Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crianças obesas comem mais porque têm paladar menos sensível, diz estudo

Crianças obesas saboreiam o doce como as outras, mas não os outros sabores Foto: Getty Images

Crianças obesas têm papilas gustativas menos sensíveis. E é justamente a menor percepção dos cinco sabores (amargo, doce, salgado, azedo e umami) que faz com que comam mais. A descoberta é da Universidade Charité Hospital, em Berlim, Alemanha. Os dados foram divulgados pelo jornal Daily Mail.
Os cientistas analisaram voluntários entre 6 e 18 anos, sendo 94 de peso normal e 99 obesos. Todos estavam com a saúde em dia e não tomavam medicamentos que pudessem afetar o paladar e o olfato. A sensibilidade ao gosto foi testada com tiras gustativas na língua, que abrangiam os cinco sabores em quatro intensidades.
Constatou-se que, embora os pequenos obesos tenham capacidade semelhante dos outros de saborear o doce, apresentaram menor sensibilidade aos outros tipos de gosto.  Com o tempo, os participantes do grupo de controle melhoraram a capacidade de diferenciar as sensações, o que não ocorreu com os obesos.
O motivo exato para essas diferenças não foi identificado. Os pesquisadores acreditam que genes, hormônios, cultura e exposição a diferentes gostos no início da vida desempenhem um papel importante.
Fonte: Terra

Descubra oito verdades sobre os antioxidantes

Antioxidantes ganharam fama pela proteção da pele Foto: Getty Images

Os antioxidantes são nutrientes que protegem as células do corpo da ação dos radicais livres que atacam as membranas celulares, acelerando o envelhecimento e as doenças crônicas e, por isso, são considerados aliados da beleza. Dermatologistas de todo o mundo têm debatido sua importância e seu uso na cosmetologia e o periódico médico Journal of the American Medical Association realizou até um estudo com resultado impressionante: a ingestão de muitos antioxidantes pode aumentar os níveis de toxinas nocivas no organismo, podendo levar ao surgimento de câncer.
Para entender melhor como eles funcionam e se podem prejudicar a saúde, alguns profissionais foram ouvidos pela Total Beauty para esclarecer como os antioxidantes podem ser ingeridos e como agem de verdade no corpo e na beleza. Confira oito informações essenciais sobre eles:
1) Os radicais livres: estamos expostos o tempo todo, mas o estilo de vida também colabora para o aumento dos radicais livres no corpo, como a ingestão de fast food, cafeína e cigarros. Para proteger o corpo, basta melhorar a dieta ou apelar aos suplementos de antioxidante.
2) Vitamina C: é um antioxidante que ajuda no sistema imunológico, na produção de colágeno, ajudando na diminuição do surgimento de rugas e linhas finas, e protege as células da pele do efeito nocivo do sol. Deve ser consumida em suplementos, frutas cítricas e pimentas.
3) Vitamina E: pode ser tóxica se ingerida em excesso, mas até 15mg diárias (dose recomendada para mulheres adultas) estimula a renovação celular. O ideal é ingeri-la pelos alimentos para não ter risco de uma superdose. Está presente no abacate, sementes, nozes, amêndoas e gérmen de trigo.
4) Vitamina A: o betacaroteno deste antioxidante repara e estimula o crescimento de novas células, mas não deve ser ingerido em excesso, nem em suplementos. Está presente na cenoura, damasco, batata-doce e também em vegetais folhosos e verde escuros.
5) Selênio: os minerais estimulam a produção de antioxidantes, mas devem ser ingeridos, porque o corpo não os fabrica. O selênio protege dos danos do sol e ajuda na absorção da vitamina E. Em excesso pode ser tóxico para unhas e cabelos. Soja, legumes, frutos do mar e gemas são fontes de selênio.
6) Fitonutrientes: licopeno e luteína são antioxidantes que vêm de plantas e ajudam na luta contra doenças degenerativas, estimulando o sistema imunológico e, consequentemente, a saúde da pele e do organismo. Estão em vegetais amarelos e verde escuros (luteína) e nos vermelhos, como tomate, mamão, melancia etc (licopeno).
7) Suplementos: devem ser evitados, pois podem levar a uma overdose de nutrientes que podem ser tóxicos. Os antioxidantes são melhor absorvidos quando ingeridos naturalmente em uma dieta rica em vegetais e frutas coloridos.
8) Resultados não são instantâneos: se a opção foi pela ingestão de alimentos ricos em antioxidantes ou pelos cosméticos, apenas após um tempo, que varia entre três e cinco semanas, é que os efeitos poderão ser notados na pele.
Fonte: Terra

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Estudo: comida picante pode ser benéfica para coração

Os cientistas constataram que os compostos da pimenta reduzem os níveis de colesterol ruim Foto: Getty Images

Se você aprecia comida picante, uma boa notícia. Os compostos que dão às pimentas esse sabor característico, chamados capsaicinoides, podem trazer benefícios à saúde do coração, de acordo com uma pesquisa da Universidade Chinesa de Hong Kong. Os dados são do jornal Daily Mail.
Para chegar a essa conclusão, a equipe ofereceu dietas ricas em colesterol a hamsters. Depois, dividiu os animais em dois grupos, sendo que um recebia alimentos com quantidades variadas de capsaicinoides e, o outro, nada com as substâncias picantes.
Os cientistas constataram que os compostos reduziram os níveis de colesterol ruim, diminuindo seu acúmulo e aumentando sua degradação e excreção. Também bloquearam a ação de um gene que faz com que as artérias se contraiam, restringindo o fluxo de sangue para o coração e outros órgãos.
"Certamente, não é recomendável que as pessoas comecem a consumir pimentas em excesso. Uma boa dieta é uma questão de equilíbrio", alertou o autor Zhen-Yu Chen. "E lembre-se que pimentas não são substitutas para medicamentos prescritos e comprovadamente benéficos. Elas podem ser um complemento agradável para as pessoas que acham o sabor quente agradável", acrescentou.
Fonte: Terra

Conheça 24 superfrutas que você precisa experimentar

Algumas frutas frescas, além de ricas em nutrientes, podem ajudar a prevenir doenças Foto: Getty Images

Frutas em geral são alimentos saudáveis, mas nem todas merecem o título de "super". De acordo com especialistas em nutrição, algumas frutas são ricas em oxidantes, frutas, vitaminas, minerais e outros nutrientes que podem ajudar você a viver mais, melhorar sua aparência e até mesmo prevenir doenças. Segundo Keri Glassman, fundadora do site Nutricious Life Meal, a única ressalva é que elas devem ser consumidas em sua versão fresca. A recomendação dos especialistas é comer de cinco a nove porções de frutas e legumes por dia. Então, para ajudá-lo a escolher quais superfrutas colocar nesse cardápio, a revista Health enumerou 24 opções. Confira.
 
1. Açaí
Essa fruta possui níveis de antioxidantes superiores até a de outras superfrutas como amora, morango e mirtilo. No entanto, mesmo no Brasil, não é tão fácil encontrar o açaí fresco. "Nesse caso, recomendo o açaí em pó, que pode ser adicionado a um smoothie", diz Glassman.

