Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Consequências da Obesidade



A obesidade é uma doença crônica, ou seja, não tem cura. Entretanto, podemos controla-la. A maior preocupação da obesidade é que ela sempre traz outras doenças junto. Vamos entender isso um pouquinho melhor.
Abaixo vou explicar como a obesidade leva a outras doenças. É importante reforçar que essas outras doenças não são apenas conseqüências da obesidade. Elas também podem ocorrer por outros motivos. Neste artigo vou ressaltar a obesidade como um ponto de partida para essas doenças.
Quem está com obesidade provavelmente tem um alto consumo de gorduras na alimentação e um hábito de vida inadequado (estresse e sedentarismo). Isso pode levar a um aumento de gorduras ruins no sangue como colesterol alto (deslipidemia). Essa gordura vai se acumulando nas artérias e atrapalha a passagem do sangue (aterosclerose). Com essa passagem do sangue dificultada, o coração tem que bombear muito mais forte para conseguir fazer com que o sangue passe pelas artérias e irrigue todo o corpo. Com isso aumenta a pressão do sangue na artéria, levando a hipertensão arterial. Com tanto esforço, chega um momento que uma parte do coração não agüenta e morre, conhecido como infarto agudo do miocárdio. No cérebro, essa obstrução leva ao derrame cerebral. O sangue desce pela ação da gravidade, mas para ter esse retorno contamos com válvulas que fazem esse serviço. Com o excesso de peso esse trabalho é dificultado e parte desse sangue fica retido levando as varizes.
A Gota é uma doença que afeta mais homens em torno dos 45 anos. Mas isso não quer dizer que não pode acontecer com as mulheres também. São inflamações nas extremidades do corpo que incham e doem bastante. Isso acontece devido o aumento do ácido úrico no sangue e está relacionado também com artrite aguda.
Nós temos cartilagem entre os ossos. Ela parece uma “gelatina” que tem como função diminuir o atrito entre os ossos. Com o aumento de peso essa cartilagem não consegue fazer o seu trabalho e começa a ter choque entre os ossos (osteoartrose).
Existem dois tipos de diabetes. A tipo 1 (genética), ou seja, a pessoa descobre nos primeiros anos de vida ou até a adolescência, e a tipo 2 que acontece por consequência de erros alimentares e estilo de vida. Quem tem obesidade tem 2 vezes mais chances de desenvolver a diabetes.
A alimentação inadequada pobre em fibras e rica em gorduras e carboidratos além de elevar o colesterol também pode levar a pedras na vesícula (cálculos na vesícula biliar).
Quem tem obesidade já deve ter percebido que tem dificuldade para respirar e dormir. A gordura, principalmente na região abdominal pode levar à apnéia do sono. Essa doença é percebida quando a pessoa que está deitada para de respirar por alguns instantes. Só volta a respirar quando a pessoa se levanta. É uma doença perigosa que só com a diminuição do peso já é possível perceber melhora. Quem tem essas doenças tem que estar com acompanhamento médico e precisa levar a sério a reeducação alimentar para ter melhora dos sintomas.
Fonte: A Nutricionista

Dia do Nutricionista

Hoje, 31 de Agosto, comemora-se o Dia do Nutricionista. O Nutricionista é o profissional qualificado para orientar e educar no que tange a alimentação adequada para prevenir e tratar doenças. Mas é importante salientar que esse trabalho é feito respeitando as particularidades de cada indivíduo, sua cultura alimentar e social.


A profissão vem crescendo a cada dia e aos poucos vem ganhando espaço e respeito. A jornada é longa e árdua, mas estamos preparados para enfrentá-la.


Parabéns para todos nós Nutricionistas pelo NOSSO DIA!!!!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Excesso de Peso na Gravidez

fotos-de-mulheres-gravidas[1]

