Não é uma dúvida frequente nos consultórios, mas com tantas marcas de
ômega 3 disponíveis no mercado, como escolher a melhor ou a ideal para
mim? Isso quem deveria dizer é o seu médico ou nutricionista,
mas caso não ocorra, o que fazer para não comprar um ômega 3 de
procedência duvidosa ou que contenha óleo de qualidade não tão boa.
Que o ômega 3 tem inúmero benefícios para a nossa saúde já sabemos. E
a cada dia que passa a ciência descobre novas aplicações para o ômega
3. Com isso o mercado de suplementação deste óleo vem crescendo bastante
e nas prateleiras já é possível encontrar uma grande variedade de
marcas. Isso só nos deixa mais confusos, né?
O mais importante, e talvez o primeiro item, a ser observado no
produto é se as cápsulas contém vitamina E. Isso porque esta vitamina
vai atuar como um antioxidante, evitando assim a oxidação do óleo e
mantendo a qualidade do produto. CUIDADO! Esta vitamina E não pode ser
contada como uma suplementação, tendo em vista que é apenas coadjuvante
técnico do produto.
Pronto, o produto contém a vitamina E. Posso levar?
A princípio sim, porém há outro item que deve ser levado em
consideração, a quantidade de EPA e DHA por CÁPSULA. O EPA e o DHA são
os compostos ativos do óleo de peixe e a porção do seu produto que vai
lhe dar o efeito esperado pelo médico que lhe prescreveu o suplemento.
Entre os dois efeitos com boas comprovações científicas, estão seu uso
na prevenção de doenças crônicas (Diabetes, Dislipidemia – colesterol e
triglicerides alto -, Hipertensão Arterial) e também no tratamento da
inflamação crônica “silenciosa” (responsável por várias doenças e
desordens, entre elas a obesidade e celulite). Assim, ao utilizar um bom
produto, é possível realizar o tratamento com altas dosagens, indicadas
em determinadas doenças, sem o risco de desenvolver problemas
secundários.
Ok, já vi que meu ômega tem vitamina E e uma quantidade boa de EPA e DHA na cápsula. Agora posso comprar, né?
Calma, calma, calma… para quê a pressa quando estamos falando de saúde? Ainda é preciso observar algumas coisinhas:
- A relação de EPA e ômega 6 (ácido araquidônico). O ideal é que esta relação seja de 20% de EPA para 1% de ácido araquidônico (AA). Infelizmente nem todos os rótulos especificam a quantidade de AA.
- Um ponto extremamente importante, e que nem todos os rótulos trazem, é observar se o produto é livre de contaminantes ambientais: PCBs, mercúrio e dioxinas.
- É bom observar, também, se a cápsula é de liberação intestinal, pois assim você evitar ficar com aquele gosto de peixe na boca pelo restante do dia.
Dificultei demais? Então ai vai uma dica boa para saber se o seu
produto é de boa qualidade. Ômega 3 de boa qualidade não congela quando
em baixíssimas temperaturas. Assim, ao comprar o seu suplemento, abra
duas cápsulas ou mais e coloque em um recipiente. Em seguida leve o
recipiente ao congelador. Se congelar, não temos um óleo de boa
qualidade. Porém, se o óleo permanecer líquido, PARABÉNS! Você acaba de
adquirir um bom produto e fazer um grande bem a sua saúde.
Os óleo de qualidade inferior geralmente não obedecem aos
pré-requisitos listados aqui, e a falta destes, principalmente aqueles
primeiros, pode colocar todo o seu tratamento a perder. E ai o barato
acaba saindo caro.
Última dica: lembre-se que o que você quer no produto é o EPA e o DHA
(não oxidados, CLARO!), então ao comparar os produtos, calcule o preço
em cima da quantidade de EPA e DHA que você está comprando. Mas já lhe
adianto, um bom ômega 3 não custa menos de R$50,00 um frasco com 60
unidades e os melhores estão em torno de R$100.
Mas, não esqueça: TODA E QUALQUER SUPLEMENTAÇÃO DEVE SER INDICADA POR UM PROFISSIONAL HABILITADO E CAPACITADO (MÉDICO OU NUTRICIONISTA). Somente o profissional pode lhe avaliar e orientar quanto a dosagem de ômega 3 (ALA,EPA e/ou DHA).
IMPORTANTE: Não é todo paciente que pode consumir ômega 3! INFORME AO
SEU MÉDICO CASO ESTEJA FAZENDO USO DE SUPLEMENTAÇÃO ou “PRODUTOS
NATURAIS”.
Fonte: A Nutricionista
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