Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

terça-feira, 30 de junho de 2015

"Dia do lixo" pode levar ao ganho de peso

É possível relaxar na alimentação em um ou dois momentos, mas não o dia inteiro.


O início de dieta é seguido por certa dose de angústia ou apreensão. Ao longo dos últimos anos, as dietas passaram a ser sinônimos de privação e restrição. É como se de repente, todos os alimentos prediletos fossem trocados por alface. Nesse momento, tudo que todos querem saber é quando poderão sair da dieta e ter o dia livre ou "dia de lixo". 

Antes de falar sobre o dia livre é preciso entrar em campo para defender a dieta. O termo dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. A orientação alimentar não tem a pretensão de mudar hábitos alimentares das pessoas, mas adequá-los de acordo com objetivos e necessidades. Quando uma pessoa precisa perder peso seus hábitos devem ser revistos e adequados de forma a criar um desequilíbrio calórico, ou seja, comer menos do que gasta. Isso não deve significar abrir mão de seus prazeres ou começar a comer coisas que não gosta.  
É evidente que a alimentação saudável é pautada por um conjunto de elementos. Presa por adequação dos carboidratos, nossa principal fonte de energia e necessária em todas as refeições. Elege as carnes brancas como as melhores proteínas, mas não descarta as carnes vermelhas. Não abre mão dos laticínios magros e impõe a importância das frutas, verduras e legumes. Em nenhum momento despreza o açúcar a gordura, prega por equilíbrio. A partir desse conhecimento deve-se moldar um plano alimentar que se adeque às necessidades individuais. Nada imposto, nada proibido, tudo medido e planejado. 
Profissionais envolvidos na educação alimentar sabem que o discurso é muito mais simples que a prática. Equilibrar o consumo é muito mais desafiador do que ficar sem comer. O controle das porções depende do humor, requer percepção de fome e saciedade e envolve hábitos socioculturais. A compreensão de toda essa complexidade gera a necessidade de criar métodos que ajudem as pessoas a alcançar as metas de peso e saúde. Um dos métodos mais utilizados é a definição de dias específicos para a conhecida "saidinha da dieta". 
É comum encontrar pessoas que já fizeram várias tentativas emagrecedoras mal sucedidas. Na maior parte das vezes, seguiram dietas restritivas que causam rápida perda de peso inicial, mas com recuperação imediata. Todo esse histórico de fracasso gera insegurança ao iniciar novo tratamento, principalmente quando a proposta é comer todos os grupos alimentares, sem restrição do tipo de alimento, mas com controle das porções. Nesse contexto, definir regras alimentares tem como meta facilitar o início do tratamento, e aos poucos gerar autonomias nas escolhas e distribuição dos alimentos mais calóricos, erroneamente conhecidos como errados ou proibidos.  
O ideal é programar para os finais de semana esse momento de descontração alimentar. São momentos em que as escolhas ficam mais livres, normalmente alimentos, que mesmo em pequenas porções, apresentam maior densidade calórica, e por isso, não devem ser consumidos no cotidiano. Podem ser massas como lasanha e pizzas, feijoadas, sobremesas mais elaboradas, sorvetes e outros.  
Ainda que liberados, há de se ter alguns cuidados. O organismo humano que passa por processo de privação calórica tende a facilitar os estoques em situações de exageros. Isso significa que é preciso definir uma ou duas refeições para esses momentos. A história de "dia de lixo", ou seja, todas as refeições livres comprometem o emagrecimento, podendo até causar ganho de peso. Por isso, as escolhas podem ser livres, mas as porções precisam ser controladas. Tudo bem comer pizza, mas nem pensar em ultrapassar as 3 fatias!  
Ao longo da semana, pequenos deslizes podem ocorrer sem riscos à saúde e sem comprometer o peso. É importante lembrar que o conceito de alimento bom ou ruim à saúde só existe em dietas desequilibradas e quando as porções são exageradas. A ciência nutricional tem como principal objetivo balancear os nutrientes e adequá-los à dieta, em seu conceito mais genuíno para cada indivíduo. Comer alimentos não tão nutritivos, mas absolutamente saborosos deve fazer parte da alimentação cotidiana de todos. O prazer com alimento também participa do entendimento amplo e complexo de saúde. Aprender a controlar as porções é de fato um desafio, mas talvez essa seja a chave para o alcance do peso ideal de forma segura e sua manutenção ao longo da vida. Vale o investimento! 
Fonte: Minha Vida

