Na maioria das vezes, o consumo de suplemento alimentar está atrelada à malhação com objetivo de chegar ao tão sonhado corpo sarado no menor tempo possível. Atualmente, esses produtos não necessitam de prescrição médica e são vendidos livremente em lojas especializadas, mas sua administração não é tão simples quanto parece, alertam especialistas. Utilizados de maneira incorreta e sem acompanhamento médico, esses produtos podem provocar sobrecarga nos rins e até mesmo o ganho de gordura.
De acordo com o nutrólogo Abib Maldaun, a ingestão existem dois tipos de suplementos, os lipossolúveis e os hidrossolúveis. Os dois tipos agem de forma diferente no organismo.
― Os compostos alimentares hidrossolúveis são filtrados pelos rins e o consumo exagerado provoca sobrecarga no rim, o que pode ocasionar a formação de cálculos renais (pedras nos rins).
Segundo Maldaun, as informações presentes nos rótulos dos produtos não são suficientes para o consumidor escolher o suplemento na sua dieta.
― O grande problema é a falta de informações nos rótulos. O excesso de consumo de uma vitamina pode exigir o consumo de outra, mas isso não está presente nas informações disponibilizadas pelos fabricantes.
Além disso, a nutricionista Kathleen Cossela alerta que o uso inadequado também poderá acelerar o ganho de gordura.
— Quando ingerimos suplementos que contém substâncias já presentes no nosso organismo, o corpo vê aquele material como um excesso e, por isso, armazena e a pessoa aumenta seu peso.
A nutricionista Angela Martins explica que os suplementos alimentares são divididos em várias categorias: Os hipercalóricos (têm como objetivo o ganho de peso), proteicos (ajudam no ganho de massa muscular), antioxidantes (retardam o envelhecimento) e os “pré-hormonais” (que estimulam a produção natural de hormônios).
— Os suplementos não substituem a alimentação, diferente disso eles servem como um complemento da dieta e devem ser ingeridos sempre com orientação profissional.
Fonte: INGR
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