Os adoçantes artificiais são os mais indicados para quem têm alta taxa de açúcar no sangue
Indicados para os diabéticos, pessoas que têm altas taxas de açúcar no sangue, e também àqueles que buscam uma silhueta mais fina, os adoçantes se dissiparam no mercado brasileiro. Alguns naturais podem ser encontrados até em frutas como a maçã e a ameixa; outros artificiais contraindicados para hipertensos.
Diante da enorme quantidade disponível em supermercados e farmácias, com produtos a base de ciclamato, sucralose, acessulfame-k, esteviosídeo, sacarina e aspartame, as variedades confundem o consumidor na hora da compra.
Especialista alerta para uso indiscriminado
A nutricionista do Hospital do Coração (HCor), Camila Torreglosa, alerta para o uso indiscriminado e equivocado do produto. "Hoje, no Brasil, temos também alguns produtos que misturam o açúcar ao adoçante. Então é importante que o consumidor faça a leitura do rótulo do produto para que encontre aquele que atenda suas necessidades", recomenda Camila.
Gestantes, lactentes, crianças e pessoas com restrições alimentares, por exemplo, precisam de orientação médica para a escolha do adoçante ideal. Pessoas com hipertensão arterial, que precisam controlar o consumo de sódio, devem ter cuidado no uso de adoçantes como o ciclamato ou a sacarina, que possuem altos níveis deste mineral em sua composição.
Baixa quantidade de açúcar
Um dos grandes benefícios do adoçante consiste na baixa quantidade de açúcar, quatro calorias por grama, comparado com o açúcar comum, que tem 40 calorias em 10 gramas.
Sintetizado a partir de edulcorantes, substâncias naturais ou artificiais responsáveis pelo sabor adocicado provenientes de matérias-primas como aminoácidos, produtos sintéticos e derivados da cana, o adoçante pode ser utilizado como um aliado no tratamento da obesidade.
Conheça abaixo alguns tipos de adoçantes, as diferenças dos naturais e artificiais e suas especificações.
Adoçantes naturais
Frutose - Extraído de frutas e do mel é mais doce que o açúcar, contém grande quantidade de calorias e eleva os níveis de açúcar no sangue, não sendo indicado para diabéticos e para dietas;
Esteviosídeo - Extraído de uma planta nativa da América do Sul (stevia rebaudiana) tem um sabor próximo ao açúcar, não possui calorias e não altera os níveis de açúcar no sangue;
Sorbitol - É encontrado em algumas frutas, como a maçã e a ameixa, e em algas marinhas. Possui valor calórico e não é recomendado para diabéticos. É mais utilizado em chicletes, balas e biscoitos. Tem ação laxativa;
Adoçantes artificiais
Aspartame - Tem grande poder adoçante (200 vezes superior ao açúcar). Não contém calorias e seu uso é permitido para diabéticos. Embora algumas pesquisas associem seu uso à ocorrência de câncer e Mal de Alzheimer, não há comprovação científica;
Sacarina - Criada em 1879, ela é sintetizada a partir do ácido toluenossulfônico, derivado do petróleo. Deixa um sabor residual amargoso e metálico, mas não contém calorias e pode ser usada por diabéticos. Por conter sódio, é contraindicada para hipertensos. Pesquisas associavam o uso da sacarina ao surgimento de câncer, mas sem evidências conclusivas;
Ciclamato de sódio - Provém do ácido ciclo hexano sulfâmico, derivado do petróleo. Assim como a sacarina, não possui calorias e pode ser usado por diabéticos, mas também é contraindicado para hipertensos. É encontrado em refrigerantes zero e adoçantes. Pesquisas científicas apontam que o consumo de ciclamato pode causar câncer e tumores, e por conta disso, disso foi proibido em países como EUA, Japão e França;
Sucralose - É extraído da cana de açúcar e modificado para não ser absorvido pelo organismo humano. Tem um sabor similar ao do açúcar, não contém calorias, não causa cáries, não eleva a glicemia, podendo ser consumido por diabéticos, gestantes e hipertensos. É vendido como produto adoçante e está presente em alimentos de baixa caloria.
Fonte: Mais Equilíbrio
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