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Jogo de computador reduz vontade de beliscar



Você costuma sempre 'beliscar' alguma coisa sempre que vê comida por perto? Um joguinho de computador pode ajudar algumas pessoas a controlarem seus hábitos pouco saudáveis de fazer 'pequenos lanches' – chamados 'snacks' – ao longo do dia.

Um estudo da University of Exeter, no Reino Unido, usou um jogo de computador para treinar as pessoas a evitarem as 'comidinhas' calóricas que normalmente ingerimos ao longo do dia.

A ideia era que os participantes cortassem calorias evitando clicar em imagens de coisas como biscoitos ou chocolates.

Eles perderam alguns quilos e conseguiram comer menos calorias por cerca de seis meses após a experiência com o jogo, que durava 10 minutos e precisava ser feito quatro vezes por semana.

O estudo foi feito com 41 adultos e divulgado na publicação científica Appetite.

A maioria deles estava acima do peso e todos disseram que costumavam beliscar coisas calóricas ao longo do dia, como bolo, biscoito e chocolate pelo menos três vezes na semana.

Treinamento do cérebro

O jogo online, desenvolvido por psicólogos nas universidades britânicas de Exeter e de Cardiff, usou técnicas de treinamento de cérebro para mudar o comportamento das pessoas – nesse caso, para que elas pudessem resistir às 'beliscadas' em comidas não saudáveis.

Ele pedia que as pessoas evitassem apertar uma tecla quando um comida não saudável aparecia na tela.

Esse tipo de treinamento ajuda as pessoas a associarem as comidas não saudáveis com o "parar de comê-las", explicaram os pesquisadores. Os resultados foram comparados com outro grupo de 41 adultos que completou o mesmo jogo, mas sem envolver fotos de alimentos.

Os resultados mostraram que os participantes perderam cerca de 0,7 kg e consumiram cerca de 220 calorias a menos ao dia durante a semana de treinamento.

Os diários alimentares nos seis meses seguintes sugeriram que os participantes mantiveram os hábitos de alimentação melhores aprendidos com o jogo.

A pesquisadora Natalia Lawrence, da Universidade de Exeter, que liderou o estudo, disse que o jogo era capaz de mudar o costume alimentar de uma pessoa, mas ainda seria cedo para fazer afirmações além disso.

"A pesquisa ainda está no começo e os efeitos são modestos. Tentativas maiores com medidas mais a longo termo serão conduzidas nos próximos meses", afirmou.

"Mas nossas descobertas sugerem que essa estratégia do treinamento cognitivo é muito boa: é de graça, é fácil e 88% dos participantes disseram que eles ficariam felizes em continuar fazendo isso."

Segundo Lawrence, esse tipo de treinamento poderia ser usado como um dos elementos de um programa de emagrecimento para melhorar hábitos alimentares.

Fonte: INGR

domingo, 28 de junho de 2015

Falta de fibras na alimentação causa problemas


As pessoas podem saber que introduzir fibras na alimentação é fundamental para garantir o bom funcionamento do organismo, mas nem todas sabem exatamente o que pode acontecer se deixarmos as fibras de lado. A ingestão insuficiente de fibras na alimentação pode causar diversos problemas de saúde. 
 
“Não ingerir fibras na quantidade suficiente pode causar mais complicações do que se imagina. Embora não se possa comprovar a relação direta entre determinada doença e a alimentação inadequada, está claro que negligenciar a ingestão de fibras traz prejuízos”, explica a nutricionista Melina Aniquini.
 
