Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Regrar a alimentação das crianças requer exemplo


O dia a dia das crianças é cheio de "tentações" gastronômicas, certo? Porém, uma boa alimentação é condição fundamental para o bem estar físico, mental e social das crianças. Mas nem sempre é fácil deixá-los sob controle em meio à doces, salgadinhos, refrigerantes e frituras oferecidas na cantina da escola, na casa da vovó e nas prateleiras do supermercado, não é mesmo?

Primeiros seis meses
No primeiro ano de vida, o desenvolvimento do bebê é muito rápido e, por isso, precisa de um maior cuidado com a alimentação. Nos primeiros seis meses a única fonte alimentar deve ser o leite materno em livre demanda, sem necessidade de nenhum outro complemento, nem mesmo a água. Caso haja algum fator que não permita este aleitamento, a criança deve receber fórmulas específicas para a sua idade, mas tudo indicado por médicos e especialistas.
A partir dos seis meses, o bebê está pronto para os alimentos complementares, como papinhas de legumes, verduras, carnes e frutas, além de água. Porém, o leite materno deve continuar sendo a principal fonte alimentar.

Do segundo ao sexto ano de vida
Nessa fase, a criança já come os mesmos alimentos da família. É uma fase de extrema importância na formação dos hábitos alimentares. O café da manhã, o almoço e o jantar, além dos lanches entre os intervalos destas refeições, são de extrema importância . Neste período, é importante oferecer pequeno volume de alimento, pois a criança apresenta um apetite menor e um prato volumoso pode ser uma forma de desestimular a alimentação naquele momento. A preocupação maior deve ser com a qualidade das refeições, para prevenir carências nutricionais. Os minerais e vitaminas que devem ser monitorados são o ferro, cálcio, zinco, vitaminas A e D. Além disso, é importante estabelecer uma rotina fixa para o horário das refeições e evitar "beliscadas" fora de hora, que venham comprometer a próxima refeição.
"É necessário promover equilíbrio entre qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos, pois uma criança bem alimentada cresce e se desenvolve bem, tem um melhor rendimento escolar, fica mais resistente a doenças e, quando adoece, tem uma recuperação mais rápida, e mais ativa"

Obesidade infantil
Ela está cada vez mais comum em nossa sociedade. Apesar de o fator genético ser uma das causas determinantes, em geral, os maiores desencadeantes do problema são a ingestão excessiva de gordura, açúcares e baixo consumo de frutas, verduras e legumes, além da falta de atividade física. Quando a criança desenvolve a obesidade nos primeiros dois anos de vida, aumenta a possibilidade de que ela continue assim na adolescência e na idade adulta, tendo mais chance de desenvolver diabetes, problemas respiratórios, hipertensão e problemas cardíacos.
É necessário promover equilíbrio entre qualidade e quantidade dos alimentos ingeridos, pois uma criança bem alimentada cresce e se desenvolve bem, tem um melhor rendimento escolar, fica mais resistente a doenças e, quando adoece, tem uma recuperação mais rápida, e mais ativa. Mas nada de impor proibições. A criança deve aprender a lidar com todo tipo de alimento, pois o que é proibido costuma chamar mais a atenção. O ideal é a orientação para um consumo moderado.
Para evitar a ingestão dos lanches oferecidos nas cantinas escolares que, infelizmente, ainda deixam a desejar, o ideal é preparar a refeição da criança em casa e apostar em opções como: biscoitos integrais, bebidas lácteas que não necessitam de refrigeração, sanduíches naturais ou com patês caseiros, legumes ralados e frutas. Tudo sem se esquecer da forma certa de armazenar os alimentos, claro!
A família é a base para o desenvolvimento dos hábitos alimentares. Portanto, é preciso manter um ambiente calmo no momento da refeição, incentivando o consumo de alimentos variados, como frutas diferentes, verduras e legumes, além de preparos atrativos com pouco sal e gordura. O açúcar é outro item que deve ter atenção para que a criança não desenvolva uma atração maior por preparos extremamente doces. Outro fator que, embora não se enquadre em alimentação, mas vale a pena lembrar é: atividade física e a exposição ao sol são fundamentais para o crescimento ósseo e também para o desenvolvimento motor e mais qualidade de vida!

Alimentos que devem estar presentes nas refeições dos pequenos
Lácteos variados, como leite desnatado (somente após os dois anos de idade), iogurtes e queijos;
Frutas in natura, com casca sempre que possível, na forma de sucos sem açúcar e sem coar;
Verduras e legumes variados, quanto mais cores, maior a riqueza nutricional;
Cereais matinais sem açúcar, pães e biscoitos integrais, arroz e macarrão integral;
A mistura famosa do arroz + feijão também não deve faltar, pois se torna uma fonte proteica interessante para aqueles que apresentam um crescimento tão acelerado;
A água é um dos nossos principais alimentos e deve compor os intervalos entre as refeições;
Carnes magras, além de ovo, não devem faltar;
Gorduras do bem, como aquelas contidas em castanhas variadas, azeite de oliva, abacate e etc.

FONTE: INGR

Nenhum comentário:

Postar um comentário