maçã média de 200 gramas ou dez morangos (300 gramas)
Por que comer: As frutas contêm açúcares, que dão energia para que mente e corpo funcionem bem. Prefira as frutas inteiras aos sucos. As primeiras contêm fibras, que retardam o processo metabólico de absorção do açúcar e prolongam a sensação de saciedade. Se puder acompanhar de cereais como aveia, melhor ainda.
Por que não exagerar: Certas frutas liberam muita frutose, que é um tipo de açúcar que, em excesso, pode causar até mesmo danos ao fígado. Por isso, é bom moderar a ingestão de uva, caqui, abacate e banana. Morango, melão e goiaba são exemplos de frutas com menores quantidades de frutose.

Nozes, castanhas e amêndoas
Quantidade: Uma porção de 20 a 30 gramas
Por que comer: Como são alimentos muito energéticos, provocam saciedade por um período maior de tempo e diminuem a fome na hora da refeição principal. Portanto, são ideais para quem está procurando comer menos no almoço ou no jantar. Além disso, são itens ricos em ácido graxo, que reduz os níveis de colesterol 'ruim' do sangue e aumenta os níveis de colesterol 'bom'.
Por que não exagerar: O excesso desses alimentos calóricos, além de contribuir com o excesso de peso, pode provocar reações adversas como dores de cabeça. Isso se deve à presença de outros compostos nos alimentos que, de forma exagerada no organismo, podem ser tóxicos, como é o caso do selênio, presente em grandes quantidades na castanha-do-pará.

Iogurte desnatado
Quantidade: Uma unidade de 150 a 200 gramas (um copo)
Por que comer: A proteína, presente não só no iogurte, mas nos outros laticínios, é digerida mais lentamente do que outros nutrientes. Assim, a fome demora mais para aparecer, o que ajuda a comer menos nas refeições principais. Como o iogurte também possui carboidratos, sua ingestão é indicada para antes de atividades que exijam energia.
Por que não exagerar: O acúmulo das calorias pode acarretar o ganho de peso.

Sanduíche light
Quantidade: Duas fatias de pão integral com queijo branco e/ou peito de peru
Por que comer: Um lanche como esse é completo: possui fibras, carboidratos 'bons' (ou seja, integrais) e proteína. Como é mais calórico, é ideal para quem vai gastar muita energia, especialmente em atividades físicas.
Por que não exagerar: Comer um ou mais desses lanches é desnecessário para quem não se exercita. As calorias, mesmo vindo de refeições saudáveis, quando acumuladas provocam o ganho de peso.

Conheça a pesquisa
Título original: Association of Nutrient-Dense Snack Combinations With Calories and Vegetable Intake
Onde foi divulgada: revista Pediatrics
Quem fez: Brian Wansink, Mitsuru Shimizu e Adam Brumberg,
Instituição: Universidade Cornell, Estados Unidos
Dados de amostragem: 200 crianças de oito a 12 anos
Resultado: Crianças que consomem queijos e vegetais na hora do lanche sentem-se mais saciadas do que aquelas que ingerem apenas vegetais e consomem menos calorias do que as que optam por batat frita.

