Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Hipoglicemia

hipo
O tema de hoje é relacionado a um sintoma que muitas pessoas sentem e confundem com a queda da pressão arterial – a tonteira ou “teto preto”. Sem sombra de dúvidas que sentir tontura, uma certa fraqueza, coração acelerado e, às vezes, a visão embaçada, pode ser queda de pressão. Por isso, é muito comum que algumas pessoas logo recorram ao sal para reverter a crise. A questão é que algumas vezes isso não adianta. Se isso acontecer, isso pode ser uma indicação de que o problema é HIPOGLICEMIA, ou seja, uma diminuição do nível de glicose (açúcar) no sangue, que pode ser causada por duas condições:
1) Hipoglicemia de Jejum – quando os hormônios contra-reguladores (glucagon, hormônio do crescimento, adrenalina e cortisol) que quebram as reservas de glicogênio (forma como estocamos os carboidratos no fígado e nos músculos) são liberados em menor quantidade que a insulina (que promove a entrada de glicose nas células). Isso pode acontecer por uma produção excessiva de insulina, pelo consumo de bebida alcoólica em excesso, por medicamentos consumidos para o tratamento da Diabetes ou por tumores pancreáticos.
2) Hipoglicemia Pós-Prandial (ou Hipoglicemia Reativa) – acontece cerca de três a cinco horas após a refeição, como resultado do desequilíbrio entre os níveis de glicose e de insulina no sangue. Normalmente, ela se manifesta depois da ingestão de alimentos ricos em açúcar, mas geralmente em pessoas predispostas e também em pessoas submetidas à cirurgia do estômago, ou em fase inicial da resistência à insulina.
Sintomas
Quando a causa da hipoglicemia é a menor produção dos hormônios contra-reguladores, os sintomas mais comuns são:  tremores, tonturas, palidez, suor frio, nervosismo, palpitações, taquicardia, náuseas, vômitos e fome.
Quando a causa é a redução da glicose no cérebro, os sintomas são: confusão mental, alterações do nível de consciência, perturbações visuais e de comportamento que podem ser confundidas com embriaguez, cansaço, fraqueza, sensação de desmaio e convulsões.
Como tratar
O tratamento da hipoglicemia está diretamente associado à causa, ou seja, abstinência de álcool em jejum, modificação do esquema medicamentoso (caso esteja em tratamento para a Diabetes), até a  retirada cirúrgica de tumores, por exemplo.
Quanto à hipoglicemia reativa, o melhor é evitar as crises. Por mais contraditório que pareça, assim como nos casos de diabetes, é primordial evitar ao máximo a ingestão de açúcares (alimentos ricos em carboidratos simples de alto impacto glicêmico, tais como mel, açúcar de mesa, refinado ou não, bebidas adoçadas com açúcar como refrigerantes, sucos  e chás industrializados, algumas frutas – manga, melancia, papaia, caqui, fruta de conde, uva passa, tâmara seca, banana e beterraba. Estas últimas especialmente podem ser consumidas em pequenas porções mas sempre acompanhadas de um ou mais alimentos que contenham gordura ou proteína ou fibras  como, por exemplo, salada de agrião, palmito e beterraba; salada de rúcula com manga e mussarela de búfala, vitamina de mamão com leite.
Porém, uma vez que a crise hipoglicêmica se apresente, recomendamos que seja consumido um copo de suco de laranja ou de refrigerante não dietético, ou meio copo de água adoçada com uma colher de açúcar, ou chupar balas ou até mesmo consumir 1 sachê de carboidrato em gel (aquele que os corredores consomem ao longo de uma meia maratona ou outras corridas mais longas!) para repor os níveis de glicose o mais rápido possível.
Nossas Dicas
1- Comer pequenas refeições com intervalos de 3 horas – sim vocês já nos ouviram dizer isso trezentas mil vezes!!!
2- Todo bebê chora de fome no meio da madrugada, e salvo quando é pedindo a troca da fralda, uma ou duas mamadas no meio da madrugada resolvem a hipoglicemia noturna dele(a). Por isso, sugerimos uma ceia, a base de carboidratos e proteínas (1 iogurte magro + 1 fruta ou 1 xícara de chá de leite com 2 bolachas integrais ou com ½ xícara de chá de cereais integrais), antes de dormir, para ajudar a evitar crises noturnas de hipoglicemia;
3- Fazer exercícios físicos de intensidade moderada a forte, regularmente (obviamente que supervisionados por Educadores Físicos), já que só nestes casos é necessário consumir mais carboidratos para evitar a queda brusca dos níveis de glicose no sangue e para manter as reservas de glicogênio nos fígado e nos músculos.
4- Se o sintoma de hipoglicemia aparece na hora em que faz atividade física, antes do treino (cerca de 30 minutos), ou coma 1 pote de iogurte magro com 1 banana ou 1 colher/medida de whey protein (proteínas do soro do leite) dissolvida em água de coco. Jamais treine em jejum!!!
Fonte: Toda Vida Nutrição

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