Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

domingo, 31 de julho de 2011

Aveia

Aveia

Vamos imaginar uma faxina sendo feita no seu organismo, mandando para fora o excesso de gorduras e açúcares e impedindo que isso tudo vá parar no sangue. É isso o que a aveia é capaz de fazer. Sua fibra solúvel reduz o colesterol ruim, limpando as artérias.
Betaglucana é o nome da fibra que, quando ingerida, dissolve-se em água, formando um gel viscoso. Durante o processo de digestão, esse gel recolhe parte das gorduras consumidas com a alimentação, eliminando-as com as fezes. Dessa forma, consegue reduzir até 10% do colesterol sanguíneo, impedindo seu acúmulo na parede das artérias. Manter o sangue circulando sem obstáculos é fundamental para a saúde do coração.
Porém, o benefício só é obtido com o consumo regular de aveia – 2 colheres de sopa todos os dias. Vale salpicar na salada de frutas, no iogurte desnatado, bater com sucos naturais e até acrescentar a pratos prontos, como sopas e saladas.
No mercado, pode ser encontrada em flocos, farelo e farinha. Se o objetivo é diminuir o colesterol, o ideal é usar o farelo de aveia, onde as betaglucanas estão concentradas. Já se quiser obter fibras, flocos, farinha e farelo são boas opções.
Proteger o coração é o principal papel da aveia, porém, por fornecer muitos outros nutrientes, o cereal faz mais pela saúde.
BELEZA EM DIA: A aveia é fonte de silício, mineral que reorganiza as fibras de sustentação da pele, importante para minimizar a aparência de celulite. Usada como ingrediente de máscaras naturais, esfolia suavemente a pele e absorve a oleosidade, sem ressecar.
INTESTINO FUNCIONANDO: Mais de 9g de fibras estão presente em 100g de aveia. As fibras são necessárias para prevenir a prisão de ventre, já que dão volume e maciez ao bolo fecal. Ainda mantêm a saúde do intestino, prevenindo infecções, pois servem de alimento para as bactérias benéficas.
GLICEMIA CONTROLADA: Desde que consumida com moderação e não combinada com alimentos ricos em açúcar, a aveia ajuda a regular as taxas de açúcar no sangue, prevenindo e controlando o diabetes.
FROZEN IOGURTE COM AVEIA
Ingredientes:
2 potes (200g cada) de iogurte natural
15 morangos lavados e cortados ao meio
½ xícara (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de aveia
Modo de Fazer:
Leve o iogurte e os morangos ao congelador por 4 horas. Retire e bata no liquidificador com açúcar até formar um creme homogêneo. Acrescente a aveia e misture bem. Sirva em seguida.
Vamos emagrecer com a aveia, pois este cereal fornece energia e com uma dieta balanceada afinal é um cereal rica em fibras (atuando como limpeza intestinal, libertando as toxinas do organismo). Há ainda uma substância relaxante que se chama avenina. A dieta com a aveia presente se torna saciante, revitalizante mental, diurética.
Além disso é um cereal rico em proteínas, a gordura predominada são as insaturadas, principalmente o ácido linoléico. Rico em vitaminas B1, B2, B3 e E, e há minerais como cálcio, magnésio, fósforo, ferro, enxofre e zinco.
Por conter hidratos de carbono complexos, sua absorção é lenta e com isso proporciona energia e a saciedade. Tornando-se assim a aveia importante na dieta.
Fonte: A Nutricionista

Comer bem fora de casa: é possível evitar os exageros? Parte I

Fast-Food

Atualmente com a correria do cotidiano muitas pessoas realizam a maior parte de suas refeições fora de casa. E diante de tantas opções, nem sempre as mais saudáveis são escolhidas. Uma infinidade de restaurantes “fast-food” aparece ao nosso redor, cada vez mais próximos e acessíveis.
É preciso lembrar que em qualquer estabelecimento ou situação social é possível fazer escolhas mais saudáveis ou menos prejudiciais ao nosso organismo evitando os excessos.
Pensando nisso elaborei algumas dicas para facilitar suas escolhas. Assim você verá que é possível comer fora de casa fazendo boas escolhas.
Vamos lá!
Nas lanchonetes: Escolha um  lanche sem maionese ou molhos calóricos. Opte pelos pães integrais. Escolha ingredientes mais  “magros” como: queijo branco, ricota ou cottage, presunto de peru ou frango, blanquet de peru ou frango, salsicha de peru ou frango, peito defumado de peru ou frango, hambúrguer assado, alface e tomate. Escolha suco sem açúcar ou água em vez de refrigerante. E se não resistir ao refrigerante, opte pelo light ou diet.
Na pizzaria: Peça pelas pizzas que apresentem algum tipo de verdura como escarola, brócolis, agrião. Se possível escolha como queijo a ricota ou mussarela de búfala. Satisfaça-se com  no máximo 2 pedaços de pizza. É preciso lembrar que a maioria dos sabores são altamente calóricos.
Na Churrascaria: Comece pela pista fria que normalmente apresenta uma grande variedade de saladas. Abuse destas saladas, mas não exagere nos molhos e acompanhamentos. Dê preferência às carnes mais magras, como filé mignon, alcatra, maminha ou carnes brancas como frango e peru. Para acompanhar escolha apenas uma dentre as opções: arroz, mandioca ou batata.  De sobremesa, salada de fruta sem chantilly. Nada de abusar das tortas, doces e mousses, pois são verdadeiras “bombas” calóricas. Se optar por um sorvete, que seja apenas um picolé de fruta.
Restaurantes Self-Service: Inicie a refeição pelas saladas em folhas. Escolha uma carne grelhada ou assada, de preferência sem molhos. Para acompanhar legumes refogados. Se quiser massas, as melhores opções são as sem recheio, como espaguete, talharim, rigatoni, fusili, penne acompanhados de um molho simples, como  ao sugo (tomates) ou  molho à primavera (à base de legumes). Evite molhos brancos e molhos de queijo, pois levam em sua composição creme de leite, queijos muito gordurosos, além de outros ingredientes de alta densidade energética. O molho carbonara também deve ser evitado, pois um dos seus ingredientes é o bacon que tem muita gordura.
Restaurante Japonês: Pra iniciar a refeição uma boa opção é o  missoshiru (caldo quente à base de tofu). Uma porção tem cerca de 60 calorias. Em seguida, peça uma porção de sashimi. Se quiser comer sushi lembre-se que cada unidade tem aproximadamente 40 calorias, por isso cuidado com as grandes porções. Uma opção pouco calórica é o kappamaki (enroladinho de arroz com pepino), que tem somente 15 calorias. Se optar por um prato quente, uma sugestão é o teppan yaki (frango ou peixe grelhado com legumes) acompanhado de arroz. Há ainda porções de cogumelos (shimeji e shitake), os quais são pouco calóricos e boas fontes de fibras, vitaminas e antioxidantes. Para acompanhar um cálice de saquê tem cerca de 40 calorias. Evite o rolinho primavera e os empanados e fritos como os tempurás. Quando optar por um yakissoba (macarrão), divida o prato com alguém, pois as porções costumam ser grandes e são bem calóricas. E por último fuja dos rodízios, eles são deliciosos, mas o volume ingerido acaba sendo bem maior do que o recomendado, prejudicando assim sua dieta.
Restaurante Árabe: oferecem boas opções saborosas e de baixas calorias. Os pratos são elaborados com  muitas ervas e especiarias e pouca gordura. Para a entrada opte por uma pasta de berinjela (babaganuche) ao invés da preparada com grão de bico (homus), pois esta é muito mais calórica. Evite o tahine (pasta de gergelim),pois embora com um aspecto de leveza trata-se de uma preparação bastante calórica (cerca de 50 calorias por colher de sopa). As coalhadas são boas opções, embora o valor calórico delas possa variar bastante. Outras boas opções são abobrinha recheada, quibe assado, charuto de repolho, tabule. O pão sírio também merece uma atenção especial, pois acompanha a maioria dos pratos. Cada unidade tem aproximadamente 90 calorias, portanto, não abuse! Os beirutes equivalem a uma refeição completa, dê preferência aos recheios mais light, como os de peito de peru ou  rosbife com pouco queijo e sem maionese.
Restaurante Português: Boas opções são: bacalhau na brasa e outros  peixes assados, batatas, caldo verde. Cuidado para não exagerar no azeite, pois embora seja muito saudável ele é altamente calórico.
E pra finalizar em um barzinho: Muito cuidado com os petiscos fritos e extremamente gordurosos como  de queijo provolone a milanesa, polenta frita, batata frita. Opte por saladas acompanhadas de queijo branco, palmito, batata cozida com ervas ou vinagrete. Para beber escolha um suco de frutas sem açúcar ou refrigerantes diet/ light. Muita atenção ao consumo das bebidas alcoólicas. Lembre-se 1g de álcool (7 kcal) tem mais calorias que 1g de açúcar (4 kcal). Se beber não deixe de manter uma boa ingestão de água. 
Espero que as dicas ajudem e no próximo artigo vou trazer dicas de como se comportar em situações especiais como aniversários, viagens, etc. Até a próxima!
Fonte: A Nutricionista

