Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Colesterol


Todo mundo já ouviu falar dele e de seus riscos para o organismo. E não é para menos, afinal, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 30% da população brasileira sofre de colesterol alto. O problema pode ter várias causas, como fatores genéticos, obesidade, falta de atividade física, mas a principal é a má  alimentação.
O colesterol é prejudicial à saúde em níveis elevados, mas em taxas normais ele é necessário para o bom funcionamento do organismo, pois desempenha algumas funções essenciais: ajuda a construir as membranas que revestem as células do corpo, ajuda na fabricação da bílis, é importante para o metabolismo das vitaminas A, K, E e D e na formação dos hormônios sexuais.
Como o colesterol circula por boa parte do organismo, seu excesso pode causar diversos problemas, além das doenças cardiovasculares. As altas taxas aumentam o risco de derrame, aterosclerose e Alzheimer. Por isso é tão importante entender mais sobre esta substância e aprender como mantê-la sob controle.
Em nosso sangue, existem dois tipos de colesterol:
  • LDL e VLDL colesterol: conhecidos como “ruins”, porque podem se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento;
  • HDL colesterol: conhecido como “bom”, retira o excesso de colesterol das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.
A maior parte do colesterol, em média 70%, é fabricada pelo nosso próprio corpo através das gorduras saturadas, especificamente pelo fígado. Somente os outros 30% são provenientes da alimentação – é encontrado em alimentos de origem animal e suas principais fontes são leite integral, queijos, manteiga, creme de leite, miúdos de boi e aves (fígado, coração etc), biscoitos amanteigados, bacon, embutidos (salsicha, linguiça, etc), frios (salame, presunto, etc), frutos do mar, gema de ovo e pele de aves.
A tão comentada gordura trans também aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL. Ela está presente em alguns tipos de sorvetes cremosos, chocolates, pães, molhos para salada, etc.
Se as gorduras saturadas culminam em mais LDL e VLDL, as poli-insaturadas das nozes e do salmão fazem o contrário. Mas, como as regras da boa nutrição recomendam, elas devem ser ingeridas com moderação.
Muitas vezes o que observamos é que nas pessoas que apresentam altos níveis de colesterol, ele não é proveniente do que comem, mas sim do que deixam de comer. Por isso, uma maneira mais saudável de combater a fabricação excessiva de colesterol ruim é ingerir fibras. Aposte nas fibras solúveis. Junto com a água, elas formam um gel no intestino que reduz a absorção das gorduras de um modo geral, reduzindo assim a síntese de colesterol. Para abastecer seus estoques do nutriente, invista em frutas como maçã (com a casca!), laranja (os gomos) e pêra (com a casca!), vegetais crus, cereais integrais, farelo de aveia e grãos. Só não se esqueça de beber de seis a oito copos de água por dia.
E para incrementar a estratégia contra as altas taxas de colesterol ruim no sangue, inclua o exercício físico entre as suas atividades regulares, já que este é essencial para aumentar as taxas do bom colesterol (HDL). Mas, para obter a benesse, são necessários esforço e um pouco de paciência. A intensidade precisa ser de moderada a alta ao menos três a quatro vezes na semana. Após poucos meses de prática esportiva constante, as mudanças começarão a surgir.
Com o colesterol sob controle, você tem mais tranquilidade para curtir uma vida saudável e com muito mais qualidade.
Fonte: Toda Vida Nutrição

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