Conheça 4 problemas que podem ter relação com a insuficiência de fibras no cardápio do dia a dia:
 
Fome constante: Sentir fome fora de hora durante o dia, mesmo pouco tempo após as refeições, pode ter relação com a escassez de alimentos com fibras.
Isso porque a fome constante costuma afetar aqueles que sofrem de hipoglicemia, ou seja, de baixo nível de açúcar no sangue.
As fibras prolongam a liberação da glicose no organismo e promovem a sensação de saciedade. Ou seja, se não quiser ficar sempre faminto, aposte nas fibras!
 
Hipoglicemia: 
Optar por carboidratos simples, como o pão comum e as massas com farinha de trigo refinada, faz com que a glicose seja absorvida muito rapidamente pelo organismo, levando à maior produção de insulina e provocando um aumento desse hormônio no organismo.
Em seguida, pode ocorrer uma ausência repentina de açúcar no sangue (hipoglicemia), provocando sintomas como tontura e fraqueza.
Por isso, recomenda-se dar preferência aos carboidratos integrais, que são ricos em fibras e retardam a absorção da glicose. Dessa forma, o açúcar é liberado no sangue aos poucos, sem causar mal-estar.
 
Colesterol alto: Existem dois tipos de colesterol, o HDL (densidade alta, também chamado de bom colesterol) e o LDL (densidade baixa, também chamado de colesterol ruim). O LDL obstrui veias e artérias, podendo desencadear doenças cardiovasculares.
As fibras solúveis ajudam no controle do colesterol ruim, pois impedem que as moléculas de gordura no intestino sejam absorvidas pelo organismo.
Embora não estejam diretamente ligadas à redução dos níveis sanguíneos de colesterol, as fibras auxiliam no combate, já que aumentam a saciedade e, consequentemente, levam a uma menor ingestão de alimentos
 
Obesidade: Por aumentarem a sensação de saciedade, regularem o funcionamento do intestino e também a absorção da glicose pelo corpo, o consumo de fibras acaba também por ser um aliado no combate à obesidade.
Sendo assim, para manter a forma e a saúde sempre em dia, os especialistas aconselham ingerir diariamente fibras, em todas as refeições do dia. 
 

Fonte: Tribuna da Bahia

sábado, 27 de junho de 2015

Diabetes gestacional pode prejudicar saúde do bebê


Cerca de 10% das mulheres brasileiras podem desenvolver a diabetes gestacional, que traz diversos perigos para o bem- estar dos bebês. A má-formação fetal, a hipoglicemia, além do óbito são algumas das possíveis consequências.
Segundo o Dr. Gilberto Nagahama, ginecologista do Hospital San Paolo, centro hospitalar localizado na Zona Norte de São Paulo, há um risco maior de óbitos fetais tardios (acima de 32 semanas) em pacientes com diabetes não controlada.  
A respeito da má-formação do feto, como a cardíaca, o médico afirma que acontece principalmente quando a mãe engravida numa fase em que a diabetes se apresenta muito elevada. 
“A glicose materna passa pela placenta para o feto por um mecanismo chamado difusão facilitada. Isso significa que se a mãe esta hiperglicêmica transmite muita glicose para o seu bebê pela placenta.”
Uma outra preocupação é a apresentação de muito líquido amniótico. Em alguns casos, apresenta uma quantidade tão grande que pode impedir a paciente de respirar, pois o útero aumenta de tamanho e comprime o diafragma.
“Após o nascimento, os bebês de mães com diabetes descontroladas podem ter diversos distúrbios metabólicos, sendo a hipoglicemia o mais comum.”
O diabetes mellitus gestacional se divide em dois grupos: o A1, controlada apenas com dieta, e A2, que necessitam de medicação.
“As gestantes devem ser rastreadas com o intuito de evitar a evolução da doença. Esse é um desafio a todos nós, pois estamos falando de medicina preventiva. Devemos lutar para modificar os fatores de risco, como o sedentarismo e a obesidade”, afirma o médico.
O ideal é que a paciente engravide com a hemoglobina glicada menor que 6,1%, ela traduz a glicemia média de aproximadamente 90 dias antes do exame.
De acordo com o especialista, a mulher que pretende engravidar deve ter um controle rigoroso para que possa iniciar a gestação com segurança.
“Sempre devemos lembrar que a doença é controlada com uma paciente e um médico conscientes do que fazem, além do uso da medicação com suas doses adequadas. Com este triângulo de interações, nada é superior ou inferior. Se tudo estiver equilibrado terá uma ótima gestação e um bebê saudável. Orientação nutricional e atividades físicas fazem parte do tratamento de controle do diabetes”, alerta o médico.
Fonte: INGR

