Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

domingo, 19 de julho de 2015

Dez vantagens de cortar o refrigerante da dieta

Obesidade, hipertensão e até cálculo renal passam longe sem a bebida na dieta.

Conhecidos com bebidas de calorias vazias, os refrigerantes não oferecem nenhum benefício ao nosso organismo além do prazer de ingeri-lo. "Além do açúcar em grande quantidade, os refrigerantes contém sódio e diversas substâncias artificiais que não fazem bem à nossa saúde", explica a endopediatra Denise Ludovico, da ADJ Diabetes Brasil. Como se o fato de não acrescentar nenhum valor nutricional à dieta não fosse suficiente, os refrigerantes também levam a uma diminuição do consumo de água e sucos naturais, que são fundamentais em uma alimentação equilibrada. Achou pouco? Então confira todas as vantagens que o seu corpo aproveita quando você elimina a bebida do cardápio: 

mulher checando seu peso na balança - Foto: Getty Images

Evita a obesidade e ajuda a emagrecer

"Sabe-se que, hoje em dia, o consumo de refrigerantes é um dos principais contribuintes para a epidemia de obesidade", ressalta a endocrinologista Andressa Heimbecher, de São Paulo. O refrigerante está relacionado à obesidade uma vez que é uma bebida extremamente calórica e geralmente consumida em grande quantidade, levando ao ganho de peso principalmente por excesso de calorias. "Além disso, os refrigerantes têm um alto teor de açúcar, que está diretamente ligado ao aumento de peso", explica a endocrinopediatra Denise Ludovico, da ADJ Diabetes Brasil.

Outro ponto a se considerar é que o consumo de refrigerantes pode fazer com que você sinta fome antes da hora. Quando absorvidos no intestino, os refrigerantes liberam grande quantidade de açúcar na corrente sanguínea de uma só vez, o que faz com que o pâncreas libere mais insulina. "Essa insulina excessiva leva à fome, a fim de nos fazer consumir mais açúcar para manter o equilíbrio metabólico", explica Denise. No caso dos refrigerantes sem diet ou zero, esse mecanismo pode ser explicado da seguinte forma: apesar de não conterem açúcar, eles possuem sabor doce conferido pelos adoçantes. Segundo a especialista, isso pode fazer com que nosso cérebro registre a mensagem de que estamos consumindo doces, e isso provocar uma maior liberação de insulina para metabolizar esse açúcar, surgindo fome. "O consumo constante de bebidas artificialmente adoçadas confunde a habilidade natural do organismo de controlar o consumo de calorias, pois o corpo identifica que está com fome reunindo informações sobre o sabor doce do alimento e seu valor calórico", explica Andressa. "Como o sabor não vem acompanhado de calorias, existe um efeito rebote, que determina mais fome e mais vontade de consumir esses alimentos".

mulher com dor nos rins - Foto: Getty Images

Protege do cálculo renal

Um estudo publicado do periódico Clinical Journal of the American Society of Nephrology afirma que consumir refrigerantes e outras bebidas adocicadas pode aumentar de 23% a 33% os riscos de formação de pedras no rim. O trabalho analisou 194.095 voluntários em um período de mais de oito anos. "Isso acontece porque os refrigerantes possuem em sua composição fosfatos, substância que se consumidas diariamente favorecem a formação de cálculos renais", afirma a endocrinopediatra Denise. O fosfato é uma substância que interfere na absorção do cálcio, e quando ela está em nosso organismo em grandes quantidades favorece a excreção de cálcio para urina - fator esse de risco para cálculo renal.  
pessoa verificando a glicemia - Foto: Getty Images

Previne diabetes

Por seu alto teor de açúcar e consumo de excessivo de calorias vazias, os refrigerantes levam ao aumento de peso, e consequentemente aumentam o risco de diabetes. Segundo um amplo estudo europeu, desenvolvido pelo Imperial College London, o consumo diário de 340 ml refrigerante por dia, o equivalente a uma lata, aumenta em 22% o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Os pesquisadores contaram com dados de 350 mil pessoas de oito países europeus diferentes. "Abolir o refrigerante da alimentação é a primeira e mais eficiente medida para reduzir o consumo de açúcar", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen), em São Paulo. Segundo a profissional, beber uma latinha de refrigerante todos os dias resulta na ingestão de um quilo de açúcar no fim do mês.  
médico segurando um medidor de pressão - Foto: Getty Images

Controla a pressão arterial

Reduzir o consumo de refrigerantes e outras bebidas ricas em açúcar pode ajudar a reduzir a pressão sanguínea, segundo pesquisa realizada pela Universidade do Estado da Louisiana (EUA). O estudo, publicado na revista Circulation, avaliou dados de 810 pessoas com idades entre 25 e 79 anos que eram hipertensas ou estavam com a pressão no limite. Reduzindo o consumo dessas bebidas pela metade, após 18 meses, tanto a pressão sistólica quanto a diastólica reduziram consideravelmente. "Os refrigerantes podem favorecer a hipertensão devido principalmente ao seu alto teor de sódio", explica a nutricionista Amanda. Cortando essa bebida, diminuímos a ingestão de sódio, o que diminuirá o risco de hipertensão e também ajudará a controlar um quadro já instalado.  
coração - Foto: Getty Images

Afasta doenças cardíacas

Com o aumento da pressão arterial consequente, dentre outras coisas, do excesso de sódio ingerido, temos também um risco aumentado para doenças cardiovasculares. "A retenção de sódio também causa um aumento do volume corporal, levando a uma sobrecarga cardíaca", explica a endocrinopediatra Denise. E dois estudos recentes, um feito com homens e outro com mulheres, só comprovam essa relação. O primeiro foi desenvolvido na Harvard School of Public Health (EUA), acompanhou durante 22 anos 43 mil homens e concluiu que os homens que bebiam um copo de refrigerante por dia tinham um risco 20% maior de sofrer uma doença cardíaca do que os demais. A segunda pesquisa é do Centro de Saúde da Universidade de Oklahoma (EUA), foi feito com quatro mil pessoas, incluindo homens e mulheres. Ao final da análise, constatou-se que as mulheres que bebiam pelo menos duas bebidas adoçadas com açúcar por dia ? como refrigerantes - tinham quatro vezes mais chances de desenvolver níveis de gorduras no sangue acima do normal, fator de risco conhecido para doenças cardiovasculares.
mulher com uma fita métrica na barriga - Foto: Getty Images

Combate o inchaço e retenção de líquidos

"Os refrigerantes possuem grande quantidade de sódio, principalmente os zero e light, e por isso aumentam a retenção de líquidos", explica a endocrinopediatra Denise. Isso acontece porque nosso organismo precisa manter um equilíbrio entre sódio e água - por isso, quanto mais sódio no corpo, mais água ele retém. A sensação de barriga inchada também ocorre pela presença de gás nessas bebidas e também pelo excesso de açúcar. "O açúcar causa uma fermentação no intestino, aumentando a produção de gases e consequentemente, o inchaço", completa a nutricionista Amanda. 
mulher fazendo um coração na barriga - Foto: Getty Images

