Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Qual o melhor pão para a dieta?


Comer um pãozinho com manteiga no café da manhã é quase uma tradição para os brasileiros. Mais do que gostosos, os pães são ricos em carboidratos. Esses nutrientes são importantes para o funcionamento de corpo e não devem ficar de fora da dieta, desde que controladas as quantidades.

Todos os pães são ótimas fontes de carboidratos, responsáveis por dar energia ao corpo. Mas, como o teor de nutrientes e fibras podem variar, é importante saber qual é a melhor hora para o consumo sem culpa.

CONHEÇA OS DIFERENTES TIPOS

PÃO BRANCO NORMAL: Também conhecido como pão francês ou pão de sal, o pão branco é o mais consumido pelos brasileiros. Ele é feito com farinha refinada de trigo e é rico em carboidratos e proteínas. Como o índice glicêmico é elevado, não deve ser consumido antes dos exercícios ou antes de dormir. O hábito de consumi-lo na primeira refeição do dia é bastante saudável.
PÃO INTEGRAL: O pão integral não é preparado com farinha refinada, o que mantém as quantidades de vitaminas, minerais e fibras dos cereais no pão, tornando-o bastante nutritivo. Mesmo que também tenha carboidratos, as fibras contidas no pão integral desaceleram a absorção de glicemia pelo organismo, o que diminui o índice glicêmico. Ideal para ser consumido antes da atividade física, garantindo energia durante todo o treino.
PÃO DE LINHAÇA: A linhaça é ótima fonte de ômegas 3 e 6, por isso, ela só traz vantagens à sua dieta, além de ser um importante agente antioxidante e renovador celular. Um pão feito dessa sementinha também possui essas caraterísticas e ainda garante ao corpo um aumento de energia e de vitalidade, ajudando até a recuperar a fadiga muscular. Por isso ele é uma ótima opção para um lanchinho antes e depois do treino.
PÃO DE CENTEIO: Esse pão é o campeão no quesito quantidade baixa de gordura. O pão de centeio é o que contém menos gorduras e proteínas, sendo uma boa opção para quem não quer mais consumir pão branco ou quer ingerir menos gorduras. Além disso, ele tem praticamente as mesmas fibras que o pão integral, ajudando no processo digestivo. No entanto, esse pão contém mais carboidratos do que os outros tipos.
PÃO DE AVEIA: Rico em ferro, magnésio, zinco, cobre e proteínas, o pão de aveia é bastante indicado para quem tem problemas em controlar a glicemia, já que a aveia é rica em fibras solúveis, principalmente a beta-glucana, que retarda a absorção de glicose e do colesterol, sendo uma sugestão de pão para hipercolesterolêmicos. Além disso, assim como o pão integral, a grande quantidade de fibras ajuda a abaixar o índice glicêmico, ideal para quem quer fazer um lanchinho antes de alguma atividade física mais demorada. 
PÃO DE MILHO: O pão de milho, diferente do que é feito de trigo, não perde a casca durante o processo de preparação. Por isso, ele é rico em fibras e minerais, como fósforo, ferro, potássio e zinco. Além desses nutrientes, o pão de milho também é rico em proteínas e vitaminas do complexo B. Ele é uma importante opção para quem tem doença celíaca, já que o milho não contém glúten.
PÃO AUSTRALIANO: Esse pão, feito de farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico, tem uma cor escura, que vem da farinha integral, e um sabor adocicado causado pelo estrato de mel usado durante o preparo. É rico em vitaminas, minerais e fibras provenientes da casca dos grãos de trigo.
PÃO SÍRIO: Também conhecido como pão pita, ele é feito de trigo assim como o pão branco, só que contém menor quantidade de gorduras e de carboidratos. Ele é uma boa opção para quem quer variar a dieta sem aumentar a quantidade de calorias e gorduras ingeridas.
CROISSANT: Croissant - que quer dizer crescente em francês - é aquele pãozinho em forma de meia-lua, feito com massa folhada e grande estrela do café da manhã dos franceses. Essa opção tem mais gorduras e calorias do que os outros tipos e deve ser consumida com moderação, principalmente as versões recheadas.

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 29 de abril de 2012

Vitaminas do complexo B: aliadas na guerra contra a gordura!


Você sabia que, para ganhar a guerra contra a gordura, as vitaminas do complexo B são grandes aliadas? 

Elas fazem parte de bons hábitos alimentares que ajudam seu corpo a usar a energia do alimento.

E, quando você usa a energia dos alimentos da forma correta, você pode queimar mais gordura e preservar a massa magra de uma forma muito mais eficiente.

Aqui você vai ler sobre três integrantes das vitaminas do complexo B que podem te ajudar ao combate contra aquelas gordurinhas indesejadas, mas antes, veremos o que as vitaminas do complexo B são exatamente.
Suas amigas: As Vitaminas do Complexo B.

São vitaminas hidrossolúveis, ou seja, são excretadas através da urina e podem ser rapidamente esgotadas de seu corpo por não haver um meio destas serem armazenadas. Por isso é muito importante que haja alimentos fonte destas vitaminas na sua dieta e algumas vezes é interessante que também haja suplementação.

O complexo B é formado por 8 vitaminas. São elas: Tiamina (B1), Riboflavina (B2), Niacina (B3), Ácido Pantotênico (B5), Piridoxina (B6), Biotina (B7) Ácido fólico (B9) e Cianocobalamina (B12).  
As vitaminas do complexo B ajudam a manter a saúde dos nervos, pele, olhos, cabelos, fígado e boca, assim como a tonicidade muscular do aparelho gastrintestinal.

Elas atuam, geralmente, como parte de coenzimas, para participar, junto com as enzimas, do início e do controle de vários processos metabólicos, especialmente aqueles relacionados ao metabolismo energético. Uma enzima não pode funcionar sem sua coenzima específica. Também podem ser úteis nos casos de depressão e ansiedade.

