Muitas discussões cercam o consumo da carambola e a disfunção renal. É importante entender quem está em risco e quem não precisa se preocupar com essa relação.
A espécie Averrhoa carambola é muito comum no Brasil, pertence a família Oxalidaceae, uma fruta saborosa e exótica, não é a campeã de preferência, mas os adeptos não se privam da frutinha em sucos ou saladas, de frutas ou folhas, atribuindo sabor diferenciado a refeição de todo dia.
As primeiras observações sobre essa fruta foram feitas por Martin, et al., 1993, que descreveu sinais e sintomas em pacientes renais, primeiramente foi observado soluço em pacientes em tratamento hemodialítico. Após esta primeira observação, foram descritos na literatura outros sintomas, como distúrbios neurológicos, confusão mental, agitação psicomotora, coma, convulsão e, em alguns casos, a morte.
A carambola contêm uma neurotoxina, chamada pelos pesquisadores de caramboxina, essa substância causa hiperexcitabilidade cerebral, que pode levar a todos os sintomas citados acima. Nesta fruta há também a presença de oxalato, que é extremamente perigoso, pois os rins não estão em função regular e não são capazes de expulsar o oxalato, formando e acumulando sais de oxalato, que prejudicam ainda mais a função renal.
Para quem possui qualquer disfunção renal, independente do grau, deve evitar o consumo da fruta, no entanto, para as pessoas com função renal preservada, sem chance de sobrecarga, pode aproveitar a carambola.
Fonte: Meu Nutricionista
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