Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Cirurgia bariátrica: fazer ou não?



A obesidade aumentou significativamente e não é novidade que a cada dia cai mais a qualidade da alimentação da população em geral. Dentre os alimentos mais perigosos estão os industrializados que, na maioria das vezes, são ricos em sódio e gordura. E, hoje em dia, são utilizados em larga escala pelas pessoas, seja por acreditarem em praticidade, ou por paladar.
A medicina vem aprimorando as técnicas cirúrgicas, para combater a obesidade, mas a cirurgia bariátrica não é um procedimento tão simples e exige muitos cuidados.
Listamos considerações importantes:
  1. A indicação é apenas para pessoas que possuem o IMC (relação de peso e altura) muito elevado. Acima de 30 Kg/m² considera-se obeso;
Calculo do IMC: divisão do peso pela altura ao quadrado.
  1. A cirurgia propõe a redução do estômago, tornando a ingestão de alimentos menor, no entanto, considerando que o estômago é um músculo elástico, há possibilidade de distensão ao aumentar a ingestão alimentar.
  2. A técnica de redução do estômago com desvio intestinal, com ou sem anel, acarreta em menor absorção alimentar, já que o intestino é responsável por grande parte da absorção de micronutrientes (vitaminas e minerais), neste caso é necessário suplementação vitamínica, evitando desnutrição.
  3. Há necessidade de avaliação clínica completa, exames laboratoriais, de imagem, além de avaliação psicológica, na maioria das vezes há um transtorno emocional, que faz com que muitos destes pacientes retornem ao peso antigo pouco tempo após a cirurgia. Casos de depressão, bulimia, compulsão alimentar devem ser devidamente tratados antes do procedimento cirúrgico.
  4. Importante ressaltar que grande parte dos pacientes apresentam melhora significativa do diabetes, pressão arterial e problemas cardíacos.
  5. É preciso considerar e programar a retirada do excesso de pele, causado pelo emagrecimento excessivo.
  6. Mulheres devem aguardar, no mínimo,18 meses para engravidar, já que o excesso de peso pode prejudicar o feto.
É consenso que a mudança nos hábitos alimentares é primordial, ela irá garantir a manutenção do peso perdido, evitar desnutrição e sinais físicos comuns, como queda de cabelo, unhas fracas e ressecadas, pele ressecada e quebradiça, além de transtornos emocionais. Portanto, passe por tratamento antes, adquira bons hábitos para que a cirurgia tenha efeito promissor. Lembre-se que é fundamental a prática de exercícios físicos, garantindo massa muscular capaz de suportar a “agressão” causada pela cirurgia.
Fonte: Meu Nutricionista

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