Melhora o trânsito intestinal

"Refrigerantes são ricos em açúcar e diversas substâncias químicas que prejudicam a atuação das bactérias benéficas do intestino, e favorecem a proliferação de bactérias perigosas", alerta a nutricionista Gabriela Calsing, da clínica Salus Nutrição, em Brasília. Sucos naturais, por outro lado, podem ter efeito laxante, estimulando o funcionamento desse órgão. "Invista em opções com grande porcentagem de água, como o melão, a melancia e o mamão", recomenda. 
mulher bebendo suco - Foto: Getty Images

Protege o fígado

Os refrigerantes, quando absorvidos no intestino, liberam uma grande quantidade de açúcar, ácido fosfórico e substancias tóxicas que sobrecarregam o fígado, transformando o açúcar em gordura. "Esse processo, em longo prazo, até poderia levar a esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado)", explica a endocrinopediatra Denise. 
sorriso - Foto: Getty Images

Preserva o esmalte dos dentes

Os refrigerantes - principalmente aqueles à base de cola - possuem fosfato em sua composição, o que pode levar a desmineralização óssea, gerando desgaste dos dentes. "Aqueles que contêm açúcar aumentam a chance de ter cáries, e as versões diet ou light possuem ácidos que podem estragar o esmalte dos dentes", ressalta Denise Ludovico. Um estudo da Temple University School os Dentistry, na Filadélfia (EUA), descobriu que os refrigerantes podem danificar os dentes tanto quanto o uso de crack e da metanfetamina.  
mulher feliz na praia - Foto: Getty Images

Passa longe da depressão

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Saúde da Carolina do Norte (EUA) verificou uma possível ligação entre o consumo de bebidas diet e um maior risco de depressão. Os autores analisaram os dados de 264 mil pessoas com mais de 50 anos de idade durante dez anos. A análise revelou que pessoas que bebiam mais de quatro latas ou copos de refrigerante diet por dia tinham um risco cerca de 30% maior de desenvolver depressão do que aqueles que não ingeriam esse tipo de bebida. Quem bebia refrigerante tradicional apresentou um risco 22% maior. Os especialistas afirmam que os refrigerantes são ricos em substâncias que podem interferir nas atividades do nosso organismo de forma negativa, favorecendo o aparecimento de doenças como depressão. 
Fonte: Minha Vida

sábado, 18 de julho de 2015

Cebola pode reduzir em até 14% chance de desenvolver câncer

Vegetal apresenta variações de acordo com a coloração e apresenta diversos benefícios.


Conhecida como um dos principais temperos, a cebola apresenta um sabor inconfundível, forte e ácido, e um cheiro penetrante. Muitas pessoas não suportam essas características do legume, principalmente quando cru sobre o prato. Mas é importante reconsiderar, pois, além de saborosa, o vegetal apresenta diversos benefícios para a saúde.  
A cebola é rica em diversas vitaminas como, por exemplo, vitamina A, B1, B2, B3 e C, além de fornecer ferro, cálcio, potássio, fósforo, magnésio e sódio ao nosso organismo, nutrientes importantes para manter um corpo saudável e prevenir algumas doenças. O vegetal também é indicado para as pessoas com problemas de circulação, uma vez que apresenta um alto grau de quercetina, um importante flavonoide que favorece a circulação sanguínea, e também o silício, que ajuda a prevenir trombose e o envelhecimento das veias e artérias.  
Um estudo do Instituto de Pesquisa Farmacológica Mario Negri, em Milão, na Itália, afirma que quem come cerca de uma cebola durante a semana, reduz em até 14% a probabilidade de desenvolver câncer. A pesquisadora Carlotta Galeone, estendeu a pesquisa e chegou à conclusão que a proteção que a cebola oferece está proporcionalmente ligada às porções ingeridas. Dessa forma, duas cebolas semanais são suficientes para derrubar em 56% a chance do câncer de laringe, em 43% o de ovários e em 25% o de rins.  
À primeira vista todos os tipos de cebola podem parecer do ponto de vista nutricional. Mas, apesar de apresentarem excelentes benefícios, existem algumas pequenas diferenças. Os tipos mais consumidos no Brasil são a cebola branca e a roxa. A cebola branca contém maior quantidade de cálcio e a roxa é mais rica em betacaroteno. Outro ponto que podemos destacar é a quantidade de calorias em cada uma, já que a tradicional apresenta 31,5 kcal em 100g, enquanto a roxa apresenta 34 kcal. 
Mesmo com a diferença no valor calórico, a cebola é uma ótima aliada para as pessoas que estão em dieta, seja para fornecer mais saúde ou para ajudar no emagrecimento. Seu alto teor de fibra melhora o trânsito intestinal e ajuda a eliminar as toxinas, evitando a retenção de líquidos. Além, é claro, de fornecer maior sensação de saciedade. 
Para finalizar, a cebola é ótima quando consumida junto com o alho. A dupla é capaz de reduzir a formação de cálculo biliar, aumentando a produção de duas enzimas responsáveis por formar quase 80% das pedras na vesícula. 
Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Respostas para 7 dúvidas sobre o forno de micro-ondas

Posso ficar na frente do micro-ondas ligado? Micro-ondas favorece o câncer? Esclareça essas e outras questões.

O forno de micro-ondas é um dos utensílios domésticos mais utilizados atualmente. Ele aquece os alimentos porque nas moléculas de água presentes nas comidas tem o positivo e o negativo, as micro-ondas fazem com que a molécula fique rotacionando. Então, essa molécula de água vibrando produz calor e aquece o alimento. Contudo, seu uso gera muitas dúvidas e até mesmo alguns mitos. Por isso, selecionamos as dúvidas mais comuns sobre o uso do micro-ondas e as esclarecemos para vocês. Confira:

Pode ficar em frente ao micro-ondas ligado? - Foto: Getty Images

Afinal, posso ficar na frente do forno de micro-ondas ligado ou não?

É muito difícil que as micro-ondas saiam, mas pode acontecer. "Pode escapar um pouco, apesar das paredes do forno constituírem uma blindagem muito boa. Por isso, é recomendável não ficar olhando a comida esquentar ou cozinhar", orienta a física Emico Okuno, professora sênior do Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Afinal, existe o risco teórico da pessoa que fica em frente ao micro-ondas ligado ser exposta às ondas que escapam do eletrodoméstico.
Veja se existe relação entre micro-ondas e câncer - Foto: Getty Images

Aquecer os alimentos no micro-ondas aumenta o risco de câncer?