sábado, 30 de julho de 2011

Boa alimentação alivia as crises de enxaqueca




Sabia que existem tratamentos para enxaqueca, além do seu conhecido uso de remédios para dor + antiinflamatórios + quarto escuro? Se você tem tido muitas crises e ainda experimenta efeitos colaterais devido ao uso de medicamentos (como gastrite, tontura, náuseas ou gastrite) comece a pensar na alimentação como uma alternativa. Alguns nutrientes benéficos incluem:
- Coenzima Q10 – Pesquisadores suíços demonstraram que a suplementação de cápsulas gelatinosas ou tabletes de CoQ10 diariamente, junto à refeições protéicas, diminui a frequência de enxaquecas pela metade. Na tabela ao lado algumas fontes de Q10 nos alimentos.
- Riboflavina (vitamina B2) – Estudos sugerem que disfunções mitocondriais podem causar alguns tipos de enxaqueca, porque o cérebro acaba não gerando energia suficiente. O zinco também é capaz de aumentar a atividade dos complexos mitocondriais 2 e 4, o que evita a disfunção mitocondrial nos neurônios do hipocampo, aumentando a geração de energia e a sobrevida das células nervosas. Fontes de vitamina B2 incluem  castanhas, laticínios, ovos, frutos do mar e vegetais verde escuros. Durante as crises a suplementação é recomendada. Fontes de zinco incluem carnes bovinas, peixes, aves, ostras, mariscos, nozes e feijão.
- Magnésio – Alguns tipos de enxaqueca tem ligação com aumento da pressão dentro das veias. O magnésio reduz a pressão por isto aumente o consumo de vegetais verde escuros, castanhas, abacate, bananas e uva passa. Caso a suplementação seja necessária é importante a união com a vitamina B6 (piridoxina)  pois a mesma melhora o acúmulo de magnésio nas células. Sempre converse com seu nutricionista sobre as dosagens necessárias ao seu caso.
Fonte: Dicas da Nutricionista

L-carnitina: funciona na perda de peso?