Fonte: INGR

Como cuidar da pele através da alimentação


O verão já chegou. Com ele aumenta a frequência da população nas praias e nos clubes, cada vez mais expostos ao sol e seus raios ultravioletas (UV). Já conhecemos os efeitos danosos dos raios UV, entre eles o câncer de pele que tem sido tão falado. Mas o que poucos sabem é que a alimentação pode nos trazer uma proteção contra esse efeito danoso. Não só retardando um possível câncer de pele, como também evitando o envelhecimento precoce ocasionado pela exposição excessiva da pele ao sol (raios UV).
A pele, como qualquer outro tecido, precisa receber nutrientes em quantidade adequada. Porém é muito mais beneficiada dos antioxidantes que consumimos. Mas por quê isso acontece? Os antioxidantes possuem a capacidade de diminuir o efeito lesivo dos radicais livres (substâncias que agridem a célula e o tecido) que são produzidos quando o tecido encontra-se sobre algum tipo de estresse. Assim, substâncias como os carotenoides, os polifenóis, a vitamina C e a vitamina E, além de alguns fitoterápicos, são compostos importantes para manter a saúde da pele que está sempre exposta ao sol, pois são capazes de sequestrar os radicais livres (que causam danos celulares). Vamos conhecer melhor cada uma dessas substâncias?
  • Carotenoides: presente em alimentos como cenoura, mamão, melancia e tomate. Porém, para aumentar a sua disponibilidade, é importante que esteja associado à uma fonte lipídica (azeite de oliva, por exemplo). Isso porque trata-se de compostos lipossolúveis e são absorvidos da mesma maneira que os lipídios da dieta. Os carotenoides compreende os seguintes grupos: betacaroteno, bixina, capsantina, capsorrubina, criptoxantina, crocina, licopenona, luteína, violaxantina, zeaxantina. E tem as seguintes fontes alimentares: manga, urucum, pimenta vermelha, milho, páprica, açafrão e gema do ovo.
  • Vitamina E: é uma vitamina de que dificulta o ataque dos radicais livres às estruturas celulares, inibindo assim os danos oxidativos. Trata-se de uma vitamina bastante utilizada na prevenção de envelhecimento precoce por exposição ao sol. As fontes de vitamina E são: óleos vegetais, nozes, castanhas, folhas verde-escuras, semente de girassol, ovos, manteiga, fígado e outros.
  • Vitamina C: a exposição ao sol desestrutura as fibras de colágeno, e esta é uma vitamina importante, inclusive, para a formação do colágeno, que dá estrutura e firmeza à pele. Além disso, a vitamina C auxilia na captação de Ferro e por ser um composto antioxidante, contribui para diminuir os processos oxidativos do nosso organismo. As frutas com maior teor de vitamina C são o camu camu, acerola, laranja, mamão, goiaba e outras.
  • Flavonoides: além de atuar como antioxidantes, ainda possuem ação anticarcinogênica, quimioprotetora e anti-inflamatória. São alimentos ricos em flavonóides: cacau; chá verde; romã e outros.
  • Ômega 3: após a exposição prolongada ao sol, o ômega é um importante coadjuvante na alimentação para aliviar sintomas como eritema, edema e calor, tendo em vista que a sua ação é anti-inflamatória e ele atuaria amenizando estes sintomas.  Fontes: linhaça, chia e peixe (cavalinha, arenque, salmão, atum e sardinha – são alguns).
E então, pronta para encarar o verão, melhorar a sua alimentação e ainda por cima proteger a sua pele? Mas antes de colocar o biquini, o protetor solar, pegar a canga e ir para a praia ou para o clube, lembre-se que o acompanhamento de um profissional capacitado (NUTRICIONISTA) é MUITO importante. Somente este profissional poderá dizer o que é melhor para você.
Bom Verão a Todos!
Fonte: A Nutricionista

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Taxas sobre alimentos calóricos diminuem o consumo


O aumento de impostos sobre bebidas e alimentos ricos em açúcar ou gordura saturada, além do subsídio a ingredientes saudáveis, como frutas e vegetais, são medidas de fato capazes de alterar os hábitos alimentares e melhorar a saúde da população. Foi o que indicaram pesquisadores da Nova Zelândia após revisarem 32 artigos sobre o assunto. As conclusões do novo estudo foram publicadas na revista PLoS Medicine.
De acordo com os resultados da pesquisa, um aumento de 10% sobre os preços de refrigerantes pode provocar uma queda de 1% a 24% no consumo da bebida. Além disso, elevar em 10% o preço dos alimentos ricos em gordura saturada provoca uma queda de 0,2% no consumo de calorias obtidas por esses itens. Por outro lado, reduzir em 10% os preços de frutas e vegetais pode elevar o consumo desses itens entre 2% a 8%.
Essas mudanças na dieta, segundo os autores, já são suficientes para surtir efeitos positivos sobre a saúde dos indivíduos, reduzindo o risco de doenças como as cardiovasculares e diabetes, por exemplo. Para os pesquisadores, esses resultados reforçam a importância — e eficácia — de medidas que incentivam um maior consumo de alimentos saudáveis e uma restrição a ingredientes calóricos. No entanto, eles lembram que cada país responde de uma forma aos subsídios e medidas restritivas e que, portanto, uma análise mais detalhada com a população de cada região deve ser feita antes dessas medidas serem aplicadas.

Fonte: INGR

Amêndoas são excelentes para a saúde do coração


Um estudo divulgado no Journal of the American College of Nutrition constatou que a amêndoa é excelente para a saúde do coração. Ingerir uma porção de amêndoas diária diminui os níveis do colesterol ruim, o LDL, e ajuda a reduzir o risco de doença cardíaca. As propriedades contidas na amêndoa também protegem o corpo contra o diabetes tipo 2.
Ao terem a fruta incluída em seu cardápio, voluntários com nível de glicose maior do que o normal tiveram um aumento da sensibilidade à insulina. Isso significa que essas pessoas absorveram melhor o açúcar no corpo. A insulina é o hormônio responsável pela quebra de açúcares no sangue. Os diabéticos têm deficiência desse hormônio.
O estudo apontou que uma vez ingerida com a pele, a amêndoa oferecer uma maior proteção do que quando esses nutrientes são consumidos separadamente. A amêndoa também contém compostos antioxidantes que proporcionam efeitos positivos à saúde.

