Mais uma pesquisa para você repensar sua quantidade de sono. Especialistas fizeram um estudo com 65 mil pessoas, analisando a quantidade de sono durante os dias de trabalho e lazer. Para cada hora de diferença encontrada, a pessoa acabava com 33% mais chances de possuir um índice de massa corporal alto. Aposto que tem pessoas lendo isso e pensando “e agora, tenho mais de 100% de chances!”.
Mas calma. Estudos relacionados ao sono são sempre complicados, já que diversos fatores, como metabolismo, genética e nível de atividade, por exemplo, influenciam no resultado.
Entretanto, uma coisa é fato: o estilo de vida moderno está criando um relógio “falso”, conflitante com o biológico.
Cada pessoa precisa de um período de sono específico, mas a tendência de dormir cada vez mais tarde está modificando nosso corpo, inclusive na nossa relação com a alimentação. Também o hábito de dormir mais de fim de semana do que durante a semana.
O pesquisador Jamie Zeitzer, da Universidade de Stanford, EUA, comenta que quando estamos acordados durante a noite, graças à possibilidade das luzes artificiais – que são muito mais opacas do que a natural – nosso corpo, devido às tendências evolucionárias, pensa que estamos nos preparando para algo, necessitando armazenar energia, estimulando o apetite e a vontade por coisas mais gordurosas e ricas em açúcar.
Estudos já demonstraram também que a secreção dos hormônios grelina e a leptina, que influenciam o apetite e a sensação de saciedade, fica desregulada quando dormimos menos de seis horas por noite.
De acordo com a organização americana Mayo Clinic, que realiza pesquisas na área médica, as crianças devem dormir entre 10 e 11 horas, enquanto os adultos deveriam tentar repousar entre 7 e 9 horas. E se você pensa que a obesidade é um problema “dos americanos”, saiba que de acordo com o IBGE, cerca de metade da população brasileira adulta está acima do peso.
Se você acredita que seu relógio social está se sobrepondo ao biológico, Zeitzer recomenda que você tente, se puder, horários de trabalho mais flexíveis. Fora isso, o caminho contra a cintura grande já é conhecido e citado por todos os pesquisadores do ramo: exercício físico (pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, descobriu que um plano de 55 minutos de exercícios diários é o mínimo necessário para manter uma perda de 10% de peso) e alimentação balanceada.
Fonte: Meu Nutricionista
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