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cuide-se antes de iniciar a prática de exercícios


A sensação de bem-estar após caminhar, nadar ou pedalar é indiscutível. Mas, antes de iniciar a prática de qualquer exercício físico, é preciso se conscientizar de que mesmo uma atividade mais leve exige esforço do coração, e ele deve estar preparado para suportar o esforço.
Durante a atividade física, os músculos precisam receber maior quantidade de oxigênio, o que ocasiona maior volume de sangue bombeado para o coração e, consequentemente, aumento da frequência cardíaca.
“É essencial consultar um cardiologista ou um clínico antes de iniciar qualquer atividade física para se certificar de que o exercício não trará nenhum risco à saúde. Algumas doenças cardíacas, preexistentes, podem exigir mudança do exercício prescrito ou até mesmo a interrupção da prática”, explica o cardiologista e diretor de Relacionamento com o Mercado do Laboratório Sabin, Anderson Rodrigues.
Segundo o especialista, os "atletas de fim de semana" devem ter cuidado redobrado, pois além de não receberem os benéficos resultados da prática regular de atividade física, correm riscos de lesões musculares. 
Cometem o grande erro de, em um único dia do final de semana, submeter o corpo a esforços exagerados. “É importante seguir a recomendação médica para garantir a saúde antes, durante e depois das atividades físicas”, afirma. 
Exames laboratoriais
Vale lembrar que, na maioria dos casos, a morte súbita pode estar relacionada ao esforço do esporte e é provocada por cardiopatias conhecidas ou outras ainda não diagnosticadas. 
Neste e em outros casos, a prevenção é o melhor caminho. Além de consultar um médico, é fundamental fazer exames para checar a saúde antes de praticar atividade física.
Faz-se importante a análise da hemoglobina através do hemograma. Outros exames que ajudam na avaliação são o teste de glicemia e o perfil lipídico. 
Eles são  importantes devido a constantes erros alimentares das crianças e dos adolescentes. A precoce investigação ajudará a reduzir o risco cardiovascular da hipercolesterolemia (colesterol ruim alto) dos adultos.
Fonte: INGR

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Rótulos de alimentos devem ter alerta para alérgicos


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira as novas regras para a rotulagem de alimentos que possuam ingredientes alérgenos (que podem induzir reação alérgica). Os fabricantes terão 12 meses para ajustarem suas embalagens ao regulamento, que deve ser publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União.

No total, 17 alimentos estão enquadrados na obrigatoriedade. Entre eles, estão frutos do mar (peixes e crustáceos), castanhas e derivados, ovos, trigo, cevada, centeio, aveia e látex.

A determinação especifica que as informações devem ser apresentadas logo abaixo da lista de ingredientes, em caixa alta e com cor de destaque em relação à embalagem, precedidas pelo aviso "Alérgicos".

A presença de traços de algum dos alimentos listados, que eventualmente podem ser incluídos de forma não intencional nos processos de produção e manipulação, também foi prevista pelo regulamento. A palavra "contém" indicará os casos de presença direta (quando o alérgeno é ingrediente do produto), enquanto o termo "pode conter" alertará ao consumidor sobre a possibilidade de contaminação cruzada.

Fonte: INGR

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Comer peixes e vegetais aumenta expectativa de vida


Idosos que consomem maior quantidade de peixes e vegetais vivem cerca de 15 anos mais do que aqueles que comem poucas quantidades desse tipo de alimento. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Circulation.

