Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

sábado, 24 de maio de 2014

Emagrecer rápido demais pode ser prejudicial

O segredo é praticar exercícios e se alimentar corretamente.


Emagrecer rápido demais pode ser prejudicial

Na busca pelo corpo perfeito, as pessoas fazem tudo o que está ao alcance: dietas malucas, excesso de exercícios e privações desnecessárias.
As promessas milagrosas de emagrecer em poucos dias levam o corpo ao limite mais extremo. Tudo porque, sem mais nenhuma opção saudável, ele começa a queimar gordura para manter as funções vitais.
À primeira vista, até que parece uma boa receita, mas o que realmente acontece é que o organismo passa a queimar músculos ao invés de gordura, e lá se foi toda a mágica - e a saúde!
Além disso, por ser quase impossível manter rotinas exaustivas de exercícios com alimentação restritiva, o efeito sanfona logo após o emagrecimento rápido é inevitável e torna a missão de perder peso cada vez mais difícil.
Quer ter bons motivos para não seguir dietas malucas? Dê uma olhada:
1) A barriga negativa é uma furada!
Uma das últimas tendências nos modelos inalcançáveis de beleza é aquela barriguinha "afundada" que deixa à mostra os ossos das costelas e do quadril (a onda de mostrar os ossos também foi seguida pelas bochechas).
O problema nesse objetivo é que a maioria das pessoas precisa passar do nível de desnutrição para chegar lá. Uma boa dica para guiar o seu limite de emagrecimento é calcular seu IMC (Índice de Massa Corpórea) ideal e manter o peso considerado saudável.
Para saber seu Índice, basta dividir seu peso (em quilos) por sua altura (em metros) ao quadrado.
2) Overtraining (esgotamento físico) só atrapalha
Quando seu corpo é forçado a estímulos cada vez maiores sem conseguir se adaptar bem a eles pode acontecer um fenômeno chamado de "overtraining". Ou seja, o corpo se esgota em função do exercício e não consegue mais trabalhar.
De acordo com o Colégio Americano de Medicina Esportiva, é recomendado que os exercícios regulares sejam de intensidade e frequência moderada a intensa. Mas como isso varia bastante dependendo do condicionamento de cada um, é importante consultar um médico que possa avaliar suas condições e recomendar o melhor treinamento.
3) Exercícios em jejum podem não ser tão bons quanto dizem por aí
Pesquisas indicam que fazer exercícios em jejum pode ajudar na perda de gordura. O que ninguém diz é que isso só funciona com supervisão constante de um profissional, que controla os níveis de glicose ideais para o resultado.
A glicose é fundamental no processo para que a gordura seja queimada e, assim que acaba, a vantagem do jejum se esvai.
Além disso, jejuar antes de atividades físicas pode causar mal estar, taquicardia, desmaios, vertigem, queda do rendimento em curto prazo e depressão e estresse em médio e longo prazo. Não vale a pena.
4) Forçar o suor não resolve muita coisa
Um ótimo sinal de que estamos queimando calorias é o quanto de suor nosso corpo produz. Mas ele não é o fator principal do emagrecimento. Por isso, forçar a sudorese com muitas roupas ou plásticos ao redor do corpo não queima mais gordura.
O que acontece, na realidade, é que o corpo não consegue estabilizar sua temperatura de forma correta, perde mais água e se desidrata mais rapidamente, sem perder mais calorias por isso. Sem contar que tudo é recuperado assim que a hidratação for feita da forma correta.
5) Abusar dos suplementos não é indicado
Tornou-se comum que todos os praticantes de exercícios das academias consumam suplementos, principalmente os de proteína. Mas os shakes e barrinhas não auxiliam no emagrecimento ou no ganho de massa muscular.
Esses auxílios foram criados para atletas de alto rendimento, como triatletas, que elevam seus treinos a um extremo extenuante ao corpo. Para o resto dos mortais, apenas uma alimentação balanceada, a cada 3 horas, e com participação de todos os grupos alimentares já garante todos os nutrientes necessários ao corpo e dá todas as ferramentas para que ele equilibre o peso de cada pessoa.
6) Você sequer deveria considerar o uso de termogênicos sem indicação médica!
Assim como os suplementos à base de proteínas, as cápsulas de substâncias termogênicas, que também podem ser encontradas em alimentos e bebidas, viraram febre entre os praticantes de exercícios físicos. Seu principal efeito no corpo é acelerar o metabolismo, aumentando o gasto calórico.
Normalmente os compostos termogênicos provém do chá verde, guaraná, cafeína, etc. E apesar de não fazerem mal a princípio, essas substâncias podem estimular o coração a bater mais rápido, levando ao aumento da pressão arterial e possíveis arritmias cardíacas. É um grande risco, principalmente para pessoas com histórico de problemas cardíacos na família ou com níveis elevados de gordura no sangue.
7) Decidir mudar a rotina de exercícios sozinha também não é uma boa ideia
Pode parecer bobagem, mas todas as pequenas mudanças que você faz em sua rotina de exercícios - seja alterar o peso de algum equipamento ou aumentar o número de repetições - têm um efeito verdadeiro e notável sobre seu corpo.
O ideal é sempre consultar um educador físico ou médico do esporte sobre qualquer alteração que queira fazer. Caso queira mesmo ter sua independência, tente fazer as mudanças de forma bastante sutil, como aumentar meio quilo ou duas repetições por semana, por exemplo.
8) Não existe milagre!
Por mais que gostemos de pensar que para entrar naquele vestido poderoso basta fazer uma dietinha milagrosa de três dias, é preciso colocar na cabeça que isso não é verdade. Muito menos exercícios que prometem o "corpo perfeito" (lembrando que isso varia de pessoa para pessoa) em um mês.
Quando uma pessoa relativamente sedentária se submete a exercícios pesados durante longos períodos de tempo, o corpo direciona o fluxo sanguíneo para os músculos ativos e o resto dos órgãos acaba ficando sem o oxigênio necessário. Daí pode surgir dores de cabeça, náuseas e até vômitos.
É importante que você mantenha em mente que atividades realmente efetivas levam pelo menos dois meses para começar a fazer visíveis no corpo os benefícios. Lembre-se que se sentir completamente esgotada depois de um exercício não é sinal de que você está no caminho certo, mas de que está colocando seu corpo num limite perigoso e prejudicial.
Com prudência e paciência é possível emagrecer de forma saudável e chegar ao seu ideal de beleza sem precisar sacrificar sua saúde. Lembre-se daquele velho conselho de avós: "a pressa é inimiga da perfeição"!
Fonte: Mais Equilíbrio

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