Não existem estudos que comprovem isso, especialmente porque o que faz com que o alimento aqueça é nada mais, nada menos do que água. "O micro-ondas caseiro só pode operar em uma certa frequência, a 2450 megahertz. Em uma molécula de água que tem o positivo e o negativo, as micro-ondas fazem com que a molécula fique rotacionando. Então, essa molécula de água vibrando produz calor e aquece o alimento", explica o engenheiro de alimentos Marcelo Cristianini, professor da Universidade Estadual de Campinas. 
Descubra o que acontece com os alimentos quando aquecidos no micro-ondas - Foto: Getty Images

Os alimentos perdem os nutrientes ao serem aquecidos no micro-ondas?

A quantidade de nutrientes que os alimentos perdem ao serem esquentados no forno de micro-ondas é semelhante àquela dos alimentos esquentados no fogão, quando a temperatura a que o alimento é exposto é a mesma em ambos os casos. "Contudo, alimentos com alto teor de gordura tendem a se oxidar mais facilmente no micro-ondas, mas não é algo muito significativo", conta Marcelo Cristianini. Além disso, ao esquentar o alimento no fogão é possível ter um melhor controle da temperatura. 
Saiba o que não pode ir no micro-ondas - Foto: Getty Images

O que eu não posso colocar no micro-ondas?

Não é recomendado colocar objetos metálicos ou pratos de inox ou com frisos metálicos. "Isto devido à reflexão de micro-ondas nessas superfícies", conta Emico Okuno. Também há alguns materiais que não resistem ao calor. Por isso, é importante observar na embalagem se aquele produto pode ir ou não no forno de micro-ondas. 
Entenda por que a comida fica quente por fora e fria por dentro - Foto: Getty Images

Por que o centro da comida fica frio e o exterior quente?

É comum ao ser esquentado o alimento ficar frio no interior e quente no exterior. "A profundidade que as ondas de micro-ondas alcançam dentro dos alimentos é restrita, apenas um ou dois centímetros. Assim, a superfície aquece rapidamente e dentro não", diz Marcelo Cristianini. 

Além disso, há a questão da distribuição de água no alimento. As partes do alimento com mais água esquentarão rapidamente, enquanto outras áreas mais secas demoram um tempo maior. É o caso da lasanha, que ao ser esquentada no micro-ondas o molho esquenta antes da massa.  

Entenda por que o prato de micro-ondas gira - Foto: Getty Images

Por que o prato de micro-ondas gira?

Um dos grandes problemas do micro-ondas é a não uniformidade no aquecimento. "Como as ondas de espalham no micro-ondas de forma aleatória, fizeram a bandeja rotativa para aumentar a possibilidade de contato do alimento com essas micro-ondas", explica Marcelo Cristianini. Assim, os alimentos são aquecidos de uma maneira mais uniforme. 
Descubra se há diferenças entre cozinhar no micro-ondas ou no fogão - Foto: Getty Images

É melhor cozinhar no micro-ondas ou no fogão?

Não há muitas diferenças entre a perda nutricional dos alimentos cozinhados no fogão e aqueles feitos no micro-ondas. Contudo, como no forno de micro-ondas a profundidade do aquecimento é baixa não é orientado cozer peças grandes, como carnes. 
Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Alface, rúcula, agrião e acelga são aliados da dieta e ricos em nutrientes

Essas folhas devem fazer parte da alimentação de todas as pessoas e fornecem vitaminas, minerais e outros componentes importantes.


A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas, além de fornecerem vitaminas, minerais e outros componentes bioativos que trazem benefícios para o nosso organismo, possuem alto teor de água que hidratam o corpo e são ricas em fibras. Estas ajudam no funcionamento do intestino, aumentam a saciedade, diminuem a absorção da gordura dos alimentos e o índice glicêmico da refeição. Ou seja, alteram a velocidade de absorção dos carboidratos que por serem absorvidos lentamente prolongam a saciedade. Além disso, as folhas apresentam baixa caloria, contribuindo assim para a perda de peso. 
No entanto, uma boa porção de salada pode engordar mais do que uma refeição completa se for utilizado um molho cremoso muito gorduroso. Algumas sugestões saborosas e pouco gordurosas são: vinagre balsâmico misturado com um pouco de azeite, ervas e suco de limão, laranja com alecrim, molho de salsinha com vinagre, etc.  
A alface é sem sombra de dúvidas o ingrediente mais popular das saladas. Seu consumo vem aumentando a cada dia devido à preocupação das pessoas com a saúde e com o controle do peso.  

Benefícios do alface

A folha de alface, além das fibras, contém quantidades razoáveis de betacaroteno, vitamina B1, B2, folato, vitamina C e também dos minerais: cálcio, ferro e potássio. No entanto, as quantidades variam consideravelmente de um tipo para outro. Cada 100 gramas de alface (1 prato raso de folhas) contém cerca de 13 kcal e por isso pode ser consumida à vontade. A alface possui propriedades calmantes, apresenta funções laxantes e diuréticas e contribui para a saúde do coração. Além disso, a alface é uma boa fonte de potássio, que contribui na redução da pressão arterial, outro fator de risco para doenças cardíacas.  
No geral, os vegetais de coloração mais escura e intensa apresentam mais betacaroteno e vitamina C que as variedades mais claras. A vitamina C e o betacaroteno são antioxidantes que evitam a oxidação do colesterol. Quando o colesterol é oxidado se acumula nas paredes das artérias formando placas que bloqueiam o fluxo sanguíneo, causando um ataque cardíaco ou derrame. Além disso, as fibras fazem uma ligação com os sais biliares e remove-as do corpo. Isto obriga o organismo a produzir mais bile e consequentemente elimina mais colesterol do corpo. Assim, a alface e outras folhas ajudam a diminuir os níveis elevados de colesterol. 

Benefícios da rúcula

A rúcula, membro da mesma família do brócolis, repolho e outros vegetais crucíferos, também possui um perfil nutricional bastante atrativo. Ela é boa fonte de betacaroteno, vitamina C, vitamina K e minerais como o potássio, ferro, manganês, magnésio, zinco e cobre. Por conter pouquíssima caloria (17 kcal em cada 100 g) a rúcula também pode ser consumida à vontade. Além disto, suas folhas apresentam propriedades digestivas, diuréticas e são amplamente reconhecidas como um potente alimento anticâncer, pois apresentam diversos fitoquímicos, que desempenham um papel antioxidante vital no corpo. Eles ajudam a livrar o corpo de toxinas e substâncias cancerígenas. 