Realmente a gravidez é um momento mágico de muitas mudanças e que vale a pena ficar informada para poder curtir cada momento com muita serenidade. Faz bem pra toda família e muito bem para o bebê.
Quem esta planejando ter um filho, mas está com excesso de peso, o melhor há fazer é tentar perder os quilos em excesso para garantir uma gravidez mais tranquila. Já as gravidinhas que estão acima do peso devem  equilibrar as quantidades dos alimentos para evitar maior ganho de peso. Para qualquer mulher grávida os alimentos mais leves e saudáveis são sempre a melhor escolha.
As refeições devem ser fracionadas em três principais (café  da manhã, almoço e jantar) e três pequenos lanches leves (lanche da manhã, lanche da tarde e ceia), que pode ser uma fruta ou iogurte ou queijo magro com torradas integrais.
O apetite aumenta naturalmente com todo o processo da gestação, por isso as escolhas corretas dos alimentos são de fundamental importância para garantir os nutrientes necessários para a formação do bebê.
Faça opção por carnes magras (grelhadas, cozidas ou assadas), queijos brancos, iogurtes, leite, frutas, legumes, leguminosas, verduras, sucos de frutas naturais, carboidratos integrais (arroz, pães, macarrão, cereais e farinhas), tome de 8 a 10 copos de água no decorrer do dia, mas evite líquidos durante as refeições e use sal com moderação.
Passe longe de frituras, gorduras, doces recheados, refrigerantes. Quando bater aquela vontade por doces, opte por saladas de frutas, gelatinas com frutas, picolé de frutas, barrinha de cereais com chocolate meio amargo, uma colher de sobremesa de doce caseiro de banana, abóbora, mamão, tudo claro, com moderação.
Antes de ir ao supermercado faça a lista dos alimentos que você precisa e nunca vá fazer as compras com fome, pois as guloseimas nas prateleiras costumam ficar parecendo bem mais atraentes do que realmente são, e fica mais difícil resistir.
Pratique alguma atividade física com acompanhamento profissional, hidroginástica ou caminhadas em lugares planos com tênis e roupas adequadas são boas opções.
O aumento de peso durante a gravidez deve ser gradativo. Para uma gestante com o peso normal o recomendável é que ganhe entre 9 a 12 quilos em média, já as que estão com excesso de peso o mínimo seria o mais indicado, apenas o necessário para garantir o bom desenvolvimento do bebê, sem “quilinhos” extras.
Alguns suplementos como cálcio, ferro e ácido fólico poderão ser necessários, de acordo com hábitos e necessidades de cada uma, como por exemplo, mulheres vegetarianas ou com intolerância a lactose ou até mesmo por conduta  médica.
O ácido fólico ou folacina é uma vitamina  essencial para prevenir má formação congênita, sua deficiência no organismo pode causar a má formação do tubo neural. O ácido fólico pode ser encontrado em vários alimentos como, feijões, fígado, carnes magras, pão de trigo integral, verduras verdes escuras como o espinafre, brócolis e aspargos. Portanto uma alimentação balanceada deve começar de preferência antes da gravidez.
Com todos esses cuidados com a alimentação e o controle do peso, alguns transtornos podem ser evitados durante a gravidez, tais como:
Hipertensão Arterial podendo levar a um quadro de pré-eclâmpsia, dislipidemias (alteração do colesterol ruim), diabetes gestacional, dores nas costas, dificuldades para a realização de parto natural, e no caso de cesariana, dificuldades do anestesista em ultrapassar a camada adiposa, tendo as vezes que optar por anestesia geral.
Portanto é fundamental um bom pré-natal e acompanhamento nutricional, garantindo assim informações e ações importantes para a saúde das futuras mamães e seus bebês.
Fonte: A Nutricionista

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Períodos críticos da vida que podem favorecer a obesidade


