Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

domingo, 30 de novembro de 2014

Você come demais? Leia este texto!


De acordo com um novo estudo publicado no Journal of Marketing Research intitulado “Emotional Ability Training and Mindful Eating”-, muitas vezes, comemos mais para satisfazer nossas necessidades emocionais, do que propriamente as nutricionais.

Muitos estudos, inclusive, já demonstraram que os esforços do marketing são direcionados exatamente para capturar esse tipo de deficiência, isto é, fisgar aqueles que praticam a chamada “alimentação hedonista” – voltada primordialmente à satisfação do prazer.
Vamos nos lembrar de que quando vamos a um restaurante, o fazemos para poder comer o prato predileto ou ainda saborear aquela sobremesa tão esperada. Assim, decorrente dos hábitos psicológicos e culturais, comemos para festejar momentos alegres, como também comemos para aplacar nossos sentimentos de infelicidade, tristeza ou angústia. Portanto, o aspecto emocional claramente permeia nossa conduta alimentar.
Dessa forma, tal investigação procurou compreender como os consumidores se portam na hora de exercer suas preferências nutricionais e, ainda, qual seria a influência das emoções pessoais sobre esse processo de escolha.
A pesquisa

Os pesquisadores defenderam a hipótese de que a “inteligência emocional” – definida pela habilidade que uma pessoa exibe em perceber aquilo que está sentindo em um determinado momento -, se treinada, poderia vir a se tornar uma poderosa aliada no processo de manejo de uma alimentação saudável e menos direcionada pelo impulso e pelo prazer circunstancial.
O experimento consistiu em pesar esses indivíduos e dividi-los em dois grupos. O primeiro grupo recebeu um treino que ajudava a reconhecer suas emoções básicas e, portanto, desenvolver mais inteligência emocional, enquanto o segundo grupo (o controle), não recebeu essa capacitação. Após esse procedimento, os participantes foram expostos a uma variedade de produtos e de embalagens de alimentos (snacks, primordialmente).
Sabe do resultado? Aqueles que receberam o treinamento e conseguiram aprimorar o entendimento de suas emoções demonstraram maior propensão à escolha de itens mais saudáveis, o que resultou na diminuição de uma alimentação mais “emocional”, aumentando assim o autocontrole e diminuindo a quantidade de calorias consumidas (a do grupo controle,  inclusive, foi bastante maior).
Três meses mais tarde, os participantes de ambos os grupos foram novamente pesados: Aqueles que receberam a capacitação em reconhecer suas emoções tinham, em média, perdido mais peso, se comparados àqueles que não haviam recebido orientação alguma e que, ao contrário, apresentaram ganho de peso.
Conclusão
Os autores concluem a investigação sugerindo que os programas educacionais de consumo deveriam colocar menos foco na leitura dos rótulos nutricionais e, em vez disso, encorajar a prática de exercícios psicológicos que possam melhorar a consciência emocional.

E finalizam, afirmando que, com uma melhor compreensão de como as pessoas se sentem, estarão elas mais aptas a usar suas emoções na tomada de decisões que sejam melhores e mais saudáveis, pois não apenas irão comer melhor, mas igualmente conseguirão sentir-se mais saudáveis e mais satisfeitas emocionalmente, aumentando assim seu bem-estar geral.
Portanto, da próxima vez que você for se alimentar, pergunte-se antes:
(a)    O que eu estou sentindo agora? Tente com isso fazer contato com suas emoções imediatas e identificar se o que você está prestes a ingerir irá, efetivamente, aquietar sua fome física (por exemplo, comer porque a barriga está “roncando”) ou se para preencher um vazio emocional (fome psicológica);
(b)   Uma vez identificado o sentimento e a natureza da fome, caso a mesma seja emocional, pergunte-se se não havia alguma alternativa factível para contornar ou manejar esse sentimento de maneira mais equilibrada. Por exemplo, se você está se sentindo irritado(a) ou entediado(a), pergunte-se: “além da comida, o que eu poderia, de fato, fazer para me ajudar?”…
(c)    Uma vez que sua emoção esteja identificada e alguma alternativa de ação possa ser planejada, seguramente seu episódio de fome emocional será mais controlado e consciente.
E, finalmente, antes de fazer qualquer coisa que seja, pergunte-se sempre como está se sentindo. Posso lhe assegurar que, ao realizar esse pequeno exercício, você terá alguns instantes para reconhecer seu estado emocional interno e, com isso, seu comportamento poderá modificar-se de maneira expressiva.
Ao final, você então saberá responder se, frente a uma alimentação desequilibrada, você não se controla ou se, na verdade, escolhe não se controlar (comendo demasiadamente).
Vamos tentar?…
Fonte: INGR

sábado, 29 de novembro de 2014

Quanto mais natural for a sua alimentação, melhor


O novo Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em novembro pelo Ministério da Saúde, defende que para ser saudável, a alimentação deve prezar por alimentos naturais e refeições caseiras, limitando o consumo de produtos industrializados. Os nutricionistas em geral concordam com isso. “Acredito tanto no potencial da alimentação natural que resolvi ir além da orientação clínica nutricional para também investir em uma loja de produtos naturais que já está fazendo sucesso em Feira de Santana”, contou a nutricionista Geralda Rodrigues.

A loja citada pela empresária é a Bem Viver – Produtos Naturais, que dispõe de mais de 100 diferentes tipos de produtos, entre sementes, frutas desidratadas, chás, farinhas, oleaginosas, lanches escolares saudáveis, entre outros. Mas, sem dúvida, o produto mais procurado é o Kit Detox. Baseado no lema “o corpo que você merece, a saúde que você precisa”, o Programa foi desenvolvido pelo Instituto de Nutrição Geralda Rodrigues, a partir da expertise e experiência de mais de 10 anos de profissão de Geralda Rodrigues, Mestre e Doutora em Bioquímica com Especialização em Medicina Ortomolecular. 