Benefícios do agrião

O agrião, outro vegetal crucífero, também está entre os mais nutritivos. É riquíssimo em antioxidantes, bioflavonóides e outras substâncias que protegem contra certos tipos de câncer, principalmente os do aparelho digestivo. Este vegetal é também uma boa fonte de betacaroteno (precursor da vitamina A) e vitamina C, antioxidantes que protegem contra danos nas células provocados por radicais livres, moléculas instáveis produzidas durante o uso do oxigênio pelo organismo. Além de vitaminas, contém boas quantidades dos minerais: ferro, magnésio, potássio e é uma excelente fonte natural de cálcio. 

Benefícios da acelga

A acelga é um alimento muito nutritivo de baixa caloria, com boa quantidade de vitamina K, magnésio e potássio, como também contém vitamina E, vitamina A, C, e ferro. Seu consumo está associado a um menor risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer. A vitamina K fornecida em alta quantidade na acelga é essencial para a coagulação sanguínea e manutenção da saúde óssea. 
O magnésio é um bloqueador natural de cálcio que evita o excesso deste nas células nervosas e, portanto, a ativação do nervo. A ativação dessas células leva à contração excessiva, resultando em condições como cãibras musculares, dor, fadiga, pressão arterial alta, enxaquecas e espasmos musculares. 
A vitamina A, vitamina C, cálcio e magnésio contribuem na manutenção de ossos fortes e saudáveis e ajudam a prevenir a osteoporose, doença causada pela inadequada ingestão de cálcio na dieta. A doença está associada a uma perda gradual da densidade óssea, o que aumenta o risco de fraturas. Desta forma, a acelga contribui na manutenção de ossos saudáveis, controle da frequência cardíaca e pressão arterial, relaxamento dos nervos e na coagulação sanguínea. 

Benefícios das endívias

As endívias, assim como as outras folhas, também são boas fontes de fibras, potássio, magnésio, betacaroteno, vitamina C, folatos e vitamina E. Contém apenas 17 calorias em cada 100 gramas, podendo ser consumidas a vontade. A vitamina E é importante na prevenção de câncer, ajuda a diminuir a gravidade e frequência dos calores em mulheres que atravessam a menopausa e desempenham um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares. 

Como consumir

Por todos os benefícios que estas verduras têm para a nossa saúde e também porque contêm poucas calorias e muitas fibras, devemos incluir a alface, rúcula, agrião, acelga e endívia em nossa alimentação. As vantagens do consumo das folhas não são facilmente encontradas nos demais alimentos, por isso, é aconselhável a ingestão destas em sua forma crua, já que o cozimento elimina uma parte dos nutrientes. 
Não existe uma quantidade recomendada de cada tipo de folha, mas o consumo diário e rotativo das folhas é necessário. O ideal seria o consumo de metade de um prato de salada na hora do almoço e outro no jantar, totalizando 100 gramas de folhas variadas diariamente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo mínimo de 400 gramas de vegetais entre verduras, legumes e frutas por dia. Tal recomendação visa reduzir o risco de desenvolvimento de doenças e também a prevenção e correção de várias deficiências de micronutrientes.  
Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Consumo de gordura trans pode trazer problemas de memória, mostra estudo

Homens com 45 anos ou menos parecem ser os mais afetados, pois eram capazes de lembrar menos palavras em um teste de memória.


A gordura trans é conhecida por trazer diversos malefícios para a saúde, pois não só aumenta o colesterol LDL, considerado ruim quando excessivo, como também reduz o colesterol HDL, que é mais benéfico para a saúde do cardiovascular. Agora, mais um malefício está relacionado a esta gordura: a redução da memória, principalmente em homens com 45 anos ou menos, de acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de San Diego, na Califórnia (Estados Unidos). 
Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores analisaram 1.018 participantes, em sua maioria homens. Estes homens responderam um questionário em que detalhavam seu consumo diário de gordura trans. 
Depois disso, eles participaram de um teste de memorização de palavras. Nesse teste, os pesquisadores perceberam que homens com 45 anos ou menos conseguem se lembrar em média de 86 palavras. No entanto, a cada um grama de gordura trans consumido a mais, os homens eram capazes de lembrar menos 0,76 palavra. Parece pouco, mas os homens que consumiam as maiores quantidades de gordura trans lembravam 12 palavras menos do que os outros. 
Os pesquisadores perceberam uma relação semelhante em mulheres, mas não incluíram a conclusão por terem poucas mulheres entre os participantes do estudo. O mais interessante, no entanto, é que em homens com mais de 45 anos essa relação entre o consumo de gordura trans e a memória não foi percebida. Para os especialistas, isso se deve a maior incidência de outros problemas de memória em homens a partir dessa idade. 
As gorduras trans podem ser encontradas em diversos alimentos. Elas são adicionadas com o intuito de prolongar a duração (vida útil) dos produtos e melhorar a consistência e a aparência. Alguns exemplos de alimentos que possuem a gordura trans são: margarinas sólidas ou cremosas, recheios de biscoitos, salgadinhos de pacote e congelados, como salgadinhos de festa, ou pizza congelada, pastéis, macarrão instantâneo, sopas e cremes em pó, coberturas, sorvetes, pães, alimentos pré-assados ou fritos, bolos, tortas, pipoca de micro-ondas, glacê pronto para consumo, dentre outros alimentos industrializados.  
Fonte: Minha Vida

terça-feira, 14 de julho de 2015

Dieta rica em probióticos pode reduzir a ansiedade social

Pesquisa contou com a participação de 710 estudantes que responderam questionários sobre suas dietas e estado mental.

Uma dieta rica em probióticos pode ajudar a reduzir a ansiedade social em jovens adultos. É o que diz um estudo publicado na revista científica Psychiatry Research. O estudo contou com a participação de 710 estudantes. 

Eles responderam um questionário sobre sua dieta e o quão preocupados/ neuróticos eles costumavam ser e diziam se tinham ou não ansiedade social. No caso de estudantes que relataram ter um alto nível de sentimentos neuróticos, comer alimentos fermentados foi relacionado a menos sintomas de ansiedade social. 

Probióticos também reduzem a inflamação no intestino. Os pesquisadores acreditam que como a ansiedade sempre vem acompanhada de problemas gastrointestinais, reduzir a inflamação no intestino é uma maneira de aliviar os sintomas. 

Os probióticos também foram capazes de modificar a resposta do corpo ao estresse e a resposta ao estresse tem forte relação com problemas mentais como ansiedade social. Contudo, os pesquisadores acreditam que ainda são necessários mais estudos para se ter certeza sobre a relação entre probióticos e ansiedade social. 

