Evitar farinha branca, refrigerantes e bebidas alcoólicas e investir em probióticos ajudam portadores do distúrbio.
A regra básica da alimentação saudável consiste na escolha de alimentos que supram nossas necessidades nutricionais. Tornando-nos saudáveis e evitando, assim, doenças oportunistas ou que se desenvolvem por erros alimentares.
Hoje, encaramos o alimento de forma ainda mais abrangente. Além de ser nutritivo, deve ser funcional, possuir componentes que influenciam determinadas funções do organismo, nos ajudando na proteção e manutenção da saúde.
Sintomas que levam a queixas frequentes de cólicas, abdômen inchado, gases, flatulência, crises de constipação, diarreia, além de uma referência maior a enxaquecas e dores crônicas são comuns em pessoas portadoras de um distúrbio funcional denominado como Síndrome do Intestino Irritável (SII). Essa síndrome está relacionada a uma falha no movimento peristáltico e falta de coordenação do cólon e tubo digestivo.
Como isso nos afeta? Possuir a coordenação motora funcionando de maneira adequada é absolutamente necessário para gerarmos o bolo fecal e fazermos ele se movimentar adequadamente no intestino.
Essa coordenação depende do movimento peristáltico e de alguns agentes químicos que atuam nas fibras musculares, provocando contrações e nos ajudando a expulsar o bolo fecal. Esses agentes químicos ou mediadores, são tão importantes que a medicina hoje considera o intestino como um segundo cérebro.
Para entender o grau de importância, estudo publicado pela Universidade de Boston, nos Estados Unidos, declarou aumento de 40% no risco de depressão entre pacientes possuidores da Síndrome do Intestino Irritável. Esta doença atinge um quinto da população mundial e é mais frequente nas mulheres.
Cuidados com o intestino
O intestino acumula uma série de tarefas essenciais, entre elas, a nobre função de absorver nutrientes e eliminar toxinas. Portanto, é fundamental possuir uma flora intestinal saudável.
O que evitar:
-Para manter sua flora intestinal saudável é necessário evitar o uso de medicamentos laxantes continuadamente e sem orientação médica; Leite e derivados, em geral portadores da SII possuem certo grau de intolerância à lactose; Condimentos picantes; Alimentos refinados (como a farinha branca); Industrializados com excesso de conservantes e corantes; Formadores de gases (como repolho, brócolis, feijão, batata doce entre outros); Doces em geral, ricos em açúcar; Bebidas alcoólicas; Refrigerante e bebidas gaseificadas.
Como proteger sua flora intestinal
Alimentos ricos em fibras não absorvíveis, favorecem a formação adequada do bolo fecal. Mas, a orientação se dá de acordo com a tendência a apresentar com maior frequência episódios de constipação ou diarreia, para uns mais fibras absorvíveis, para outros, mais fibras não absorvíveis.
Equilibrar a flora intestinal, deixá-la com mais bactérias benéficas do que com bactérias maléficas, evitando alimentos que desequilibram a flora e acrescentando probióticos em sua alimentação diária é uma atitude protetora do intestino e do sistema imunológico.
A principal função dos alimentos acrescidos de probióticos é, além de ajudar no equilíbrio da flora intestinal, diminuir reações alérgicas e doenças inflamatórias intestinais. Se usados de maneira correta, os probióticos ajudam a diminuir o Ph intestinal, estimulam a produção de antibióticos naturais pelo organismo, melhoram a barreira intestinal, impedindo a passagem de bactérias para o sangue.
Algumas espécies de probióticos auxiliam na digestão da lactose (açúcar presente no leite), reduzem a constipação e a diarreia, aliviando os sintomas dos portadores da Síndrome do Intestino Irritável. Outras estimulam o sistema imunológico, a produção de vitamina B e inibem a multiplicação de causadores de doenças, além de restabelecerem a flora.
Além do leite fermentado
Laticínios como leite fermentado e iogurtes são as principais fontes desses micro-organismos, mas hoje eles já são vendidos, em forma de sachês em farmácias e drogarias. Ainda hoje, também encontramos alimentos, que não contêm lactose, enriquecidos com probióticos. Seu consumo é seguro e livre para todas as faixas etárias.
Fonte: Minha Vida
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