Em contrapartida, a perda de peso, segundo o médico, consiste em utilizar carboidratos, gordura e músculos como fonte de energia. Assim, a pessoa consegue reduzir o peso, mas surge o efeito sanfona e a suscetibilidade a doenças. Nesse caso, ressalta o Pinheiro, “a pessoa terá mais gordura no corpo e com o tempo precisa reduzir a quantidade de alimentos que engordam“.
Com a obesidade, o tecido gorduroso libera várias toxinas inflamatórias no organismo humano, danificando articulações e estruturas cerebrais, como neurônios e a hipófise. “A médio e longo prazo, esses danos podem ocasionar uma pane no metabolismo hormonal, energético e psíquico“, alerta o médico. Na maioria dos casos, os obesos apresentam alguma disfunção, seja física ou emocional. Entre as disfunções do metabolismo, cita alterações no funcionamento da insulina e das glândulas tireóide e hipófise.
Como emagrecer?
Na visão de Pinheiro, não existe uma fórmula única que sirva para todas as pessoas emagrecerem com saúde. Cada pessoa precisa de um programa formulado especialmente para si. “Na minha visão, isto requer uma equipe multidisciplinar altamente especializada que abranja áreas médica (endocrinologia e neurologia), psicológica, nutricional, terapêutica, estética e de fitness“.
Após estabelecer a harmonia entre os metabolismos hormonal, energético e cerebral, o paciente, além de emagrecer, passa a ter mais qualidade de vida. “A medicina moderna não trabalha mais com a referência do chamado peso ideal, tido como meta genérica ao longo dos anos. Atualmente, estabelece-se o percentual de gordura corporal ideal – definido por cálculos e medições -, que para pessoas normais é de até 25%”, explica. “
Fonte: Magra Emergente
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