Os probióticos estão presentes em alimentos como os iogurtes. A seguir, veja os 8 benefícios que os iogurtes podem proporcionar para a sua saúde: 

Mulher feliz e saudável - Foto: Getty Images

Aumenta a imunidade

O consumo regular de iogurte ajuda a recompor as bactérias benéficas da flora intestinal - chamadas probióticos. "Elas são verdadeiros soldados lutando para expulsar do organismo as bactérias 'ruins'", explica a nutricionista Gisela. Esses micro-organismos contribuem para aumentar a imunidade. "O intestino saudável é capaz de separar o que não nos faz bem e absorver os principais micronutrientes, como as vitaminas", complementa.
Criança comendo iogurte - Foto: Getty Images

Fortalece os ossos

Por ser derivado do leite, o iogurte é excelente fonte de cálcio, um mineral importante para a saúde dos ossos. Uma porção de 100 gramas do alimento contêm, aproximadamente, 121mg de cálcio, segundo a Tabela de Composição Química dos Alimentos da Unifesp. "Recomendo a ingestão de iogurte, principalmente, para ajudar no crescimento de ossos e dentes de crianças e prevenir a osteoporose, principalmente em mulheres", afirma a nutricionista Gisela. 

Quanto antes você iniciar a ingestão de cálcio para prevenir a perda de massa óssea, melhor. "O esqueleto é considerado um grande reservatório de cálcio", afirma a nutricionista Simone Freire, de São Paulo. Ela explica que o pico de massa óssea é geralmente alcançado por volta dos 30 anos. "Acredita-se que, por volta dos 40 anos e com a chegada da menopausa, começa a diminuição da massa óssea, sendo a mulher mais vulnerável à osteoporose por causa da mudança na produção de hormônios", diz. 

Mulher comendo iogurte - Foto: Getty Images

Fonte de vitaminas do complexo B

A nutricionista Thatyana Freitas, da clínica Stesis, em São Paulo, conta que essas vitaminas ajudam a manter a tonicidade muscular do aparelho gastrointestinal. "Elas também atuam no metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos e têm importante papel na produção de energia para o organismo, na oxigenação das células e na produção de neurotransmissores", afirma a nutricionista. Alguns estudos também apontam que as vitaminas do complexo B podem ajudar a combater a depressão e a ansiedade. 
Homem trabalhando no computador - Foto: Getty Images

Protege o sistema nervoso

"O cálcio é um mineral que ajuda nas contrações musculares e na comunicação das células do sistema nervoso", conta a nutricionista Thatyana. Com isso, há uma melhora da função dos neurônios, que são células do sistema nervoso que dão estímulos (impulsos nervosos) para realizar as mais diversas atividades do corpo. Além desse nutriente, a nutricionista Gisela conta que as vitaminas do complexo B presentes no iogurte ajudam a melhorar a eficiência desses impulsos nervosos. 
Casal de idosos felizes - Foto: Getty Images

Promove o bom humor

"O intestino responde pela produção de 95% da serotonina de todo o corpo, que é um neurotransmissor responsável pelo bom humor", afirma a nutricionista Thatyana. Como as bactérias benéficas - os probióticos - do iogurte melhoram a saúde desse órgão, maiores podem ser as chances de estimular a sensação de bem-estar e o bom humor, ajudando você a executar as suas tarefas diárias com mais ânimo e disposição.
Mulher com a mão na barriga - Foto: Getty Images

Melhora o trânsito intestinal

Como os probióticos encontrados no iogurte melhoram a saúde do intestino, ele tende a deixar de ser "preguiçoso" e passa a funcionar melhor. Se você consumir iogurte regularmente, poderá ter menos chances de sofrer de prisão de ventre e outras complicações decorrentes da digestão.  
Homem fazendo musculação - Foto: Getty Images

Fonte de proteínas

Segundo a nutricionista Gisela, as proteínas são fundamentais por formarem os músculos e as vísceras. "As proteínas também constituem os hormônios que regulam o funcionamento dos mais diversos órgãos do corpo e alguns tipos de proteínas ainda servem de anticorpos, ou seja, defendem o organismo de agentes agressores", conta a profissional. 
Pés na balança - Foto: Getty Images

Pode ajudar a emagrecer

Pesquisadores da Universidade de Tennessee (EUA) observaram que adultos com obesidade que comiam três porções de iogurte desnatado por dia, como parte de uma dieta de baixa caloria, perdiam 22% mais peso e 61% mais gordura corporal do que aqueles que simplesmente cortavam calorias. O estudo foi divulgado na publicação científica International Journal of Obesity. Segundo os autores, os resultados aumentam as evidências de que a ingestão de cálcio e proteínas, tanto do iogurte como de outros produtos lácteos, pode ajudar a queimar gordura e promover a perda de peso de forma mais acelerada. 
Iogurte cremoso caseiro - Foto: Getty Images

Faça você casa

As opções de iogurte no mercado já são ótimas, mas você também pode investir na receita caseira indicada pela nutricionista Thatyana - só cuidado para não exagerar no consumo, pois o resultado é um iogurte integral, ou seja, com mais quantidade de gorduras. Confira a receita aqui. 
Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Entenda como é a perda de peso após cirurgia bariátrica

Saiba quanto de peso é esperado que o paciente perca e em quanto tempo isso ocorre.