Olá, caros leitores!
Recentemente li no jornal “Estado de Minas” uma reportagem com o seguinte título: “Obesidade brasileira vai se igualar à americana”. Segundo ela, o Ministério da Saúde prevê que em 2022 a taxa de sobrepeso e obesidade será igual a dos Estados Unidos, onde o problema é encarado como um risco à saúde pública. Resolvi  então, esclarecer mais um pouquinho sobre a obesidade! O assunto é realmente sério. O excesso de peso está associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, doenças do coração, dentre outras. Por isso, gostaria de chamar a atenção de vocês para os períodos críticos da vida humana que podem favorecer a obesidade: infância (principalmente até os dois anos de idade) e adolescência.
No desenvolvimento normal de uma criança, a multiplicação das células que armazenam gordura (chamadas adipócitos) se inicia na 30ª semana de vida ainda no interior do útero da mãe, e se prolonga até os dois primeiros anos de vida. Assim, durante esse período, se a criança tiver uma alimentação com mais calorias do que ela é capaz de gastar durante o dia, essas células irão armazenar gordura até um certo limite (aumentando de tamanho), e a partir daí, se o excesso de calorias continuar a ser consumido, essas células começarão a se multiplicar para que possam armazenar mais gordura. Após essa idade, o número de células que estocam gordura permanece estável até os 8 a 10 anos de idade. Na puberdade volta a ocorrer um aumento rápido tanto no tamanho quanto no número de células (ou seja, na adolescência as células que armazenam gordura voltam a ter capacidade de se multiplicarem).
Dessa forma, crianças e adolescentes que passaram pelo processo descrito anteriormente , chegarão na fase adulta com maior número de células capazes de armazenar gordura, e consequentemente terão maior facilidade para engordar. Uma criança que é obesa nos primeiros seis meses de vida apresenta chance 2,3 vezes maior de se tornar um adulto obeso, enquanto adolescentes obesos de 10 a 13 anos  apresentam chance 6,5 vezes maior de se tornarem adultos obesos. Mas cuidado! Apesar de o aumento no número de adipócitos ser mais característico em épocas mais precoces da vida, ela também pode ocorrer na vida adulta!
Comece a prevenção dentro de casa. Os pais podem ajudar os filhos sendo exemplos de estilo de vida saudável. A seguir serão dadas orientações gerais para melhorar os hábitos e evitar o ganho de peso:
- Estimule a prática de atividade física (sob orientação de profissional capacitado).
- Desestimule o hábito de comer assistindo televisão. A pessoa deve prestar atenção no que está comendo. Assim ela terá maior controle sobre a ingestão de alimentos.
- Estimule o consumo de frutas, legumes e verduras, além de cereais integrais.
- Ofereça lanches saudáveis, e desestimule o consumo de refrigerantes, doces, salgadinhos, frituras.
- Estimule o hábito de comer de 3 em 3 horas.
- Mastigar bem os alimentos também é muito importante!
Prevenir o excesso de peso na infância e adolescência é fundamental para que crianças e adolescentes de hoje sejam adultos saudáveis no futuro!
Fonte: A Nutricionista

domingo, 28 de agosto de 2011

A obesidade muito além de um excesso de peso

obesidade

É comum atualmente as pessoas relacionarem a composição corporal como fim estético, onde o excesso de peso, na maioria das vezes, é enquadrado apenas como um aumento da composição corporal, predominado numa quantidade superior de massa adiposa (gordura corporal), com isso a questão saúde acaba não entrando neste parâmetro, consequentemente os riscos em relação ao sobrepeso e a obesidade são muitas vezes esquecidos ou ignorados.
Este artigo tem como finalidade, esclarecer e abordar a obesidade no ponto de vista nutricional, para isso vale lembrar o significado clínico da palavra obesidade: Alteração do estado nutricional, desencadeada pelo excesso de ingestão de alimentos, em geral de alta densidade energética e pelo sedentarismo. Acompanhado por um aumento do número de células adiposas, que é maior quando a obesidade ocorre precocemente (infância), resultando em prejuízos à saúde, riscos que são aumentados progressivamente de acordo com o ganho de peso.
Os principais fatores metabólicos implicados na gênese da obesidade seriam o aumento da lipase lipoprotéica (LPL), que é a enzima chave para a estocagem de lipídios (gordura) no tecido adiposo, que se encontra em maior atividade em pessoas obesas, outro fator seria o hiperinsulinimismo, ou seja, aumento da secreção de insulina desencadeada pelo auto consumo de  alimentos, em especial os carboidratos (açucares), aumentando assim  a hidrólise de triglicerídeos  a glicerol e ácidos graxos livres que entram nas células adiposas e são estocados sob a forma de triglicerídeos (gordura).
A obesidade contribui para uma variedade de doenças que colocam em riso a saúde e compromete a qualidade de vida do indivíduo obeso, que também apresentam maior pretensão de desenvolver o diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, hipertensão e a síndrome plurimetabólica, na qual se caracteriza por um conjunto de sintomas clínicos, como elevação da pressão arterial, aumento da concentração plasmática de triglicerídeos, diminuição dos níveis de HDL (colesterol bom), elevação da concentração plasmática de glicose em jejum; sintomas estes que aumentam ainda mais a probabilidade de doenças coronarianas.
As estratégias de tratamento e redução de peso não são efetivas a curto prazo, sendo um processo contínuo, e mais efetivas se associadas a uma reeducação alimentar, atividade física orientada e medicamentos no caso de patologias. Uma forma possível de reeducação alimentar oferece calorias em pequenas quantidades, levando em conta que esta restrição calórica deverá ser moderada e progressiva para não causar desconforto no paciente e também não acarretar em quadros de hipogligemia (queda de glicose na circulação. As quantidades de proteínas também devem ser suficientes para que a perda de peso ocorra de forma saudável, preservando a massa magra (músculos) e reduzindo a gordura corporal.
Vale ressaltar que quanto maior o tempo de seguimento de uma dieta desbalanceada maior será o risco de desenvolver problemas nutricionias, como carência de vitaminas e minerais, por isso a importância de um acompanhamento nutricional individualizado, já que cada pessoa possuí um biotipo que deve ser respeitado na tentativa de perda de peso.
Fonte: A Nutricionista

sábado, 27 de agosto de 2011

Tipos de Obesidade

A obesidade é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento da gordura corporal. Sendo uma doença crônica, é uma doença que não tem cura, mas é possível controlar. Ou seja, a pessoa com obesidade pode emagrecer, mas se não tiver mudança de comportamento e hábito alimentar, a doença obesidade pode voltar.

Existem dois tipos de obesidade; a visceral (maçã) que é o acúmulo de gordura abdominal, e a subcutânea (pêra) que acumula gordura nos quadris e coxa.


Obesidade

Ambos são perigosas, mas a que mais assusta é a gordura visceral. A obesidade subcutânea (pêra) tem o acúmulo de gordura entre a pele e o músculo, assim o risco cardíaco é baixo. Já na obesidade visceral (maçã), a gordura está aderida aos órgão. Para entender melhor é só imaginar o coração de galinha que vem com aquela gordura amarela aderida nele. A gordura visceral está aderida ao estômago, intestino, fígado, etc. O risco de ter problemas cardíacos é muito alto.

Para saber se você está com obesidade basta calcular o seu IMC (índice de massa corporal) através da nossa calculadora de IMC e conferir o resultado com os dados abaixo:
  • 18,5 até 24,9 = peso normal para altura
    Parabéns!!!! Seu peso está normal para a sua altura.
  • 25 a 29,9 = sobrepeso
    Você está em um quadro de sobrepeso. É o momento de analisar o que está errado no seu estilo de vida e corrigir. Você ainda não tem a doença obesidade, mas se não tomar cuidado e não corrigir a alimentação, praticar uma atividade física e cuidar do seu estresse a obesidade poderá chegar em um instante.
  • 30 a 39,9 = obesidade
    Você está dentro de um quadro de obesidade. Lembre-se que o problema da obesidade não é apenas com a estética, mas também com a saúde. Com essa doença a probabilidade de desenvolver outras doenças crônicas como a diabetes e a hipertensão é muito grande. Por isso é bom estar com acompanhamento médico, nutricional e praticar uma atividade física.
  • acima de 40 = obesidade mórbida
    Você está dentro de um quadro de obesidade que possui um grau de preocupação maior. É necessário estar em acompanhamento muldisciplinar com equipe médica, nutricional, psicóloga e também praticar regularmente uma atividade física com liberação médica.

Fonte: A Nutricionista

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Causas da Obesidade

obesidade_mat

Hoje já se sabe que a obesidade é causada por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sendo o meio ambiente  o fator principal de ativação ou inativação desses genes. Ou seja, você pode até ter propensão genética para desenvolver Diabetes ou Hipertensão, por exemplo, mas se seu estilo de vida for saudável, você consegue dimiuir muito as chances de desenvolver estas doenças.
A obesidade geralmente ocorre em membros da mesma família, sugerindo a causa genética. Porém, familiares normalmente compartilham de hábitos de dieta e estilo de vida semelhantes, o que também contribui para a obesidade. Assim, fica difícil separar os fatores genéticos dos hábitos alimentares e do estilo de vida.
A globalização trouxe um estilo de vida pouco saudável aos países em desenvolvimento. As pessoas desses países aumentaram muito o consumo de bebidas adoçadas, óleos vegetais e alimentos de origem animal, se tornaram mais sedentárias e mais expostas a um maior nível de estresse físico e emocional. Todos eses fatores em conjunto exercem forte influência no desenvolvimento da obesidade, especialmente naqueles indíviduos que possuem propensão genética para a doença. Nesse sentido,  cada vez mais tem-se dado atenção ao impacto do meio ambiente no desenvolvimento das doenças metabólicas como obesidade, diabetes, câncer, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Observa-se no Brasil, uma redução dos índices de desnutrição e um aumento da prevalência de obesidade, que vem acompanhada de doenças crônicas não transmissíveis como hipertensão. Uma pesquisa realizada em 2002 e 2003 também mostrou que os brasileiros aumentaram o consumo de açúcar e diminuiram as frutas e hortaliças da dieta.
Não podemos esquecer, ainda, que as indústrias têm aumentado cada vez mais o investimento em marketing, tornando as propagandas cada vez mais sofisticadas e atraentes, principalmente de alimentos voltados para as crianças. Muitas vezes, esses alimentos têm  baixo valor nutricional e vêm atrelados  a fatores que seduzem as crianças, como brinquedos e adesivos.
As intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais saudável à prática de atividade física e ao controle do estresse, compõem uma das condutas mais adotadas para a redução do peso corporal. Porém, não são raros os casos de pacientes que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções.
Abaixo estão sugestões práticas para impulsionar a perda de peso. Junto com a reeducação alimentar orientada por um nutricionista,  o sucesso na redução do peso corporal será mais evidente.
  • Sempre que possível dê preferência aos alimentos orgânicos para minimizar a exposição a pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos;
  • Beba água filtrada;
  • Evite o consumo de gordura trans, alimentos processados e refinados, sal, cafeína, carnes gordurosas e álcool;
  • Beba de 6 a 8 copos de água por dia;
  • Ingerir uma boa quantidade de fibras diariamente, como leguminosas, grãos integrais, frutas, vegetais, oleaginosas e sementes;
  • Ingerir vegatais crucíferos: agrião, brócolis, couve, couve-flor, nabo, repolho, rúcula;
  • Ingerir alho, chá verde, romã, limão, alcachofra, própolis, cúrcuma, alecrim, coentro;
  • Sempre que possível tomar suco de frutas e vegetais com cenoura, beterraba, coentro,  aipo,  salsa e gengibre;
  • Chás destoxificantes, como: gengibre, alcaçuz, canela.
Mas não se esqueça de que é mais fácil perder 2 quilos do que perder 10 quilos. Então aproveite enquando é cedo para mudar seu estilo de vida!
Fonte: A Nutricionista

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Alimentos e a Mídia


Quando abrimos uma revista, visitamos um site ou ligamos a televisão nos programas e telejornais lá estão notícias sobre alimentos e saúde. Sem dúvida, é urgente falarmos de sobre alimentos e saúde, uma vez que estamos morrendo pela boca!
São inúmeras as informações, são notas diárias nos telejornais nos mais diversos canais e horários do dia. Nos mais variados jornais escritos de capitais e cidades do interior matérias editadas pelos próprios ou ainda matérias pagas veiculam com muita freqüência.
Inclusive vários temas sobre alimentação, Saúde e prevenção veiculam no tão famoso Globo Repórter da Rede Globo que parece exercer um poder de persuasão bastante positivo no povo brasileiro. Tudo o que é noticiado na sexta-feira a noite, é muito comentado pela população  no  sábado, domingo  e  dura muitas vezes até a terça-feira e depois morre e ninguém mais faz ou fala das dicas tão valiosas sobre alimentos,  saúde e emagrecimento lá apresentadas.
E o mistério se instala, a dúvida paira. Por que será que não surte efeito contínuo no dia a dia das pessoas?
Será que é porque não repetem tantas vezes quanto às propagandas de refrigerantes, chocolate e cerveja? Porque dizem que  “ a propaganda é a alma do negócio e que segredo da propaganda é convencer por insistência”. E isso realmente funciona e a prova disso é o estado nutricional de sobrepeso e obesidade cada vez mais crescente em nossas crianças e adultos.
Ou será que é porque não educamos nossas crianças para uma vida saudável?
Nossos hábitos alimentares estão baseados no que é popular, no que é fácil e rápido. Não temos tempo para nos alimentar adequadamente e muito menos para preparar um lanche saudável para nossos filhos, é muito mais fácil darmos a eles alguns reais para  comprarem  na cantina da escola.
Já existem leis que obrigam as escolas a manterem uma cantina que ofereça alimentos saudáveis e também a terem no seu quadro de funcionários os profissionais nutricionistas. Porém esse fato  que eu chamo de marketing positivo ainda não está estampado nos meio de comunicações, só sai no diário oficial.
Nas escolas onde trabalho eu estimulo os gestores a usarem a “ Alma do negócio” ou seja,  se promoverem  por  oferecer um serviço diferenciado de Alimentação e Nutrição que estimula  o desenvolvimento de bons hábitos de alimentares nos alunos.
Nosso amado país é naturalmente riquíssimo e dono de uma diversidade alimentar, seria muito proveitoso que usássemos isso a nosso favor respeitando cada estado e região. Que tivéssemos políticas públicas mais agressivas e incisivas através de projetos de educação alimentar e prevenção em saúde.
Seria muito, mas muito interessante usar a mídia também para promover a saúde, usá-la a nosso favor como o fazem as grandes empresas.  Porque do contrário só iremos reforçar o que o diz o sábio Dalai Lama “Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.”
E lembrem-se desse outro velho jargão que não mente: “ Prevenir é o melhor  do que remediar.”E é bem mais barato aos cofres públicos.
Fonte: A Nutricionista

