Estudos científicos indicam que a memória desempenha um papel importante na regulação do apetite. Por essa razão, atividades que distraem durante as refeições, como assistir televisão ou jogar no computador, comprometem a formação dessa memória e estão relacionadas à ingestão de uma quantidade maior de alimentos na próxima refeição.
Uma pesquisa realizada na Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostra que a memória de uma refeição tem mais influência na moderação da fome do que a quantidade de alimento consumida. O artigo foi publicado na última quarta-feira (6) no periódico Plos One.
O estudo teve a participação de cem voluntários, divididos em quatro grupos. Os pesquisadores mostraram uma imagem de uma tigela de sopa de 300 mililitros para metade do grupo, e outra de 500 mililitros para os demais. Depois, cada um tomou uma tigela de sopa. Apesar de todos terem recebido uma tigela do mesmo tamanho (400 mililitros), havia nela um dispositivo oculto que permitia aos pesquisadores retirar ou acrescentar sopa ao recipiente, sem que o participante notasse. Dessa forma, metade deles ingeriu 300 mililitros, e a outra metade, 500 mililitros.
Assim, existiam quatro grupos de participantes: dois que comeram a mesma quantidade de sopa que viram (300 ou 500 mililitros), os que viram mais do que comeram e os que comeram uma quantidade maior do que a mostrada.
Os níveis de fome e satisfação de cada um foram medidos logo após a refeição, e depois de uma, duas e três horas.
Uma pesquisa realizada na Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostra que a memória de uma refeição tem mais influência na moderação da fome do que a quantidade de alimento consumida. O artigo foi publicado na última quarta-feira (6) no periódico Plos One.
O estudo teve a participação de cem voluntários, divididos em quatro grupos. Os pesquisadores mostraram uma imagem de uma tigela de sopa de 300 mililitros para metade do grupo, e outra de 500 mililitros para os demais. Depois, cada um tomou uma tigela de sopa. Apesar de todos terem recebido uma tigela do mesmo tamanho (400 mililitros), havia nela um dispositivo oculto que permitia aos pesquisadores retirar ou acrescentar sopa ao recipiente, sem que o participante notasse. Dessa forma, metade deles ingeriu 300 mililitros, e a outra metade, 500 mililitros.
Assim, existiam quatro grupos de participantes: dois que comeram a mesma quantidade de sopa que viram (300 ou 500 mililitros), os que viram mais do que comeram e os que comeram uma quantidade maior do que a mostrada.
Os níveis de fome e satisfação de cada um foram medidos logo após a refeição, e depois de uma, duas e três horas.
Resultados – Imediatamente após a refeição, as pessoas que ingeriram uma quantidade maior de sopa relataram maior redução na fome, em comparação com aquelas que receberam apenas 300 mililitros.
Já depois de duas a três horas, um padrão diferente foi observado pelos pesquisadores. Os participantes que tinham visto a imagem de uma quantidade maior de sopa relataram mais saciedade, independentemente da quantidade que haviam, de fato, ingerido.
Para Jeffrey Brunstrom, principal autor da pesquisa, o papel da memória na moderação da fome é surpreendente. "Nosso estudo mostra que a interação com a comida é muito complexa e a fome entre as refeições não é determinada apenas pelo tipo e a quantidade de alimento consumido na refeição anterior", afirma.
Diferentemente de estudos anteriores, que trabalhavam com a distração como fator principal, o estudo de Brunstrom retrata a importância a "memória de refeição recente". Para os autores, entender os mecanismos que levam à ingestão de alimentos tem grande importância atualmente, dada a grande preocupação com a obesidade como problema de saúde pública.
Já depois de duas a três horas, um padrão diferente foi observado pelos pesquisadores. Os participantes que tinham visto a imagem de uma quantidade maior de sopa relataram mais saciedade, independentemente da quantidade que haviam, de fato, ingerido.
Para Jeffrey Brunstrom, principal autor da pesquisa, o papel da memória na moderação da fome é surpreendente. "Nosso estudo mostra que a interação com a comida é muito complexa e a fome entre as refeições não é determinada apenas pelo tipo e a quantidade de alimento consumido na refeição anterior", afirma.
Diferentemente de estudos anteriores, que trabalhavam com a distração como fator principal, o estudo de Brunstrom retrata a importância a "memória de refeição recente". Para os autores, entender os mecanismos que levam à ingestão de alimentos tem grande importância atualmente, dada a grande preocupação com a obesidade como problema de saúde pública.
Conheça a pesquisa
Título original: Episodic Memory and Appetite Regulation in Humans
Onde foi divulgada: periódico Plos One
Quem fez: Jeffrey M. Brunstrom, Jeremy F. Burn, Nicola R. Sell, Jane M. Collingwood, Peter J. Rogers, Laura L. Wilkinson, Elanor C. Hinton, Olivia M. Maynard e Danielle Ferriday
Instituição: Universidade de Bristol, na Inglaterra
Dados de amostragem: 100 participantes
Resultado: Após a refeição, as pessoas que ingeriram uma quantidade maior de sopa relataram maior redução na fome. Já depois de duas a três horas, os participantes que tinham visto a imagem de uma quantidade maior de sopa relataram mais saciedade, independente da quantidade que haviam, de fato, ingerido.
Título original: Episodic Memory and Appetite Regulation in Humans
Onde foi divulgada: periódico Plos One
Quem fez: Jeffrey M. Brunstrom, Jeremy F. Burn, Nicola R. Sell, Jane M. Collingwood, Peter J. Rogers, Laura L. Wilkinson, Elanor C. Hinton, Olivia M. Maynard e Danielle Ferriday
Instituição: Universidade de Bristol, na Inglaterra
Dados de amostragem: 100 participantes
Resultado: Após a refeição, as pessoas que ingeriram uma quantidade maior de sopa relataram maior redução na fome. Já depois de duas a três horas, os participantes que tinham visto a imagem de uma quantidade maior de sopa relataram mais saciedade, independente da quantidade que haviam, de fato, ingerido.
Fonte: INGR
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