Devido a tais funções importantes no organismo, devemos sempre nos preocupar em ingeri-las na dieta. Algumas destas vitaminas são particularmente importantes para uma melhora no metabolismo e na conquista de um corpo ideal, e o porquê você verá abaixo:
Piridoxina: Vitamina B6

A vitamina B6, é uma vitamina importante e necessária para um bom metabolismo de proteína. A coenzima da vitamina B6 está associada com mais de 100 enzimas importantes para a quebra de aminoácidos dos alimentos e a conversão destes a outros aminoácidos. Esta coenzima também ajuda seu corpo a usar o glicogênio muscular para a obtenção de energia, que é especialmente importante durante o exercício físico. Sem glicogênio, seus músculos não conseguiriam manter um exercício físico. A quebra do glicogênio também é importante para manter a glicose sanguínea, que pode ficar muito baixa durante um longo exercício físico.

Outra função importante da B6 é a habilidade de diminuir as ações de hormônios glicocorticóides, tais como o cortisol, que se encontra aumentado em períodos de jejum, stress e exercícios físicos. Assim, com uma ajudinha da vitamina B6, seu corpo armazena menos gordura extra e não usa a preciosa proteína muscular para a produção de energia.

Devido à importância da B6 para o metabolismo de proteína, as necessidades diárias dependem da quantidade de proteína que você consome em sua dieta (aproximadamente 0.016g de vitamina B6 para cada 1g de proteína).

Entretanto, para quem pratica atividade física regularmente e tem as necessidades protéicas aumentadas, as exigências da vitamina B6 podem ser mais elevadas, dada a necessidade maior para a obtenção de energia e do metabolismo de proteínas. Estudos científicos mostraram que o exercício esgota os níveis de B6 no corpo e por isso devemos ficar atentos à ingestão desta vitamina. (Guilland JC e outros; Rokitzki L e outros).

Algumas das melhores fontes de B6 incluem cereais, batatas, bananas, grão-de-bico. Mas se você não está comendo estes alimentos em quantidades certas e/ou é muito ativo, você também pode tirar proveito da suplementação, que deve ser avaliada e estipulada por um profissional habilitado.
Cianocobalamina: Vitamina B12

A vitamina B12 é necessária na prevenção da anemia. Auxilia na formação e longevidade das células. Além disto, a vitamina B12 previne danos aos nervos, mantém a fertilidade e promove o crescimento e desenvolvimento normais. É essencial para o funcionamento das células, principalmente no trato gastrointestinal, medula óssea e tecido nervoso. É necessária até mesmo para a formação de DNA e afeta a formação de mielina nos neurônios. 

As formas de coenzima da B12 trabalham no corpo para manter o desenvolvimento e as funções do cérebro e sistema nervoso. Essa vitamina também é necessária à digestão apropriada, absorção dos alimentos, síntese de proteínas e metabolismo de carboidratos e lipídeos, ou seja, ela melhora a utilização da gordura e carboidratos ingeridos. Estudos demonstram que pessoas que não ingerem quantidades recomendadas de B12 sofrem de fadiga, depressão e falta de memória.

Os praticantes de atividades físicas podem ter uma baixa concentração de vitamina B12 no organismo devido ao metabolismo e à demanda aumentados para que esta vitamina repare o desgaste muscular normal que ocorre durante os exercícios físicos.

A vitamina B12 é encontrada somente em alimentos de origem animal, como leite e derivados, carne vermelha, ovos, peixes, aves e mariscos. Assim, os vegetarianos, ou os povos que não comem nenhum destes alimentos, devem adicionar suplementos para impedir a deficiência, enquanto praticantes de atividades físicas podem, também, tirar proveito da suplementação, que deve ser avaliada e estipulada por um profissional habilitado.

Biotina

A biotina é um co-fator essencial para diversas enzimas que atuam na produção e no metabolismo da glicose, gordura e proteína. Por exemplo, durante a produção da glicose do fígado (glioneogênese), uma enzima chamada piruvato carboxilase exige a presença da biotina para exercer suas funções.

A biotina é igualmente necessária para a quebra de aminoácidos essenciais (leucina, isoleucina e valina), e ácidos graxos.

Para quem se exercita frequentemente, aumenta a necessidade de ingestão de biotina por diversas razões:

• Metabolismo e perda aumentados desta vitamina na urina e suor;
• Maior atividade de enzimas mitocondriais para produção de energia e que conseqüentemente exigem maior degradação de biotina como co-fator;
• Necessidade aumentada para o reparo e a manutenção de tecidos;
• Ingestão de alimentos que exigem biotina para o seu metabolismo.

A biotina é encontrada, em pequenas quantidades, em muitos alimentos, mas as fontes mais ricas são ovos. 

Como você pode ver, a ingestão ideal destas vitaminas ajuda seu corpo a obter energia para o dia-a-dia e para se exercitar, de modo que você possa queimar mais gordura e construir mais músculos. 

E se você anda constantemente cansado, seu metabolismo pode estar lento e você pode não estar aproveitando da forma correta a energia dos alimentos que você come e, por sua vez, estará estocando mais gordura do que deveria em seu corpo. Sendo assim, siga uma boa dieta, calculada e balanceada por um nutricionista, e se necessário, uma suplementação também. Seu corpo irá te agradecer.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 28 de abril de 2012

Nutrição funcional restabelece o equilíbrio e bem estar do organismo




A nutrição funcional é um caminho eficaz para o tratamento de patologias e manutenção da saúde 

Para manter em harmonia as trilhões de células que formam os tecidos e os órgãos compondo os aparelhos e sistemas do organismo humano, precisa-se fundamentalmente de uma nutrição saudável. Porém, a realidade é outra, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 80% das doenças mais graves têm como causa a má alimentação ou os hábitos alimentares atuais.