2. Maçã
Essa fruta é uma grande fonte de fibras. Além disso, sua casca contém quercetina, um antioxidante com poder anti-histamínico e anti-inflamatório, que pode ajudar a prevenir doenças cardíacas e reações alérgicas. Um estudo da St. George’s Hospital Medical School, em Londres, descobriu que pessoas que comem cinco ou mais maçãs por semana têm função pulmonar melhor do que as demais.

3. Banana
Sempre que faz um lanche já fica com fome 20 minutos depois? Da próxima vez, opte por comer uma banana. Essa fruta é rica em potássio, o que pode diminuir sua pressão arterial, e é uma das melhores fontes de amido resistente, um carboidrato saudável que vai saciá-lo e ajudar a acelerar seu metabolismo.

4. Amora
Essa saborosa fruta está classificada entre as top 10 quando o assunto é a concentração de antioxidantes. A amora é rica especificamente em polifenóis, antioxidantes da mesma família dos encontrados no chá verde, que pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, câncer e osteoporose. Ela também é o número um para a fibra: um copo já fornece um terço de sua meta diária de 25 a 35 gramas.

5. Mirtilo
A maior vantagem dessa fruta é seu poder de auxiliar na função cerebral. Vários estudos indicam os níveis elevados de flavonoides no mirtilo como responsável pela melhoria da memória. As pesquisas ainda indicam que seu consumo regular pode ajudar a manter o bom funcionamento do cérebro enquanto envelhecemos. Um estudo descobriu que mulheres com maior ingestão da fruta eram capazes de ter um atraso no envelhecimento cognitivo de até 2,5 anos. O mirtilo ainda é rico em manganês, que desempenha um papel importante no seu metabolismo e pode ajudar a mantê-lo esbelto e energizado.

6. Melão
Considere essa fruta uma arma para manter a pele lisa e jovem por mais tempo. O melão recebe o status de superfruta graças à sua concentração de vitamina A e seus derivados, o que aumenta a reprodução celular, tornando-se um esfoliante natural, de acordo com Glassman.

7. Cereja
Essa fruta deve sua cor vermelha a um antioxidante chamado antocianina, que pode reduzir a inflamação e diminuir os níveis de triglicérides e colesterol. Em um estudo recente, pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que dar cerejas para ratos de laboratório reduziu dois marcadores comuns de inflamação dos vasos sanguíneos em até 50%. Os comedores de cereja também ganharam menos peso e experimentaram grandes quedas nos níveis de colesterol.

8. Frutas cítricas
Do limão à tangerina, todas as frutas cítricas estão repletas de vitaminas C, fibras e pequenas quantidades de outros nutrientes e produtos químicos capazes de combater doenças. Segundo Glassman é justamente a vitamina C que os confere o título de superfrutas, pois ela contorna os efeitos danosos do sol, regula as glândulas de óleo e pode até mesmo evitar manchas da idade.

9. Cranberry
Essa pequena fruta é poderosa, especialmente para as mulheres., já que pode prevenir infecções do trato urinário. Segundo um novo estudo da Universidade de Rutgers, essa fruta pode ajudar até no combate ao câncer de ovário, já que aumenta a eficácia dos medicamentos quimioterápicos usados para tratar a doença e pode retardar o crescimento de algumas células cancerígenas. Outro estudo descobriu que pessoas que bebem um copo de suco de cranberry sem açúcar diariamente aumentam seu colesterol bom em até 10%.

10. Pitaya
Apesar das cores vibrantes, essa fruta possui sabor leve. Há quatro anos, pesquisadores da Universidade Putra, na Malásia, analisaram as sementes da pitaya e verificaram a existência de ácidos graxos essenciais que precisamos e que não são fabricados pelo corpo humano. Cerca de 50% das sementes são constituídas por um ácido oleico, que ajuda a reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom. Porém, como ela é fabricada principalmente na Ásia não é uma fruta tão fácil de ser encontrada no Brasil.

11. Uva
Seu status de superfruta é graças a um poderoso antioxidante chamado resveratrol, que garante um coração mais saudável. Segundo pesquisadores, os compostos encontrados nessa fruta ainda podem ajudar a retardar os sintomas do Alzheimer. E não para por aí já que a uva também auxilia no clareamento dos dentes. "O ácido málico dessa fruta diminui manchas e descolorações nos dentes naturalmente", diz Elisa Mello, professora da Universidade de Nova York. Mas atenção: a concentração desse ácido diminui conforme a fruta vai amadurecendo.

12. Toranja
Essa fruta é ótima para seu coração e seu peso. Segundo estudos, consumir uma toranja por dia, especialmente a variedade rubi, pode ajudar a mantê-lo livre de doenças cardíacas graças à diminuição do colesterol. Quanto mais vermelha for a fruta, melhor, pois isso é um indicativo da presença de antioxidantes.

13. Kiwi
Se tem problemas digestivos, o kiwi é a superfruta certa para você. Em um estudo com 41 pessoas que tinham síndrome do intestino irritável, os participantes que consumiram dois kiwis por dia durante seis semanas observaram uma redução dos sintomas em comparação aos demais. Isso acontece por que essa fruta, especialmente sua pele, é rica em fibras e carboidratos complexos.

14. Laranja
Se você comer apenas uma laranja média já garante a ingestão diária recomendada de vitamina C, que mantém o seu sistema imunológico em dia. Essa fruta é também uma grande fonte de fibras, potássio, cálcio, vitaminas B e outros nutrientes.

15. Ameixa
Essa fruta suculenta pode ajudar a manter sua ansiedade sob controle. A ameixa contém um antioxidante chamado ácido clorogênico que, de acordo com pesquisadores franceses, está ligada à diminuição da ansiedade.

16. Romã
O suco desta fruta supera o vinho tinto em níveis de antioxidantes, segundo estudo da Universidade da Califórnia. No entanto, a melhor época para comer romã fresca ou ingerir seu suco é entre setembro e fevereiro.

17. Morango
Essa fruta contém grande concentração de vitamina C. Com apenas um copo de morango é possível alcançar a recomendação de ingestão diária desse nutriente. Ele também é uma excelente fonte de ácido fólico, que pode ajudar a proteger seu coração. E ainda é capaz de branquear os dentes! Esmague um morango até formar uma pasta, em seguida, misture com bicarbonato de sódio. Espalhe o produto em seus dentes e deixe por 5 minutos. Reaplique uma vez por semana.

18. Abacate
Recheado de ácidos graxos, o abacate pode ajudar a reduzir colesterol ruim, enquanto eleva os níveis do bom. As gorduras saudáveis dessa fruta também promovem a absorção de carotenoides, especialmente betacaroteno e licopeno, que são essenciais para a saúde do coração.

19. Tomate
O tomate praticamente encabeça a lista de superfrutas (embora algumas pessoas ainda pensem que é um vegetal). Ele é repleto de um antioxidante chamado licopeno, que é raramente encontrado em outros alimentos, e eles são ricos em vitamina C, potássio, fibras e ainda possui poucas calorias.

20. Papaya
Essa fruta é rica em vitamina C e ajuda a prevenir resfriados. Além disso, o mamão também é uma boa fonte de vitaminas A e E, dois poderosos antioxidantes que podem ajudar a proteger contra doenças cardíacas e câncer de cólon.