Existem diferentes objetivos quando se indica um procedimento bariátrico/ metabólico. A razão disto é que existem alguns efeitos pós-operatórios que são independentes da perda de peso, como a melhora praticamente imediata do diabetes tipo 2 no pós-operatório, que já foi discutido em colunas anteriores. 
Desta vez será abordada a perda de peso no pós-operatório das diversas opções técnicas regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina, que já tem estudos a longo prazo e são estabelecidas como procedimentos eficazes e seguros. 
Existem diversas alterações fisiológicas que se seguem às intervenções bariátricas. As principais se traduzem como uma diminuição da fome e maior saciedade após as refeições principalmente na derivação gastrojejunal em Y de Roux ( DGJYR-bypass gástrico), que é a operação mais realizada em nosso país. A gastrectomia vertical (GV) tem um componente de restrição um pouco maior que o bypass gástrico, mas também tem algumas respostas hormonais que contribuem para a menor fome e maior saciedade. As operações que privilegiam a má absorção calórica como o "switch duodenal" e a cirurgia de Scopinaro tem mecanismos de ação distintos e tem a maior perda ponderal a longo prazo, porém as complicações nutricionais que se seguem nessas cirurgias a fazem muito pouco realizadas no Brasil e no mundo e não serão discutidas neste artigo. Para melhor entender os diversos tipos e indicações de cirurgias bariátricas e metabólicas, sugiro que leiam a coluna de dezembro do ano passado aqui. O bypass gástrico e a GV perfazem cerca de 90 a 95% das operações feitas no Brasil e será sobre estas duas que discutirei a perda de peso pós-operatória. 
O nosso grupo do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Oswaldo Cruz em São Paulo prescreve a dieta líquida somente na primeira semana de pós-operatório, evoluindo para dieta pastosa na semana seguinte e a partir da 3a semana é orientada dieta "geral", em menores porções e maior frequência de alimentação. A perda de peso na primeira semana é de 800g a 1 kg/ dia, associando as alterações metabólicas das cirurgias à dieta hipocalórica. No final do primeiro mês, regularmente os pacientes perdem cerca de 8 a 12% de seu peso total. Notem que existem grupos que mantém a dieta líquida por 1 mês, algo desconfortável ao paciente e sem auferir maior perda ponderal neste mesmo período ao comparar-se ao nosso grupo que tem progressão mais rápida da consistência da dieta. 
O "período de ouro" da perda de peso em ambas DGJYR (bypass) e GV são os primeiros 12 a 14 meses de pós-operatório, onde a imensa maioria dos pacientes pós bypass perde cerca de 30 a 35% de seu peso total e aqueles no pós-operatório de GV perdem entre 25 e 30% de seu peso . Normalmente até os 18 a 24 meses a perda de peso é menor e a partir deste período se estabiliza. Depois do terceiro ano de pós-operatório é que serão mais evidentes as diferenças de perda de peso entre o bypass gástrico e a GV. Além de uma perda de peso menor que o bypass, os pacientes com uma GV tem chance maior as longo prazo de reganho de peso por diversas razões fisiológicas pertinentes a cada procedimento. 
Nunca é demais reforçar que a obesidade por si só é uma condição crônica e progressiva e que as cirurgias são excelentes formas de tratamento e que a manutenção a longo prazo de alimentação equilibrada e atividades físicas são ferramentas importantes para o sucesso a longo prazo de qualquer intervenção seja clínica ou cirúrgica. Aplico o mesmo raciocínio da vida equilibrada no pós-operatório de cirurgia bariátricas com o fumo após cirurgias de ressecção de pulmão por câncer. Parar de fumar é obrigatório após as cirurgias do pulmão e estilo de vida equilibrado após cirurgias bariátricas são excelente complemento! 
Fonte: Minha Vida

domingo, 12 de julho de 2015

Curry pode ajudar a prevenir o câncer e a obesidade

Além disso, esta mistura de especiarias conta com forte ação anti-inflamatória e antioxidante.


O curry é uma mistura de especiarias essencialmente a base de cúrcuma (20 a 30%) associada a coentro, cominho, noz moscada, gengibre, pimenta e canela podendo variar a composição. 
Seus benefícios à saúde estão relacionados com a cúrcuma, ou com a curcumina, seu composto ativo. A composição do curry favorece ainda mais a ação da curcumina, pois a pimenta preta, presente no curry, possui a piperina, que melhora a biodisponibilidade da curcumina fazendo com que sua ação seja potencializada. 
A curcumina é um potente anti-inflamatório e antioxidante. Essas propriedades estão relacionadas com a prevenção da maioria das doenças crônico-degenerativas, pois essas patologias têm como fundo a inflamação crônica e os danos causados por radicais livres.  
A curcumina vem sendo muito estudada no tratamento e prevenção do câncer. As células cancerosas apresentam resistência a apoptose (morte celular programada). A curcumina teria um papel em bloquear o ciclo celular e induzir a apoptose em células neoplásicas, sem afetar células saudáveis inibindo a progressão do tumor. Ela também teria um papel na prevenção do desenvolvimento de resistência a drogas quimioterápicas. 
Na diabetes, a curcumina está relacionada com melhora da sinalização da insulina e melhor controle da glicemia. Isso porque a resistência a insulina está associada a citocinas inflamatórias e a curcumina teria ação antioxidante e anti-inflamatória. Estudos mostram que a curcumina previne a obesidade decorrente da resistência a insulina e complicações associadas como aterosclerose. 
A neuroinflamação é um mecanismo central envolvido nos processos neurodegenerativos, como Doença de Alzheimer. O uso da curcumina vem sendo muito estudado pela sua conhecida função anti-inflamatória e antioxidante. Estudos em animais mostram que ela pode prevenir a morte de neurônios na presença de doença neurodegenerativa, melhora déficits de cognição e memória. 
A artrite é uma doença crônica que resulta da inflamação de uma ou mais articulações. Estudos mostram que o uso de curcumina no tratamento de alguns tipos de artrite tem benefícios como diminuição dos marcadores inflamatórios, melhora no inchaço, na rigidez e na mobilidade. E os pacientes apresentam menos efeitos colaterais comparados com os que usam medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais. 
Muitos estudos têm demonstrado os efeitos anti-obesogênicos da curcumina. Ela teria um papel na inibição de células de gordura, suprimiria o depósito de gordura, promoveria queima de gordura e reduziria a reposta inflamatória no tecido adiposo. 
Além disso, seus outros componentes também tem ação terapêutica. O gengibre também tem ação anti-inflamatória, o coentro e o cominho ajudam na digestão e a canela tem efeito no controle glicêmico após as refeições. 
O curry pode ser consumido em diversas preparações como sopas, carnes, frango, peixes, arroz, tortas, panquecas e saladas. Pessoas sensíveis devem evitar o excesso, pois pode causar mal estar gástrico. 
Fonte: Minha Vida

sábado, 11 de julho de 2015

Anvisa determina que rótulos devem informar sobre ingredientes alergênicos

Embalagens devem informar sobre a existência de 17 alimentos que podem levar à alergias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou resolução que determina que os alimentos e bebidas informem em sua rotulagem se possuem algum ingrediente que pode causar alergias. 
Foi determinado que os rótulos devem informar a existência de 17 alimentos: trigo (centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas); crustáceos; ovos; peixes; amendoim; soja; leite de todos os mamíferos; amêndoa; avelã; castanha de caju; castanha do Pará; macadâmia; nozes; pecã; pistaches; pinoli; castanhas, além de látex natural. 
Estas informações devem aparecer nas embalagens da seguinte maneira: "Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)", "Alérgicos: Contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)" ou "Alérgicos: Contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares) e derivados". 
Nos casos em que não é possível garantir que ausência de contaminação cruzada dos alimentos, ou seja, a presença de qualquer alérgeno alimentar que não é adicionado intencionalmente no produto, mas está presente devido aos processos de produção e manipulação, o rótulo deve dizer: "Alérgicos: pode conter (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares)". 
As informações devem estar presentes após a lista de ingredientes e com caracteres legíveis. Os fabricantes terão 12 meses para adequar as embalagens. Os produtos fabricados até o final do prazo de adequação poderão ser comercializados até o fim de seu prazo de validade. 
Fonte: Minha Vida

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Tapioca é fonte de energia, mas pobre em nutrientes

Ao contrário do que muitos acreditam, ela não emagrece e pode até favorecer o ganho de peso.

