Uma das marchinhas mais populares alerta para a diferença. Enquanto a água promove a hidratação fundamental para as funções vitais e fisiológicas do corpo humano, o álcool pode ter efeitos nefastos quando ingerido em excesso. Principalmente no dia seguinte. A substância é diurética, ou seja, potencializa a eliminação de líquido, e também pode causar intoxicação. Com a proximidade do carnaval, o ideal, alertam médicos, é também levar a moderação para a folia.
“A ingestão excessiva intoxica o organismo, que precisa eliminar o álcool. O exagero no consumo pode ocasionar desde uma simples ressaca até a morte”, diz Breno Figueiredo Gomes, diretor da Sociedade Brasileira de Clínica Médica (Regional MG). Segundo o especialista, a ressaca é a tentativa do corpo de se recompor após a agressão sofrida. A sensação de mal-estar ocorre devido a alterações bioquímicas no cérebro provocadas pela substância tóxica. O tradicional esquecimento e a dor de cabeça são consequências desse efeito cerebral.
Quase sempre de duração demorada, a ressaca atormenta homens e mulheres há milênios. “Existem relatos de egípcios e gregos, além do Antigo Testamento, que já citavam os efeitos da libação alcoólica no organismo. Entretanto, foi a partir do século 19, quando passamos a produzir bebidas mais alcoólicas, que a ressaca passou a fazer parte do nosso cotidiano”, relata Gomes.
Fonte: INGR
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