21. Framboesa
Essa fruta é uma poderosa fonte de fibras, apenas meio copo dela já possui quatro gramas do nutriente. Essa porção também é capaz de garantir 25% da ingestão diária recomendada de vitamina C e uma dose extra de manganês.

22. Abóbora
Sim, a abóbora é realmente um fruto! Ela é rica em betacaroteno, que combinado com potássio, pode ajudar a prevenir a pressão alta. Se acha que fazer um torta de abóbora é trabalho demais, experimente adicionar suas sementes em saladas, sopas, etc.

23. Melancia
Essa fruta é recheada de licopeno. Apenas uma xícara de melancia já tem mais que o dobro em comparação ao tomate fresco. Com apenas 40 calorias por copo, é também uma fonte de vitaminas A e C.

24. Abacaxi
Ele não é apenas uma forma de adicionar doçura às suas refeições, mas também contém bromelina, uma enzima digestiva que ajuda a quebrar a comida para reduzir o inchaço. 

Fonte: Terra

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Comer demais aumenta risco de perda de memória

Uma solução seria cortar calorias e comer alimentos que compõem uma dieta saudável Foto: Getty Images

Comer demais pode dobrar o risco de perda de memória em idosos, mostrou um estudo da Clínica Mayo, em Scottsdale, Arizona, Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que os que consumiram mais de 2,1 mil calorias por dia eram mais propensos a ter comprometimento cognitivo leve do que quem comeu menos. Por outro lado, as descobertas sugerem que a manutenção de uma dieta de baixas calorias na velhice pode manter a mente afiada, prevenindo até o aparecimento da doença de Alzheimer. As informações são do Daily Mail.
Os cientistas analisaram os hábitos alimentares de 1,2 mil pessoas entre 70 e 89 anos que não tinham demência. Todas receberam testes de memória. Do total, 163 apresentaram problemas de memória e o risco era duas vezes maior para os que comeram mais calorias.
Os participantes foram divididos em três grupos: o primeiro ingeriu de 600 a 1,5 mil calorias por dia; o segundo, de 1,5 mil a 2,1 mil; e o terceiro, de 2,1 mil a 6 mil. Nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os dois primeiros, o que sugere que o consumo de menos de 2,1 mil calorias não aumenta o risco de problemas de memória.
A solução, segundo o autor do estudo, o médico Yonas Geda, é a seguinte: cortar calorias e comer alimentos que compõem uma dieta saudável com o passar da idade. Os resultados da pesquisa serão apresentados em abril, na conferência anual da Academia Americana de Neurologia.
Memória saudável
Para a médica Marie Janson, que pesquisa o Alzheimer do Reino Unido, é preciso uma investigação mais completa para verificar os possíveis fatores de risco para demência. "Seria interessante ver como muitas dessas pessoas passam a desenvolver demência no futuro, para saber se existe uma conexão para a doença de Alzheimer", disse ao jornal inglês Daily Mail. Segundo ela, adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercício físico regular é benéfico na proteção contra a demência.

Pesquisadores têm estudado o papel desempenhado pela dieta e exercício em relação à perda de memória na velhice. Um estudo realizado há dois anos descobriu que pessoas obesas tinham a tendência de ter cérebros menores, causando maior risco de demência. Por outro lado, as pessoas que fazem exercício físico regular e treinam o cérebro com palavras cruzadas tendem a ter uma memória mais forte.
Fonte: Terra

Comer menos é o segredo para viver mais, diz cientista

De acordo com cientista, uma dieta com até 600 kcal diárias é a única maneira de prolongar a vida Foto: Getty Images

Longe de exercícios, dietas da moda ou pílulas milagrosas, o segredo para uma vida longa está na alimentação. Isso porque, de acordo com o cientista Michael Mosley, para viver mais é preciso comer menos ou fazer jejum com intervalos. As informações são do jornal inglês Daily Mail.

Ele mostra que a taxa metabólica – quantidade de energia que o corpo usa  para manter suas funções normais – é um fator de risco para a morte precoce. Por isso, segundo Mosley, uma dieta com até 600 kcal  diárias, com três refeições, é a única maneira de prolongar a vida.

“O envelhecimento acontece devido uma elevada taxa metabólica, que aumenta o número de radicais livres.  Se você insistir em uma dieta de restrição calórica ou jejum, isso vai fazer com que seu organismo se adapte e tenha o metabolismo baixo”, explicou.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Saúde Envelhecimento do University College de Londres também mostrou que se as pessoas comessem  40% menos poderiam viver até 20 anos a mais.

Fonte: Terra

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Comer peixe faz bem para o coração da mulher, diz estudo

O risco de mulheres em idade reprodutiva terem problemas cardíacos é muito menor naquelas que consomem peixe Foto: Getty Images

O risco de mulheres em idade reprodutiva terem problemas cardíacos é muito menor naquelas que consomem peixe, especialmente se for rico em ômega 3, do que as comem pouco ou nenhum pescado, destacou um estudo publicado esta segunda-feira (5).
A pesquisa dinamarquesa, publicada na revista da Associação Americana do Coração (American Heart Association), é o primeiro a analisar especificamente os benefícios do consumo de peixe na saúde cardíaca imediata das mulheres de 15 a 49 anos, ao invés do impacto em sua longevidade.
As mulheres "que consomem pouco peixe ou nenhum têm uma taxa de problemas cardiovasculares de 50% em oito anos em comparação com aquelas que o consomem regularmente", afirmaram os cientistas.
No geral, as mulheres que consomem pouco ou nenhum pescado têm um risco de desenvolver problemas cardíacos superior a 90% em comparação com aquelas que comem peixe semanalmente.
O estudo foi realizado com 49 mil mulheres com idade média de 30 anos, durante um período de oito anos.
"O maior desafio quando se quer passar estas mensagens de saúde pública às mais jovens é que, no geral, elas não recebem os benefícios (ds atitudes promovidas) antes de 30 ou 40 anos, mas o nosso estudo demonstra justamente que este não é o caso" e que se pode esperar benefícios a curto prazo, declarou Marin Strom, um dos autores do estudo.
A maioria das mulheres que consome pescado regularmente disse ingerir bacalhau, salmão, arenque ou cavala, todos peixes ricos em ômega 3, um ácido-graxo poliinsaturado, que se acredita que proteja contra problemas cardíacos ou vasculares.
"Para desfrutar os benefícios do consumo do pescado ou do óleo de pescado é necessário seguir as recomendações dietéticas que aconselhar o consumo do pescado como prato principal pelo menos duas vezes por semana", afirmou Strom.
Fonte: Terra

Comer pouco pode melhorar a memória, diz cientista italiano

Reduzir 30% das calorias pode melhorar a memória, diz cientista Foto: Getty Images