Neste sentido, a falta de nutrientes, que varia de pessoa para pessoa, gera um desequilíbrio entre as células sobrecarregando o sistema imunológico que desencadeia doenças crônicas, como esclarece Natalia Cunha, nutricionista da Clínica Reacciona. “Essa deficiência pode gerar uma série de patologias, como: obesidade, depressão, fibromialgia, artrite reumatóide, síndrome do pânico, osteoporose, diabetes, distúrbios de comportamento e hiperatividade infantil, desordens estéticas - acne, queda de cabelo, unhas fracas e quebradiças, celulites, pele ressecada, alteração na performance física, entre outros”.

Diante disso, a nutrição funcional busca reverter este quadro, rastreando os sintomas, sinais e características de cada paciente, através da carência ou excesso de determinados nutrientes. “Para definir a melhor dieta, para cada pessoa, é necessário conhecê-lo individual e profundamente. Por isso, é realizada uma avaliação completa, incluindo os sinais e sintomas, hábitos alimentares, histórico de doenças, entre outros elementos”, frisa Natália.

Por outro lado é preciso estar atento para a eficácia da nutrição funcional. “Esta nutrição não está unicamente voltada para a contagem de calorias, consumo de diet e light, fibras, vegetais e legumes, mas sim, para as necessidades de cada individuo, de acordo com o metabolismo e a bioquímica”, aponta a nutricionista.

O tratamento com a nutrição funcional é contra-indicado, em um único caso, como explica Natália. “A única contra-indicação são para aqueles que não estão dispostos e abertos às mudanças no seu estilo de vida, principalmente com relação à alteração alimentar, pois utiliza-se de alimentos (em alguns casos suplementos alimentares) de acordo com a necessidade do paciente”.

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nova cor, mais benefícios




Pesquisadores da USP desenvolvem tomate roxo com propriedades antioxidantes reforçadas, que podem ajudar a prevenir doenças cardiovasculares e o câncer. Mas, para torná-lo acessível aos consumidores, serão necessários investimentos privados.

Quem não quer ser mais saudável comendo o que gosta? Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram criar um tomate – o fruto mais popular do mundo – ainda mais nutritivo do que os já disponíveis no mercado, só que roxo.

Desenvolvido a partir do cruzamento de diferentes espécies da planta e de intensa exposição à luz, o novo tomate combina as propriedades da antocianina – pigmento que confere o tom arroxeado a uvas e ameixas e é um poderoso antioxidante – e do licopeno – responsável pela cor vermelha do tomate e também rico em antioxidante. 

Apesar de ainda estar longe das prateleiras, a novidade ajuda a consolidar uma técnica de cruzamento que é diferente da controversa transgenia, usada no desenvolvimento de outros alimentos – por exemplo, a soja e o milho –, no Brasil e em vários outros países.

O estudo, desenvolvido na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) envolveu três espécies diferentes de tomate cultivadas no campo de pesquisa da própria instituição: duas selvagens (não comestíveis) e uma mutante. Esta última, além de ser supersensível à luz, tem em seu caule uma quantidade grande de antocianina, mas que não se reproduz naturalmente no fruto. 

Para transferir essa característica ao fruto, a equipe liderada pelo agrônomo Lázaro Eustáquio Pereira Peres teve que cruzar repetidas vezes a espécie mutante com uma das espécies selvagens de tomate – que conta com uma pequena quantidade de antocianina no fruto. 

Por meio da exposição das duas à luminosidade, os pesquisadores conseguiram provocar a biossíntese de enzimas produtoras do antioxidante na espécie mutante e, dos cruzamentos, obter uma nova planta – esta com antocianina no fruto.

Na etapa seguinte, outro cruzamento foi feito para homogeneizar a substância nas células do novo tomate. O processo foi o mesmo do cruzamento anterior, porém, dessa vez, a planta já modificada foi cruzada com a outra espécie selvagem, que contém uma quantidade maior que a normal de antocianina no caule. 

Segundo Peres, a antocianina e o licopeno fazem um trabalho complementar, embora a biossíntese dos dois seja completamente independente. “Após sintetizados, esses dois compostos acumulam-se em dois lugares diferentes da célula, a antocianina no vacúolo e o licopeno no plastídio.” 

O impulso britânico
Os estudos com o tomate roxo foram iniciados na Esalq em 2005, “em um ritmo lento”, conta o agrônomo. Mas, em 2008, quando pesquisadores do Centro John Inner, em Norwich (Reino Unido), conseguiram fazer um tomate roxo transgênico, Peres e equipe decidiram ‘dar um gás’ no trabalho que tinham começado. Em menos de dois anos o novo tomate já estava pronto.

A diferença das duas técnicas é que, no caso brasileiro, nenhum dos genes foi modificado, mas sim compilados para que juntos desenvolvessem algo novo. Além disso, o tomate roxo daqui tem mais vitamina C do que o britânico. Esse nutriente, fundamental para o ser humano, também é um antioxidante poderoso. 

O agrônomo afirma que precisamos ingerir cerca de 60mg de vitamina C por dia e 100g de tomate roxo brasileiro tem uma média de 50mg. “O bom do tomate é que ele é o vegetal mais consumido no mundo. Portanto, colocar mais antioxidantes nele significa tornar a dieta da população mais rica.”

Inviabilidade comercial
O tomate roxo pode ser considerado um alimento funcional, pois, além de nutritivo, pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, diferentes tipos de cânceres e outros males relacionados à oxidação – processo em que os radicais livres destroem o DNA e a membrana celular.

Mas Peres ressalta que ainda não é possível comercializar o produto. “A gente faz isso em tomate não comercial, pois a planta que usamos é pequena e não é adaptada para o uso em larga escala”, explica.

Para chegar às prateleiras do supermercado, seria necessário que uma empresa investisse na adaptação do novo tomate a diferentes tipos de solo e à produção extensiva, um processo que, de acordo com os cálculos de Peres, levaria em média cinco anos.