No Kit “Detox”, desenvolvido para ajudar o organismo a eliminar toxinas e outras substâncias prejudiciais à saúde, além de mix de sementes, farinhas e ervas porcionadas e indicadas para os horários de café, almoço, jantar, há um delicioso mix contendo oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes), damasco desidratado, goji berry, cramberry, blueberry e uva passas para o lanche da tarde. Quem optar por adquirir este kit, que poderá ser utilizado por sete ou 14 dias, conforme o objetivo do cliente, perceberá a redução de peso em poucos dias.

Segundo Geralda Rodrigues, duas semanas é o tempo necessário para uma boa resposta  do organismo. “O Detox é o pontapé inicial para uma mudança de hábitos de longo prazo. Com o programa, temos o objetivo de estimular o início de um processo definitivo de mudança de hábitos”, explicou.

Diferenciais

Além de possuir a credibilidade do Grupo Geralda Rodrigues e da sua localização privilegiada (Av. João Durval, nº 2880, Centro de Feira de Santana, próximo à Justiça do Trabalho), a “Bem Viver – Produtos Naturais” se destaca em seu nicho de mercado por outras razões. Para começar, “a indicação de cada produto está explícita nas prateleiras, divididas em categorias como “emagrecimento”, “atividade física”, “afrodisíacos”, “desintoxicantes”, “estética e beleza”, “nutrição infantil”, “antienvelhecimento e antioxidante”, entre outras.
Outra inovação é a venda de produtos porcionados. “Se o cliente deseja tomar um período de 15 dias, por exemplo, ele terá a comodidade de adquirir um kit contendo a quantidade necessária já separada de acordo com o que irá consumir diariamente”, detalha a empresária. “O porcionamento facilita a vida do cliente e evita desperdícios e custos desnecessários”, completa.

Para avaliar o resultado individual de utilização do  “Detox”, os clientes que adquirem o kit na loja têm acesso gratuito ao exame de bioimpedância, que deve ser feito antes e depois do consumo. A bioimpedância avalia a composição corporal através do percentual de gordura, percentual de massa magra, hidratação e ritmo metabólico, permitindo calcular a faixa ideal de peso para o indivíduo, de acordo com o sexo e a idade.  

Fonte: INGR

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Entenda a relação entre alimentos integrais e o ganho de peso

Alguns produtos ricos em fibras podem ter grandes quantidades de açúcar refinado, sal ou gordura.


A obesidade tem sido um tema central em publicações relacionadas à saúde. De fato, sua magnitude merece espaço. O excesso de peso tem sido fortemente relacionado a diversas doenças como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão arterial, gordura no fígado e até alguns tipos de câncer. Mudanças no estilo de vida com maior atividade física e cuidados com a alimentação são armas poderosas no combate ao que se considera o mal do século. 
As fibras são fortes aliadas nesse processo. É consenso em toda literatura médica os benefícios do consumo de fibra no controle do peso. Vários mecanismos podem estar associados a esse benefício. Entre eles o poder de proporcionar saciedade dos alimentos ricos em fibra, isso porque as fibras, principalmente as solúveis, aumentam a viscosidade das dietas tornando a digestão mais lenta. Esse processo também pode gerar o aumento da secreção de alguns hormônios relacionados à saciedade. Além disso, as fibras da dieta podem impor uma barreira mecânica à absorção de macronutrientes como as gorduras e carboidratos no intestino ajudando a controlar a glicemia e o colesterol. 
Com tantos benefícios, o uso das fibras passou a ser uma arma da indústria de alimentos para enriquecer seus produtos e melhorar suas imagens. É possível encontrar bebidas gaseificadas, água, requeijão, salgadinhos, bolachas, sucos e uma infinidade de produtos enriquecidos com fibras. Por traz do apelo de produto integral ou rico em fibra, o que estamos encontrando é uma variedade de produtos ricos em açúcar ou sal e gordura, muita gordura. E o inevitável acontece: ganho de peso! O consumo de alguns produtos com rótulos de integrais está contribuindo para obesidade. Um verdadeiro paradoxo!  
Há outra questão muito relevante para o aumento do peso a partir do consumo desses alimentos. Refere-se ao fato de que produtos com alegações de saúde são consumidos em quantidades elevadas. Tanto produtos industrializados, principalmente as bolachas, como alimentos minimamente processados como arroz integral e massas. O fato de ser integral funciona como um aval para consumo exagerado. E é justamente o inverso que pode trazer benefícios à saúde. Como a fibra aumenta a saciedade, o esperado seria que as pessoas comessem menos desses produtos e não mais. 
A saciedade é um mecanismo extremamente complexo e muitas vezes o consumo de fibra não é capaz de diminuir a fome e ajudar com emagrecimento. Mesmo assim, alimentos ricos no nutriente continuam fazendo parte da recomendação de saúde. O único modo de garantir a presença de fibras na dieta e tirar algum proveito desse nutriente é consumi-la em todas as refeições, todos os dias. É possível alcançar a recomendação ideal de fibras consumindo pelo menos quatros tipos de frutas, duas porções de legumes e verduras, duas porções de grãos e três porções cereais integrais como pão e arroz. As porções devem ser ajustadas individualmente para que os resultados alcançados sejam realmente positivos. 
Quanto aos produtos industrializados, o consumidor deve ficar atendo para não cair em armadilhas minuciosamente articuladas pela indústria de alimentos. Ter fibras ou ser integral não deve ser o único critério para escolher determinado alimento. É preciso ser pobre em gordura, sal e açúcar e a quantidade dever ser igual ou superior a 2 gramas de fibras em de 30 g de alimentos. 
Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Aprenda a controlar seu apetite em oito passos

Reduzir o consumo de açúcares e gorduras é a principal mudança.