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A carnitina é um nutriente gerado pelo nosso corpo, a partir da lisina, metionina, vitamina B6 e B3, vitamina C e ferro. Esse nutriente também é encontrado em alimentos de fonte animal, principalmente na carne vermelha.
Mais conhecido como transportador de gordura, a carnitina também age retardando o envelhecimento das células cerebrais, podendo refletir na capacidade de concentração, memória, aprendizagem entre outros.
No ramo de suplementação, a L-carnitina é comumente associada com a perda de peso e pelo aumento do desempenho físico.
A carnitina age da seguinte forma: para “queimar gordura”, inicialmente ela deve ser transporta para outra célula (mitocôndria), mas as gorduras por si só não conseguem passar por determinadas membranas por serem impermeáveis, necessitando da carnitina para se tornarem permeáveis e entrarem no interior da mitocôndria onde poderão ser “quebradas” para produção de energia.
Foi então, que surgiu a hipótese de que, quanto mais carnitina maior seria a “queima de gordura”, pois haveria mais transportadores e a sua utilização poderia acontecer de forma mais rápida, até ai ok. Mas, o que a maioria dos estudos encontrou é que na pratica, a carnitina por si só não se faz eficiente para a quebra de gordura.
Observado é que a suplementação de L-carnitina não influencia ou modifica o ciclo normal de metabolização das gorduras, e doses mais elevadas acabam sendo eliminadas pela urina. E por mais que a carnitina transporte a gordura, 70% dela retornam aos triacilglicerois, em vez de serem metabolizadas.
Além disso, as pesquisas notaram que indivíduos obesos já apresentam grandes concentrações de carnitina, tanto no fígado como no músculo esquelético.  E em obesos mórbidos, a relação de carnitina chega a ser duas vezes maior quando comparado a indivíduos com o peso dentro da normalidade.
Agora, com o avanço da idade e conseqüentemente perda de massa muscular, é possível que alguns indivíduos apresentem uma queda nos níveis de carnitina, o que é mais comum em vegetarianos e mulheres que em geral apresentam uma perda significativa de massa muscular. Para esses casos, é possível que a suplementação de L-cartinina apresente discretos resultados.
Embora ainda sejam necessários mais estudos, a suplementação de L-carnitina tem apresentado resultados benefícos nos casos:
- Doenças cardiovasculares: a carnitina tem se apresentado um importante coadjuvante no tratamento de afecções cardiovasculares.
- Isquemia do miocárdio (angina, infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca): a carnitina tem apresentado melhoras no desempenho físico de pacientes com angina além de melhora na função cardíaca.
- Doença arterial periférica: A doença arterial periférica é uma manifestação comum da aterosclerose.  A suplementação de carnitina pode ser benéfica por melhorar o desempenho físico, podendo contribuir no aumento da força muscular.
- Doenças renais: pacientes submetidos a diálise podem se beneficiar com a suplementação de carnitna, uma vez que esse tipo de tratamento pode provocar perdas de alguns nutrientes, inclusive a carnitina, podendo causar fraqueza muscular, miopatia, intolerância a glicose, perda de proteína corporal, entre muitos outros sintomas.
- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS): é freqüente pacientes com HIV apresentarem baixas concentrações musculares de carnitina, devido à maior excreção por diversos motivos. Em alguns casos, o tratamento com L-carnitina pode resultar em redução dos níveis de triglicerídeos. Embora apresente alguns benefícios, a suplementação de carnitina não é preconizada pela Sociedade Internacional de AIDS.
- Neuropatia diabética: a carnitina tem apresentado resultados benéficos no aumento do fluxo sangüíneo (em animais).
Para maiores orientações procure um nutricionista.
Fonte: A Nutricionista

sexta-feira, 29 de julho de 2011

O zinco e a atividade física!



Sabemos que atletas precisam estar atento ao consumo de carboidratos, proteína e lipídio. Porém, micronutrientes como vitaminas e minerais, também merecem atenção no cardápio já que a carência destes relaciona-se com dores musculares, infecçõe, lesões e quedas no desempenho.


Vitaminas e minerais antioxidantes  são fundamentais no cardápio do atleta, já que combatem os radicais livres produzido pelo excesso de atividade. O excesso de radicais livres pode prejudicar as defesas, aumentar o risco de doenças como o câncer e causar o envelhecimento precoce. Dentre estes antioxidantes naturais estão as fruta cítricas (ricas em vitamina C), os vegetais de cor amarela/laranja (fonte de vitamina A), as castanhas (fontes de selênio e vitamina E). Neste grupo, merece destaque o zinco, mineral que faz parte de enzimas produzidas pelo nosso corpo para deter o excesso de radicais livres. O Zinco está envolvido no processo de crescimento, desenvolvimento, resistência a lesões e aumento da velocidade de recuperação, aumento de massa magra.

As principais fontes são as os frutos do mar, especialmente as ostras. Outros alimentos como carnes vermelhas, ovos, carne de frango, leite e derivados, oleaginosas e cereais integrais são ricos em zinco. Os estudos nutricionais demonstram que os atletas geralmente consomem quantidade de zinco insuficiente na dieta para compensar as perdas aumentadas pelo suor e urina e para atender a elevada demanda bioquímica. Outros estudos mostram que o baixo consumo de zinco está relacionado à diminuição na força muscular, ao desequilíbrio da coordenação muscular, a falta de motivação e a predisposição para a depressão. Sintomas como estes, bem como resfriados constantes, podem ser indicativo da carência de nutrientes na dieta, dentre eles o zinco. 


Assim, convém prestar atenção e incluir este nutriente na dieta para garantir a disposição necessária para o ritmo de treinos.


Fonte: Nutrício

O que devem beber os desportistas?



É importante para as pessoas que praticam desporto reponham os líquidos que são perdidos através do suor para evitar a desidratação. Existe uma infinidade de bebidas desportivas por onde poderá escolher.


Importância da água


Durante o exercício, principalmente quando exposto ao calor, pode ocorrer elevada transpiração, resultando tanto na perda de líquidos como de electrólitos no corpo. A quantidade de líquido perdido não depende apenas da temperatura ambiente, mas também do nível de humidade. Embora existam alguns electrólitos que são perdidos pelo suor, especialmente sódio e cloro, há uma proporção muito maior de água perdida. Portanto a substituição da água é muito mais importante do que a reposição de electrólitos.

As perdas de fluidos corporais podem potencialmente levar a problemas de saúde se não forem substituídos. Algumas bebidas desportivas são vendidos em forma de pó, permitindo fazê-las em qualquer concentração que deseje. Nestes casos, se as misturas forem seguidas de acordo com as recomendações nutricionais, o resultado é geralmente uma bebida muito concentrada. O fluido de substituição ideal consiste principalmente em água.


Temperatura da água


A temperatura da bebida deve ser a ideal, e não quente, já que isso permite o movimento mais rápido do líquido para fora do estômago. Se uma actividade desportiva durante uma elevada temperatura vai durar por um longo período, tente encontrar alguma maneira de substituir os líquidos enquanto pratica o desporto (cada 15-20 minutos). Se isso não for possível, deve procurar estar bem hidratado antes do exercício (um par de copos de água 15 a 20 minutos antes do exercício), e deve substituir os fluidos perdidos o mais rapidamente possível após o exercício.


Precisa de um tônico?



Ao ler os rótulos das bebidas de nutrição desportiva vai encontrar termos como hipotónica, isotónica ou hipertónica. Cada uma delas tem suas vantagens e é importante compreender as diferenças.


Hipotônica



Hypo significa menos. Uma bebida hipotônica é mais diluída do que os fluidos do seu corpo (ou seja, há menos partículas, tais como açúcares e electrólitos), o que significa que a bebida pode ser absorvida mais rapidamente do que a água simples.


Isotônica



Isotônica significa que o líquido está na mesma concentração (ou seja, o mesmo número de partículas por volume) do que os fluidos do seu corpo - é, portanto, absorvida tão rapidamente (ou mais) do que a água. Estes fluidos fornecem um compromisso ideal entre a hidratação e reabastecimento nutricional.


Hipertônica



Hyper significa superior. Bebidas hipertônicas (por exemplo, coca-cola, limonada ou sumos de frutas) são mais concentrados do que os fluidos do corpo, e serão absorvidos mais lentamente do que a água. As bebidas hipertônicas abrandam a taxa na qual o estômago esvazia e, portanto, reduzem a velocidade de reposição dos fluidos. As bebidas hipertônicas são melhores para o pós-exercício, já que oferecem uma maior dose de energia.