Comer pouco pode ajudar a lembrar mais, segundo divulgou o cientista Giovambattista Pani, da Universidade Católica do Sagrado Coração, de Roma (Itália). Ele sugeriu que as pessoas descartem a sobremesa e partam direto para o cafezinho ao fim das refeições para melhorar a silhueta e a capacidade de armazenamento de informações no cérebro.
O estudo, divulgado pelo jornal britânico Daily Mail nesta terça-feira (20), sugeriu que a restrição calórica possa melhorar a saúde e prolongar a vida. Pani focou a pesquisa na proteína CREB1, que é conhecida pela importância na memória e no aprendizado, e constatou, em experimentos com ratos, que menos calorias significa melhora na capacidade de aprender e lembrar.
Segundo o cientista, cortar 600 calorias ou 30% da necessidade diária de calorias já traria tais benefícios, assim como a ingestão de chá ou café. Pani ainda comparou os dados do estudo com os moradores da ilha de Okinawa, no Japão, que tem uma grande população de idosos acima dos 100 anos e praticam o Hara Hachi Bu, técnica que prega que devemos comer até estarmos 80% satisfeitos, reduzindo a quantidade de radicais livres produzidos na digestão e melhorando a saúde cardíaca.
"Nosso estudo identificou, pela primeira vez na história, um medidor importante dos efeitos da dieta no cérebro. A descoberta será importante para encontrar terapias futuras para prevenir a degeneração cerebral causada pelo processo de envelhecimento", falou o cientista italiano.
Fonte: Terra

domingo, 27 de janeiro de 2013

Comer 40% menos pode prolongar vida em 20 anos, diz estudo

Comer moderamente não só ajuda a manter o corpo em forma, como também prolonga a vida, de acordo com nova pesquisa Foto: Getty Images

Cientistas da Universidade College London, na Inglaterra, têm como meta descobrir como a genética e o estilo de vida podem ser adaptados para compensar os efeitos do envelhecimento. Em um de seus testes, constataram que comer 40% menos pode prolongar a vida em 20 anos. Os dados são do jornal Daily Mail. “Se reduzir a dieta de um rato em 40%, viverá 20% ou 30% mais. Então, estaríamos falando de 20 anos de vida humana”, disse o líder do estudo, Matthew Piper.

A equipe também aumentou o tempo de vida de moscas e ratos usando medicamentos e dieta modificada. Espera-se que essa combinação possa ajudar também os humanos. Piper acrescentou que, se descobrirem os genes envolvidos no envelhecimento, podem retardar os efeitos do tempo. Os pesquisadores conseguiram ampliar a vida de organismos por meio da mutação de genes individuais.

Fonte: Terra

Comida caseira faz bebês gostarem de frutas quando adultos, diz estudo

Bebês alimentados com comida caseira são mais propensos a comer frutas e vegetais quando são mais velhos Foto: Getty Images

Especialistas da Universidade de Montfort e das universidades de Bristol e Birminghan na Inglaterra analisaram os dados de mais de 7 mil mães de crianças nascidas em 1991 e 1992 e chegaram a conclusão de que bebês alimentados com comida caseira são mais propensos a comer frutas e vegetais quando são mais velhos.
Os resultados mostraram que os jovens que comiam frutas e legumes antes dos seis meses de idade devem comer os alimentos saudáveis a partir dos sete anos de idade. Não houve efeito positivo sobre hábitos alimentares mais tarde para os bebês alimentados com comidas prontas.
Helen Couthard, pesquisadora da Montfort University, alertou para a necessidade das mães inserirem alimentos naturais no cardápio de seus filhos. "Os resultados apoiam o conceito de que a exposição de frutas e verduras é importante para o período de desmame precoce", disse.
De acordo com os pesquisadores, os alimentos prontos possuem sabores e texturas uniformes, já os alimentos naturais, cozidos em casa, têm uma gama de sabores que aguçam o paladar da criança, aumentando a probabilidade deles aceitarem mais alimentos quando forem mais velhos.
Fonte: Terra

sábado, 26 de janeiro de 2013

Compulsão por doces é tão forte quanto vício em drogas

Açúcar pode levar à compulsão e síndrome de abstinência Foto: Getty Images

Quando tentamos nos enganar com a desculpa do "eu mereço" para atacar mais uma fatia de bolo na sobremesa, isso tem uma explicação: vício em açúcar. Como destacou o Fox News nesta segunda-feira (6), diversos estudos constataram que esta compulsão pode ser considerada tão séria e tão forte quanto o alcoolismo e o tabagismo.
Todo mundo já experimentou a sensação de necessidade de ingerir açúcar em algum momento da vida. Afinal, doces têm a capacidade de nos fazer sentir mais felizes e estudos recentes provaram que os humanos são programados desde a mais tenra idade a desejar o sabor doce. E, uma vez que o corpo experimenta a recompensa açucarada, não leva muito para se viciar. O vício surge já no nascimento, pois o leite materno é extremamente doce, fazendo com que o recém-nascido comece a reconhecer o prazer de ingerir alimentos adocicados.
A compulsão surge porque após ingerir uma guloseima, por exemplo, o cérebro libera opioides, que são substâncias químicas naturais que dão sensação de imenso prazer. Ao reconhecer esta sensação boa, o cérebro começa a pedir mais e mais opióides e, consequentemente, açúcar. Os cientistas já até identificaram as áreas do cérebro que são ativadas pela compulsão açucarada e descobriram que são as mesmas áreas ativadas no vício em drogas, o que prova a real capacidade viciante do açúcar.
O que acontece no corpo
Quando ingerimos doces, o açúcar entra no sistema sanguíneo, elevando os níveis de glicose e estimulando o pâncreas a produzir e liberar um hormônio chamado insulina, que converte a glicose em energia e em estoques de gordura. Mas além de cáries e obesidade, os doces também são ligados a outras doenças sérias, como depressão do sistema imunológico, diabetes e alterações de humor.

No cérebro, há a liberação dos opioides e há estudos que mostram que a compulsão açucarada produz no órgão o mesmo efeito químico da heroína e da morfina e o corpo "aprende" a pedir mais e mais açúcar para conseguir o efeito prazeroso que ele produz no organismo. Para provar esta teoria, os cientistas deram remédios que bloqueavam os receptores de opioides no cérebro e os voluntários que participavam da pesquisa sentiram muito menos vontade e interesse em consumir doces.
Pesquisadores das universidades de Princeton e Minnesota, nos Estados Unidos, realizaram testes com camundongos mostraram que o vício em açúcar leva à compulsão e à síndrome de abstinência. Em humanos, imagens cerebrais mostraram que a imagem de um sorvete em pacientes normais gera a mesma sensação prazerosa no cérebro que imagens de um cachimbo de crack para um viciado.
E o açúcar está presente em diversos alimentos do dia a dia, como catchup, sucos, refrigerantes, pães, cereais etc, e não acrescenta nada ao organismo a não ser energia, pois não tem fibras, minerais ou antioxidantes. Além de engordar e aumentar as chances de ter cáries.
Como maneirar
Eliminar o açúcar da dieta é quase impossível, mas há como reduzir sua ingestão ao evitar alimentos industrializados - em especial com farinha branca; beber mais água, porque o cérebro confunde desidratação com fome; ingerir mais proteínas, que garantem saciedade por mais tempo e ajudam a resistir à vontade de comer um docinho; abra mão da sobremesa por três semanas para readaptar o paladar e diminuir a compulsão; e resista ao impulso de "beliscar".

Fonte: Terra

Confira o significado de seus desejos alimentares

O desejo por um alimento pode indicar falta de um determinado nutriente Foto: Getty Images

Está com vontade de saborear doces, petiscos gordurosos ou pães? Saiba que cada desejo alimentar pode significar que seu corpo está sentindo falta de determinados nutrientes e é possível encontrá-los em produtos mais saudáveis. Confira abaixo a lista, divulgada pelo site Female First:

1. Doces
Precisa de: 
cromo, enxofre, triptofano.
Coma: brócolis, uva, queijo, frango, frutas frescas, carne, fígado, peixe, ovos, laticínios, nozes, legumes, couve, repolho, peru, batata-doce e espinafre.