Em um contexto que engloba a correria do dia a dia e o aumento das ofertas de inúmeras tentações culinárias, fazer dieta realmente não é uma tarefa das mais fáceis - é preciso muita força de vontade.
A loucura da vida moderna nos suga todo o tempo livre e a comida fácil, rápida ou pronta como as redes de fast-food, ricas em gordura, sal e açúcares, ganha mais espaço nas prateleiras de supermercados, fachadas de lojas e deliverys, sempre pronta para nos fazer ganhar mais tempo com sua rapidez e praticidade. Isso sem falar nas propagandas com imagens deliciosas e altamente tentadoras que nos fazem, quase sem querer, sair do sofá para um rápido ataque à geladeira. Pensamos em comida quase o tempo todo - é um estímulo atrás do outro, e que nos faz comer cada vez mais e com pior qualidade, tornando-nos propensos ao sobrepeso, obesidade e desenvolvimento de doenças ligadas à má alimentação, como diabetes, hipertensão, colesterol alto, entre outros.

Mas comida vicia?

Diversos estudos vêm constatando a perigosa relação do açúcar, sal e gorduras no aumento da produção de hormônios que causam a sensação de bem estar, como a dopamina e a serotonina, neurotransmissores que aumentam a fome. Em um ciclo vicioso, a sensação de bem estar que alimentos ricos em açúcar, sal e gordura proporcionam é de pouca duração e para mantê-la é necessário recorrer cada vez mais às guloseimas e em doses cada vez maiores. Não é à toa que esses ingredientes são a base da comida fast-food.
Com os alimentos ricos em açúcar, a sensação de satisfação vai se desfazendo na medida em que a insulina, substância produzida pelo pâncreas, vai saindo de cena, e quanto mais a insulina cai mais o corpo pede por ela, aumentando assim as estatísticas do aumento de diabetes, principalmente entre crianças e adultos com obesidade.
Hoje a recomendação dada para o açúcar refinado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é a de no máximo 10% do total das calorias ingeridas diariamente. Ou seja, se sua dieta for de 2000 calorias, sua ingesta deverá ser de até 200 calorias, o que dá um pouco menos de 2 colheres (sopa) de açúcar refinado ao dia. O que poucos seguem.
O correto é trocar o açúcar refinado, cheio de calorias vazias, pelo açúcar mascavo, repleto de nutrientes importantes, como selênio, vitaminas do grupo B e zinco. Lembrando, porém, que esse açúcar tem calorias e não devemos exagerar nas quantidades. Para pessoas que tem diabetes ou obesidade, o mais indicado é o uso de adoçantes em substituição ao açúcar branco.

E a gordura?

Dizem que o limite entre o prazer e o vício é a perda de controle sobre a quantidade que se vai ingerir. Mas a grande dúvida é: comemos mais do que o necessário porque somos esfomeados ou somos esfomeados porque os alimentos ricos em açúcar e gorduras nos fazem comer mais? Todos sabemos que a gordura aumenta o sabor da comida, portanto é necessário não se tornar refém desse sabor.
A gordura executa um papel importante para o desenvolvimento e manutenção do nosso corpo e devem estar inseridas em nossa alimentação diária, mas é necessário escolher sempre boas fontes e evitar o excesso de gordura saturada, que está presente nas carnes, queijos e frituras. Gordura saturada em excesso aumenta o colesterol ruim, elevando o risco de doenças cardíacas.
Assim, algumas pessoas ao se darem conta que estão engordando resolvem iniciar dietas que prometem milagres sem ter que alterar muito seus hábitos alimentares, cortando de maneira aleatória grupos alimentares importantes para manter sua energia, saúde e imunidade em dia. Dietas malucas ou muito restritivas, como passar horas sem se alimentar, podem até trazer resultados rápidos, mas com certeza não serão duradouros, é muito complicado e difícil manter uma dieta aonde grupos inteiros devem ser cortados e a volta ao peso anterior se dará de forma rápida, o famoso efeito sanfona. Ter uma alimentação equilibrada e de bom senso, sem cortes radicais pode ser a melhor forma de você conseguir atingir seus objetivos, perder o peso em excesso sem comprometer sua saúde. 

Como controlar seu apetite em oito passos

No corre corre diário é comum para algumas pessoas pular o café da manhã ou almoçar muito pouco, não se alimentando de maneira correta - e com isso, invariavelmente à noite sua fome estará incontrolável, e beliscar até a próxima refeição acabará sendo inevitável.
Saber como controlar a fome é imprescindível para que você emagreça, e alimentar-se a cada três horas é o primeiro passo para não correr o risco de se descontrolar e atacar tudo o que vier pela frente quando a fome chegar. Inverta de forma gradativa esse quadro, comece o dia com um café da manhã reforçado e vá diminuindo as quantidades do que você come no decorrer do dia.
  • Invista em atividade física, ela é fundamental para sua saúde e qualidade de vida. Ela ajudará você a emagrecer e se manter magro
  • Mantenha uma alimentação balanceada, com todos os grupos alimentares, proteínas, gorduras boas e carboidratos de baixo índice glicêmico. Mudanças de estilo de vida são muito eficazes no tratamento de emagrecimento
  • Aposte em alimentos termogênicos, capazes de aumentar o gasto calórico do organismo. Nessa lista, você encontra pimenta, chá verde, gengibre e outros
  • Faça check-ups periódicos, pois seu corpo precisa estar em equilíbrio para que você possa emagrecer sem riscos, e só fazendo os exames médicos da parte clínica, nutricional e hormonal você poderá detectar os entraves metabólicos que emperram a perda de peso
  • Aumente a ingestão de fibras, que além de melhorar o trato intestinal aumenta a sensação de saciedade
  • Use medicamentos quando necessário, como no caso da obesidade, que é uma doença de causa multifatorial e complexa, que em muitos casos necessita ser tratada com diversas estratégias, inclusive com o uso de medicamentos, que devem ser usados de maneira criteriosa e após avaliação detalhada do histórico do paciente
  • Diminua o estresse, pois estudos demonstram que o ganho de peso e os níveis de cortisol (conhecido como hormônio do estresse) estão intimamente ligados, ou seja, quanto maior o estresse, maior é o nível do cortisol e maior é a facilidade com que o indivíduo ganha peso. A má alimentação e sedentarismo fazem parte do círculo vicioso em que o indivíduo está inserido e para interromper este ciclo é necessário a adoção de hábitos e atividades que melhorem a qualidade de vida, como atividades ao ar livre, caminhadas e atividades lúdicas
  • Diminua o consumo de açúcares e gorduras, pelos motivos descritos acima na matéria e segundo a Associação de Neurociências do Canadá, existem pessoas que são mais vulneráveis a se viciarem em alimentos pouco saudáveis, como os ricos em açúcares e gorduras, portanto evite-os!
Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sete alimentos para combater a gordura localizada