Fonte: Alimentação Saudável

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Saiba como lidar com a doença celíaca, a intolerância ao glúten!


Glutén é uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada e centeio. Por isso, qualquer receita ou alimento que apresente em sua composição um desses grãos também conterá glúten, mesmo que em pequenas quantidades. Mas, por que algumas pessoas são sensíveis a ele? Esta intolerância é denominada doença celíaca, uma patologia autoimune que afeta adultos e crianças e causa danos na parede do intestino delgado, impedindo a absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.
“Por ser uma doença autoimune, seu controle depende da realização de uma dieta livre de glúten por toda a vida”, explica Dr. Vladimir Schraibman, gastroenterologista, cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo e um dos principais especialistas brasileiros em cirurgia robótica.
Acompanhe na entrevista abaixo com o especialista, quais os sintomas da doença, o perfil de quem pode desenvolvê-la e qual a dieta indicada para estas pessoas.
A pessoa nasce com a doença ou pode adquiri-la por causa de uma dieta inadequada? 
A Doença Celíaca geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e o terceiro ano de vida, podendo aparecer em qualquer idade, inclusive na idade adulta e não tem relação com tipos de dieta.
Quais os sintomas dessa doença? 
Os sintomas intestinais incluem diarréia crônica ou prisão de ventre, inchaço, flatulência, irritabilidade e pouco ganho de peso. Os pacientes pediátricos podem apresentar atraso de crescimento ou da puberdade, anemia por carência de ferro, osteopenia ou osteoporose, exames anormais de fígado e uma erupção na pele que faz coçar, chamada dermatite herpetiforme. Pode também não apresentar nenhum sintoma.
Como a doença celíaca é diagnosticada? 
Na suspeita da doença celíaca é realizado exame de sangue. Os exames do anticorpo anti-transglutaminase tecidular (AAT) e do anticorpo anti-endomísio (AAE) são altamente precisos e confiáveis, mas insuficientes para um diagnóstico final.  A doença celíaca deve ser confirmada por biópsia, que apresentará mudanças nos vilos que revestem a parede do intestino delgado. Para ver essas mudanças, uma amostra de tecido do intestino delgado é colhida através de um procedimento chamado endoscopia com biópsia. Para esse exame, utiliza-se um instrumento flexível, como uma sonda, que é inserido através da boca, passa pela garganta e pelo estômago, e chega ao intestino delgado para obter pequenas amostras de tecido. Geralmente o intestino apresenta atrofia da sua parede.
O que há no glúten que torna as pessoas mais intolerantes a ele? A doença celíaca se desenvolve pela presença de outras substâncias?
O glúten é a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não-comestíveis. O prejudicial e tóxico ao intestino do paciente intolerante ao glúten são "partes do glúten", que recebem nomes diferentes para cada cereal: no Trigo é a Gliadina, na Cevada é a Hordeína, na Aveia é a Avenina e no Centeio é a Secalina.
Qual o perfil clínico de quem está suscetível a contraí-la ou desenvolvê-la?
A doença celíaca é causada pela ingestão do glúten em indivíduos genéticamente predispostos. Existem fortes evidências de que os alelos HLA-DQ2 ou HLA-DQ8 são os responsáveis pela doença. Existem outros genes, não pertencentes ao sistema HLA, que podem determinar a doença, mas que poderiam agir, teoricamente, de forma aditiva ou multiplicativa em conjunto com HLA.
Existe uma faixa etária ou sexo que está mais propenso a ter doença? Por que? 
A doença surge, habitualmente, no segundo ou terceiro semestre da vida (entre os seis e os 20 meses de idade), alguns meses após a introdução das farinhas na alimentação, como papas, pão e bolachas. Ela ocorre mais comumente em mulheres, na proporção de 2:1, e é mais comum em parentes de primeiro grau de portadores.
Quais os tipos de tratamentos?
DIETA SEM GLÚTEN é a base do tratamento. Só excluindo totalmente esta substância da alimentação é possível impedir o aparecimento das lesões intestinais nos indivíduos suscetíveis e não há qualquer outra solução ou medicamento com o mesmo efeito. Em casos refratários, que apesar da dieta correta encontram-se em evolução, pode-se utilizar esteróides e imunossupressores.
O que o paciente pode esperar de cada um desses tratamentos?
O único tratamento efetivo é uma dieta estritamente sem glúten, por toda a vida.
Que tipo de dieta a pessoa que é sensível ao glúten deve ter no dia a dia?
Quem sofre com a doença deve substituir os alimentos que contenham glúten. Para os celíacos os alimentos permitidos são: cereais (milho, arroz); farinhas (arroz, mandioca, milho, fubá, fécula de batata, fécula de mandioca, polvilho doce, polvilho azedo); gorduras (vegetal, óleos, margarinas); laticínios (leite, manteiga, queijos e derivados); carnes e ovos (aves, suínos, bovinos, caprinos, miúdos, peixes, frutos do mar); hortaliças e leguminosas; tubérculos (feijão, cará, inhame, soja, grão de bico, ervilha, lentilha, batata, mandioca)  e frutas (todas, ao natural e sucos).
Entre os alimentos proibidos estão leite com sabor, bebidas achocolatadas e comerciais, quibe, almôndega, salsicha, croquete de carnes enlatadas, trigo, aveia, centeio, cevada, germe de trigo, flocos de cereais, pães, bolos e biscoitos preparados com farinha de trigo, produtos dietéticos e comerciais em geral, sopas enlatadas ou pacote de sopas já prontas que contém massas, misturas com malte, cerveja, uísque, vodca e destilados a partir de grãos e temperos comerciais.
Existe algum estudo que indique quantas pessoas no Brasil ou no mundo sofrem com a doença?
Estima-se que um em cada grupo de 100 a 200 pessoas nos EUA e na Europa tenha a doença celíaca. No Brasil, ainda não há um número oficial sobre a prevalência da doença celíaca, mas uma pesquisa publicada pela UNIFESP/2005, um estudo feito com adultos doadores de sangue, o resultado apresentou incidência de um celíaco para cada grupo de 214 moradores de São Paulo.
Fonte: Nutrinews

A mastigação que emagrece!