Uma pesquisa realizada na Suécia mostrou que os idosos com níveis mais altos de gorduras poli-insaturadas, provenientes de peixes e vegetais, no sangue, eram significativamente menos propensos a morrer de doença cardíaca ou qualquer outra causa do que aqueles com níveis mais baixos.

"O estudo apoia as atuais orientações alimentares que aconselham a ingestão de peixes e óleos vegetais para manter uma dieta saudável para o coração", disse Ulf Riserus,principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Uppsala, na Suécia.

As orientações alimentares atuais recomendam que a ingestão de gorduras corresponda a, no máximo, 20% a 35% das calorias diária de uma pessoa. Sendo que a maior parte destas deve vir de gorduras boas, como as poli-insaturadas e monoinsaturadas, que promovem níveis saudáveis de colesterol.

Estas gorduras são encontradas principalmente em peixes como salmão, truta e arenque, e em produtos vegetais como abacate, azeitonas, nozes e nos óleos de soja, milho, cártamo, canola, azeitona e girassol.

No estudo, Riserus e seus colegas testaram diferentes níveis, de vários tipos de gorduras em 2 193 mulheres e 2 039 homens. Em seguida, eles acompanharam os participantes por, pelo menos, 14 anos.

Durante este período, 265 homens e 191 mulheres morreram e outros 294 homens e 190 mulheres tiveram algum evento cardiovascular, como um ataque cardíaco.

Os resultados dos exames de sangue dos participantes mostraram que maiores níveis de dois ácidos graxos encontrados nos peixes - EPA e DHA, tipos de ômega 3 - foram associados com uma redução de 20% no risco de morte. Já maiores níveis de ácido linoleico, encontrado nos óleos vegetais, estava ligado a uma redução de 27% no risco de morte nos homens, mas não nas mulheres.

Fonte: INGR

terça-feira, 23 de junho de 2015

Preserve as vitaminas no cozimento de verduras


O consumo frequente de vitaminas e antioxidantes ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e de vários tumores.
Prova disso é a longevidade associada à dieta mediterrânea, rica nesses nutrientes, presentes em verduras e legumes.
No entanto, as qualidades desses vegetais podem se perder na água quando são cozidos na panela.
Um estudo espanhol divulgado pela publicação científica Journal of Food Scienceconcluiu que colocar as verduras para ferver – uma das formas mais comuns de se prepará-las – faz com que elas percam uma quantidade significativa de vitaminas e outros antioxidantes.
"A maioria das verduras são consumidas cozidas, então de um ponto de vista prático, era uma preocupação para nós saber se depois de submetê-las a procedimentos domésticos habituais, seus nutrientes eram mantidos, ou se só estaríamos consumindo calorias", explicou María Antonia Murcia, da Universidade de Nutrição e Bromatologia de Múrcia, uma das autoras da pesquisa.
A conclusão principal do trabalho foi que a água "não é a melhor amiga da cozinha" quando se trata de preparar verduras e hortaliças.
O calor e outras condições relacionadas com o cozimento podem acabar com os nutrientes das verduras.

Nutrientes

Segundo um estudo da Universidade de Akron, nos Estados Unidos, a vitamina K é resistente ao calor. As fontes alimentícias da vitamina K incluem hortaliças de cor verde, como couve, espinafre, nabo, acelga, folhas de mostarda, salsa, alface romana e alface de folha verde, além de verduras como couve-de-bruxelas, brócolis, couve-flor e repolho.
No entanto, muitas outras vitaminas, incluindo A, C, B-1, B-2 e o ácido fólico – que estão em vegetais de folhas verdes - são sensíveis ao calor e podem se perder ao cozinhar e ferver a verdura no vapor.
Por outro lado, outras vitaminas e nutrientes podem ficar intactas, mas acabam ficando na água. Neste caso, pode-se utilizar a água do cozimento para temperar o prato ou simplesmente beber o caldo onde estão todos os antioxidantes.