Faça a escolha certa e acelere os resultados no seu plano para secar a barriga.

As calorias de sobra que foram consumidas durante anos não dão trégua: a gordura localizada no abdômen denuncia que faltou cuidado com a dieta e que os exercícios foram deixados de lado ou praticados com menos intensidade do que seu corpo merecia. "Na maioria das vezes, este acúmulo de gordura vem da ingestão de carboidratos simples, presentes em pães, massas, doces, refrigerantes, e bebidas alcoólicas", afirma a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). 

Além do incômodo estético, a barriga costuma ser um fator de risco para a saúde cardiovascular - reduzir medidas abdominais, portanto, não significa apenas caber num manequim menor. Colesterol, hipertensão e outros problemas de saúde também são benefícios que você passa a usufruir. Se esta meta está na sua lista, alguns alimentos podem ajudar: eles aceleram a queima de gordura e combatem o ganho de peso. Fique de olho nas opções que engordam seu prato, mas deixam sua cintura na medida.

Peixe - foto: Getty Images

Peixes e frutos do mar

A inflamação é um dos principais responsáveis pelo ganho de peso. Peixes e frutos do mar, por serem ricos em ômega-3, um ácido graxo essencial, ajudam a desinflamar as células de gordura, atuando no controle do problema. Além disso, esses alimentos também aceleram a transformação da glicose em energia, impedindo que ela seja estocada sob a forma de gordura. A nutróloga Tamara orienta a inclusão desses alimentos no cardápio pelo menos três vezes por semana.  
Óleo de coco - foto: Getty Images

Óleos funcionais

Não é a toa que os óleos funcionais são tão conhecidos quando o assunto é emagrecimento. "Os óleos funcionais atuam no metabolismo das gorduras, aumentando a quebra da dos ácidos graxos para produção de energia e, consequentemente, diminuindo as reservas de gordura", afirma a nutricionista Raquel Maranhão, da clínica BeSlim, no Rio de Janeiro. Entre os mais famosos, estão o óleo de cártamo e o óleo de coco, que agem também na aceleração do metabolismo. Mas também vale destacar o óleo das sementes de gergelim, que previne o armazenamento de gordura corporal através da inibição de fosfodiesterase, uma enzima responsável pelo acúmulo de gorduras no organismo.  

Alimentos probióticos  - foto: Getty Images

Alimentos probióticos

A nutróloga Tamara explica que existem várias hipóteses para explicar como os alimentos probióticos auxiliam o emagrecimento. "Alguns lactobacilos produzem um tipo de gordura, o CLA (ácido linoléico conjugado), que é capaz de reduzir o porcentual de gordura", explica a especialista. Além disso, esse tipo de alimento tem como função básica equilibrar a flora intestinal. Um estudo publicado em 2006 pela revista científica Nature mostrou que as bactérias presentes na flora intestinal de pessoas com obesidade é muito diferente da de pessoas com peso adequado. A descoberta sugere que a absorção inadequada de gorduras no intestino, que ocorre nas pessoas com flora comprometida, pode estar relacionada ao ganho de peso.  

Abacate - foto: Getty Images

Abacate

A bioquímica e os estudos científicos explicam: justamente pela sua alta concentração de gorduras benéficas, que promovem a saciedade por mais tempo, o abacate pode ajudar a reduzir o peso. Apesar da alta concentração de calorias, elas provêm da gordura monoinsaturada, que ajuda a reduzir o pico de insulina, hormônio que desencadeia o armazenamento das calorias extras sob a forma de gordura localizada. Além disso, o ômega-9 presente ativa outro hormônio, a adiponectina, que induz o corpo a produzir energia a partir dos depósitos de gordura, ou seja, derretendo o que sobra no abdômen. A nutricionista Renata Fidelis, do Spa Sorocaba, recomenda comer três colheres de sopa em dias alternados. "Cem gramas (cerca de três colheres de sopa) de abacate têm 182 calorias, então, quem quer emagrecer não deve abusar do alimento. Comê-lo três vezes por semana é o ideal."  

Frutas vermelhas  - foto: Getty Images

Frutas vermelhas

As frutinhas vermelho-arroxeadas (framboesa, amora, morango, cereja, jabuticaba, mirtilo, melancia e uva roxa) são poderosas aliadas no combate à gordura localizada. A nutricionista Renata explica que existem, nas cascas dessas frutas, substâncias fitoquímicas com ação antioxidante, como a antocianina, que mantém o sistema circulatório eficiente, melhorando a irrigação dos tecidos e ajudando na queima de gordura abdominal. A especialista recomenda o consumo de uma ou duas xícaras por dia, sem adição de açúcar.  

