Segundo a Anvisa, são funcionais os “alimentos ou ingredientes com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde e que podem, além de funções nutricionais básicas, produzir efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benéficos à saúde, devendo ser seguros para consumo sem supervisão médica”. Então, se você fala de alimentos funcionais pensando que são aqueles que ajudam o seu intestino, saiba que eles vão muito além disso e podem beneficiar sua saúde em vários aspectos.
Segundo a nutricionista funcional Letícia Jacques, especialista em alergias alimentares e doenças intestinais, são funcionais os alimentos que previnem doenças, como por exemplo, a casca da uva, que contém resveratrol, substância preventiva para doenças cardíacas. Além da uva, também o cacau, os cereais integrais, alho e cebola têm, além do valor nutritivo, a função cardio protetora.
Podemos falar também em ter mais energia, mais disposição, aumentar o pique? Sim, e quem vai ajudar pra isso são os alimentos destoxificantes, ou seja, vegetais, frutas, oleaginosas (castanhas) e cereais integrais. Eles estimulam a função intelectual e podem até ser considerados afrodisíacos (você nunca ouviu falar da fama do amendoim?).
Incluir estes alimentos na dieta pode ser uma mudança de hábitos de variada dificuldade, segundo Letícia. “Existem pessoas que acham fácil, outras nem tanto. O que eu gosto de dizer é que é possível. Vamos acrescentando novos alimentos aos poucos, fazendo substituições e quando a pessoa percebe, já mudou hábitos”, garante.
Agora, não é porque você começou a consumir alimentos funcionais que vai achar que pode enfiar o pé na jaca em todas as refeições! A nutricionista alerta que existem ingredientes e substâncias que agem ao contrário e, portanto, o excesso deve ser evitado: açúcar, gorduras, cafeína e álcool.
Fonte: INGR
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