Existem dúvidas e muito receio da população quanto à interferência dos alimentos e a sua capacidade de desencadear as dores de cabeça
“Dor de cabeça” é o termo popular utilizado com o mesmo significado do termo técnico “cefaleia”. Segundo a Sociedade Internacional de Cefaleia existem mais de 150 modalidades de dor de cabeça. A enxaqueca é uma entre várias formas de cefaleia.
Suas principais características são:
- Crises que duram de 4 a 72 horas, se não tratadas;
- Dor latejante, moderada a forte, na maioria das vezes;
- Intolerância à luz, aos ruídos e a odores variáveis;
- Vem muitas vezes acompanhada de náusea e vômito;
- Fica mais intensa com movimentos súbitos da cabeça ou esforços físicos e mentais;
- Normalmente, é amenizada com o sono, aplicações de gelo e compressão das têmporas.
Existem dúvidas e muito receio da população quanto à interferência dos alimentos e a sua capacidade de desencadear as dores de cabeça. Alguns estudos referem que certos alimentos podem ocasionar alterações no calibre dos vasos sanguíneos e hiperglicemia; em ambos os casos, estes alimentos tornam-se mais propensos a causar cefaleias. Porém não existe uma correlação 100% assertiva que determinados alimentos possam tornar-se a exclusiva causa da cefaleia. Cada organismo reage de uma maneira e pode ser mais ou menos suscetível a desencadear a dor perante o consumo alimentar.
Alimentos como açúcar refinado, doces em geral, cafeína, alimentos que contêm nitritos (toucinho defumado, salsicha, salame e outras carnes processadas), alimentos que possuem o aminoácido tiramina (como queijos, bebidas alcoólicas, amendoim, chocolates e nozes, entre outros) algumas frutas (como banana, abacate, figo e passas), além de cebola, produtos lácteos fermentados e glutamato monossódico são os mais citados, nos estudos sobre cefaleia, como possíveis desencadeadores da dor.
Para quem sofre com o problema, é interessante analisar o consumo alimentar dos dias em que vivencia a dor e, através de um comparativo, tentar excluir possíveis produtos que possam estar contribuindo para o desencadear da crise. Além disso, é importante que exista um cuidado maior com o fracionamento das refeições no decorrer do dia, evitando períodos de jejum, os quais também contribuem para crises agudas de cefaleia.
Fonte: Portal do Coração
Autor: Sociedade Brasileira de Cefaleia
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