2. Pão
Precisa de:
 nitrogênio.
Coma: alimentos com alto teor de proteínas, peixes, carnes, nozes e feijão.

3. Petiscos gordurosos
Precisa de: 
cálcio.
Coma: mostarda, verduras, laticínios, legumes e sementes de gergelim.

4. Café
Precisa de: 
fósforo, enxofre, ferro.
Coma: frango, carne, fígado, peixe, ovos, laticínios, pimentão vermelho, alho, cebola, sal marinho, vinagre de maçã, algas, verduras e cerejas pretas.

5. Refrigerantes
Precisa de:
 cálcio.
Coma: mostarda, verduras, laticínios, legumes e sementes de gergelim.

6. Alimentos salgados
Precisa de:
 cloreto.
Coma: leite de cabra, peixes e sal marinho grosso.

Fonte: Terra

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Confira possíveis riscos do consumo de energéticos

Em excesso energéticos podem causar insônia, , aceleração ou irregularidade dos batimentos cardíacos, irritabilidade e agitação Foto: Getty Images

Após cinco casos de mortes relacionadas ao consumo de energético, os Estados Unidos lançaram uma investigação sobre a segurança desse tipo de bebida. Embora esse produto garanta um bum de energia, ele possui uma grande quantidade de cafeína, açúcar e outros ingredientes que podem levar a sérios efeitos colaterais como insônia, aceleração ou irregularidade dos batimentos cardíacos, irritabilidade, agitação etc. O mesmo vale para pílulas de cafeína e outras substâncias que prometem energia imediata. Para saber quais os riscos desse das bebidas energéticas confira a lista organizada pelo Huffignton Post.
Cafeína
Geralmente as bebidas e outros produtos energéticos apresentam doses muito grande de cafeína, cerca de três vezes mais do que uma xícara de café, além de outras substâncias estimulantes. “Há dois problemas no consumo excessivo de cafeína. Ela afeta diretamente o sistema nervoso central e pode levar à desidratação e perda de nutrientes solúveis em água que tem efeito calmante no sistema nervoso. Esse efeito combinado pode causar agitação, problemas de sono e potencialmente leva ao desenvolvimento de ansiedade crônica”, explica K. Steven Whitining, da Phonenix Nutritional.

Ingredientes energéticos
A cafeína normalmente não é a única substância energética presente nesse tipo de bebida. Muitos desses produtos contêm ingredientes como guaraná, açaí, taurina, ginseng, arnitine, creatina, inositol, ginkgo biloba e outros com efeito estimulante, que em excesso também podem causar problemas para a saúde. Porém, nem sempre o consumo de energéticos é negativo. “Tem sido mostrado que a taurina tem capacidade de melhorar a performance atlética, o que pode ter sido responsável pela adição dela em diversas bebidas energéticas. A mistura dessa substância também pode melhorar o desempenho mental, mas as pesquisas sobre isso ainda são inconclusivas”, diz Amy Shapiro, da Real Nutrition.

Açúcar
O fato das bebidas energéticas terem grandes quantidades de açúcar também pode ser responsável por outros problemas de saúde, principalmente para crianças e pessoas com risco de diabetes. Mesmo para os não diabéticos a ingestão de altas doses de açúcar causa um pico de glicemia e, em seguida, traz uma exaustão ainda maior do que a sentida antes do consumo do produto. As versões sem açúcar contêm adoçantes artificiais, mas continuam a ter substâncias estimulantes e, portanto, não está isentas de riscos.

Consumo infantil
Com o apoio de personagens de desenho animado ou atletas famosos, as bebidas energéticas possuem grande apelo para crianças e adolescentes. “Os jovens realmente precisam ter cuidado com esse tipo de produto porque eles agem diretamente no sistema nervoso central, que no caso deles não está completamente desenvolvido. Por isso, o energético pode causar danos a longo prazo”, alerta Whiting. Então, converse com o médico de seu filho sobre qual é a quantidade aceitável de cafeína que ele pode consumir e garanta que ele entenda os riscos do consumo dos energéticos.

Mistura com bebida alcóolica
Quando a bebida energética é misturada a álcool pode gerar ainda mais efeitos colaterais. Por isso, alguns estados norte-americanos, incluindo Nova York, proibiram esse tipo de combinação, mesmo assim muitas pessoas continuam a usar os energéticos em drinks. “A combinação de cafeína e álcool pode causar efeitos adversos, uma vez que a cafeína aumenta a absorção do álcool aumentando o risco de intoxicação”, explica Shapiro. Embora muitas pessoas considerem que a cafeína irá eliminar o sono e deixá-las mais alerta quando alcoolizadas, ela não consegue mudar o efeito do álcool sobre o cérebro.

Shot energético
Alguns shots prometem uma explosão de energia que ajudaria a pessoa a se manter alerta durante o dia todo. No entanto, apesar de normalmente não possuírem muito açúcar, esse tipo de produto não costuma especificar a quantidade exata de cafeína. “O problema desses produtos é que ninguém sabe realmente o quanto é demais”, defende Whiting. Segundo ele não há nenhum estudo específico a respeito da dose apropriada de cafeína e outras substâncias estimulantes. Os energéticos raramente vêm acompanhados de avisos ou precauções necessárias.  

Pastilha energética
As pastilhas com cafeína oferecem tantos riscos quanto bebidas energéticas, porém são vendidas também a adolescentes e pré-adolescentes. “Esse tipo de produto provavelmente é absorvido ainda mais rápido pelo organismo, pois vai direto para a corrente sanquínea através da língua”, informa Shapiro.

Cápsula de cafeína
O risco do consumo deste tipo de produto aumenta ainda mais quando combinado a outras substâncias energéticas. “O problema é que muitas vezes as pessoas consomem mais de uma espécie de energético para ficar acordado. Tomam uma cápsula de cafeína, uma xícara de café, depois uma bebida energética...esse excesso é muito prejudicial”, esclarece Whiting.

Fonte: Terra

Confira 5 dicas alimentares para melhorar humor

A carne é um alimento para o cérebro Foto: Getty Images

A dieta moderna desbalanceada é uma das culpadas pelo aumento de alterações de humor, depressão, hiperatividade e outros problemas mentais e emocionais. É que muitos nutrientes de que o cérebro precisa para funcionar bem estão em falta no cardápio. Confira abaixo cinco dicas alimentares para reverter a situação, listadas pelo professor de psiquiatria Drew Ramsey ao jornal Huffington Post:

Risque da lista alimentos processados
Eles são repletos de calorias vazias e as deficiências nutricionais podem afetar seus níveis de energia, humor e processos do pensamento;
Muitos inseticidas e pesticidas são neurotoxinas
Portanto, aposte em alimentos orgânicos. Como são mais caros, dê preferência por maçã, aipo, pêssego e outros produtos que costumam ter altos níveis de substâncias tóxicas;
Nem toda gordura é prejudicial
Por exemplo, a ômega 3 (DHA e EPA) é aliada do cérebro. Estudos mostram que DHA e EPA ajudam a proteger o cérebro contra distúrbios de humor, enquanto que níveis baixos de DHA têm sido associados com um risco maior de suicídio. E a boa notícia é que não engorda. Na verdade, alimentos com gorduras saudáveis ​​ajudam a se sentir saciado. Então, inclua no cardápio peixes, como salmão, atum e sardinha;
A carne é um alimento para o cérebro
Juntamente com frutos do mar, ovos e produtos lácteos, oferece proteínas e gorduras saudáveis. Deficiência de vitamina B12 é particularmente comum entre aqueles que aderem a uma dieta vegetariana, o que aumenta o risco de dano cerebral.
Faça compras na feira ou mercado local, onde talvez consiga fazer amizade com os próprios agricultores
Além da motivação para ficar longe de alimentos processados, pode descobrir como sua comida é cultivada.
Fonte: Terra

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Confira 50 erros que fazem engordar e prejudicam a saúde

Fazer loucuras para perder alguns quilinhos só traz malefícios para a saúde; reeduque-se e mantenha as curvas de maneira saudável Foto: Getty Images

Fazer seis refeições por dia, cortar os doces, comer frutas e verduras. Tudo isso, na teoria, está na ponta da língua da maior parte das pessoas. No entanto, na vida prática, nem sempre é simples manter o peso ideal a partir de hábitos saudáveis.
De acordo com os especialistas, a educação alimentar é uma das principais ferramentas para entrar em forma, e a mudança de hábito não começa na academia ou no consultório - e sim, dentro de casa.
Terra reuniu 50 erros bastante comuns na alimentação do brasileiro, com orientações simples de como evitar estes hábitos. De acordo com um dos especialistas ouvidos, Luis Claudio Benevenuto, nutricionista e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), "é melhor perder três quilos em paz do que seis em sacrifício". E é nas pequenas mudanças que os quilinhos vão diminuindo na balança. Confira.
1. Não tomar café da manhã
Algumas pessoas não têm tempo para tomar o café da manhã, outras, simplesmente não têm fome. Depois de um jejum de, no mínimo, seis horas, o corpo precisa de energia para seguir suas atividades. De acordo com a nutricionista Paula Castilho, a primeira refeição do dia é essencial. "Assim, damos energia para que o corpo possa funcionar e evitamos quadros de hipoglicemia e mal estar", ressalta.

2.Tomar muito café ao longo do dia
Um cafezinho fresco é algo irresistível para boa parte dos brasileiros; ele quebra a rotina e representa uma pausa agradável entre as tarefes do dia. Mas como tudo em excesso é prejudicial, com ele também não poderia ser diferente. "O café é bom para o coração, é energético, porém, tem cafeína, que em excesso pode fazer mal para o organismo, principalmente para quem tem histórico de pressão alta. Além disso, o café pode dar celulite ou acentuar o quadro. Uma xícara de café pequena por dia é o suficiente", indica Paula.

3. Cortar o carboidrato radicalmente da alimentação
Essa é uma técnica que algumas pessoas usam tentando emagrecer alguns quilinhos. Segundo a nutricionista Elaine de Pádua, a primeira resposta do corpo é mesmo o emagrecimento. Mas depois de certo tempo, começam os problemas. "A falta de carboidrato pode causar uma fadiga muito grande, a pessoa vai ficar completamente sem energia, apática, cansada, pode ter queda de cabelo, enfraquecimento das unhas e mau humor."

Ela indica que, o ideal, é incluir um carboidrato em todas as refeições, mas sempre de maneira equilibrada. "Escolher o tipo de carboidrato é melhor do que tirar: legumes, frutas, verduras, grãos integrais, aveia, linhaça, e arroz integral são alimentos que têm uma quantidade adequada de fibras e isso também ajuda a pessoa a perder peso", ressalta.
4. Pular refeições
Com a correria do dia a dia, pular uma refeição acaba sendo um erro bastante comum. "Devemos comer de três em três horas para fazer com que o organismo entenda que ele não vai ficar sem energia, assim, evitamos com que ele armazene em forma de gordura ao invés de queimar", explica Paula. O indicado é tentar fazer, em média, uma refeição a cada três horas, sempre com opções pouco calóricas.

5. Não comer verduras e legumes
Segundo Luis, o fato de não inserir legumes e verduras é prejudicial porque o corpo terá uma menor ingestão de fibras. "As fibras ajudam com a sensação de saciedade. Se a pessoa não ingere fibras, vai acabar comendo outras coisas que não deveria. Além disso, elas controlam o colesterol, a glicose no sangue, e funcionam como um fator protetor."

O ideal, segundo o especialista, é que o hábito seja incentivado desde a infância, mas, caso isso não seja possível, uma dica é tentar ir incluindo mais opções no prato gradativamente, até identificar quais são os legumes e verduras de preferência.
6.Comer muita pimenta
Para quem gosta de uma boa pimenta, não há limites para ardência. E, segundo a nutricionista Livia Hasegawa, até certo ponto a pimenta pode até ser benéfica, porque possui substâncias antioxidantes. "Além disso, a pimenta vermelha é termogênica, ou seja, tem um efeito de acelerar o metabolismo". Mas o excesso não é recomendado. "Para algumas pessoas, pode levar a alterações no estômago, a uma gastrite ou piora da mesma. Portanto não é ruim consumir, mas isto vai depender da pessoa e da quantidade", explica a profissional.

7. Comer um doce no lugar de uma refeição
"Nunca devemos trocar um doce por um prato de comida, o doce possui carboidratos simples que libera açúcar no sangue muito rápido. Além do aumento de peso, ele pode gerar picos de glicemia altos, gerando mal estar", reforça a nutricionista Paula.

8. Exagerar nos alimentos light
Muita gente se joga nos alimentos light sem ao menos ler a tabela nutricional presente na caixinha. De acordo com Paula, o principal problema dos alimentos light é a quantidade de sódio. "Sempre olhe no rótulo e veja se o sódio é menor do que 100 mg. O sódio ajuda na retenção de líquidos, aumento de pressão e estética defeituosa do corpo como a celulite. Tudo o que não é consumido com moderação na quantidade e horário certo, faz mal para a saúde", ressaltou.

9. Dieta da sopa
Quem quer emagrecer rapidamente muitas vezes acaba cortando de vez os alimentos sólidos. Mas segundo os especialistas este tipo de restrição pode acarretar uma série de problemas. "Se você comer só sopa, não está trabalhando a mastigação, que é o momento em que o corpo libera uma série de substâncias e enzimas importantes e manda a mensagem para o cérebro da saciedade", explica Elaine. Outro problema é a dificuldade de manter esse padrão de alimentação em longo prazo. "Uma dieta restritiva faz com que a pessoa volte fazer tudo errado e até pior", ressalta. Para quem gosta de tomar uma sopinha a noite, a especialista ressalta que é importante que a sopa tenha um pouco de consistência. Ela dá como dicas ingredientes como flocos de aveia, quinua, castanha-do-pará, arroz integral, além de legumes e folhas.

10. Comer muita carne vermelha
Comer carne vermelha em excesso também é um erro comum, especialmente para pessoas que não gostam muito de frango ou peixe. "A carne vermelha possui gordura saturada, isso faz com que o organismo aumente as taxas de colesterol e pode também gerar doenças cardiovasculares com o entupimento de veias. O ideal é consumir carnes magras de duas a três vezes na semana", reforça Paula.