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Índice Glicêmico e Esporte

assortment of baked bread

O índice glicêmico de um alimento se refere à velocidade com a qual o carboidrato presente no mesmo irá aumentar os níveis de glicose no sangue. Os carboidratos de alto índice glicêmico (rápida digestão e absorção) atravessam o sistema digestório e chegam rapidamente ao sangue. Essa situação eleva os níveis de glicose, aumentando a secreção de insulina. Já os carboidratos de baixo índice glicêmico (lenta digestão e absorção) passam lentamente pelo sistema digestório e chegam aos poucos na corrente sanguínea, mantendo baixos os níveis de insulina.
Quando utilizados corretamente, os diferentes tipos de carboidrato (nas horas certas) poderão trazer muitos benefícios para a prática esportiva, exemplo: mais energia para o treino, maior estoque de glicogênio muscular e no fígado, glicose estabilizada durante a prática da atividade, retardamento da fadiga, melhor recuperação muscular e menos acúmulo de gordura localizada.
Aprenda a utilizar:
1-       Pré-treino: Na maioria das refeições devemos consumir carboidratos de baixo índice glicêmico, para controlarmos o aumento da insulina a todo o momento e aumentar a queima de gordura. Antes do exercício é crucial que você consuma esse tipo de carboidrato, para garantir que você fique bem disposto na próxima 1 hora-1h30 após o início do treino. Consuma de 20-40g de carboidratos de baixo índice glicêmico 1 hora antes do exercício juntamente com 10-20g de proteínas.
SUGESTÕES: Alimentos integrais, cereais, batata doce, maçã, pêra, iogurte light, barrinha de proteínas, arroz com feijão e carne, etc.
2-       Durante o treino: Só será necessário que você consuma carboidratos durante o exercício caso ele dure mais do que 1h30-2h00 e seja de alta intensidade. Durante, você deverá consumir carboidratos de médio-alto índice glicêmico, como por exemplo, a maltodextrina ou até mesmo uma mistura de maltodextrina com dextrose (essa mistura tem mostrado mais eficácia no fornecimento de energia).
3-      Pós-treino: Aqui os carboidratos de alto índice glicêmico são imprescindíveis. Se você deixar de fazer uma refeição após o treino, fará com que seu corpo utilize as proteínas musculares como fonte de energia, anulando todo o seu esforço. Ingerir 40g-100g de carboidratos de absorção rápida irá aumentar a secreção de insulina o que recupera seus estoques de glicogênio e carrega aminoácidos aos músculos. Além dos carboidratos, coloque de 20-25g de proteínas para atuar no desenvolvimento muscular.
SUGESTÕES: Pão branco, banana, bolo, suco de laranja, melancia, mel, granola, arroz, macarrão, batata, milho, frutas secas, etc.
DICA: Os potencializadores de insulina são excelentes no pós-treino, pois facilitam a entrada de nutrientes nos músculos, melhorando sua recuperação e desenvolvimento. Você deve ter essa atenção independente do seu objetivo (aumentar massa muscular ou emagrecer).  A dica é sempre então consumir carboidratos de alto índice glicêmico com proteínas (nunca um deles sozinho) e utilizar suplementos como: creatina, gymnema silvestre, sulfato de vanádio, ALA, bebidas esportivas e antioxidantes. Assim, além de cuidar da sua saúde e recuperação, você atingirá seu objetivo de forma mais rápida.
Importante: sempre se alimente de 3-3 horas, assim você mantém o bom funcionamento do metabolismo, melhora a queima e gordura e evita vários picos de insulina durante o dia todo. Resultado – menos acúmulo de gordura corporal, mais alimentos aos músculos e um corpo mais definido!
Fonte: A Nutricionista