O café ganhou muito espaço em nossa rotina, o brasileiro tem o hábito do consumo de café diariamente. Encontramos várias formas de preparação do grão, como o café fervido (sem a filtração do pó), café à brasileira ou café de coador (coador de pano) e o café expresso, em todas elas há cafeína, considerada como vilã para algumas pessoas. Mas vamos entender como ela pode nos auxiliar.
O fato da cafeína ser um estimulante, estabelece uma estreita relação com a Hipertensão Arterial Sistêmica e Doenças cardiovasculares. No entanto, além de cafeína, o café apresenta outros compostos como: diterpenos cafestol e kahweol que, por sua vez, apresentam relação direta com o colesterol plasmático.
Os diferentes sabores do café são determinados por fatores como sistema de colheita, genética, processo de manipulação e conservação do grão, armazenamento e torrefação, isso influencia diretamente na qualidade, aroma e sabor.
A composição nutricional do café é um fator determinante para quem deseja incluir este alimento na dieta diária:
Fonte: Núcleo de Estudos e Pesquisa em Alimentação. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos(TACO); versão II. Campinas: Flamboyant; 2006.
Notamos que o café contém grande variedade de alimentos, rico em minerais, carboidratos e proteínas, porem devemos nos atentar que, pela biodisponibilidade, a cafeína prejudica a absorção de alguns desses nutrientes.
Muitos destes nutrientes podem agir como antioxidantes, principalmente na molécula LDL (colesterol ruim), o que explica a sua ação no colesterol plasmático, agindo como protetor cardíaco.
Um estudo realizado por Silva, 2014, obteve resultados satisfatórios quando administrou 6mg/Kg de cafeína em ratos. Não verificou alteração nas respostas cardiovasculares, porém reduziu, em 42% da amostra, os níveis de glicose; os ratos foram submetidos a exercício físico de 60 minutos, comprovando que a administração de cafeína com o exercício é capaz de estimular menores níveis de glicemia.
Muitos estudos comprovam que o café melhora sintomas da enxaqueca, em dosagens baixas não tem efeitos deletérios no coração, pelo contrário, tem ação preventiva importante.
Quanto ao sono, o efeito depende do organismo da pessoa, estudos científicos sugerem que 70% das pessoas que consomem o café no período noturno ficam a madrugada toda sem dormir, uma porcentagem refere somente maior agitação e outros não referem sintomas.
Especialistas recomendam não ultrapassar a dosagem de 150 ml de café, distribuídos ao longo do dia e, para quem apresenta problemas no sono, a última dose deve ser consumida até as 17 horas.
Aproveite essa delícia tipicamente brasileira, mas com bom senso e cuidado!
Fonte: Meu Nutricionista
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