Algumas empresas de melhoramento vegetal já mostraram interesse pelo alimento, mas, como são companhias estrangeiras, preferem, em geral, investir em pesquisas desenvolvidas no seu país de origem. “Tenho muitos amigos pesquisadores no exterior que me pedem a semente para ser desenvolvida lá fora”, conta o agrônomo.

De qualquer forma, as pesquisas continuam. Os agrônomos da Esalq seguem cruzando o tomate roxo com outras espécies para descobrir a forma mais eficiente de enriquecê-lo e a mais barata de comercializá-lo.

Fonte: Meu Nutricionista

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Soja e Uva passa ajudam a prevenir e melhorar hipertensão




Segundo trabalhos apresentados em congresso nos Estados Unidos, poucas quantidades dos alimentos ao dia já beneficiam a pressão arterial

A  soja e a uva passa são capazes de prevenir e reduzir a pressão arterial elevada, de acordo com dois novos estudos apresentados neste domingo na 61º Sessão Anual Científica da Agremiação Americana de Cardiologia, em Chicago, Estados Unidos. Os estudos foram feitos no Centro de Pesquisa de Metabolismo e Aterosclerose de Louisville e na Universidade de Columbia.

Uma das pesquisas acompanhou 46 indivíduos que apresentavam um aumento discreto da pressão sanguínea. Eles foram divididos em grupos de acordo com a dieta que lhes foi recomendada. As pessoas que comiam três punhados de uvas passas ao dia, em comparação com aquelas que consumiam a mesma quantidade de biscoitos, demonstraram queda significativa na pressão arterial após um período de 12 semanas.

Os pesquisadores não souberam definir como as passas agem no organismo, mas acreditam que isso se deva aos altos níveis de potássio, nutriente que é conhecido por diminuir a pressão do sangue. "As passas também são boas fontes de fibra dietética e de antioxidantes, que podem alterar positivamente a bioquímica dos vasos sanguíneos, fazendo com que eles se tornem menos rígidos, reduzindo, assim, a pressão arterial”, afirma Harold Bays, coordenador do estudo. De acordo com o especialista, uma porção de 60 uvas passas contém um grama de fibras e 212 miligramas de potássio.

Grão saudável — O outro trabalho acompanhou os participantes desde 1985 e se baseou em hábitos e incidências de problemas de hipertensão dos pacientes ao longo dos anos. As conclusões desse levantamento demonstraram que pessoas que consumiam 2,5 miligramas ou mais por dia de isoflavonas, um componente essencial na soja que contribui para a dilatação dos vassos sanguíneos e para a melhora de pressão do sangue, tiveram significativa redução na pressão arterial em comparação com aquelas que ingeriam menos de 0,33 miligramas do alimento.

De acordo com os pesquisadores, não é difícil alcançar níveis saudáveis de ingestão desse composto diariamente: somente um copo de leite de soja contém 22 miligramas de isoflavonas. Eles explicam que o consumo de soja pode ser um caminho para quem tem pressão arterial um pouco elevada. "Deixar de tomar medicamentos somente por meio de mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida é algo emocionante, especialmente considerando dados recentes que estimam que apenas cerca de um terço dos hipertensos americanos têm a sua pressão arterial sob controle", diz Safiya Richardson, que participou do estudo.

Fonte: Meu Nutricionista

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Refrigerante diet: poucas calorias, muitos maléficios




Pesquisas sugerem que o consumo de duas latas diárias de refrigerante diet podem aumenta o risco de lesões hepáticas, causa diabetes, doenças vasculares, derrame e doenças no fígado similares às causadas pelo alcoolismo crônico.

Os refrigerantes “diet” são vendidos como uma opção saudável em comparação aos comuns. Mas os supostos benefícios da dimunuição calórica podem ser dúbios, segundo pesquisa realizada por profissionais da Escola Miller de Medicina, da Universidade de Miami, e do Centro Médico da Universidade de Columbia, publicada no Journal of General Internal Medicine. Estudos recentes sugerem que as bebidas aumentariam ainda mais o apetite dos consumidores.

Mais de 2.500 pessoas participaram do estudo em um período de 10 anos, onde foram estudados o consumo de bebidas diet e não diet, risco de ataque cardíaco, derrame e morte vascular. Eles concluíram que, aqueles que bebiam refrigerantes diet todos os dias estavam 43% mais propensos a sofrer um problema cardíaco do que aqueles que não beberam nenhum, considerando problemas vasculares pré-existentes como diabetes, pressão alta e síndrome metabólica. A pesquisadora Dr. Hannah Gardner diz que, “os resultados sugerem uma potente associação entre consumo diário de refrigerantes diet e problemas vasculares”, e acrescenta que, “os mecanismos que possibilitam esses eventos ainda não são claros”.

De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, o aspartame está relacionado a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cuidado com a alimentação no outono

Com a chegada da nova estação não é só o tempo que muda. A alimentação também sofre grande alteração com a queda de temperatura. Mas, é preciso ter atenção e não descuidar da saúde. Dicas simples podem ajudar na hora de preparar o seu prato.

Por: Nutricionista Juliana Dragone
São Paulo - SP



Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Frugalidade alimentar




A frugalidade é a simplicidade dos costumes e hábitos, é desfrutar a virtude de se reconhecer o valor da vida. Com ela, podemos sentir a natureza e honrá-la em sua origem no passo do compasso, na fonte das necessidades, vivendo-se o “porquê” e o “como” das coisas. 

Quanto ao frugal na alimentação, a natureza humildemente oferta seus alimentos para nos servir, em diversidade de cores, sabores, formas e conteúdos, respeitando nossas preferências em variados níveis e nos fornecendo tudo aquilo que precisamos para viver em harmonia.
Entretanto, o ser humano comumente inverte os valores e insiste em ser escravo da alimentação, ao passo que pode utilizá-la para servir seu corpo com o que lhe é necessário.

