O estudo, organizado pela Universidade de Osaka, monitorou hábitos alimentares de três mil pessoas e descobriu que os riscos de se tornar obesos aumentavam mais de 80% entre os que comiam muito rápido. Segundo Ian McDonald, professor da Universidade de Nottingham, a grelina que manda sinais ao cérebro de satisfação depois de comer só é enviada ao órgão depois de 20 minutos após o início da refeição, portanto quem come rápido acaba ingerindo mais do que devia.
O estudo, organizado pela Universidade de Osaka, monitorou os hábitos alimentares de três mil pessoas e descobriu que os homens que se alimentavam muito rápido apresentavam 84% de chances de ter excesso de peso. Nas mulheres, estes riscos eram multiplicados por dois.
Ian McDonald, professor da Universidade de Nottingham, explicou ao Daily Mail que comer muito rápido atrapalha os comandos do cérebro e deixa o órgão sobrecarregado.
Segundo o médico, a grelina é produzida quando o estômago está cheio e isso leva cerca de 20 minutos para acontecer depois que a refeição é iniciada. Sendo assim, quanto mais rápido uma pessoa come, mais ela precisa comer para que o cérebro entenda que está satisfeita.
Os médicos acreditam que esse hábito é adquirido ainda na infância, quando se deseja comer rápido para poder sair o mais depressa possível da mesa. Além do aumento de peso outros estudos também já associaram o comer rápido a outros transtornos, como o refluxo. Cientistas da Universidade de Medicina da Carolina do Sul analisaram que, quando uma refeição de 690 calorias era consumida em cinco minutos ao invés de 30 minutos, o refluxo era mais comum.
Fonte: R7
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