11. Excluir radicalmente a carne vermelha do cardápio
Para quem não é muito chegado em carne vermelha, ou é vegetariano, a atenção ao cardápio também deve ser redobrada. "A principal preocupação em não ingerir carne vermelha é não conseguir suprir a quantidade de minerais necessários para o organismo", alerta Paula. Ela explica, no entanto, que se a pessoa tiver uma alimentação variada e rica em nutrientes, é possível excluir a carne e manter a saúde. "O ferro pode ser suprido por alimentos folhosos verde escuros, assim como o gergelim e a uva vermelha", observa.

12. Comer massa no almoço todos os dias
Quem tem um pezinho na Itália e não dispensa uma boa macarronada, no lugar do brasileiríssimo arroz e feijão, deve ficar de olho na saúde. "Um prato só de macarrão deixa de ter as fibras e minerais de um prato mais variado. Além disso, pode ser um prato bem mais calórico, dependendo do molho. É um prato rico em amido, que é um carboidrato que nos dá milhares de moléculas de glicose, e isso representa um risco real de, no futuro, ter problemas como um possível diabetes", explica o nutricionista Luis.

13. Não variar nos legumes no prato 
"Uma alimentação rica em nutrientes, é uma alimentação colorida. Quanto mais colorido, mais nutrientes antioxidantes ele tem", explica Paula. Segundo ela, o prato ideal tem sempre ter cinco cores diferentes.

14. Não comer frutas
Desde crianças, ouvimos que as frutas são ricas em fibras e vitaminas. Só que no dia-a-dia nem sempre conseguimos incluí-las na alimentação. A nutricionista Paula alerta: "as frutas deixam o organismo forte e resistente. As fibras o deixam em equilíbrio, filtrando as toxinas e garantindo seu bom funcionamento".

15. Não mastigar bem
Comer rápido é uma característica do mundo moderno e, às vezes, para ganhar alguns minutos, muita gente mal sente o gosto da comida. "Não mastigar os alimentos leva a um processo de má digestão e ainda a um maior consumo de calorias, já que a sensação de saciedade leva de 15 a 20 minutos para acontecer", explica Livia. Ela ressalta também que o ideal é mastigar de 20 a 30 vezes o alimento ou até que ele fique sem grandes pedaços sólidos. "Descanse o talher no prato, se necessário, para ajudar neste processo, coma em pratos pequenos e com talheres pequenos. Procure demorar uns 20 minutos ou mais para fazer sua refeição", reforça.

16.Tomar muito refrigerante
De acordo com a nutricionista Paula, o refrigerante não só contribui com o aumento de peso pela quantidade açúcar, como também pode trazer outros problemas. "Os lights e diet podem ser prejudiciais pelo excesso de adoçantes. O ideal é deixar para consumir aos finais de semana de maneira controlada ou substituir por sucos naturais sem açúcar", orienta.

17. Tomar líquido na hora da comida
Muito se discute sobre o ato de ingerir líquidos na hora da refeição - o maior medo das pessoas é engodar. Mas segundo o nutricionista Luis, um copo de 200 a 250 ml durante a refeição não vai atrapalhar em nada. "O problema é que as pessoas tomam muito durante a refeição e, se exceder, isso pode atrapalhar na absorção dos nutrientes", observa.

Ele reforça que, no caso de idosos, que têm a diminuição de secreções, como a saliva, além de dificuldade na mastigação, o líquido é um aliado, mas sempre respeitando os limites de quantidade.
18. Não tomar água
"Corpo desidratado pode gerar um envelhecimento precoce e danos nas células, causando um desequilíbrio no organismo", explica Paula. Ela ressalta que o líquido é responsável por funções metabólicas em diversas sínteses do organismo.

19. Beber líquido em excesso
"Beba quatro litros de água por dia e seja saudável" - quem nunca leu essa frase estampada em alguma revista e acabou acatando a máxima como uma verdade absoluta. Segundo o nutricionista Luis, pecar pelo excesso pode comprometer o processo de digestão. "A água é o nutriente mais importante do organismo, porque toda reação química depende de água. A boa ingestão de água ao longo do dia faz com que você segure um pouco a alimentação. A ideia é chegar aos 2 litros por dia, em média, considerando líquidos em geral", reforça.

20. Beliscar o dia todo
O hábito de beliscar é um problema para muita gente. Além de ser uma das causada da obesidade, o ato pode acabar virando uma constante e trazer diversos problemas. "Beliscar alimentos calóricos pode gerar um aumento de peso e a compulsão alimentar", indica Paula.

21. Comer em grande quantidade
Para garantir a boa forma não é preciso parar de comer, mas sim, saber fazer escolhas inteligentes e ter bom senso na hora de montar um prato de comida. "O ideal é fracionar as refeições. Quando consumimos muitas calorias de uma só vez, a chance de ingerir excessos é muito grande e isso faz com que nosso organismo estoque em forma de gordura", explica Paula.

22. Tomar muito chá verde com o objetivo de emagrecer
De acordo com a nutricionista Elaine, o chá verde tem sim seus benefícios. "Ele possui o epigalato 3, uma sustância que tem uma ação termogênica, ou seja, acelera o metabolismo. Mas a quantidade é pequena, varia entre 5% e 10%", observa. O que significa que tomar chá verde o dia todo não é a solução para o emagrecimento. Além disso, ele tem seus contras. "Ele tem alto teor de cafeína, então, quando é ingerido logo após as refeições, acaba comprometendo a absorção de micronutrientes como ferro e cálcio", reforça.

23. Tomar shakes para substituir as refeições
Os famosos shakes são bem atraentes por prometerem a sensação de saciedade de forma rápida e pouco calórica, mas os especialistas não incentivam o hábito. "O shake é um produto processado, o que foge da ideia de uma alimentação natural. Tomar shake ainda pode levar a um período menor de saciedade e inclusive à deficiência de algum nutriente, como vitaminas e minerais", explica Livia. "O shake uma hora ou outra vai enjoar e não é um comportamento que faz parte da reeducação alimentar", reforça.

24. Mistureba no prato
Quem nunca cometeu exageros na hora da fome no restaurante por quilo? Basta dar uma olhadinha nos pratos mais lotados para se comprovar a presença de arroz, macarrão, comida japonesa, feijoada e muitas outras combinações um tanto quanto estranhas. A prática, no entanto, é um erro, segundo explica a nutricionista Paula. "O ideal é consumir um grupo de alimentos a cada refeição. A mistura de grupos acaba deixando o prato mais calórico".

25. Se segurar o dia todo e compensar na "gula' à noite
De acordo com a nutricionista Elaine, este é um péssimo hábito, especialmente porque à noite o metabolismo fica mais lento. "É o momento do dia em que você tem que comer menos, porque não vai ter um gasto de energia considerável, e seu corpo esta se preparando pra descansar. Além disso, o fato de comer muito pode causar insônia e pesadelos", pontua.

26. Misturar dois carboidratos no prato 
Apesar de esta combinação ser uma das grandes vilãs das dietas, a nutricionista Paula explica que a mistura pode ser feita desde que as porções sejam divididas de forma que somem uma porção. "Por exemplo, se for comer purê de batatas, coma apenas duas colheres de sopa, com duas de arroz", orienta.