Dicas

A perda de nutrientes por cozimento pode ser reduzida seguindo algumas recomendações, segundo a Associação Espanhola de Nutricionistas.
- Descasque e corte os alimentos pouco antes de prepará-los para o consumo
- Deixe de molho por pouco tempo
- Espere a água ferver para colocar os alimentos
- Coloque uma pequena quantidade de vinagre ou suco de limão na água onde estiver cozinhando
- Cozinhar os legumes 'al dente' e esfriá-las o quanto antes
- Aproveitar a água que cozinhou as verduras para fazer outros alimentos
Fonte: INGR

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Leite materno em idade adulta é prejudicial à saúde


Beber leite materno em idade adulta é "um perigo" para a saúde, alertam pesquisadores britânicos.
O produto ─ disponível para a venda na internet ─ vem ganhando adeptos com a promessa de que aumenta as defesas do organismo.
Mas cientistas da Universidade Queen Mary, em Londres, dizem o contrário. Segundo eles, o leite não pasteurizado contém germes perigosos para o corpo humano.
Uma das autoras do estudo, Sarah Steele, afirmou serem enganosas as promessas de que o produto melhora o sistema imunológico.
Além disso, ela disse que há riscos de que o leite contenha bactérias nocivas à saúde.
"Quanto mais o leite demora para ser transportado, mais tempo as bactérias têm para se proliferar", afirmou Sarah.
"Testes realizados nos Estados Unidos e no Reino Unido mostraram níveis elevados de bactérias ruins, que na verdade provêm do intestino, basicamente, ou seja, das fezes da mãe que acabam no leite", acrescentou a pesquisadora.
Sarah explica que a pasteurização do leite "mata" as bactérias ruins.
Ela lembra ainda que o procedimento é importante porque garante a qualidade do produto.
"Nesse sentido, podemos testá-lo para substância prejudiciais e assegurar que o leite contaminado possa ser descartado e não consumido".

Bom para o bebê

Sarah ressalva que o leite materno é "uma opção nutricional ótima para o bebê".
"Em nenhum momento queremos dizer que a ingestão de leite materno pelo recém-nascido é prejudicial à sua saúde. Pelo contrário", afirmou ela.
"Há algumas pessoas, no entanto, entre elas pacientes de câncer ou outras doenças, que acreditam que beber leite materno aumenta a resistência do organismo ou mesmo facilita a digestão de alimentos. Não há qualquer comprovação científica disso."
Sarah também recomenda maior cuidado com informações obtidas por meio da internet.
"Muitas das informações que as pessoas acham na internet são normalmente o contrário do que elas realmente significam."
"Talvez haja alguns benefícios relacionados à ingestão de leite materno por adultos, mas a maior parte dessas descobertas ainda não saiu dos laboratórios, ou seja, ainda está em fase de pesquisa".
"Além disso, é preciso ressaltar a diferença entre extrair componentes do leite materno que foram produzidos em laboratório para o tratamento de doenças e comprar uma garrafa e sair bebendo".
"É um leite não pasteurizado, saiu de alguém cuja história é desconhecida, e o usuário está se expondo a riscos envolvendo bactérias, vírus e até toxinas", concluiu.
Fonte: INGR

domingo, 21 de junho de 2015

Saiba como combater a obesidade infantil


Ao longo das últimas décadas, os hábitos de vida e de alimentação das crianças mudou drasticamente. O atual estado de insegurança que levou a maior parte das famílias das grandes cidades a se mudar de casas para apartamentos, a melhora na renda das famílias de classe baixa e maior acesso aos alimentos industrializados, entre outros fatores, potencializou o surgimento de uma geração de crianças que se exercita cada vez menos e consome cada vez mais calorias.
Mas, ao contrário de antigamente, quando os quilinhos a mais eram orgulho dos pais, por serem sinônimo de saúde, hoje sabe-se que eles são, na verdade, porta de entrada para uma das principais epidemias do século 21: a obesidade infantil.
 
Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde apontam que uma em cada três crianças de cinco a nove anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os meninos, 16,6% são obesos, enquanto as meninas somam 11,8%.
 