mulher comendo

Com o prato feito, não há mais o que fazer pela sua cintura, certo? Errado. A própria forma como o alimento é processado pela boca faz toda a diferença na balança.
Estômago, intestino, pâncreas, fígado...Esses e outros órgãos participam da digestão de qualquer comida — e realizam seu trabalho com autonomia total. Mesmo assim, não dá para dizer que o sistema digestivo é independente do começo ao fim. Isso por causa do abrir e fechar da boca, responsável pela quebra de certos nutrientes em partículasmenores e, logo, mais fáceis de ser trabalhadas. Acontece que, seja pela enorme quantidade de tarefas do dia a dia, seja pelo costume, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa.
E essa pressa, por sua vez, vem se mostrando mais nefasta do que se imaginava, inclusive para quem pretende manter o corpo em forma. Em um estudo da Universidade Oxford Brookes, na Inglaterra, voluntários que mascaram cada porção por 35 vezes simplesmente comiam menos quando comparados aos glutões que só repetiam o movimento dez vezes. "A própria contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia, em Catanduva, no interior paulista. Em outras palavras, mastigar o que você ingere por poucas vezes implica voracidade intensa e prolongada, o quecostuma terminar em comida demais no estômago. Aí, a barriga cresce. 
Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como elas são distribuídas pode aplacar ou fomentar o apetite. Um experimento brasileiro, por exemplo, revela que a frequência de obesos que mastigam com apenas um lado da boca é significativamente maior do que a de indivíduos no peso adequado. "O contato do bolo alimentar com toda a cavidade oral aparentemente é importante à saciedade", reforça Cintia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e orientadora da pesquisa. "A mastigação bilateral tem repercussão, por via nervosa, no hipotálamo, a área do cérebro que controlaa fome", completa o odontologista José Amorim, da Universidade Estadual Paulista, em São José dos Campos. 
Existe uma tese segundo a qual o gosto também mexeria com o apetite. Ou seja, quanto maior a intensidade do sabor, menor seria o risco de se empanturrar simplesmente para satisfazer as papilas gustativas. Mas e o que isso tem a ver com mastigação? A resposta veio da Universidade de Maastricht, na Holanda, onde cientistas observaram que o número de mordidas culminava em uma percepção aumentada do aroma e do sabor de pedaços de chocolate amargo. "O assunto é tão interessantequanto controverso", pondera a endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, em Curitiba, no Paraná.
Mesmo que os experts ainda vejam o tema com certa desconfiança, um fato é irrefutável: dentadas ntervaladas e tranqüilas contribuem para porções menos avantajadas inclusive pelo tempo que consomem. "A chegada dos primeiros bocados de comida ao intestino, fato que demanda alguns minutos, serve como mais um sinal de saciedade. Portanto, se a ingestão é muito rápida, a sensação de barriga cheia vem tarde demais", esclarece Rosana. Estima-se que todos os mecanismos de regulação da fome só funcionem a pleno vapor após 15 minutos desde a primeira abocanhada. Durante essa fase, é essencial maneirar na quantidade de garfadas — e abusar dos músculos que mexem a mandíbula. 
Agora, por mais disciplinado que você seja, é impossível manter, só pra citar um exemplo qualquer, creme de milho na boca por muito tempo. Imagine mordê-lo 30 vezes! "Por isso, é preferível optar por alimentos mais sólidos, principalmente nas garfadas iniciais", recomenda Gerson Kohler, ortodontista e ortopedista facial da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. 
Em vez da cenoura ralada, aproveite o legume inteiro. A banana amassada pode dar lugar à fruta original. O pimentão cru é mais interessante do que o cozido, e por aí vai. No final das contas, o recado que fica é investir na consciência e na tranquilidade em todas as etapas da alimentação: da escolha do cardápio até a derradeira mordida.

A mordida que esvazia os pneus
Pequenos ajustes no modo como você tritura refeições com os dentes podem se tornar grandes ajudantes da dieta e dos exercícios na manutenção do peso
Quantidade
Antes de engolir, abra e feche o maxilar por pelo menos 30 vezes em cada ida do talher aos lábios
Duração
Tenha calma. O intervalo entre uma garfada e outra deve ser de aproximadamente 20 segundos
Qualidade
Use a língua para dividir o alimento entre os dois cantos da boca. Ao longo da mastigação, reveze-os de lugar constantemente

Um aparelho contra a obesidade?
O nome esquisito — dispositivo bariátrico intrabucal — esconde um método simples. Ele é uma espécie de aparelho ortodôntico a ser colocado no céu da boca em toda refeição para diminuir o espaço nessa cavidade, obrigando o indivíduo a triturar a comida antes de engoli-la. "Não há incômodo e a redução de ingestão chega a 20%. Mas o paciente precisa passar por uma avaliação, porque não é recomendado para todos", diz Kohler.
Sempre que possível, escolha as versões mais sólidas dos alimentos para que a mastigação fique lenta.
Fonte: Nutrinews

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Azeite, uma opção saborosa e saudável para culinária do dia a dia

azeite

Além de agregar sabor aos alimentos o azeite de oliva que é sinônimo de saudabilidade e sabor, resiste melhor ao aquecimento do que a maioria dos óleos vegetais 
A fritura é considerada a vilã da alimentação. Mas quando feita com azeite e consumida com moderação ameniza o impacto na saúde, se comparado as outras opções de óleos que saturam mais facilmente, em temperaturas mais baixas. Todos os tipos de óleos contêm combinações diferentes de ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poliinsaturados. O primeiro (saturados) não tem dupla ligação entre seus átomos  de carbono, o segundo (monoinsaturados) tem apenas uma ligação e o terceiro (poliinsaturados) tem várias. Essas duplas ligações em particular sob carga térmica são sujeitas às reações químicas de hidrogenização. 
O azeite de oliva é rico em gordura monoinsaturada, a mais saudável de todas as gorduras,  agüenta maiores temperaturas sem oxidar porque ele cria uma película envolvente no alimento, que impede que este se encharque de gordura, explica o nutrólogo e cardiologista do Hospital do Coração, Daniel Magnoni. O azeite de oliva, formado majoritariamente por ácidos graxos monoinsaturados, é um óleo bastante estável para fritura, pois demonstra maior resistência às altas temperaturas.  
A contra-indicação do uso do azeite em frituras, segundo o nutrólogo, é um mito.  O azeite 100% puro pode e deve ser usado em frituras porque só satura e perde suas propriedades a partir de temperaturas muito elevadas, afirma Dr.Magnoni. Já os extra-virgens são adequados para temperos e degustação, pois além da qualidade ser elevada ele tem um aroma e sabor mais acentuado. Eles possuem também os antioxidantes, relacionados, segundo o nutrólogo, a aumentar o colesterol bom e bloquear a ação dos radicais livres. 
Benefícios do azeite de oliva: 
Além de ser um alimento funcional natural, com alto teor da gordura que faz aumentar o colesterol bom conhecido por HDL, ao consumir o azeite de oliva estamos inserindo 77% de gordura monoinsaturada, 14% de saturadas e 9% de poliinsaturadas, o que torna o óleo mais saudável em relação aos outros. Isso faz desse óleo milenar uma ótima opção para os adeptos da cozinha saudável.
Dicas do especialista:
• O azeite deve ser aquecido a fogo moderado e não em fogo alto;
• Nunca se deve deixar fumegar o azeite já que isto significa que se chegou a uma temperatura crítica e, portanto, propícia a formação de substâncias, sabores e odores indesejáveis;
• O azeite deve ser filtrado imediatamente depois de ser utilizado para evitar os restos de alimentos que podem acelerar sua degradação;
• O azeite de oliva pode ser reutilizado, uma vez que tenha se tomado todos os cuidados anteriores, até um máximo de cinco a seis frituras. O ideal é que seja reutilizado um número menor de vezes possível.
Fonte: Nutrinews