Tem-se aí o desnecessário que, por vezes, passa a ser o foco principal de consumo. As pessoas se alimentam cada vez mais do que é artificial, enfeitado, processado, aditivado e do complicado. Ao invés de consumirem alimentos com nutrientes certeiros, ingerem-se substâncias ultra-reinventadas, com nomes esquisitos, grandes e com números (vide rótulos) que de fato não nutrem e sim, enganam ou viciam em outras substâncias parecidas. 

Com tal alimentação precária, o ser humano transforma seu corpo numa máquina movida à ilusão e suportada pelo vício alimentar. No entanto, assim como uma árvore não cresce sem chão ou como um navio não navega sem água, bem se sabe que a ilusão não nutre células, nem tecidos e nem órgãos. Nós precisamos de alimentos de boa qualidade nutricional para promovermos nosso preenchimento ideal. 

Em contrapartida, a alimentação equilibrada em sua essência pode trazer foco e criatividade, pois vem da naturalidade e resgata não só a natureza, mas o natural: ressalta-se o que de fato é vida em vez do artificial. Isso porque somos mais que carne e ossos movidos por sangue em pulsação, nós somos uma máquina repleta de parafusos traduzida numa verdadeira obra de arte, que carece de suprimentos específicos e de uma boa manutenção.

Dessa maneira, podemos perceber um caminho universal para uma alimentação saudável. O jeito é dizer adeus para o que não convém, para o que atrasa, embaraça os pensamentos, embaça a visão, esfumaça o coração e retarda a digestão. A simplicidade aniquila o que confunde o paladar e perturba os instintos. Ela afina, pois. 

Viva o frugal. Façamos de nós então uma arte moldada pela natureza com as ferramentas alimentares. E que a alimentação seja a métrica, que o bom hábito leve à rima e que a real nutrição se revele em poesia.

Fonte: Meu Nutricionista

domingo, 22 de abril de 2012

Há diferenças nutricionais entre os tipos de chocolates?


Segundo a Resolução - RDC nº 227, de 28 de agosto de 2003 da ANVISA, chocolate é o produto obtido a partir da mistura de derivados de cacau: massa de cacau, cacau em pó e manteiga de cacau com outros ingredientes, contendo, no mínimo, 25% de sólidos totais de cacau. As matérias-primas básicas para a produção de chocolate são o liquor (obtido pelo refino da massa de cacau), a manteiga de cacau e o açúcar, podendo-se ou não adicionar lecitina de soja, aromatizantes, leite (em pó integral e desnatado) e outros.

O chocolate já era utilizado no México antigo com finalidades medicinais. Porém, ele possui uma quantidade significativa de gorduras, distribuídas entre boas e ruins (monoinsaturadas e saturadas, respectivamente).

Sabe-se que o chocolate amargo é a melhor opção, mas quais as características de cada um?

O chocolate amargo trás em sua composição, manteiga de cacau, pouco açúcar, nada de leite e de 63% a 72% de cacau.

O chocolate meio amargo tem entre 52% a 62% de cacau.

O chocolate ao leite conta com licor, manteiga de cacau, açúcar, leite, leite em pó ou leite condensado e em torno de 36% a 46% de cacau. Contém cerca de 30% de gordura e 47% de açúcar, combinação que pode interferir no curso de algumas doenças, como diabetes e hipertensão.

O chocolate branco não leva sementes de cacau, sua mistura conta com leite, açúcar, manteiga de cacau e lecitina. Por isso, não é classificado como chocolate por muitas pessoas. 

Há também, os chocolates diet, em que o açúcar é substituído por adoçantes. É geralmente desenvolvido para diabéticos. Contudo, esta troca modifica a consistência do chocolate e pra adquirir a textura ideal, é adicionado mais gordura, tornando o chocolate diet igual ou MAIS calórico que o convencional.

Umas das substâncias presentes no cacau, a epicatequina, associada a prática de exercícios físicos, pode estimular positivamente a memória. Foi o que mostrou um estudo publicado no The Jounal of Neuroscience. Mas lembre-se, o que possui mais cacau é o chocolate AMARGO.

Outros estudos mostram que o consumo regular (em pequenas quantidades) de chocolate amargo, pode neutralizar a ação dos radicais livres, reduzir as concentrações de colesterol ruim e diminuir a pressão arterial, devido a presença de flavonoides e polifenóis.

Contudo, outros estudos identificaram que indivíduos que consomem chocolate diariamente possuem maior risco de desenvolver osteoporose.

Mesmo sabendo dos benefícios do consumo de chocolate amargo, é importante ressaltar que seu consumo deve ser moderado e deve estar associado a uma dieta balanceada e saudável. Os flavonoides também estão presentes em frutas (uvas), vegetais (cebola, soja), linhaça, óleo de canola e bebidas (vinho tinto e chá verde), que devem ser preferencialmente consumidos.

Fonte: Meu Nutricionista

sábado, 21 de abril de 2012

O desafio: Fazer seu filho comer frutas




Todo mundo sabe que as frutas são alimentos essenciais na alimentação de qualquer pessoa. Ricas em vitaminas, minerais, água, fibra, elas são os alimentos de sabor geralmente doce que nos trazem saudabilidade, proteção as doenças, previnem a obesidade infantil e garantem um bom desenvolvimento global do seu filhinho.

Infelizmente, com todas estas informações, o consumo do brasileiro de frutas é muito baixo. Comemos, em média, 1/2 fruta ao dia. E muitas crianças, quando chegam aos 2 ou 3 anos, quando seu apetite naturalmente diminui, diminuem sua frequência de consumo, comendo as vezes 1 fruta por semana! É muito, muito pouco.

Nosso pequenos deveriam consumir de 3 a 5 porções de frutas por dia, dependendo da idade de sua cria. Mas, se o seu pequeno torce o nariz pras frutas? Ou suas crianças são seletivas e vem com aquela conversa: só gosto de banana e morango.