Comparada com pesquisas anteriores, o excesso de peso entre as crianças mais do que triplicou desde 1974: Passou de 9,7% para 33,5% atualmente. A obesidade entre os meninos era de apenas 2,9% do total e nas meninas, o índice era de apenas 1,8%.
 
Uma em cada três crianças sofre com a doença no Brasil e projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que até 2025 o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões, caso nada seja feito.  
Daniel Gentil, médico especialista em gestão de saúde da plataforma AbVita, explica que a obesidade na infância pode resultar em sérios riscos à saúde e, no futuro, desencadear ainda outros problemas de saúde como apnéia do sono, déficit de atenção, problemas sociais e psicológicos como estigmatização e baixa auto-estima, colesterol elevado, problemas nas articulações e maior risco de acidente vascular cerebral.
“O excesso de peso adquirido na infância também pode evoluir para outros problemas de saúde crônicos associadas à obesidade como diabetes, pressão arterial alta e infarto, decorrentes do grande acúmulo de gordura e açúcares no organismo iniciado precocemente", explica.
 
Daniel Gentil explica que é fundamental agir assim que for detectado que a criança está com excesso de peso. “Se a obesidade não for interceptada aos dois anos de idade, mesmo que a criança siga com um crescimento saudável, as chances da criança se tornar obesa chega a 20%. Já os adolescentes com excesso de peso têm 80% de chance de se tornarem adultos obesos”. O especialista afirma que, com atitudes simples, é possível combater e reverter este problema:
 
Dormir bem é fundamental: Pouca gente sabe que existe uma relação direta entre o hábito de dormir pouco e o ganho de peso. Uma pesquisa realizada na Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, publicada em 2013, explica como uma noite de sono mal dormida afeta o cérebro e aumenta o apetite das pessoas.
De acordo com o estudo, a privação do sono tem um efeito duplo na mente no que diz respeito ao apetite. Um deles é estimular a resposta de uma parte do cérebro que administra a motivação de o indivíduo comer diante de um alimento gorduroso - ou seja, a reação diante da ingestão de uma batata frita ou hambúrguer é mais forte quando se dorme pouco e estimula a pessoa a comer mais.
Ao mesmo tempo, a falta de sono reduz a atividade do córtex frontal, parte do cérebro responsável por medir as consequências de se consumir determinado alimento e por tomar decisões de forma racional.
Diminua o tempo passado com vídeo game e celular: Quando a criança passa muitas horas do dia em atividades sedentárias, que não preveem o gasto de calorias, deixa de participar de atividades que consomem mais energia, como praticar esportes e brincar ao ar livre.
Na hora das refeições, faça pratos coloridos: Um prato com cores variadas pode prevenir doenças e ajuda a emagrecer. O conceito é simples, um prato que traga ao menos cinco cores diferentes precisa, necessariamente, incluir frutas, legumes e verduras.
Desta forma, a refeição irá combinar os benefícios dos nutrientes presentes em alimentos naturais e calorias reduzidas, quando comparados a produtos industrializados.
Um prato colorido nos fornece fitoquímicos, vitaminas e minerais. Além de emagrecer, permite reduzir a incidência de doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, entre outros problemas de saúde.
Evite distrações durante as refeições: Não permita que a criança se alimente na frente da televisão ou que alterne a atenção com celulares e outros eletrônicos. O momento da alimentação deve prever tranquilidade e boa mastigação, para que a criança não coma mais do que o necessário.
A força do exemplo: Se você quer ensinar seu filho a se alimentar de forma saudável e praticar exercícios, precisa dar o exemplo. Suas palavras não terão efeito na se você não praticar o que sugere que ele faça. Criança aprende pelo exemplo e não através de palavras.

