Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Carne Vermelha


A carne vermelha é um dos alimentos mais polêmicos na nutrição e deixa muitas dúvidas sobre o seu consumo. Há tempos, ela foi condenada como inimiga da boa saúde e responsabilizada pelos altos índices de colesterol e obesidade nos indivíduos. Hoje, sabemos que não é bem assim. Pessoas que abandonaram a carne vermelha também passaram a ter dificuldades em manter o peso com uma alimentação rica em carboidratos, e pobre em proteínas. Inclusive, o índice de obesidade, doenças cardiovasculares e diabetes só cresceu.
Para completar, uma pesquisa realizada pela Universidade de Harvard (EUA) analisou hábitos de mais de 330 mil pessoas e incluiu os carboidratos no banco dos réus pelas doenças cardíacas. Portanto, apesar de todo mundo associar a carne vermelha à gordura, ela está longe de ser seu principal componente. Em princípio, todo bife é suculento, já que cerca de 75% dele é pura água. O restante — além de gorduras — é formado por proteínas, minerais e vitaminas. Aliás, tem uma vitamina que só alimento de origem animal é capaz de nos oferecer: a B12, essencial para a memória e para o aproveitamento do ferro, proveniente da própria carne ou de outros alimentos. E a vermelha é campeã em B12.
Então, vamos rever os fatos sobre a carne vermelha para recolocá-la de volta ao prato sem medo, sem culpa, mas, como sempre, com atenção! A carne vermelha é rica em proteínas, fosfato e aminoácidos que não se encontram em proteínas vegetais; tem mioglobina, que promove o transporte de oxigênio para as células musculares, permitindo exercícios físicos intensos, maior clareza mental e sensação de bem-estar, e é também a melhor fonte de ferro – a absorção do ferro das carnes é seis vezes maior do que a de vegetais. A falta desse mineral no organismo causa cansaço – um dos sintomas da anemia – e também está associada ao aumento de infecções.
Por outro lado, a carne vermelha é rica em gordura saturada, que eleva o LDL, o colesterol ruim. Mas, se consumida com moderação, a gordura saturada é até necessária para o organismo. Se o consumo for moderado e principalmente em equilíbrio com os demais tipos de alimentos, não haverá prejuízo para uma alimentação saudável. A dica é consumir cortes mais magros, como: patinho, maminha, lagarto, filé mignon, coxão duro e alcatra. Na compra, peça para o açougueiro retirar a gordura aparente das carnes e prepare-as sempre assadas, grelhadas e refogadas. Nada de frituras!
Evite comer carne vermelha todos os dias, alterne com frango sem pele, peixe e outros alimentos que possuam proteínas completas, como o ovo. Dessa maneira, você vai conseguir manter uma dieta equilibrada e obter todas as vitaminas e minerais necessários para o bom funcionamento do organismo. A variação de diferentes tipos de carne também é importante porque varia o pool de aminoácidos necessários ao organismo e evita que haja ingestão de um mesmo tipo de antibiótico, que são dados a todos os animais de cativeiro. Se comermos sempre o mesmo tipo de animal, o organismo vai se tornando mais resistente aquele antibiótico.
Vale ainda uma recomendação para os idosos: ao contrário do que se imaginava a carne vermelha é importante para pessoas de mais idade que, além de ingerirem menos proteínas na dieta, não é incomum sofrerem de anemia e já sabemos que a carne vermelha é a melhor fonte de ferro absorvível.
Fonte: Toda Vida Nutrição

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