Fritura X Qualidade



Atualmente muitas pessoas realizam refeições fora de casa substituindo muitas vezes uma refeição adequada, por lanches rápidos. Nestes casos, o consumo alimentar é prejudicado, uma vez que os tipos de alimentos consumidos não atingem as necessidades nutricionais adequadas e ultrapassam a quantidade de gordura e calorias que deve ser consumida para uma dieta equeilibrada.


Porém, outra preocupação é em relação à qualidade destes alimentos, fato que pode ser obervado por pesquisa recente, a qual aborda o fato de durante o aquecimento prolongado, os óleos e gorduras sofrem reações com a produção de compostos de degradação, que modificam a sua qualidade podendo causar danos à saúde do consumidor. Neste sentido, pesquisa foi realizada para avaliar a qualidade de óleos e gorduras utilizados para fritura de alimentos no comércio.


Do total de 100 amostras, 50 coletadas foram coletadas antes e 50 durante a fritura. Dentre as que foram coletadas antes, todas as feitas com óleo de soja apresentaram conteúdo de ácido linolênico superior ao limite máximo de 2% recomendado pelo Ministério da Saúde e pela legislação internacional. Já as coletadas durante a fritura apresentaram pelo menos uma das características físico-químicas com resultados insatisfatórios e a maioria apresentou temperatura acima dos 180°C, valor máximo estabelecido pela Resolução RDC nº 216/2004 da ANVISA/MS. Deste modo, se acordo com o estudo, sugere-se que sejam desenvolvidos métodos de controle da qualidade de óleos e gorduras utilizados em frituras e ficalização pelos órgãos competentes.


Outro estudo realizado na mesma área, avaliou a qualidade de óleos e/ou gorduras utilizadas para fritura de imersão em bares, restaurantes e lanchonetes. Das 180 amostras, 90 foram avaliadas antes e 90 depois da fritura. De acordo com os resultados, das 90 amostras coletadas antes da fritura, cerca de 18,0% demonstraram valores de compostos polares superiores ao limite estabelecido (5%), principalmente nas lanchonetes. Quanto aos compostos polares totais, acidez e índice de peróxidos para óleos e gordura de fritura, considerável porcentagem das amostras apresentaram valores acima dos limites estabelecidos para efetuar o descarte. A avaliação das técnicas de fritura demonstrou dados insatisfatórios, indicando a necessidade de ações educativas e constante fiscalização.


Deste modo, os dados dos estudos evidenciam a preocupação, não só em relação ao equilibrio nutricional da dieta, mas a qualidade do produto final consumido no lugar de refeições balanceadas.


Fonte: Nutrição em Pauta

terça-feira, 26 de julho de 2011

A importância do magnésio para os ossos


Todo mundo sabe que o cálcio é um nutriente essencial para a saúde dos ossos. O que pouca gente lembra é que o mesmo precisa estar em equilíbrio com o magnésio para que o primeiro seja bem absorvido, metabolizado e estocado. Isto ocorre por alguns motivos:
- o magnésio estimula o hormônio calcitonina, o qual levará o sangue do sangue para os ossos, prevenindo por exemplo a formação de pedras de cálcio nos rins;
- magnésio suprime o paratormônio, evitando que o mesmo retire muito cálcio dos ossos.
- o magnésio é essencial para a conversão da vitamina D inativa produzida na pele em sua forma ativa. A vitamina D atuará no intestino aumentando a absorção do cálcio.
Por isto, deficiência de magnésio pode ser um fator de risco para osteoporose. É este o motivo pelo qual os nutricionistas suplementam cálcio e magnésio juntos. Além disso, a suplementação sozinha de cálcio provoca um desequilíbrio que leva a redução da absorção de magnésio.
Boas fontes de magnésio nos alimentos:  abacate, banana, grão-de-bico,  feijão, ervilha, lentilhas, quiabo, batata com casca,  uva passa, algas marinhas, soja, espinafre, couve,  aveia (grãos inteiros), farelo de aveia, arroz integral, gérmen de trigo, amêndoas, castanhas, amendoim, pistache, soja, nozes.
Fonte: Dicas da Nutricionista

Castanhas previnem complicações em diabéticos


Pesquisa publicada na revista Diabetes Care, mostrou que o consumo de 56 gramas de castanhas diariamente, em substituição a carboidratos simples da dieta, melhoram o controle glicêmico e lipídico no diabetes 2, o tipo mais comum da doença. Castanhas variadas, sem sal, diminui o colesterol “ruim” LDL, e a hemoglobina glicada, um marcador de controle glicêmico, em até 2/3.
Apesar de muitas pessoas terem medo de consumir castanhas por serem calóricas, a substituição de lanches com carboidratos (no caso do estudo, foram utilizados muffins) por castanhas, não contribui para o ganho de peso. Outros estudos já demonstraram o mesmo anteriormente.
Fonte: Dicas da Nutricionista

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nutrientes imunomoduladores: o que são?