Chá verde - foto: Getty Images

Chá verde

Além de atuarem no sistema nervoso central acelerando o metabolismo e aumentando a temperatura corporal, as xantinas (cafeína, teofilina e teobromina) presentes no café, chá verde e preto, mate e chocolate aumentam a mobilização de gorduras estocadas. Os polifenóis, também presentes no chá verde, eliminam radicais livres, o que diminui a oxidação de gorduras. A nutricionista Renata orienta tomar uma xícara de chá de 30 a 40 minutos após almoço e jantar, com cuidado especial para não consumi-lo antes de dormir (o que pode atrapalhar o sono) e se você for hipertenso, porque essas substâncias aumentam a pressão arterial.  

Azeite - foto: Getty Images

Azeite

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Salud Carlos III, da Espanha, em parceria com a Universidade de Cambridge, da Inglaterra, aponta que a ingestão diária de azeite evita a formação de gorduras na região da cintura. O estudo foi publicado na revista Diabetes Care e afirma que as gorduras monoinsaturadas presentes do azeite previne o acúmulo de gordura na região. 

Renata Fidelis enfatiza que o azeite é um excelente alimento para prevenir doenças cardiovasculares, já que tem componentes anti-inflamatórios que atuam nos vasos, diminuindo a agregação de placas de gordura. Três colheres de sopa por dia do alimento cru (o cozimento transforma a gordura saudável em vilã) são suficientes para colher os benefícios.

Fonte: Minha Vida

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Descubra oito motivos para incluir o feijão na dieta

O grão é aliado do emagrecimento e age até na prevenção do câncer.

Ele faz falta no prato dos brasileiros e é o primeiro a despertar saudade no caso de quem visita um país do exterior. Não bastante o sabor delicioso e a variedade de combinações possíveis no preparo, o feijão ainda é muito bem visto por especialistas da saúde. No relatório do Sistema Vigitel do Ministério da Saúde, o feijão aparece na lista de fatores de proteção contra câncer e outras doenças crônicas. Já o Guia Alimentar para a População Brasileira (BRASIL, 2005) recomenda a ingestão de, pelo menos, uma porção diária de feijão ou outra leguminosa, como ervilha seca, lentilha e soja. A boa reputação deve-se à grande quantidade de nutrientes que o alimento possui, resultando em benefícios para a dieta e para o corpo todo. Quer saber o que seu corpo ganha a cada porção? Os especialistas contam com detalhes. 

Feijão na tigela - Foto: Getty Images

Fonte de proteínas

As proteínas vegetais que o feijão fornece são formadas por aminoácidos chamados lisinas. "Como o corpo humano não consegue produzir esse tipo de proteína sozinho, é preciso incluir o feijão e outros alimentos na dieta que forneçam esse nutriente", afirma a nutricionista Juliana Menezes, de São Paulo. Ela conta que as proteínas são essenciais para a saúde dos tecidos do corpo (osso, pele, órgãos e músculos). 

No entanto, a nutróloga e reumatologista Sylvana Braga, de São Paulo, lembra que o feijão não pode ser a única fonte de proteínas da dieta. "As melhores fontes do nutriente são carnes em geral e laticínios", afirma. De acordo com a Tabela de Composição Química dos Alimentos da Unifesp, 100 gramas de feijão cozido apresentam 8,6 gramas de proteína. Já 100 gramas de peito de frango cozido possuem 31 gramas ? uma diferença e tanto! 

Sorriso sem cáries - Foto: Getty Images

Ajuda a prevenir cáries

O casamento de arroz e feijão proporciona uma dose diária de flúor que pode ajudar no controle de cáries nos dentes, segundo um estudo da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Unicamp (SP). Os pesquisadores acreditam que esses alimentos absorvem o flúor presente na água tratada que costumamos utilizar para o preparo. Esse mineral fica concentrado na saliva de quem consome o arroz e o feijão, aumentando a proteção dos dentes. 
Mulher medindo a barriga com fita métrica - Foto: Getty Images

Controle do peso

Inserir o feijão em uma dieta balanceada pode ajudar no emagrecimento. É preciso moderação no consumo, já que o alimento é rico em carboidratos e pode engordar - 100 gramas apresentam 22 gramas do nutriente, semelhante à quantidade encontrada no arroz (28 gramas). Mas o feijão leva vantagem por ter boas quantidades de fibras: 6,4 gramas na mesma porção. "Depois de ingeridas, essas fibras formam um gel e permanecem mais tempo no estômago, aumentando a sensação de saciedade", explica Juliana Menezes. Dessa forma, você vai demorar mais para sentir fome. 
Homem com a mão ba barriga e com intestino preso - Foto: Getty Images

Contra o intestino preso

As fibras são famosas por aumentarem o volume das fezes, dando um empurrãozinho para o intestino funcionar melhor. A nutricionista Juliana ainda traz mais um benefício: as fibras solúveis presentes no feijão servem de base para a formação de substâncias chamadas ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). "Eles fornecem energia para que as células do intestino desempenhem bem as suas funções", afirma. 
Controle do diabetes - Foto: Getty Images

Diabetes

Esta é mais uma vantagem das fibras do feijão: fazer com que a glicose presente nos alimentos seja absorvida aos poucos. "Dessa forma, não há picos de hiperglicemia e o paciente de diabetes consegue manter a glicemia estável por mais tempo", explica Juliana Menezes.
Consulta médica - Getty Images

