Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Espinheira santa combate a gastrite e as úlceras

Planta também conta com ação diurética, alivia os gases e melhora o trânsito intestinal.

Saiba tudo sobre a espinheira santa - Foto: Getty Images

A espinheira santa (Maytenus ilicifolia) pertence à família Celastraceae. É uma planta medicinal nativa da região sul do Brasil. A espinheira santa tem sido eficaz no combate às dores de estômago, gastrite, úlcera, azia e queimação, devido às propriedades medicinais que possui. 

Nutrientes da espinheira santa

A espinheira santa possui boas quantidade de taninos, especialmente epigalocatequina, que têm poder cicatrizante de lesões ulcerosas no estômago por controlar a produção de ácido clorídrico no órgão. Os taninos ainda tem poder antisséptico por paralisar as fermentações gastrintestinais e analgésicos. 
Os óleos essenciais, especialmente o fridenelol, também estão presentes na espinheira santa. Este óleo se destaca pelo efeito gastroprotetor. A espinheira santa também possui na composição os ácidos tônico e silícico, que possuem a ação antisséptica e cicatrizante. 

Benefícios da espinheira santa

Boa contra as úlceras: A espinheira santa conta com taninos que têm poder cicatrizante de lesões ulcerosas no estômago por controlar a produção de ácido clorídrico no órgãos. 

Combate a gastrite: A espinheira santa é boa em casos de gastrite. Este benefício ocorre devido aos taninos presentes na planta que estão relacionados à diminuição da secreção do ácido clorídrico pelas células do estômago e assim atenuam a gastrite. 

Alivia os gases: A espinheira santa tem ação antisséptica, devido à expressiva quantidade de taninos, atuando rapidamente na paralisação das fermentações gastrintestinais e é carminativa, por isso ela é indicada em casos de gases. 

Ação diurética: A espinheira santa tem ação levemente diurética devido à presença de triterpenos, composto bioativo, em sua composição. 

Melhora o trânsito intestinal: A espinheira santa melhora o trânsito intestinal devido à mucilagem presente nesta planta. 

Alivia dores no estômago: Por evitar a secreção de ácido gástrico, a espinheira santa ajuda a aliviar as dores no estômago. 

Previne tumores: Os triterpenos encontrados na espinheira santa possuem propriedades antitumorais, é importante ressaltar que caso tenha um tumor, é importante conversar com seu médico antes de consumir a planta. 

Ação cicatrizante: A espinheira santa possui na composição os ácidos tônico e silícico, que possuem a ação antisséptica e cicatrizante. 

Quantidade recomendada

A quantidade recomendada de espinheira santa é: três xícaras de chá ao dia ou duas cápsulas três vezes ao dia ou duas colheres de sopa a cada 8 horas.  

Como consumir

A espinheira santa é boa em casos de úlceras - Foto: Getty Images
A espinheira santa é boa em casos de úlceras
Ao consumir a espinheira santa as partes utilizadas são as folhas, as cascas e as raízes. Estas partes podem ser ingeridas como chás, tinturas ou cápsulas ou usadas externamente como cicatrizantes da pele. 
O chá de espinheira santa pode ser consumido após as refeições para ajudar na digestão. Para prepará-lo, ferva três colheres de sopa da erva com 500 ml de água, abafe, coe e tome. As cápsulas de espinheira santa são opções quando o paciente tem intolerância ao cheiro e/ ou gosto da planta. Tome uma ou duas cápsulas de espinheira santa antes das principais refeições. 

Riscos do consumo em excesso

O consumo em excesso de espinheira santa pode provocar náuseas e boca seca. 

Contraindicações da espinheira santa

A espinheira santa é contraindicada em casos de gravidez ou tratamento da infertilidade feminina por ter um efeito abortivo descrito em pesquisas científicas. Também é contraindicado durante o período de amamentação, pois pode levar à redução do leite materno. 
Fonte: Minha Vida

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