Essa batalha parece não terminar, mas tem suas razões.
O óleo usado na fritura, quando consumido em níveis normais (2 colheres de sopa ao dia, já contando o que usamos para temperar alimentos), traz benefícios ao sistema cardiovascular, devido à presença das gorduras insaturadas.
Entretanto, se esse limite é ultrapassado, o resultado é totalmente contrário, podendo toda essa gordura se acumular no fígado e nas paredes das artérias, ocasionando em diversas doenças, bem como infarto e AVC.
Quando frito, o alimento tem seu valor calórico aumentado em média em 150 kcal, equivalente a quase 3 vezes mais do que quando ele é cozido ou assado.
Além disso, o óleo passa por diversas transformações, devido à elevação da sua temperatura, e quando essa está muito alta, libera uma fumaça, e com isso, substâncias tóxicas nos alimentos.
Sendo assim, o ideal é descartá-lo após o uso, no lixo orgânico ou encaminhar para reciclagem. Caso opte por reutilizá-lo, é importante filtrá-lo e não misturar a um óleo novo, e na hora de guardar, colocar na geladeira para que não oxide. Caso esteja escuro ou com espuma, a opção é descartar.
Por razões como essa e em busca de uma alimentação saudável, com consequente qualidade de vida, muitas pessoas têm trocado a panela com óleo pelo forno.
Recentemente foi lançada no mercado uma panela elétrica que deixa os alimentos com aspecto de fritos somente com a utilização de ar que circula em seu interior, o que é explicado pelo seguinte fato: na fritura, o alimento se torna crocante e corado por conta da oxidação do óleo quando em contato com esse, e com o mecanismo da panela, que pode atingir até 200ºC, equivalendo a um forno, ocorre a mesma oxidação, por isso a semelhança.
Na hora de preparar no forno ou na panela elétrica alimentos que originalmente seriam fritos, pode ser necessário colocar um pouco de óleo ou azeite, para que não grudem, assim como no caso das carnes, por exemplo, às vezes é preciso virar de lado, para que cozinhem por igual.
Quanto ao sabor e à aparência não há muita diferença; o que pode ocorrer é o alimento feito em um dos dois métodos acima ficar um pouco mais seco do que quando imerso em óleo, pois a gordura presente nesse sela os alimentos, mantendo sua umidade.
Entretanto, quando vemos o valor calórico, podemos perceber como é importante fazer essa troca saudável, como segue na tabela abaixo:
E lembre-se: na hora de escolher não somente entre o alimento assado e o frito, como qualquer outro, siga a " lei" da reeducação alimentar - não há produtos proibidos, o que deve haver é bom senso e equilíbrio.
Fonte: Mais Equilíbrio
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