Saiba tudo sobre a tapioca - Foto: getty Images

A tapioca é feita com a fécula da mandioca que é aquecida na frigideira e derrete um pouco, formando uma casca que pode ser utilizada como um crepe. O principal macronutriente presente na tapioca é o carboidrato. 

Este alimento tipicamente brasileiro está em destaque nos últimos anos por não conter glúten. Assim, a tapioca tem sido muito utilizada como substituta do clássico pãozinho. O glúten é uma proteína encontrada junto com o amido em cereais como o trigo, centeio, cevada e malte. Assim, todos os alimentos derivados destes cereais, como o pão francês, possuem glúten. Apesar de muitas pessoas acreditarem que o glúten favorece o ganho de peso, isto não é verdade. 

Principais nutrientes

A tapioca é rica em amido que é uma ótima fonte de carboidratos. Ao ingerimos carboidratos, temos glicose na corrente sanguínea constantemente, esta é a principal molécula que fornece energia para as células do corpo. 

Os carboidratos também são essenciais para o funcionamento do cérebro. Eles ainda são aliados do bom humor. A diminuição do consumo de carboidratos pode afetar a produção de serotonina, um neurotransmissor capaz de influenciar o humor e o bem-estar dos indivíduos. A tapioca também conta com um pouco de zinco e potássio. 

Benefícios da tapioca

O principal benefício da tapioca é ser uma fonte rápida e prática de energia para o organismo. Assim, ela é boa para quem acabou de realizar uma atividade física intensa, pois fornece com velocidade a energia que havia sido perdida. Também é uma ótima alternativa para pessoas que tem intolerância ao glúten, já que não possui esta substância. 

Os problemas do consumo da tapioca

A tapioca possui altos índice e carga glicêmicos. Carga glicêmica é a quantidade de glicose que o alimento possui, enquanto o índice glicêmico é a velocidade com que a glicose entra no organismo. 

Quando um alimento possui carga e índice glicêmicos altos isto pode levar a problemas de saúde como: obesidade, diabetes tipo 2, problemas na cognição e problemas cardiovasculares. A obesidade ocorre porque com maiores carga e índice glicêmicos, a quantidade de insulina no corpo aumenta. Esses excesso de insulina no corpo leva ao acúmulo de gorduras. O excesso de peso favorece o diabetes tipo 2. Além disso, se o corpo produzir insulina em excesso constantemente, torna-se necessário uma quantidade cada vez maior deste hormônio para cumprir sua função. Isto pode gerar uma sobrecarga no pâncreas, que é o responsável por secretar a insulina, o que causa o diabetes tipo 2. Por isso, a tapioca não é orientada para pessoas com diabetes ou pré-diabetes. 

Pão X tapioca

Atualmente, há a crença de que a tapioca seria mais saudável do que o pão. Contudo, isto só é válido para pessoas com intolerância ao glúten. Tanto os pães quanto a tapioca possuem muitas calorias. 100 gramas de pão francês contam com 300 calorias, segundo a Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos da Unicamp, enquanto a mesma quantidade de tapioca possui 240 calorias, de acordo com a TACO. O pão francês possui um índice glicêmico um pouco menor do que a tapioca. Assim, ambos são fontes de carboidratos e afetam o organismo de forma similar. 

Contudo, o pão integral é uma escolha mais saudável do que a tapioca. Isto porque ele possui um índice glicêmico muito menor do que a tapioca e ainda tem proteínas e vitaminas do grupo B. 

Quantidade recomendada

Não há uma orientação sobre o consumo da tapioca especificamente. Mas há uma recomendação sobre a quantidade de cereais ingeridos no dia. Recomenda-se entre duas e quatro porções, sendo que o melhor é manter a média de três porções no dia. 

Como consumir

Como a tapioca não possui muitos nutrientes, é importante adicionar fontes de fibras e proteínas nela. Boas opções de fibras são chia, aveia, linhaça e gergelim que podem ser adicionados na massa. Para o recheio, boas opções são atum, frango desfiado, ovo (desde que não seja frito), queijo branco e outros. Vegetais e legumes também podem ser adicionados no recheio. 

Contraindicação

A tapioca não é orientada para pessoas com diabetes e também pré-diabetes. Quem tem obesidade também deve evitar grandes quantidade de tapioca, já que ela favorece o ganho de peso. 

Fonte: Minha Vida

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Noz da Índia tem efeito laxativo e pode ajudar no controle do colesterol

Ao contrário do que muitos acreditam ela não contribui para a perda de peso.

Saiba tudo sobre noz da Índia - Foto: Reprodução Instagram


A noz da Índia consiste na semente do fruto da árvore Nogueira-de-Iguape. Ela foi trazida da Indonésia e tornou-se conhecida no Brasil especialmente devido à crença de que ajudaria na perda de peso. Também há quem acredite em seus efeitos terapêuticos contra a febre, inflamações, asma e outros problemas. 

Noz da Índia emagrece?

Apesar da forte crença popular de que a noz da Índia contribui para o emagrecimento, ainda não existe nenhum estudo que comprove este benefício. Portanto, até o momento a resposta é: a noz da Índia não ajuda a emagrecer. 

Composição da noz da Índia

Os compostos da noz da Índia são Moretenone, moretenol, alpha-amirina e beta-sitosterol. Estudos recentes apontam indicaram que vários extratos de noz da Índia apresentam atividade antibacteriana de acordo com a Universidade Federal de Santa Catarina. 

Benefícios da noz da Índia

Efeito laxativo: Pesquisas concluíram que a noz da Índia tem um efeito laxativo e pode contribuir para a melhora do trânsito intestinal. 

Benefícios em estudo da noz da Índia

Controla o colesterol: Um estudo realizado em ratos observou que o consumo de noz da Índia contribui para o controle dos níveis de colesterol e suas frações. Este benefício ocorreria devido à inibição da biossíntese de colesterol hepático, a síntese de colesterol pelo fígado e também pela menor absorção intestinal de gorduras.

Ação anti-inflamatória e analgésica: Outra pesquisa também realizada em ratos concluiu que a noz da Índia conta com ações anti-inflamatórias e analgésicas. 

Quantidade recomendada

Não há uma quantidade recomendada sobre o quanto ingerir de noz da Índia. Porém, saiba que nos estudos com animais a quantidade utilizada é 300 ml por quilo de peso. 

Como consumir

A noz da Índia pode ser ingerida em pó ou como um chá. 

Contraindicações

Ainda não há contraindicações sobre o consumo da noz da Índia. Contudo, muitos especialistas argumentam que como ainda não há muitos estudos que comprovem os benefícios deste alimento, não é interessante consumir. 