Os nutrientes imunomoduladores são aqueles que têm ação de modular o sistema imunológico, melhorando assim o nosso mecanismo de defesa. Esses nutrientes também são chamados de imunonutrientes.
A ação farmacológica dos imunonutrientes têm sido muito estudada e os resultados são bastante promissores, principalmente em pacientes críticos e em indivíduos que passaram por procedimentos cirúrgicos, pois estes encontram-se em um estado de hipercatabolismo e hipermetabolismo (ou seja, possuem um consumo aumentado de nutrientes). Nestes casos os imunonutrientes atuam na melhora do sistema imunológico, modulando o metabolismo e diminuindo o processo inflamatório, reduzindo assim o índice de complicações no pós-cirúrgico.
O estudo dos efeitos farmacológicos dos imunonutrientes motivaram a formulação de dietas enterais e parenterais contendo nutrientes imunomoduladores como a arginina, glutamina, ácidos graxos ômega 3 e nucleotídeos. Então, vamos conhecer os benefícios de cada um desses imunonutrientes?
A glutamina é um aminoácido essencial dos mais abundantes na corrente sanguínea e na musculatura do nosso organismo representando 60% dos aminoácidos livres em nosso corpo. É reconhecido com importante fonte de energia para os enterócitos (células do intestino) e também pela sua importante ação no sistema imunológico. É um nutriente consumido por células de replicação rápida e em processos de injúria, ou estresse, onde as necessidades nutricionais encontram-se aumentadas. Além disso, regula o balanço nitrogenado prevenindo o catabolismo. Outras funções da glutamina: importante fonte de energia para a gliconeogênese; transporta entre os órgãos átomos de carbono e nitrogênio; e é precursor de nucleotídeos (que também são considerados imunonutrientes, veremos mais a diante).
  • Fontes Alimentares de Glutamina: carne, ovos, derivados de leite e da soja.
A L-arginina é um aminoácido não essencial precursor do óxido nítrico, que atua melhorando vasodilatação, sendo, portanto, interessante no tratamento de pacientes com doenças cardiovasculares. Mas é preciso ter cuidado na dose, pois quando em excesso a arginina pode ter efeito contrário e promover uma vasoconstrição, e consequentemente elevação da pressão arterial. Também atua favorecendo cicatrização de feridas, melhorando o sistema imunológico, estimulando liberação de hormônios (glucagon, catecolaminas, insulina, hormônio do crescimento e prolactina). Em homens, a arginina melhora processo de ereção naqueles com disfunção sexual. Também auxilia na recuperação pós-exercício, é importante em processos traumáticos como queimaduras e procedimentos cirúrgicos, melhorando a imunidade e auxiliando na restauração orgânica e no processo de cicatrização. É considerada construtora muscular por conta de seu potencial em estimular a liberação do Hormônio de crescimento (GH) e por estar envolvida na utilização de aminoácidos no processo anabolismo muscular.
  • Fontes Alimentares de Arginina: carnes, leites, ovos, queijos, alho, ervilhas e grãos.
Nucleotídeos são as unidades estruturais do DNA e do RNA que têm função de melhorar a cicatrização e o sistema imunológico. Também participam da formação de ATP, influenciando, assim, nos processos metabólicos. São dificilmente encontrados em fontes alimentares, estando disponível somente em suplementos alimentares ou fórmulas infantis.
Já o ômega 3 é um ácido graxo essencial para o nosso organismos,  encontrado em peixes, linhaça, castanhas e em óleos vegetais (exceto o óleo de coco – fonte de TCM). Atua modulando o processo inflamatório do paciente crítico, além de fazer parte da membrana celular e auxiliar no transporte de vitaminas lipossolúveis. Porém é preciso ter cuidado, pois quando em excesso pode causar hemorragias e ter um efeito imunossupressor.
Vitaminas antioxidantes como a vitamina A, E e C também são importantes para a modulação do sistema imunológico.
  • Vitamina A = importante para a manutenção da estrutura e integridade de células epiteliais e necessária para a resposta imunológica de linfócitos B e T;
  • Vitamina C = melhora a resposta imunológica e sua deficiência está associada a imunodepressão;
  • Vitamina E = componente de membranas, mucosa e tecido epitelial sendo importante para a manutenção da integridade de tecidos, e seu déficit está associado à diminuição da resposta imunológica e de hipersensibilidade.
Estudos já demonstraram que pacientes críticos em uso de dietas imunomoduladoras têm uma recuperação mais rápida, representando um menor tempo de internamento. Essa prática pode ser extrapolada para a clínica quando o pacientes estiver em período de acompanhamento para recuperação do estado nutricional ou em pacientes imunodeprimidos.
Mas lembre-se, somente seu médico ou nutricionista sabe qual a dose recomendada para você. Sendo assim, não use nenhum suplemento sem antes ser avaliado por um profissional habilitado.
Fonte: A Nutricionista

O benefício dos alimentos vermelhos em nosso organismo!

