Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Sal Light

sal contém sódio, que é o componente mais abundante dos fluídos extracelulares.

Além de auxiliar no transporte de nutrientes, sua ingestão é fundamental, em quantidades mínimas, para manter a pressão sanguínea e o volume de sangue no corpo.


O problema é que a população está tão acostumada com seu sabor, que vem consumindo muito além da recomendação (6g de cloreto de sódio, que equivalem a 2,4 g de sódio).

E essa quantidade excessiva está associada ao aumento da aumento da pressão arterial e, consequentemente, problemas cardíacos, vasculares e renais.

Vale ressaltar que os rótulos dos alimentos trazem a quantidade de sódio,não de cloreto de sódio!

Prestem atenção!!!!



O sódio está presente na maioria dos alimentos e conseguiríamos suprir nossa necessidade diária apenas com alimentos como carnes, peixes e ovos.

Só que nossa dieta é pobre em iodo, que é de extrema importância para a saúde, e segundo a ANVISA, independente do tipo, todo sal deve ser iodado:

“Somente será considerado próprio para consumo humano o sal que contiver teor igual ou superior a 20 (vinte) miligramas até o limite máximo de 60 (sessenta) miligramas de iodo por quilograma de produto”.


Então surge o sal light (hipossódico), como uma alternativa para reduzir o consumo de sódio sem prejudicar a ingestão de iodo.

Ainda de acordo com a ANVISA, o sal hipossódico é “o produto elaborado a partir da mistura de cloreto de sódio com outros sais, de modo que a mistura final mantenha poder salgante semelhante ao do sal de mesa fornecendo, no máximo, 50% do teor de sódio na mesma quantidade de cloreto de sódio”

Este produto possui duas classificações:
"sal com reduzido teor de sódio"que fornece 50%, no máximo, do teor de sódio contido na mesma quantidade de cloreto de sódio e "sal para dieta com restrição de sódio"que fornece 20%, no máximo, do teor de sódio contido na mesma quantidade de cloreto de sódio.

Ambos devem possuir, obrigatoriamente, cloreto de sódiocloreto de potássio e iodo, todos adequados à legislação nacional vigente.


Importante: o uso do sal light está indicado para pacientes com função renal normalvisto que pacientes com insuficiência renal correm o risco de desenvolver hiperpotassemia, que aumenta os riscos de problemas cardíacos.

Outra desvantagem deste sal é que quando usado em grandes quantidades confere sabor amargo ao alimento (são dados da literatura, porque eu nunca experimentei!).

Mas este inconveniente pode ser mascarado com a combinação de ervas aromáticas e especiarias.

Fonte: Blog Prato do Dia

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