Cuidados ao consumir

O principal cuidado ao consumir a noz da Índia é não confundi-la com o chapéu de napoleão. Este outro alimento tem efeito tóxico porque conta com grandes concentrações de glicosídeos cardiotônicos que afetam a saúde. Como os dois são muito semelhantes, a melhor maneira de não confundir é adquirir a noz da Índia de procedência confiável. 

Fonte: Minha Vida

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Dieta rica em açúcar é associada à depressão

Saiba o que as últimas pesquisas apontam sobre esta relação e veja outros alimentos.

Quem já não se sentiu feliz durante a degustação de um delicioso pedaço de chocolate ou ao término de um pudim de leite condensado? Pois é, estas "emoções" surgem após a elevação de substâncias no cérebro chamadas de neurotransmissores. São estas substâncias, especialmente a serotonina e a dopamina, que vão às alturas quando você recebe a notícia que ganhou na Mega-Sena, bateu a meta nos seus projetos e até mesmo durante um orgasmo. A sensação de alegria, humor, prazer e felicidade dependem destes neurotransmissores para serem percebidos pelo cérebro. Aliás, muitas pessoas se tornam dependentes químicos de algumas drogas pois muitas delas também são capazes de estimular a dopamina, viciando o cérebro em querer constantemente esta sensação de êxtase. 
Ao longo dos últimos anos os estudos de neurofisiologia vêm mostrando que determinados alimentos têm a capacidade de estimular diretamente a serotonina e a dopamina, podendo também viciar nosso cérebro na busca constante por eles. Tanto o açúcar como os alimentos "gordurosos" estimulam a serotonina e a dopamina, respectivamente. 
Vamos entender isto melhor? A serotonina, neurotransmissor que atua no humor, sono, apetite, relaxamento e bem-estar, não surge do além no nosso cérebro sendo necessário fabricá-la. Entra aí uma matéria-prima fundamental para a produção da serotonina, um nutriente (aminoácido) chamado triptofano, provindo de fontes alimentares, mas que para conseguir entrar dentro do cérebro e servir como matéria-prima para formar a serotonina necessita da ?carona? da glicose, que é outro nutriente gerado pela ingestão dos carboidratos, como os cereais, legumes e verduras, frutas e entrando aí também os açucares e doces como exemplos. 
Uma dieta isenta de carboidratos, como muitos fazem para perder peso, leva muitos seguidores à um tremendo mau humor e irritabilidade, possivelmente por queda de serotonina cerebral. Aliás, é a queda da serotonina e da dopamina no cérebro que desencadeia os quadros de depressão, não à toa os medicamentos prescritos pelos psiquiatras para o tratamento da mesma têm como objetivo equilibrar os níveis destes neurotransmissores. Mas por quais motivos há a queda de serotonina no cérebro? Além da predisposição genética, fatores hormonais podem influenciar como a alteração de determinados hormônios antes da menstruação, levando a mulher à ficar ávida por doces.  
A triptamina, substância encontrada no chocolate, estimula diretamente a produção da serotonina, justificando então esta necessidade de abocanhar uma caixa inteira de chocolate que muitas mulheres têm antes de menstruar. Fatores como estresse contínuo (emocional, físico, etc) também são capazes de levar a queda de serotonina no cérebro, desencadeando também quadros de depressão. 
Estudos publicados nos últimos anos associam dieta rica em açúcares com maior tendência à depressão, embora muitos deles tenham número baixo de participantes, não podendo extrapolar para a população geral, já que existem fatores genéticos (individuais) que tornam determinadas pessoas à serem mais susceptíveis à depressão, não correlacionada diretamente com o consumo de açúcares. Um estudo publicado em abril de 2014 no Journal Plos One (Journal.Pone) concluiu que uma dieta rica em bebidas açucaradas pode aumentar o risco de depressão em idosos, ao passo que o consumo de cafeína em níveis adequados poderia diminuir o risco neste mesmo grupo. 
De qualquer forma, toda vez que há um estímulo intenso na produção de um neurotransmissor, como a dopamina e a serotonina, por exemplo após o uso recreativo de uma droga, passado o efeito estimulatório em seguida certamente virá uma sensação desagradável de depressão, justamente pela queda súbita destes neurotransmissores após o hiper estímulo. Pessoas que utilizam cocaína de maneira recreativa referem uma sensação de depressão quando termina o efeito da droga. É possível então que pacientes com tendência à depressão ou mesmo já deprimidos, após consumirem açúcar e terem sua serotonina estimulada queiram repetir seu consumo constantemente após algum tempo de sua ingesta, à fim de manter a sensação de prazer desencadeada pelo açúcar, tornando-se então um ciclo vicioso. 
Outra linha de raciocínio também pode ajudar a compreender os estragos do açúcar no cérebro. Sabe-se que a elevação exagerada da glicose (açúcar) no sangue leva à uma oxidação (glicação) de determinas células, incluindo os neurônios cerebrais, fato este capaz de atrapalhar a neurotransmissão, que é a capacidade dos neurônios de se comunicarem adequadamente entre si, influenciando então negativamente no perfeito funcionamento cerebral, incluindo a ação adequada dos neurotransmissores. Com este mecanismo de neurotransmissão prejudicado poderia haver um ação menos eficiente da serotonina. Estudos estão em andamento para confirmar esta hipótese. 
Realmente, em termos científicos, é difícil concluir se o consumo excessivo de açúcar desencadeia a depressão ou se o depressivo tem no açúcar um "alimento conforto" que lhe traga sensação de "prazer", ou seja, se é causa ou consequência. 
Enfim, o ideal é que devemos fornecer para o cérebro, através da nossa alimentação, nutrientes que sejam importantes para a produção da serotonina, como é o caso do triptofano, encontrado nas oleaginosas como as castanhas, nozes, amêndoas e amendoim, peixes, iogurte, ovo, ervilha, banana, couve-flor, entre outros. O ácido fólico, encontrado também na lentilha, levedo de cerveja, feijão preto, grão de bico, brócolis, espinafre, contribui também para a produção dos neurotransmissores cerebrais envolvidos no humor e bem estar, contribuindo para a diminuição do risco na prevalência da depressão, já que estudos correlacionaram maior número de pessoas depressivas em populações com baixa ingestão de ácido fólico. 
No mais também é importante procurar profissionais capacitados para abordar de maneira precisa o diagnóstico e tratamento da depressão que na maioria das vezes leva à uma perda de qualidade de vida comprometendo o dia a dia das pessoas que se encontram nesta condição. Cuide-se e busque uma alimentação saudável sempre que possível. 
No mais também é importante procurar profissionais capacitados para abordar de maneira precisa o diagnóstico e tratamento da depressão que na maioria das vezes leva à uma perda de qualidade de vida comprometendo o dia a dia das pessoas que se encontram nesta condição. Cuide-se e busque uma alimentação saudável sempre que possível. 
Fonte: Minha Vida