Vinho: mocinho ou vilão?
O consumo de vinho em benefício à saúde está se tornando um hábito entre os brasileiros, entretanto, devido à falta de informação, muitas pessoas optam por tipos de vinho que não possuem as propriedades necessárias para favorecer o organismo.
A divulgação de estudos, como o desenvolvido pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, que evidenciam as propriedades terapêuticas do vinho, apesar de positiva, gerou também um efeito contrário, que pode ser prejudicial. Segundo Juliana Agosta, nutricionista da Amhpla Cooperativa de Assistência Médica, os bons vinhos são os secos, já que não possuem açúcar em sua composição. “Os vinhos suaves são adoçados e, por isso, podem fazer mal a quem possui propensão ao diabetes e à obesidade”, explica.
Juliana acrescenta que uma boa alimentação também é importante para melhorar a qualidade de vida. “Além do consumo regular do vinho, manter uma dieta equilibrada, rica em frutas e legumes, com baixa ingestão de gordura, sal e açúcar, é fundamental para manter a saúde em dia”, lembra.
Além do sabor agradável ao paladar, Dr. Paulo Eduardo Serra, cardiologista da Amhpla, explica que a bebida age no organismo por meio dos flavonóides, antioxidantes presentes na uva, que aumentam os níveis do bom colesterol. “O HDL é como um lixeiro das artérias, pois retira delas o acúmulo de gordura e do mau colesterol, o LDL, evitando, dessa forma, sua obstrução”, esclarece.
Tim tim! Um brinde aos benefícios do vinho
Contudo, o médico lembra que a dose diária recomendada é de uma taça ao almoço e uma ao jantar, e que o exagero pode afetar negativamente a saúde. “É preciso lembrar que o consumo excessivo de álcool pode levar à dependência química e, a longo prazo, elevar a pressão arterial. Por isso, é importante ter cautela, para não prejudicar sua qualidade de vida, em vez de favorecê-la”, finaliza Dr. Paulo.
Fonte: Meu Nutricionista
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