O especialista explica que as mudanças são urgentes. “Quanto antes forem tomadas as medidas necessárias para reverter o quadro de obesidade infantil, menos chances a criança tem de desenvolver problemas de saúde crônicos que poderão limitá-la ao longo de toda a vida”, afirma. 
Fonte: INGR

sábado, 20 de junho de 2015

Uso de agrotóxicos no Brasil dobrou em 10 anos


O uso de agrotóxicos na agricultura brasileira mais do que dobrou entre os anos de 2002 e 2012, divulgou hoje (19) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a pesquisa IDS (Indicadores de Desenvolvimento Sustentável), o uso de agrotóxicos saltou de 2,7 quilos por hectare (kg/ha) em 2002 para 6,9 quilos por hectare em 2012, uma variação de cerca de 155%.
Segundo o IBGE, os produtos mais usados em 2012 são os considerados perigosos ou muito perigosos, com 64,1% e 27,7% do total de produtos comercializados naquele ano.
Os herbicidas foram os agrotóxicos mais comercializados no período, com 62,6% do total de vendas, seguidos pelos inseticidas, com 12,6%, e pelos fungicidas, com 7,8%.
O uso de agrotóxicos por área foi maior na Região Sudeste, com 8,8 quilos por hectare, e o estado de São Paulo foi o que fez o uso mais intenso em 2012, com 10,5 kg/ha. O segundo estado com maior uso de agrotóxicos é Goiás, com 7,9 kg/ha, e o terceiro Minas Gerais, com 6,8 kg/ha.
O menor uso de agrotóxicos foi verificado no Amazona e no Ceará, onde o valor é menor que 0,5 kg/ha.
Fonte: INGR

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Amamentação até os 6 meses pode evitar leucemia


O câncer infantil é uma das principais causas de mortalidade entre crianças e adolescentes nos países desenvolvidos no mundo e a incidência aumenta 0,9% a cada ano.
A leucemia é responsável por cerca de 30 % de todos os cânceres infantis e já foi demonstrado que a causa é genética, mas pouco ainda se conhece sobre os fatores que determinam a ocorrência das mutações ou que fazem com que estas deflagrem a doença.
Publicada em junho, no JAMA Pediatrics, uma nova análise de estudos antigos revela que crianças que receberam leite materno por pelo menos seis meses podem ter um risco menor de desenvolver leucemia na infância em relação àquelas que não foram amamentadas no peito.
O autor da nova análise foi Efrat L. Amitay, da Universidade de Haifa, em Israel. A especialista reuniu 18 pesquisas que abordavam mais de 10 mil casos de leucemia e 17,5 mil crianças que não tinham a doença. Tais estudos foram publicados entre 1960 e 2014.
Revisando os estudos, pesquisadores descobriram que crianças que eram amamentadas no peito por seis meses ou mais tinham um risco 19% menor de desenvolver leucemia durante a infância, em comparação com as que não tinham sido amamentadas ou receberam leite materno por um período menor.
Em uma análise separada de 15 desses estudos, os pesquisadores perceberam que as crianças que foram amamentadas por qualquer período de tempo eram pelo menos 11% menos susceptíveis a desenvolver a doença, em relação àquelas que nunca haviam sido amamentadas.
O Prof. Dr. Paulo Taufi Maluf Júnior (CRM/SP 21.769), oncologista pediátrico do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês, destaca que os pesquisadores indicam que o leite materno contém anticorpos produzidos pela mãe que promovem uma comunidade saudável de bactérias no intestino das crianças e influenciam o desenvolvimento do sistema imunológico delas.
Outra possibilidade é que o leite materno mantém os níveis de pH no estômago das crianças em um patamar que promove a produção de proteínas benéficas chamadas HAMLET, que podem ter a habilidade de matar células do câncer.
O leite materno também possui células-tronco que possuem propriedades similares às células-troncos de embriões, que podem ajudar o sistema imunológico na luta contra o câncer.
O estudo aponta ainda que a amamentação é uma medida de baixo custo altamente acessível. “A nova análise serve para reforçar ainda mais a importância do aleitamento materno e as recomendações dadas aos pais na prevenção de doenças, além de enfatizar a necessidade de maior aceitação social da amamentação”, afirma o Prof. Dr. Paulo Maluf.
Fonte: INGR