Um levantamento do IBGE feito junto ao Ministério da Saúde mostrou que grande parte da população brasileira é sedentária e mantém outros maus hábitos, como consumir poucos alimentos saudáveis, beber refrigerante em excesso e passar muitas horas assistindo televisão.
De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), quase metade da população (46%) não realizou esforço físico nos últimos três meses, no horário de lazer, durante o trabalho ou nos afazeres domésticos. Apenas um quarto dos adultos do país cumpre a recomendação mínima de exercícios, que é de manter-se fisicamente ativo ao menos 150 minutos por semana. O estudo também mostrou que 28,9% dos brasileiros passam pelo menos três horas assistindo à televisão todos os dias.
O levantamento avaliou cerca de 80 000 domicílios em 1 600 municípios do país durante o segundo semestre de 2013. Ainda segundo o estudo, a maioria da população adulta (62,7%) não consome a quantidade mínima de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de cinco porções ao dia.
Além disso, cerca de um quarto das pessoas com mais de 18 anos do país consome refrigerante pelo menos cinco dias por semana, enquanto 37,2% costumam comer carne ou frango com excesso de gordura. O levantamento também mostrou que pouco mais de um em cada cinco brasileiros consome bolo, torta e chocolates com frequência (ao menos cinco dias na semana) e 14,2% consideram ingerir sódio em excesso.
Álcool — Pela primeira vez, o IBGE investigou o consumo de álcool: um em cada quatro brasileiros ingeriu bebida alcoólica ao menos uma vez por semana ao longo de 2013. Um pouco mais de um em cada dez (13,7% da população) relatou consumo abusivo — cinco ou mais doses em uma única ocasião nos últimos 30 dias. E, entre aqueles com carteira de motorista, 24,3% disseram ter dirigido depois de beber.
Os homens bebem mais do que as mulheres. O uso habitual de álcool foi de 36,3% para eles e 13% para elas. O consumo abusivo também foi relatado mais por homens — 21,6% ante 6,6%.
O Sul é a região do País com maior prevalência de consumo habitual de bebida alcoólica (28,4%); com destaque para o Rio Grande do Sul, onde 47% dos homens responderam que bebem ao menos uma vez por semana. O Nordeste foi a região com maior proporção de homens que relataram o consumo abusivo (25,5%). Chamam a atenção os Estados da Bahia (29,4% dos homens) e Piauí (28,5%). O consumo de bebida alcoólica começou por volta dos 18 anos, sem grandes variações entre as regiões.
Cigarro — Ao contrário do consumo de álcool, o hábito de fumar está em declínio. Em 2008, 18% da população fumava ou usava outros derivados de tabaco. Cinco anos depois, esse índice havia caído para 15% da população com mais de 18 anos; ou 21,9 milhões de pessoas.
Os homens fumavam mais do que as mulheres — 19,2%, ante 11,2%. A maior proporção está entre a faixa etária de 40 a 59 anos (19,4%); entre os mais jovens, o índice é mais baixo — de 10,7%, entre as pessoas com 18 a 24 anos.
"Há uma boa notícia em relação à queda do uso do tabaco. O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer tiveram ações fortes para o controle do tabagismo, como a proibição de fumar em ambientes fechados, os alertas dos maços de cigarro e a proibição da propaganda. Há uma meta global pela redução do tabagismo. A bebida ainda é mais socialmente aceita", afirmou a gerente da PNS, Maria Lucia Vieira.
A proporção de pessoas que declararam ter parado de fumar foi de 17,5%.
Os homens fumavam mais do que as mulheres — 19,2%, ante 11,2%. A maior proporção está entre a faixa etária de 40 a 59 anos (19,4%); entre os mais jovens, o índice é mais baixo — de 10,7%, entre as pessoas com 18 a 24 anos.
"Há uma boa notícia em relação à queda do uso do tabaco. O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional do Câncer tiveram ações fortes para o controle do tabagismo, como a proibição de fumar em ambientes fechados, os alertas dos maços de cigarro e a proibição da propaganda. Há uma meta global pela redução do tabagismo. A bebida ainda é mais socialmente aceita", afirmou a gerente da PNS, Maria Lucia Vieira.
A proporção de pessoas que declararam ter parado de fumar foi de 17,5%.
Fonte: Revista Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário