Os alimentos orgânicos são vistos pelos brasileiros como produtos “chiques”, tanto que são servidos, também, em hotéis de luxo
De acordo com a pesquisa The Future Report Food, realizada pela The Future Laboratory em parceria com a Voltage, os consumidores ainda têm a percepção de que o produto orgânico in natura é caro, mas mesmo assim, ele é ligado à percepção de uma alimentação saudável. “Há uma questão interessante em relação aos orgânicos. Hoje, o consumidor quer que além de ser orgânico, o orgânico tenha elevados padrões éticos”, explica o CEO da Voltage, Paulo Al-Assal.
Segundo Al-Assal, o consumo de orgânicos tem crescido de forma expressiva pelo mundo anualmente. “No mundo inteiro, os orgânicos crescem anualmente cerca de 30%; no Brasil, têm crescido 40% nos últimos anos”, completa.
De acordo com o CEO, se o produto orgânico for produzido e comercializado com ética, e esteja ligado à sustentabilidade e crescimento da economia local, a aceitação do consumidor é maior. “Com tais atributos, a percepção de que se paga mais por um produto diferenciado, e aliado a valores éticos, consolida novos atributos ao produto. Passa a valer a pena pagar mais”, avalia.
Em 2015 a indústria mundial de produtos orgânicos deve faturar cerca de US$ 104,5 bilhões.
Com o alinhamento de padrões de produção ditados pela Federação Internacional de Agricultura Orgânica, estão sendo estabelecidas normas que unem sustentabilidade, justiça, cuidado, ecologia e saúde.
As marcas orgâncias também estão agregando valor aos produtos com característas extra, como alguns produtos lácteos nos Estados Unidos, que são oferecidos com derivados de Ômega 3.
Nos EUA, o país tem uma excelente aceitação de produtos com esse perfil. Segundo a pesquisa, os consumidores serão responsáveis, em 2012, por um consumo de produtos cultivados localmente, movimentando US$ 7 bilhões.
Fonte: Meu Nutricionista
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