Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
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domingo, 19 de agosto de 2012

Comer muitas calorias rapidamente pode modificar como o cérebro controla o peso


Pessoas que comem comidas muito calóricas de forma rápida podem impactar negativamente os neurônios, o que modifica a forma como o cérebro controla o peso do corpo. Essa é a afirmação de uma pesquisa feita com modelos animais desenvolvida por Joshua Thaler, da Universidade de Washington, e apresentada à Sociedade Americana de Endocrinologia.

“Há a possibilidade de que o impacto no cérebro causado pelo consumo excessivo de comidas altamente calóricas possa ser uma explicação para o fato de que a manutenção do peso após uma dieta seja tão difícil para pessoas obesas”, explica Thaler, cuja equipe estudou o cérebro de roedores alimentados com uma dieta altamente calórica durante até oito meses consecutivos.

Nos primeiros três dias de consumo da dieta, esses animais consumiram aproximadamente o dobro das calorias diárias necessárias para sobreviver. Durante o estudo, o ganho de peso era esperado e esses animais desenvolveram sintomas de inflamação no hipotálamo, uma parte do cérebro que tem papel no controle do peso corporal. Outras partes do cérebro, a glia e a microglia, também mostraram uma maior ativação, mas só houve sinais de algum tipo de inflamação após quatro semanas do início do experimento.

“A gliose – inflamação da glia – normalmente é observada quando há algum tipo de condição neurológica, como um AVC, ou durante a esclerose múltipla. Nossa hipótese é que essa gliose pode ser uma resposta de proteção da estrutura”, aponta Thaler.

O estudo não determinou se o impacto neuronal causado é permanente, mas, de qualquer maneira, esse processo foi um dos responsáveis pelo ganho de peso, dizem os pesquisadores. “Fármacos que possam ser desenvolvidos para tratar os impactos desse processo nos neurônios podem ajudar a combater a obesidade no futuro”, sugere Thaler.
Fonte: The Endocrine Society

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