Previne câncer e doenças degenerativas

"O feijão é fonte de compostos fenólicos, substâncias antioxidantes que ajudam a reduzir o risco de alguns tipos de câncer, doenças degenerativas e problemas cardiovasculares", afirma a nutricionista Mariana Exel, do Hospital Samaritano de São Paulo. Ela também conta que as fibras do feijão ajudam a combater a obesidade e controlar os níveis de colesterol e de glicemia do sangue - problemas que aumentam as chances de doenças crônicas. 
Vários tipos de feijão - Foto: Getty Images

Fonte de minerais

Por ser rico em ferro, o feijão é uma das principais armas do combate à anemia ferropriva, que é a diminuição do número de células vermelhas (hemoglobina) do sangue causada pela falta do mineral. "Sem hemoglobinas, o sangue não consegue transportar oxigênio para que as células do corpo produzam energia", afirma Mariana Exel. O grão também contém boas quantidades de zinco e magnésio. O primeiro é importante para inúmeras reações químicas que ocorrem no organismo e a sua falta pode causar desde problemas de memória e até convulsões. "Já o magnésio é fundamental para a saúde dos ossos, músculos, cérebro e sistema nervoso", conta a nutricionista do Hospital Samaritano. 
Gestante e menina - Foto: Getty Images

Vitaminas do complexo B

Entre as vitaminas presentes no feijão, há destaque para o folato, também chamado de ácido fólico e vitamina B9. "Esse nutriente é muito importante durante a gestação para evitar deformidades no feto", afirma Mariana Exel. Segundo a nutricionista, a falta dessa vitamina pode causar alterações de humor e até anemia, com sintomas parecidos ao da anemia ferropriva, como cansaço e fraqueza. Uma porção de 100 gramas de feijão contém aproximadamente 130 microgramas de ácido fólico.  
Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Mitos e verdades sobre a tapioca

Conheça melhor as propriedades nutricionais da tapioca


Mitos e verdades sobre a tapioca

A tapioca é um alimento típico do Norte e Nordeste do país, mas de tempos para cá ganhou destaque, principalmente por quem malha, quer emagrecer e busca uma vida saudável. Mas afinal, quais os benefícios reais da tapioca?
Ela começou primeiramente ocupando o lugar do pão. Especialistas explicam que por não conter glúten, colesterol e gorduras, não tem a mesma ação inflamatória que os pães e torradas têm. No entanto, o fato de não ter glúten não elimina o fato de ser um pouco calórica. 100 gramas tem cerca de 140 calorias. Por isso, para quem quer emagrecer, não é recomendado comer mais que uma por dia.
Outro fato que poucos sabem é que a tapioca tem alto índice glicêmico, devendo ser consumida com moderação por diabéticos, pois eleva a quantidade de açúcar no sangue, mas é ideal para repor as energias no pós-treino. Se esse é o seu objetivo, a dica é rechear a tapioca com fontes de proteínas, como queijo branco, peito de peru, frango, etc.
Outra dica para deixá-la mais nutritiva é incrementá-la com outros grãos, como a chia e a linhaça, por exemplo. Elas são ricas em fibras, ajudando a manter a saciedade e colaborando para o bom funcionamento do organismo.
A tapioca também é rica em ferro, essencial para a criação de glóbulos vermelhos no sangue, o que ajuda a manter a anemia bem longe. Além disso, ela é rica em vitaminas do complexo B e Ácido Fólico, essenciais para a formação do tubo neural do bebê. Por isso é bastante benéfica para as grávidas.
Fonte: Mais Equilíbrio

domingo, 23 de novembro de 2014

5 alimentos que ajudam no ganho de massa muscular

Confira os alimentos que ajudam a turbinar os músculos.


5 alimentos que ajudam no ganho de massa muscular

Ganhar massa muscular não é responsabilidade apenas do seu treino. Sua alimentação também tem grande parte de culpa nessa história toda.

As proteínas têm papel fundamental nesse assunto, já que são o combustível para a formação e manutenção das fibras musculares. Você precisa de, no mínimo, 1, 5 g de proteína por quilo de peso para que a massa muscular seja abastecida todos os dias.
E para que essa proteína seja mais bem aproveitada, o ideal é que seja ingerida pelo menos 30 minutos após o treino. Betacaroteno e Vitaminas C e E ajudam os aminoácidos a serem mais bem absorvidos pelo organismo, por isso é uma combinação importante. Conheça as melhores fontes desses alimentos.
Salmão
Além de ser um dos peixes mais proteicos, é rico em ômega 3, que ajuda a baixar o colesterol e têm ação anti-inflamatória, ajudando na recuperação da fibra muscular. Inclua-o no seu prato pelo menos 3 vezes por semana e, de preferência, o menos cozido possível, para não perder suas propriedades.
Ovo
A clara do ovo é rica em albumina, uma proteína usada para fazer suplementos proteicos para atletas. Uma clara tem cerca de 11g de proteína e apenas 4 calorias, o que a torna um alimento de alto valor biológico. A gema contém vitamina B12, que ajuda na absorção da proteína e na contração muscular. Consuma cozido, pelo menos 2 unidades por dia, após o treino. Combine-o a saladas de folhas, que são ricas em vitaminas e água.
Carne vermelha
Os vegetarianos que nos desculpem, mas a carne vermelha ainda é a maior fonte de proteínas existente. Ela é rica em creatina, nutriente essencial para a construção muscular. Fora isso, ainda contêm ferro, zinco, Vitaminas B3 e B12, que ajudam na assimilação da proteína. Consuma pelo menos 3 vezes por semana.
Água
Os músculos são compostos por 80% de água, portanto, é ingrediente fundamental para a construção muscular. Um corpo desidratado demora mais para utilizar a proteína recebida para construir a massa muscular. Fora que a desidratação também leva ao cansaço, o que prejudica o desempenho nos treinos. E quando você treina, seu corpo utiliza mais água de quando está em repouso. Por isso intensifique a quantidade, chegando a 2, 5 litros por dia.
Cafeína
Além de ser estimulante e dar mais disposição durante o treino anaeróbico, a cafeína estimula o corpo a usar a gordura corporal como energia nos exercícios. E quanto menos gordura você tiver, mais sobressaltado ficará seu músculo.
Fonte: Mais Equilíbrio