frutas-vermelhas

A cor vermelha das frutas é sinônimo de que poderosos antioxidantes se encontram no alimento. Entre eles estão a antocianina e o ácido elágico, responsáveis por grande parte dos benefícios do morango, amora, framboesa, cereja e romã.
A antoacina é um flavonoide com ação imunoestimulante, excelente para o sistema circulatório, pois evita problemas cardíacos e inibe a formação de coágulos sanguíneos. Já o ácido elágico previne alterações celulares causadas pelos radicais livres, que podem levar ao câncer e a outras doenças degenerativas.
Já a melancia e a goiaba, além do morango, são importantes fontes de licopeno. Essa substância, que confere a cor vermelha às frutas, evita o surgimento de doenças cardiovasculares, devido ao seu poder de redução do colesterol ruim (LDL). Também tem importante papel na prevenção de câncer, especialmente o de próstata.
Porém, nem só de antioxidantes vivem as frutas de cor avermelhada, vamos descobrir os benefícios de cada um em nosso organismo.
APROVEITE AO MÁXIMO
morango é realmente uma excelente fonte de antioxidantes. Além de antocianina, ácido elágico e licopeno, essa fruta apresenta catequina e delphinidin, dois compostos fenólicos que potencializam a ação contra os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce das células. Não é à toa que, devido a esse time antioxidante, o morango é uma das frutas que mais favorecem o rejuvenescimento da pele. A catequina ainda auxilia no fortalecimento das defesas do organismo.
Essa fruta é bastante rica em fibras solúveis, que auxiliam na redução do colesterol. Isso porque ao serem digeridas, essas fibras formam um gel que se liga às gorduras e as elimina junto com as fezes.
Infelizmente, o morango é um alimento bastante perecível e dura entre 3 e 4 dias no máximo, quando armazenado em geladeira. Por isso, saber escolher bem na hora de comprar é essencial para evitar o desperdício. A cor alimento deve ter o tom vermelho bastante vivo, além das folhas bem verdes, e frutas com manchas escuras ou partes moles devem ser descartadas. Outra dica é não lavar o morango antes de colocar na geladeira, pois a fruta molhada apodrece com maior facilidade, lave somente na hora de utilizá-lo.
PODER ANTI-INFLAMATÓRIO
Mais conhecida por ser a fruta que enfeita o topo do bolo ou do sorvete a cereja, quando consumida fresca pode trazer muitos outros benefícios. Seus principais nutrientes são os ácidos naturais, como o salicílico, o succínico e o málico.
O ácido salicílico possui potente efeito anti-inflamatório, tão importante que a substância é utilizada como um dos componentes de analgésicos. Já os ácidos succínico e málico eliminam toxinas do sangue e estimulam as glândulas digestivas.
Assim como as outras frutas vermelhas, a cereja contém boas quantidades de vitamina C, que, junto com o ferro presente é uma grande aliada no combate à anemia. O ferro ainda auxilia no armazenamento e transporte de oxigênio dentro da célula.
Pra terminar, o cálcio, que participa da formação e manutenção da massa óssea do corpo, e a vitamina A, que mantém a saúde da pele e dos olhos, são mais alguns dos nutrientes que a cereja apresenta.
PELE REJUVENESCIDA
Característica das estações quentes, a amora é uma fruta pequena, de sabor bem adocicado e com uma coloração que varia entre o vermelho e o preto.
É uma importante fonte de silício, mineral que estimula as proteínas de sustentação (colágeno e elastina), dando firmeza e tonicidade à pele. Por isso o mineral, junto com os antioxidantes da amora, favorece o rejuvenescimento do corpo.
Por conter bastante potássio, sua utilização como tônico muscular nas práticas esportivas vem crescendo. Isso porque esse mineral tem papel importante para o relaxamento muscular, promovendo a dilatação dos vasos e melhorando o fluxo sanguíneo, além de ser essencial para a conservação do equilíbrio ácido/base do organismo.
A amora ainda possui boas doses de pectina, fibra solúvel que mantém a sensação de saciedade por mais tempo, combate a prisão de ventre e regula a absorção intestinal do açúcar proveniente dos alimentos, equilibrando as taxas de glicose.
Por fim, seu suco quente ainda auxilia contra problemas na garganta, como rouquidão e inflamações.
FIBRAS PODEROSAS
framboesa está entre as frutas mais ricas em fibras solúveis. Essas fibras, ao ajudarem na eliminação de gorduras, melhoram os níveis de colesterol no sangue, reduzem o risco da formação de cálculos biliares e retiram metais e toxinas indesejáveis do corpo, fazendo uma verdadeira faxina no organismo.
Além disso, a fermentação dessas fibras por bactérias da flora intestinal permite baixar o pH desse meio, tornando-o mais ácido, o que é favorável para o desenvolvimento de boas bactérias e melhoria da flora.
Entre outros nutrientes presentes na fruta está o manganês. Esse mineral é necessário para o crescimento e desenvolvimento dos ossos, atua na saúde dos nervos e na normalização do nível de açúcar no sangue. Além do manganês, a vitamina C, presente em grande quantidade na framboesa, também favorece as defesas do organismo, melhorando a resistência do corpo contra infecções.
HIDRATAÇÃO PARA O ORGANISMO
melancia tem 90% de água, essa grande quantidade faz da fruta uma ótima fonte de hidratação, principalmente depois de um exercício físico ou nos dias quentes de verão. Além disso, favorece a eliminação de líquidos retidos no organismo, combatendo os indesejados inchaços.
A melancia também favorece vitaminas C e do complexo B, além de minerais como cálcio, ferro, fósforo. O fósforo faz parte da estrutura das membranas das células, além de ser essencial à transmissão de impulsos nervosos e armazenamento e liberação de energia.
Apesar de ser pouco calórica (cada fatia pequena tem 33 calorias, tornando-a ótima opção para cardápio de uma dieta), a melancia concentra grande quantidade de frutose, um tipo de açúcar de fácil digestão que pode elevar o nível de glicose no sangue rapidamente. Por isso, quem sofre de diabetes deve ficar de olho na quantidade consumida dessa fruta.
Na hora de comprar, prefira sempre a melancia inteira. Quando fatiada, contato com o ar oxida parte de seus nutrientes, diminuindo seus benefícios. Além do mais, o manuseio da fruta cortada pode aumentar o risco de multiplicação de micróbios.
BARREIRA CONTRA O CÂNCER
Além do ácido elágico, a romã conta com os benefícios de mais dois tipos de ácidos: o gálico e o protocatequínico. Juntos, eles barram moléculas que danificam as estruturas das células que podem causar câncer, afirmam um estudo pela Universidade de São Paulo (USP), que também atribui aos ácidos elágico e gálico o poder de proteger as paredes internas das artérias, reduzindo as chances de ocorrer problemas cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral).
Outros nutrientes, como potássio e vitaminas A e B9, mais conhecidas como ácido fólico, também são encontrados na fruta. A vitamina A mantém os olhos protegidos contra infecções, trabalham para a saúde da pele, evitando manchas e garantindo um bronzeado mais bonito, e é importante para o bom funcionamento do sistema imunológico. O ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do sistema nervoso do bebê desde o início da gestação e, por isso, deve ser consumido antes mesmo da mulher engravidar.
As cascas da romã ainda produzem um chá com efeito vermífugo e anti-inflamatório.
ALIADA DO PESO
Além de trazer muitos benefícios à saúde, a goiaba pode ser uma ótima aliada na perda de peso. Isso porque possui apenas 54 calorias a cada 100g e é repleta de fibras da polpa até a casca. Como esses nutrientes demoram mais para serem digeridos, acabam prolongando a sensação de saciedade e mantêm a fome longe por mais tempo. As fibras ainda melhoram o funcionamento do intestino e contribuem para a regulação dos níveis de colesterol e glicose do sangue.
A concentração de vitamina C na goiaba é uma das maiores entre os alimentos, porém, sua versão branca contém maior quantidade que a vermelha. Esse nutriente não só fortalece a imunidade e auxilia na cicatrização, como também é antioxidante, atuando contra a ação dos radicais livres no organismo.
A fruta também possui razoáveis concentrações de vitaminas do complexo A,  B2 (riboflavina) e a B3 (niacina). A riboflavina melhora a absorção de carboidratos, proteínas e lipídeos, sendo peça importante na produção de energia. Já a niacina participa da formação de neurotransmissores, incluindo a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar e relaxamento.
Fonte: A Nutricionista