Precisamos incentivar o consumo. E é claro, primeiramente, o exemplo é o maior incentivador. Papai e mamãe também tem que comer fruta para que o filhinho experimente também.

Para incentivar, a salada de frutas é um clássico. quantas vezes você prepara, ou pede para preparar uma salada de frutas? É fácil, rápido e geralmente, as crianças adoram, principalmente se podem ajudar na confecção da salada, misturando ou ajudando a cortar uma fruta mole com uma faca sem ponta.
E o visual da salada de frutas é muito importante!


Pode incrementar com granola, iogurte, farinha de linhaça (a dourada tem uma cor linda, você pode dizer que é ouro em pó!).


Ou pode fazer cozida, com uma calda feita com canela, pouco açucar.


Frutinha assada também é uma ótima pedida!

E a última dica, a mais especial..
Você já ouviu falar que o ótimo é inimigo do bom?
Pois é. Eu penso assim. Vamos imaginar uma criança lindíssima, que não gosta de frutas. Todos os dias, de sobremesa, come um docinho, um chocolatinho. E sente falta deste sabor depois da comida salgada. Vamos fazer a transição.

Como?
Derreta um pedaço pequeno deste chocolate. Pique a fruta e faça um mini fondue pro seu pequeno! Coloque o chocolate só na ponta da fruta, como na imagem.

Diminuímos a quantidade de doce e aumentamos a quantidade de frutas.

E leite condensado, pode?
Para fazer a transição, pode também. Cuidado com a quantidade! Uma colher de sopa (rasa) para uma xícara de frutas picadas é uma quantidade boa.

Mas nada como a frutinha in natura!

E aí, qual será a fruta do cardápio de hoje dos seus pequenos?

Fonte: Meu Nutricionista

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Quase 50% da população brasileira está acima do peso




Pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com o estudo, o percentual passou de 42,7% em 2006, para 48,5% em 2011. No mesmo período, a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
Segundo o ministro Alexandre Padilha, um dos fatores do aumento do excesso de peso e da obesidade no Brasil é o consumo de alimentos gordurosos. Os dados revelam que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente.
Além disso, 29,8% dos brasileiros consomem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingere a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças.

Os números são da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
O levantamento, divulgado anualmente pelo ministério desde 2006, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física. Em 2011 foram entrevistadas 54.144 pessoas de janeiro a dezembro.
"Alimentar-se bem é o primeiro passo para ter uma qualidade de vida saudável. Temos que ter maior oferta de produtos industrializados saudáveis. No tocante aos supermercados, o objetivo é colocar produtos saudáveis mais visíveis, como o leite desnatado", afirmou Padilha, na coletiva de imprensa em que os dados foram apresentados.
A pesquisa revela que as mulheres comem mais frutas e hortaliças, enquanto os homens comem mais carne com excesso de gordura. Quem tem mais de 12 anos de escolaridade tende consumir mais frutas e hortaliças, de acordo com o levantamento.
Apesar de "comer pior", os homens se exercitam mais do que as mulheres. Segundo a pesquisa, 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade. Entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011.
De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos.
O Ministério da Saúde considera "acima do peso" as pessoas com um IMC (Índice de Massa Corporal) mais alto que 25, segundo a assessoria de imprensa. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado. Acima de 30 no IMC faz a pessoa ser considerada "obesa".
"Existe uma tendência de aumento do peso e obesidade no país. Agora é a hora de virar o jogo para não chegarmos a países como os Estados Unidos, que tem mais de 20% de sua população obesa", afirmou o ministro da Saúde.
Ele citou acordos feitos no ano passado entre o governo e a indústria de alimentos e escolas para a redução de sal e gordura na comida. O ministro defendeu ainda a criação de "espaços de saúde", com máquinas para exercícios em áreas públicas.
O levantamento revela que o sobrepeso é maior entre a população masculina. Mais da metade dos homens - 52,6% - está acima do peso ideal, enquanto 44,7% das mulheres apresentam sobrepeso.
A pesquisa do Ministério da Saúde mostra ainda que o excesso de peso entre homens começa na juventude. Entre os que têm entre 18 e 24 anos, 29,4% já estão acima do peso. Na faixa etária entre 25 e 34, 55% da população masculina apresenta excesso de peso. A porcentagem sobe para 63% na faixa etária entre 35 e 45 anos.
Já entre mulheres jovens (entre 18 e 24 anos), 25,4% apresentam sobrepeso. A proporção aumenta para 39,9% na faixa etária entre 25 e 34 anos, e mais que dobra entre brasileiras de 45 a 54 anos (55,9).
"Uma parte dessa tendência do aumento de peso que é que temos mais pessoas entre 18 e 24 anos com excesso de peso e obesidade. Agir sobre as crianças e adolescentes é fundamental para prevenir uma população obesa", afirmou o ministro.
Segundo o Ministério da Saúde, Porto Alegre é a capital que possui a maior quantidade de pessoas com excesso de peso (55,4%), seguida por Fortaleza (53,7) e Maceió (53,1). Na outra ponta da lista, com a menor proporção de pessoas com sobrepeso, estão São Luís (39,8%), Palmas (40,3%), Teresina (44,5%) e Aracaju (44,5%).
São Paulo apresenta 47,9% de pessoas com excesso de peso. A proporção no Rio de Janeiro é de 49,6%, e no Distrito Federal é de 49,1%.
A capital com mais obesos é Macapá (21,4%), seguida por Porto Alegre (19,6%), Natal (18,5%) e Fortaleza (18,4%). As capitais com menor quantidade de obesos são: Palmas (12,5%), Teresina (12,8) e São Luís (12,9%).
Em São Paulo, a proporção de obesos é de 15,5%; no Rio de Janeiro o percentual é de 16,5%; e no Distrito Federal os obesos representam 15% da população.
Se, por um lado, o avanço da obesidade preocupa, por outro, a queda do tabagismo é vista como um ponto positivo pelo Ministério. No mesmo levantamento, a taxa de fumantes ficou em 14,8% - é a primeira vez que o número cai para menos de 15%. O número de fumantes pesados - que fumam mais de 20 cigarros por dia - também caiu e está em 4,3%.
O governo também comemorou o crescimento do número de exames de mamografia feitos por mulheres com entre 50 e 69 anos de 2007 até agora.
"Na minha avaliação, tanto a questão do tabagismo quanto da mamografia mostram que o povo brasileiro adere sim às medidas de acesso à saúde", apontou Padilha.
Indicadores do consumo alimentar segundo sexo

