Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
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sexta-feira, 30 de março de 2012

Bactérias probióticas podem ajudar no tratamento da depressão


Quem diria que as bactérias presentes no seu intestino poderiam influenciar diretamente na sua felicidade e bem-estar? Cientistas acabaram de descobrir uma ligação entre estas bactérias e a depressão no cérebro de ratos. Em breve, o mesmo pode acontecer com seres humanos.

A descoberta pode motivar o desenvolvimento de novas maneiras de controlar a depressão, a ansiedade e outros distúrbios psicológicos. Apesar dos ratos servirem bem como modelos para a compreensão de aspectos do cérebro humano, os pesquisadores lembram que os resultados precisam ser replicados antes de conclusões antecipadas serem tiradas.

O novo estudo chega na hora em que pesquisadores começam cada vez mais a suspeitar que o intestino está de alguma forma ligado ao cérebro. Por exemplo, muitos dos distúrbios intestinais podem estar ligados ao estresse ou a transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão.

No novo experimento, os cientistas testaram ratos, alimentando-os com um caldo contendo Lactobacillus rhamnosus JB-1. Esta espécie vive naturalmente em nosso intestino e os cientistas estão explorando se cepas desta bactéria podem ser usadas como “probióticos” para melhorar a nossa saúde.

Eles descobriram que os roedores com a bactéria apresentaram comportamento menos relacionado com estresse, ansiedade e depressão do que os ratos alimentados com caldos simples. Eles também apresentaram níveis significativamente mais baixos do hormônio do estresse, a corticosterona, em resposta a situações estressantes como labirintos.

O neurocientista John Cryan garante que isso abre possibilidade para desenvolver terapias que tratam transtornos psiquiátricos visando o intestino. Num futuro próximo, você poderá tomar um iogurte com probiótico no lugar de um antidepressivo.

Os pesquisadores planejam estudos subsequentes que desvendem se o intestino pode afetar outras substâncias químicas do cérebro que têm sido relacionados com humor, como a serotonina e dopamina.

Fonte: Live Science

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