sábado, 22 de novembro de 2014

Anemia falciforme: iniciativa baiana quebra preconceitos


Eu amo uma pessoa com doença falciforme. Com essa declaração, familiares e amigos de pessoas com anemia falciforme querem ajudar a mobilizar a sociedade em busca de políticas públicas que garantam a assistência e a qualidade de vida para quem sofre com essa mutação genética, que deforma os glóbulos vermelhos (que deixam de ser arredondados e passam a ter uma forma de foice, daí o nome de anemia falciforme).

A iniciativa teve início na Bahia e hoje percorre países como Estados Unidos, República Dominicana, México, entre outros, através das redes sociais. No mês em que se comemora a Consciência Negra, a ideia é fortalecer o movimento de sensibilização. 

Olhar positivo

Segundo o idealizador da campanha, Altair Lira, da Associação Baiana das Pessoas com Doença Falciforme(Abadfal), o objetivo é abordar a questão de modo positivo e centrar os esforços sobre as pessoas e não sobre a doença. “Por meio das redes sociais queremos fazer a ideia circular, chamando atenção para a realidade do portador e de quem convive com ele”.

Para Lira, mais que esclarecer, a campanha pretende lançar um olhar positivo sobre a doença e os que convivem com os portadores, possibilitando que eles possam ter uma vida plena dentro das suas possibilidades. “Queremos mostrar que é possível ter uma visão mais otimista da vida com a doença e apostar num discurso menos vitimizado”.

A história do próprio Lira é ilustrativa da campanha. Há 15 anos, ele descobriu que a filha mais velha era portadora da doença e, até os 13 anos, ela precisou ser internada muitas vezes em virtude das complicações  da anemia.

“Quando ela era criança, qualquer dor de cabeça me fazia temer por um acidente vascular cerebral comum na pessoa com anemia falciforme. Me lembro de uma oportunidade que, depois de se queixar de dores e ser medicada sem sucesso, ela pediu: ‘pai, faça essa dor parar’. Essa campanha é uma contribuição para que a dor - física e da alma - de diversas famílias possa parar”, diz.

Falha genética

No corpo humano, o sangue é responsável por realizar o transporte do oxigênio e o trabalho é realizado pelas hemácias (A). Compostas por proteína e ferro, essas células de formato arredondado contêm ainda um pigmento chamado de hemoglobina que dá a cor vermelha ao sangue. Quando a quantidade de hemoglobina diminui, o corpo fica sem a oxigenação necessária, ocorrendo a anemia. Geralmente, essa redução é decorrente da falta de ferro, daí existir a anemia ferropriva. No entanto, existe um outro tipo de anemia que ocorre em virtude de um problema genético, onde as hemácias não conseguem se manter arredondadas e assumem um formato de lua nova ou foice (hemoglobina S).

De acordo com a hematopediatra Juliana Costa, do Multicentro da Secretaria da Saúde,  na doença falciforme, a suplementação vitamínica não corrige o problema e é necessário que haja acompanhamento específico permanente. “A mutação ocorre entre os povos africanos e nas populações que receberam influência africana, como é o caso brasileiro”, esclarece ele, destacando que se uma pessoa herda do pai o gene com a mutação para produzir a hemoglobina S e outro da mãe com a mesma característica, o par dos genes provocará a anemia falciforme(SS). O indivíduo também pode receber  um gene da mutação S e um outro da hemoglobina A, assim ela terá o traço (AS).

Número de casos

Dados do Programa Estadual de Triagem Neonatal mostram que Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro têm o  maior número de casos. Na Bahia, a incidência da Doença Falciforme(DF) é de um para cada 650 nascidos vivos, enquanto a do Traço Falciforme é de um para 17 bebês. No Rio, de cada 1.300 nascidos, um tem a doença e, de cada 20 crianças, uma tem o traço da anemia. Com base nesses dados calcula-se que nasçam, por ano, no país em torno de 3 mil crianças com Doença Falciforme e 180 mil portadores do traço.

Entre os principais sintomas da Doença Falciforme estão a anemia crônica, a cor amarelada na pele e no brancos dos olhos (icterícia), inchaços nos pés e mãos, geralmente com muita dor, além de crises dolorosas nos ossos, músculos e articulações.

A identificação da anemia falciforme é feita através do teste do pezinho e os interessados podem fazer o aconselhamento genético que é o processo pelo qual pacientes ou familiares em risco de um distúrbio genético herdado são aconselhados das consequências e natureza do distúrbio. O aconselhamento genético pode ser realizado na sede do Hemoba (Av. Vasco da Gama) e na Apae (Rua Pernambuco, 272 - Pituba).

Juliana Costa ressalta que, apesar de ser conhecida há muito tempo, ainda não existe um tratamento definitivo para o problema. “As crianças tomam antibióticos até os 5  anos para prevenir infecções e ácido fólico para reduzir o impacto da anemia”, explica, lembrando que a terapia com o quimioterápico hidroxiureia, antes usada para os paciente com leucemia, vem ajudando e que o Brasil é um dos pioneiros nessa terapêutica. “Ainda há muitos estigmas que precisam ser superados para alcançarmos uma assistência melhor”, finaliza.

Fonte: INGR

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

7 razões que podem estar fazendo você engordar


O ponteiro da balança aponta um número indesejável. As roupas parecem que encolheram e a relação entre peso e altura diz que é hora de tomar alguma atitude para prevenir problemas causados pelo sobrepeso ou obesidade, como eventos cardiovasculares e até mesmo o câncer.