Fonte : Meu Nutricionista

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Colesterol bom pode virar colesterol ruim




Apesar de toda a sua má-reputação, construída ao longo dos anos, as pessoas realmente precisam do colesterol.

As células do corpo utilizam o colesterol em uma grande variedade de funções, incluindo a digestão (através da fabricação de ácidos biliares), a produção de vitamina D e várias hormônios, e até mesmo na estabilização das membranas celulares.

As pesquisas mais recentes já estão destruindo vários mitos sobre o colesterol: por exemplo, no lado do colesterol bom, não é só a quantidade que importa; e, no lado oposto, já se mostrou que o colesterol ruim não é tão ruim quanto se pensava.

O problema só surge quando o chamado bom colesterol começa a ir mal, o que pode selar um destino com alta probabilidade de doenças cardíacas e outras complicações.

O corpo movimenta o colesterol através de transportadores chamados lipoproteínas, que são uma espécie de barris, com proteínas do lado de fora e uma carga de colesterol lá dentro.

As lipoproteínas de baixa densidade (LDLs) são consideradas como "mau colesterol" porque podem se acumular nas artérias, os rios através dos quais o sangue vai levar oxigênio e nutrientes para o corpo, eventualmente obstruindo e até mesmo represando-as, levando a doenças cardíacas.

Por outro lado, as lipoproteínas de alta densidade (HDLs) são chamadas de "bom colesterol" porque ajudam a carregar o colesterol para longe das paredes das artérias, até o fígado, para sua eliminação final.

Mesmo antes deste novo trabalho, realizado no Laboratório Berkeley (EUA), os cientistas já sabiam que o colesterol pode passar de HDL para LDL através de uma proteína chamada proteína de transferência de éster colesterílico (CETP: protein called cholesteryl ester transfer protein).

Eles também já sabiam que bloquear essa proteína eleva os níveis de HDL e baixa os níveis de LDL, diminuindo o risco de doenças cardíacas - já existem alguns inibidores de CETP em ensaios clínicos, a etapa final para que um fármaco se transforme em um medicamento.

No entanto, os cientistas não sabiam exatamente como a proteína faz o seu trabalho.

Usando ferramentas avançadas de imageamento em nanoescala, eles agora fizeram as primeiras imagens estruturais da proteína CETP interagindo com os HDLs e com os LDLs, e também fizeram uma análise detalhada de como ela realmente funciona.

Eles descobriram que a CETP age como uma espécie de túnel, ou torneira, que primeiro se conecta ao HDL, e então ao LDL.

Quando a conexão é feita entre os dois barris, aquele com carga "boa" e o outro com carga "ruim", o tubo de proteína se abre, e o colesterol flui do barril HDL para o barril LDL.

Com esta nova visão sobre a estrutura específica da CETP e do mecanismo preciso pelo qual ela funciona, a equipe afirma que agora pesquisadores de todo o mundo dispõem de novos alvos potenciais para o desenvolvimento de melhores medicamentos para agir quando o colesterol realmente se torna um problema.

Fonte: Meu Nutricionista

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Local de moradia é tão importante quanto DNA na obesidade infantil




Fatores ambientais

Um estudo sobre genes associados com a obesidade infantil ganhou destaque na imprensa mundial na semana passada.

Contudo, outro estudo agora publicado relata que o local onde a criança mora tem tanta influência sobre seu peso corporal quanto a influência detectada por todos os estudos genéticos realizados até agora.

Ou seja, aquilo que os cientistas chamam de fatores ambientais, em contraposição aos fatores genéticos, têm um peso muito maior sobre o risco de obesidade infantil do que qualquer predisposição herdada dos pais.

Ambiente anti-obesidade

O novo estudo indica que o local da cidade onde uma criança vive, incluindo fatores como possibilidade de andar pela vizinhança, proximidade a parques e acesso a alimentos saudáveis, tem uma influência direta sobre o sobrepeso e a obesidade infantil.

Os pesquisadores descobriram que crianças que vivem em ambientes urbanos favoráveis têm 59% menos chance de se tornarem obesas.

"As pessoas pensam sobre a obesidade infantil e imediatamente se lembram das atividades físicas e do comportamento alimentar, mas não necessariamente identificam obesidade com o lugar onde a pessoa vive," afirma o Dr. Brian Saelens, do Instituto de Pesquisas Infantis de Seattle (EUA).

Ambiente nutricional e ambiente físico

O pesquisador caracterizou os ambientes onde as crianças vivem a partir de dados de GPS.

O "ambiente nutricional" foi caracterizado pela presença de supermercados, em contraposição à existência de restaurantes de comidas rápidas.

O "ambiente de atividade física" foi definido com base na facilidade de sair para caminhar ou andar de bicicleta nas proximidades da residência e na existência de pelo menos um parque na vizinhança com atrativos para crianças.

Apenas 8% das crianças que vivem em ambientes nutricional e fisicamente favoráveis são obesas, segundo o estudo.

Fonte: Meu Nutricionista

terça-feira, 17 de abril de 2012

Comidas Fast Food estão fisiologicamente ligadas à depressão?




