Você considera a maionese uma inimiga da sua dieta? É bom repensar essa questão.
A popular maionese nasceu na França. Sob o nome de “mahonnaise”, ela foi criada em 1756 pelo cozinheiro do Duque de Richelieu, o general que acabara de sair vitorioso de um longo cerco na ilha de Menorca. O chef precisava estar sempre atendendo ao paladar apurado do patrão e, certo dia, decidiu criar um molho que fosse leve e saboroso – uma emulsão.
Emulsionar quer dizer misturar ingredientes que, naturalmente, não se juntam. Batendo então o azeite com limão, ovos e temperos, criou-se a maionese. E, até hoje, a receita é quase a mesma.
Ela é rica demais em gorduras.
MENTIRA!
Uma colher de sopa de maionese industrializada tradicional tem, em média, 40 calorias (variando entre as marcas e os tipos de produto). O óleo usado na preparação em geral é vegetal, que contém gorduras consideradas boas para nosso organismo, como as polinsaturadas e as monoinsaturadas. Elas não aumentam o colesterol e, além disso, não contêm gordura trans, que não está presente nos óleos vegetais. Dependendo do óleo utilizado na preparação, algumas maioneses ainda podem trazer substâncias benéficas como o ômega-3 para a alimentação. Ou seja: consumindo com MODERAÇÃO, a maionese pode ser uma amiga da dieta, não a vilã.
Não se pode confiar em versões light.
MEIA VERDADE
Sempre vale o alerta: dizer que um produto é light apenas mostra que ele tem teor reduzido de alguma substância na composição (que pode ser gordura, açúcar, sal, etc.). Em geral, a maionese light tem, sim, menos calorias que a maionese tradicional – mas o importante mesmo é sempre verificar e comparar os rótulos dos produtos para ter certeza de estar comprando o alimento desejado.
Maionese jamais pode ser congelada.
VERDADE
Por levar ovos na preparação, não é recomendável congelar alimentos que levam maionese, muito menos a própria sozinha. Além disso, pode acontecer uma grande alteração de textura com ela quando a água do alimento, óleo e demais ingredientes se separam, a chamada “quebra de emulsão”. Isso tem grande chance de acontecer – e de estragar a receita congelada.
Maionese caseira não tem nada a ver com a industrial.
MEIA VERDADE
A consistência é o principal diferencial entre as duas. A maionese industrial comum costuma levar 65% de gordura na composição (cheque rótulos para ter certeza sobre teores de gordura e calorias do produto), mas isso ainda é menos do que costuma levar a maionese caseira. É o processo industrial que a deixa com textura mais espessa. Quanto à maionese caseira, tudo depende do modo como ela é feita (o ideal é usar um bom azeite extra-virgem em quantidade controlada). Para passar no pão, a industrial se mostra mais apropriada, mas a maionese feita em casa também fica ótima em uma salada de batatas, por exemplo.
O único cuidado é que, como a maionese caseira não é cozida industrialmente, é importantíssimo usar ovos de boa procedência para evitar infecções por bactérias. Na geladeira, a maionese caseira dura apenas 2 ou 3 dias por não conter conservantes – como a industrial, que dura até 30 dias. Cada qual tem suas vantagens, portanto.
Fonte: Magra Emergente
Nenhum comentário:
Postar um comentário