Mas nem sempre os responsáveis pelo ganho de peso são o abuso de alimentos gordurosos e o excesso de carboidratos.

A longo prazo, a pessoa obesa acaba sofrendo outros problemas de saúde porque o excesso de peso estimula uma parte do cérebro que envia um sinal e faz com que as artérias se enrijeçam, o que leva ao aumento na pressão arterial.

Com isso, o coração trabalha demais para bombear o sangue e dilata, causando a insuficiência cardíaca. Os rins também sofrem com o peso a longo prazo, .
O melhor, portanto, é tentar não engordar. E, se já estiver acima do peso, procurar um médico e nutricionista para identificar o que está acontecendo, evitando problemas futuros.

Mas há quem esteja com dificuldades de caber nas roupas do armário e fique intrigado: "Mas não estou comendo tanto assim para engordar. O que está acontecendo?"

Saiba que há razões ocultas para o ganho de peso e, para resolvê-las, o ideal é procurar um médico que poderá avaliar a saúde em geral e ajudar a reestabelecer o peso ganho.

Veja razões para o ponteiro da balança subir sem motivo aparente:

1. Hipotireoidismo: Embora não seja sempre o responsável pelo ganho de peso, a tireóide funcionando lentamente – ou sem funcionar – causa o aumento de até cinco quilos no peso.
O metabolismo corporal fica prejudicado e gasta-se menos energia em repouso, além de o corpo poupar mais. Junto com o problema, também, acaba vindo o cansaço, que atrapalha a prática de atividade física, colaborando com que a pessoa engorde.
Um endocrinologista pode diagnosticar se algo está errado com a tireóide e prescrever a dose certa de hormônios para regulá-lo.

2. Depressão: Sabe-se que a depressão é a quarta doença de maior prevalência no mundo. Estima-se que, dentro de cinco anos, será a segunda doença com maior incidência mundial e, em 2030, a principal causa de incapacitação.
No entanto, existe tratamento e ele deve ser procurado assim que os primeiros sinais aparecerem.
Com os cuidados certos indicados pelo médico, a pessoa volta a fazer as atividades normais e viver feliz, com os altos e baixos naturais de uma vida.
A depressão, porém, pode causar perda do apetite ou o excesso dele. Quando há muita fome, consome-se calorias em excesso e o peso extra aparece.
Fazer atividade física ajudará a controlar as medidas. Além disso, alguns remédios antidepressivos têm como efeito colateral o ganho de peso, que pode ser controlado com atividade física e, se não for possível, será revertido depois do tratamento com uma dieta adequada e auxílio médico.
Lembre-se: o tratamento receitado pelo médico deve ser seguido à risca. Os poucos quilos extras irão embora depois com determinação.

3. Intestino preguiçoso: Uma dieta pobre em fibras – ou com a quantidade suficiente delas, mas sem água – pode fazer com que o intestino fique preguiçoso, a famosa prisão de ventre.
Com isso, a pessoa fica inchada e a falta de trânsito intestinal pode dificultar a perda de peso. Ter uma alimentação rica em fibras e hidratar-se corretamente ajudam o organismo a funcionar plenamente.

4. Idade: Contra ela não há como lutar. Com o passar dos anos, o metabolismo vai ficando mais lento e, com isso, há uma menor queima de calorias.
Nesse caso, a saída é comer um pouco menos e fazer exercícios físicos, principalmente aqueles que aumentam a massa muscular. Eles ajudam a deixar o metabolismo mais rápido, já que os músculos gastam calorias em repouso. 

5. Falta de nutrientes: Um estudo publicado no periódico Journal of Women's
Health mostrou que a deficiência em vitamina D pode fazer com que a pessoa engorde até dois quilos.
Além disso, falta de magnésio, ferro e outras vitaminas e minerais pode comprometer o sistema imunológico, deixando a pessoa mais suscetível a infecções oportunistas.
Outro problema também causado pela falta de nutrientes é a fadiga. A falta de vitaminas leva o ânimo de praticar atividade física embora, o que reduz o gasto calórico total.
Além disso, a falta de alguns nutrientes causa deficiência de serotonina, causando compulsão por doces, para tentar trazer de volta a "felicidade perdida". 

6. Medicamentos: Quando um médico receita um medicamento, ele tem razões de sobra para isso. Antes de prescrever algo, ele pondera os prós e contras, já que nenhum remédio é livre de efeitos adversos.
Um dos efeitos adversos de vários medicamentos é o ganho de peso, como o dos betabloquadores, esteróides, alguns remédios para artrite reumatóide, medicamentos hormonais, enxaqueca, entre outros. Embora o ganho de peso não costume ser muito, algumas pessoas podem se incomodar com as roupas ficando mais apertadas.
Conversar com o médico e consultar um nutricionista pode ajudar a manter o peso durante o tratamento – que só deve ser interrompido quando o médico achar necessário.

7. Estresse: Vilão da modernidade, o estresse é responsável por alguns quilinhos a mais, bem como a dificuldade de mandá-los embora. Ele gera várias alterações químicas no corpo, fazendo com que libere a grelina, que é um hormônio que aumenta o apetite. Logo, o estressado come mais e ganha peso.
Além disso, há um estudo publicado no periódicoProceedings of the Nacionational Academy of Sciences (Pnas) ?que mostra que o estresse faz uma determinada área cerebral "acordar", e ela é responsável por produzir uma proteína chamada UCN3.
A vilã aumenta o apetite e diminui a sensação de saciedade. A melhor forma de prevenir o problema é investindo em atividades relaxantes e tentar não preocupar-se tanto.

Fonte: INGR