Frito, tostado ou assado

Cientistas espanhóis confirmaram que a ingestão das chamadas comidas rápidas (fast food) está fisiologicamente ligada à depressão.

Os resultados, que indicam que os consumidores de fast food têm 51% a mais de probabilidade de desenvolver a depressão, foram publicados no jornal médico Public Health Nutrition.

Os pesquisadores incluíram na categoria de comidas rápidas, além dos tradicionais sanduíches, hambúrgueres e pizzas, as comidas industrializadas assadas, como croissants, doughnuts, tortinhas etc.

Depressão rápida

Além da associação entre as comidas rápidas e a depressão, os cientistas das universidades de Granada e Las Palmas identificaram uma relação dose-resposta.

Isso significa que, quanto maior é a ingestão de fast food, maior é a probabilidade de desenvolvimento da depressão.

A pesquisa também identificou o padrão social das pessoas sob maior risco.

Segundo a pesquisadora Almudena Sánchez-Villegas, os maiores consumidores de comida rápida são solteiros, fisicamente pouco ativos e possuem hábitos alimentares ruins, com a ingestão de poucas frutas e vegetais.

Outras duas características que se destacaram são fumar e trabalhar mais de 45 horas por semana.

Saúde corporal e mental

O estudo, considerado de larga escala, analisou pessoas que nunca sofreram de depressão e nem nunca tomou antidepressivos

Os voluntários - 12.059 em 2011 e 8.964 em 2012 - foram acompanhados por pelo menos seis meses.

Os resultados confirmam as conclusões de outro estudo realizado no ano passado na Grã-Bretanha, quando se demonstrou que alimentos industrializados podem causar depressão.

"Embora mais estudos sejam necessários, a ingestão desse tipo de comida deve ser controlado por conta de suas implicações tanto sobre a saúde corporal (obesidade e doenças cardiovasculares), quanto sobre a saúde mental," disse Sánchez-Villegas.

Fonte: Meu Nutricionista

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O papel da Nutrição na Artrite


artrite-reumatoide-reumatismo
A Artrite reumatóide (AR) assim como outras doenças de terminologia “ite“ (gastrite, amigdalite, por exemplo) é de causa inflamatória, que acomete duas vezes mais nas mulheres do que nos homens e em geral a incidência aumenta com a idade. Na maioria dos casos agride pequenas e grandes articulações (cotovelo, joelho, punho, etc.).
Pacientes com AR apresentam uma redução na expectativa de vida, decorrente ao risco aumentado para doenças cardiovasculares. A freqüência de um infarto, por exemplo, é aumentado em até quatro vezes. Comumente pacientes com AR  apresentarem baixos níveis de HDL (“colesterol bom”) e síndrome metabólica (caracterizada pela obesidade, alteração nos níveis de colesterol, triglicérides, glicemia e hipertensão).
A causa da AR ainda não é completamente esclarecida, no entanto, sabe-se que há envolvimento de fatores ambientais e genéticos, sendo possível compreender que a sua fisiopatogenia que envolve as citocinas inflamatórias  IL-1, TNFalfa e proteína C-reativa (relacionado principalmente a perda da densidade mineral óssea). E neste sentindo alguns novos medicamentos vem sendo estudados.
O diagnóstico é feito a partir de uma série de sintomas, exames laboratoriais e radiografia. No entanto, a maioria dos tratamentos tradicionais (medicamentoso e fisioterapia) estão mais limitados ao controle da lesão, de sua evolução e da dor. O tratamento ou “cura” em si é raramente alcançado. Infelizmente pouco se fala ou se tem o conhecimento do importante papel que a nutrição tem em uma doença inflamatória, visto que a inflamação não é restrita a articulação, e sim de forma sistêmica (com aumento expressivo de CD35 nos monócitos).
O nosso corpo está exposto aos alimentos diariamente e por uma hipersensibilidade a eles (e outros fatores), muitas macromoléculas dos alimentos podem atravessar o epitélio gastrointestinal (através da permeabilidade intestinal) e ter acesso a circulação, desencadeando processos inflamatórios.
Provavelmente pessoas mais susceptíveis a respostas inflamatórias ou com aumento da permeabilidade intestinal sofrem mais as conseqüências fisiológicas da AR. Neste ponto, a deficiência de vitaminas e minerais pode ser um agravo à resposta imunológica. Visto que o estilo de vida e alimentar inadequado é vivenciado pela maioria das pessoas: estresse, alimentação rica em gordura, açúcar, leite, glúten, conservantes, corantes, fungos (não comestíveis), além de má mastigação, alto consumo de líquido durante as refeições, entre muitos outros fatores que colaboram para uma permeabilidade e disbiose intestinal (desequilíbrio na flora intestinal com aumento de bactérias patogênicas).
Desde 1981 já eram relatadas associações de alimentos, alergias com a artrite. Dentre os relatos científicos, alguns alimentos são como agravantes da artrite reumatóide, como a proteína do leite, milho e o trigo.
O que pode e deve ser feito na nutrição:
- Retirada ou controle de freqüência dos alimentos com potencial inflamatório e alergênico.
- Inclusão de alimentos anti-inflamatórios, como por exemplo ômega-3.
- Medidas para controle da permeabilidade intestinal.
- Melhora da digestão de macromoléculas (como as proteínas) que tem um potencial muito alergênico.
- Inclusão de probióticos para equilíbrio da flora intestinal, estimulando a melhora do sistema imunológico, melhorar a absorção e o aproveitamento dos nutrientes, produção endógena de vitaminas entre outros benefícios.
- Fornecer antioxidantes, fitoquímicos e adequamento dos nutrientes envolvidos neste processo, como a vitamina C, que reduz os níveis de histamina, melhorando o processo inflamatório; ácido pantotênico, zinco, manganês e ferro comumente em deficiência entre os reumáticos.
Além de outras condutas nutricionais.
Portanto, procure um profissional capacitado.
Fonte: A Nutricionista