Pão dentro de sacos plásticos e expostos ao calor e insetos, salgados com recheio de proteína sendo vendidos a temperaturas inadequadas, alimentos frios sem a devida conservação. Esse é um cenário comum nas barracas de vendedores ambulantes que comercializam diversos tipos de lanches de forma imprópria nas ruas.
Mas, o que basta para evitar a contaminação do alimento vendido nas ruas? Muitos ambulantes passam produtos do tipo detergente nas estufas ou recipientes achando que são suficientes para manter a limpeza do local e dos alimentos. De acordo com a nutricionista Rosana Chagas, somente esse manuseio não adianta muito para garantir a “segurança alimentar” do consumidor.
“Além de produtos específicos existentes no mercado, uma higienização completa com água e sabão ainda é a melhor solução para higienizar os locais onde ficam os alimentos. Detergentes simples vendidos em supermercados, por exemplo, deixam resíduos que podem passar para os alimentos”, explica a especialista.
O estudante Zimar Copque costuma comprar salada de fruta em uma banca em frente à escola técnica onde estuda. Ele disse que só compra na barraquinha porque a vendedora é conhecida no local. “Não costumo fazer isso em qualquer lugar. Tenho medo de uma intoxicação”. O que ele não percebe é que a forma como a salada é conservada não é a mais adequada.
A nutricionista reforça a importância de consumir frutas e frios a temperaturas apropriadas. “Nem sempre tem como saber se o alimento está estragado. Às vezes a fruta mal conservada desenvolve fungos e bactérias que, a depender da imunidade do consumidor, pode gerar uma infecção intestinal leve ou mais grave”, alerta Rosana Chagas.
Para garantir a segurança alimentar sem aumentar o custo, basta tomar alguns cuidados ao comprar os alimentos. “Observar a validade, as condições de temperatura em que o alimento foi manipulado, além do transporte e manipulação são dicas que podem prevenir complicações futuras”, sugere a nutricionista.
Fonte: INGR
Nenhum comentário:
Postar um comentário