A comida que consumimos tem um grande impacto na nossa saúde e bem-estar. Ao manter a forma física e alimentar-se adequadamente, reduzimos o risco de desenvolver doenças relacionadas com a alimentação como hipertensão, colesterol elevado, doenças cardíacas, entre outras. Contudo, existe ainda muita confusão para a maioria das pessoas sobre no que exatamente consiste essa tal ‘alimentação adequada’
Comer em fast-food (tradução de comida rápida, em inglês) é um “novo hábito” do brasileiro: Refrigerante, hambúrguer, batata frita e biscoito recheado. O sabor e a praticidade associados a esses tipos de alimentos, que são sempre muito calóricos, os tornam uma tentação irresistível. Estudos observando o comportamento de recém-nascidos mostram que eles sorriem e salivam em resposta a alimentos doces como o leite materno e franzem o rosto quando provam alimentos amargos em uma aversão instintiva a alimentos que podem acusar a presença de toxinas. Essa preferência parece persistir durante a vida toda, mesmo quando certos alimentos amargos “inofensivos” já foram aprendidos e assimilados como, por exemplo, as verduras.
Os doces e as gorduras estimulam a liberação de endorfinas (substâncias que dão a sensação de prazer e bem estar). Pesquisadores acreditam que essa preferência inata por açúcar e gordura seja uma explicação mais convincente para a vontade de comer chocolate que a presença de uma substância específica no cacau. Não é à toa que o número de crianças, adolescentes e adultos obesos no planeta só tem aumentado.
Sabe-se hoje que os alimentos de fast-food trazem riscos à saúde, visto que a base deste tipo de comida é composta em sua maioria por ingredientes pouco saudáveis como as gorduras, açúcares e sal. Veja abaixo essa tabela:
Fonte: Adaptado de clique aqui
Após algum tempo consumindo estes alimentos, certamente você terá que realizar uma visita ao seu médico para controlar os níveis de colesterol e triglicérides no sangue (dislipidemias). Nestes casos, os medicamentos recomendados são as estatinas, cuja função é inibir uma das enzimas responsáveis pela produção do colesterol dentro das células. Sua inibição reduz este colesterol e, como consequência, há uma redução do LDL-C (popularmente conhecido como colesterol ruim) de 15% a 55% em adultos.
Estes medicamentos devem ser empregados sempre que não houver efeito satisfatório nas mudanças do estilo de vida ou quando o médico julgar necessário. A escolha do tipo de tratamento também dependerá das suas escolhas hoje. Então cuidado para não acabar realizando o seguinte pedido: um hambúrguer e uma estatina, por favor!
Se consumir um sanduíche, evite bebidas calóricas e modere na sobremesa, assim você reduzirá o valor calórico e consequentemente o teor açúcar, não impactando tanto na quantidade de glicose sanguínea. Prefira as preparações assadas e grelhadas ao invés das frituras e os sucos naturais ao invés dos refrigerantes. E claro, associado a estas boas escolhas, não se esqueça de programar aquela atividade física, exercitando-se diariamente com aquilo que gosta!
Fonte: Meu Nutricionista
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