Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

terça-feira, 20 de março de 2012

Maus hábitos alimentares causam gastrite funcional


Se o cardápio não passar por mudanças, os sintomas podem durar anos 
 
Dor no estômago, queimação, azia, gases e sensação de inchaço costumam levar muitas pessoas ao consultório do gastroenterologista já com o autodiagnóstico de gastrite. O médico prescreve a endoscopia e, para a surpresa do paciente, o procedimento que examina o tubo digestivo não identifica nenhuma inflamação na mucosa gástrica.
 
Esse quadro de sintomas gástricos sem a confirmação patológica já foi chamado de gastrite funcional, mas o termo caiu em desuso e foi substituído por dispepsia. O gastroenterologista Ricardo Fittipaldi explica que, para ser identificada, a dispepsia precisa, além da normalidade dos exames, da persistência dos sintomas por três semanas seguidas nos últimos três meses.
 
O médico Fauze Maluf, também gastroenterologista, acrescenta que a dispepsia pode vir com uma discreta inflamação ou vermelhidão no revestimento do estômago. "O pulo do gato é entender que essa detecção não é a causa. A maioria dos pacientes não se alimenta bem, come rapidamente alimentos de difícil digestão, bebem enquanto comem, dormem de barriga cheia", frisa, transferindo o motivo do problema para os maus hábitos alimentares típicos do cotidiano veloz nas grandes cidades. Se o cardápio não passar por mudanças, os sintomas podem durar anos.
 
De acordo com os especialistas, frituras, alimentos gordurosos, condimentados e embutidos, café, chocolate, refrigerante, frutas ácidas, cigarro e álcool fazem parte do grupo de agressores do estômago, por isso devem ser evitados. O objetivo da reeducação é prevenir a agressão da mucosa estomacal pelo ácido gástrico que, embora seja responsável por impedir contaminações e digerir enzimas, é altamente corrosivo. Por isso, medicamentos antiácidos e os chamados inibidores de bomba de prótons, que bloqueiam a produção da substância, são frequentemente receitados.
 
No menu, devem ser incluídos legumes e verduras cozidos, frutas como caju, banana e maçã e carnes magras. Evitar passar muito tempo em jejum e esperar o intervalo de duas horas entre comer e deitar são hábitos que também ajudam a amenizar as queixas. Apesar da fama de apaziguador, o leite pode ser traiçoeiro. Segundo Maluf, sua alcalinidade melhora o desconforto momentaneamente, mas o cálcio produz ainda mais ácido.

Fonte: Meu Nutricionista

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