Fonte: INGR

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Estudo relaciona ingestão de sal à obesidade infantil


Crianças que ingerem alimentos com muito sal são mais propensas a beber refrigerantes, o que aumenta o risco de desenvolver obesidade infantil. Essa foi a conclusão de um estudo publicado na versão online de Pediatrics, esta semana. A pesquisa foi conduzida por especialistas de diferentes instituições, sendo uma delas a Deakin University, na Austrália.
A análise contou com a participação de quase 4.300 crianças australianas. Os autores descobriram que quanto mais sal elas consumiam, mais líquidos ingeriam. Esses líquidos, entretanto, não eram opções saudáveis, mas sim sucos adoçados e refrigerantes diretamente ligados ao ganho de peso.
Aquelas que consumiam uma bebida açucarada por dia apresentaram um risco 26% maior de desenvolver obesidade do que as demais crianças. Especialistas apontam que essa não é uma relação de causa e efeito, já que não foi comprovado que reduzir o consumo de sódio também diminuiria a ingestão de bebidas açucaradas. Mas isso não muda o fato de que é fundamental apostar na prevenção do problema.
Vale lembrar que o consumo excessivo de sódio aumenta a pressão arterial e a retenção de líquidos, mesmo em crianças, e que cabe aos pais incentivar o consumo de água para matar a sede. Confira a seguir algumas dicas para reduzir a ingestão de sódio na dieta:

1. Shoyu light
A versão light do shoyu apresenta, pelo menos, uma porção 25% menor de sódio do que a versão tradicional. Para substituir completamente esse item na dieta, experimente as seguintes opções: suco de limão ou molho de mostarda com limão, cebola e azeite.

2. Macarrão instantâneo
Ao contrário do que muita gente imagina, o sódio do macarrão instantâneo não está apenas no tempero. A própria massa é rica no nutriente. Por isso, prefira gastar alguns minutinhos a mais no preparo de um macarrão.

3. Temperos
Tire o saleiro da mesa. Grande parte dos alimentos já contém sódio na composição. Na hora de temperar saladas, abuse da criatividade investindo em temperos, como azeite, limão e vinagre.

4. Frios e embutidos
Presunto, peito de peru, salame e outros deliciosos frios e embutidos são carregados de sódio. Prefira rechear seu sanduíche com opções como queijo branco, frango grelhado e ovo cozido.

Fonte: INGR

Deputados de SP proíbem lanche com brinde


A Assembleia Legislativa paulista (Alesp) aprovou dois projetos de lei que restringem a publicidade de alimentos a crianças e proíbem a venda de lanches com brindes ou brinquedos. Para entrar em vigor, as normas têm de ser sancionadas pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Caso passem pelo crivo de Alckmin, as leis devem atingir principalmente propagandas e promoções de redes de fast food que vendem combinados de hambúrgueres e refrigerantes acompanhados de brinquedos. As principais redes com atuação no País têm ações de marketing voltadas para crianças.
Projetos de lei para limitar a oferta de brindes na venda de lanches infantis tramitam na Alesp pelo menos desde 2007. Um dos aprovados, o PL 1.096 de 2011, do deputado Alex Manente (PPS), proíbe a venda de alimentos com qualquer tipo de brinquedo ou brinde. E prevê multa, em valor a ser definido.
O PL 193 de 2008, do deputado Rui Falcão (PT), impede o uso de personagens e celebridades infantis na propaganda e brindes associados à compra. E restringe os horários para propaganda no rádio e na TV de alimentos e bebidas "pobres em nutrientes, com alto teor de açúcar, gorduras saturadas ou sódio". Eles ficariam impedidos de serem veiculados das 6 às 21 horas. E totalmente proibidos em escolas públicas e privadas.
Tanto Manente quanto Falcão amparam suas argumentações no Código de Defesa do Consumidor e no combate à obesidade infantil. Um dos argumentos é de que a criança "não completou sua formação crítica e não possui capacidade de distinção e de identificação do intuito lucrativo e apelativo da promoção".
Manente diz que seu projeto é fruto de trabalho de nutricionistas vinculados a seu mandato, que estuda má alimentação, obesidade infantil e seus reflexos na saúde pública. "A compra está muito mais atrelada ao brinquedo que ao alimento, que deveria ser prioritário para verificar os índices e valores nutricionais", diz. "Precisamos controlar aquilo que atrai nossas crianças a uma alimentação precária."
Manente diz estar confiante de que Alckmin sancionará os projetos. Em fevereiro, o governador regulamentou outro projeto de Manente, que obriga as lojas de fast food a informar em cardápios ou embalagens os valores nutricionais e calóricos.
Questionados pelo Estado, Bob's, McDonald's e Burger King - três das maiores franquias de fast food no Brasil - afirmaram que cumprem a legislação vigente. Em nota, a rede Bob's disse também que "não faz hoje nenhum tipo de propaganda em veículos de massa direcionada ao público infantil".
O McDonald's afirmou que as novas normas são uma questão que deve ser tratada pelo setor de restaurantes, mas que, desde 2006, "comercializa os brinquedos separadamente, sem obrigatoriedade de consumo".
O Burger King disse que "cumprirá a determinação legal", caso o governador sancione os projetos de lei aprovados pelos deputados paulistas.

Fonte: Estadão