27. Almoçar ou jantar cada dia em um horário
Para quem tem rotina, fica fácil se organizar para fazer as refeições todos os dias no mesmo horário. Mas para quem tem um trabalho um pouco mais atípico isso já fica mais difícil. O maior problema nesse sentido é o período de jejum que se forma, segundo o nutricionista Luis. "As pessoas acabam comendo muito mais do que deveriam, fica aquele sentimento de 'pobre de mim, posso tudo porque fiquei o dia todo sem comer'. Se a pessoa não consegue colocar uma rotina, o ideal é fazer um lanche ou algo do tipo". O especialista reforça que o fato de ficar muito tempo sem comer também contribui para a perda da massa muscular. "Quando você não dá energia para o corpo, ele busca da reserva", explica.

28. Mastigar chiclete o dia todo
Mastigar, mastigar e mastigar, sem mandar nada para o estômago. Este é outro hábito que está sempre na mira dos especialistas. "Toda vez que a pessoa mastiga o chiclete, acaba ativando a produção de enzimas na boca, e a tendência é cada vez ter mais fome", ressalta Elaine. Para quem não abre mão do hábito, o indicado é optar pelas versões sem açúcar, porque, do contrário, "acabará aumentando o valor enérgico com um alimento que não tem valor nutricional nenhum", orienta a profissional.

29. Comer ração humana no lugar de uma refeição
A ração humana virou uma febre há alguns anos, quando surgiu com a promessa de saciar a fome e ajudar na perda de peso. No entanto, segundo a nutricionista Livia, não deve ser consumida com o intuito de emagrecimento. "Além disso, o consumo dos mesmos ingredientes todos os dias acaba enjoando e até mesmo gerando um processo alérgico." Ela explica que outro problema é o excesso de fibras, que compete com a absorção de diversas vitaminas e minerais, gerando uma deficiência nutricional. "O ideal é variar sempre as fibras, e não necessariamente consumi-las todas juntas. Mas lembre-se que você nunca deve substituir isto por uma refeição, sendo ração humana ou não", explica.

30. Excesso de açúcar e de sal
Estes são alguns dos maiores vilões da alimentação. "Além de aumentar o peso, o açúcar acaba aumentando o triglicérides. O ideal é substituir por adoçantes naturais, açúcar mascavo ou mel", indica Paula. Já o sal em excesso é o inimigo da pressão alta e dos problemas cardiovasculares, além de contribuir para a retenção de líquido. "Substitua por temperos naturais e coloque o sal apenas no momento da refeição; 2g por dia é o suficiente", orienta.

31. Trocar o almoço ou o jantar, todos os dias, por lanche
Muitos lanches são ricos em gordura, mas, de acordo com a nutricionista Elaine, mesmo os lanches naturais não devem ser consumidos todos os dias como substituição a uma refeição. "O lanche natural de vez em quando tudo bem, mas pode ser que falte muitos nutrientes. Ao longo da semana tem tentar variar um pouco o cardápio, se hoje colocou tomate, amanhã tente uma rúcula, agrião, espinafre", sugere.

32. Comer comida guardada há dias na geladeira
Muitas vezes não há tempo para se fazer comida fresca todos os dias, mas os especialistas alertam para os perigos dessa prática. "A comida guardada há dias na geladeira pode estragar por aumentar a proliferação de bactérias. Isto faz mal à saúde e pode levar a quadros de vômitos e diarreia", explica Livia. Ela indica que a comida que sobra seja guardada bem tampada, se possível em recipiente de vidro, por até dois dias na geladeira. "Caso não vá usar um alimento por mais tempo, congele-o", pontua.

33. Fazer apenas três refeições diárias
A indicação dos especialistas é que sejam feitas pelo menos seis refeições ao dia. "As pesquisas mostram que a omissão de refeições está diretamente relacionada à obesidade", explica Luis. Ele reforça que, entre as refeições principais, frutas, iogurte, biscoitos ou barra de cereais são opções para diminuir o buraco no estômago. "Se a pessoa vai almoçar com essa sensação de fome a chance dela errar é imensamente maior, porque não vai fazer as escolhas pelo racional, e sim pelo emocional", ressalta o especialista.

34. Cafezinho depois do almoço
Tomar uma xícara de café após o almoço é um hábito para muita gente, mas a nutricionista Elaine avisa que o café pode atrapalhar na absorção do ferro, prejudicial especialmente para quem apresenta quadro de anemia. "O certo é tomar uma hora depois da refeição. Qualquer tipo de chá que contenha cafeína, como mate ou preto, também não ~é indicado", explica Elaine. Ela indica como chás digestivos os de alecrim e hortelã.

35. Excesso de adoçante
Embora o açúcar refinado não seja o melhor amigo da saúde, o excesso de adoçante também tem seus contras. "O adoçante artificial é derivado de petróleo, o que em excesso pode causar danos para a saúde, além de ter uma grande quantidade de sódio", enfatiza Paula.

36. Comer alimentos fritos em óleo velho
Quando a fome aperta, até aquela coxinha do local menos confiável em termos de higiene parece algo atraente. Mas se fritura já faz mal, fritura em óleo velho é pior ainda para a saúde. "O óleo, quando submetido a altas temperaturas, se transforma em um óleo maléfico para a saúde. Aquele óleo velho, que ficou um bom tempo em alta temperatura, transforma-se em um óleo com substancias maléficas, que pode levar ao aparecimento de câncer, por exemplo", explica Livia. Ela ressalta que, na hora de fritar alguma coisa, é preciso usar o mínimo de óleo possível e nunca reutilizar.

37. Tomar suplementos alimentares aleatoriamente, sem orientação médica
Para quem não tem rotina, os suplementos alimentares são uma proposta tentadora e parecem suprir qualquer deficiência na alimentação. Mas sem a ajuda de um profissional, descobrir onde está o problema pode não ser algo assim tão simples. "Muitas vezes, as pessoas acabam usando um suplemento que tem um nutriente em uma concentração que não é o mais indicado. Dessa forma, ela pode até ter obter o efeito contrário, que é a ausência de alguns nutrientes", afirma Elaine.

38. Substituir alimentação por álcool
Nos fins de semana é comum as pessoas abusarem no álcool, e, muitas vezes, acabam até mesmo se esquecendo de comer. Além disso, deixam de lado a disciplina seguida durante a semana e não contam as calorias do que estão bebendo. De acordo com o nutricionista Luis, um chope de 300ml em media tem 120 calorias. "Se uma pessoa tomar 10 chopes em uma noite, vai ingerir 1200 calorias. O álcool se transformar em gordura e aumenta o triglicérides", afirma.

39. Comer muito doce antes de dormir
Muita gente aproveita a calada da noite para cometer aquele bom e velho pecado de abusar dos doces. De acordo com Lívia, o hábito deve ser evitado. "Comer muito doce antes de dormir é ruim porque seu metabolismo está mais lento, e este doce pode virar facilmente gordura." Ela indica, para quem não consegue abrir mão do doce, comer durante o dia ou após a atividade física.

40. Não tomar leite ou derivados
Quem não costuma incluir este tipo de alimento no cardápio pode ter uma deficiência em cálcio - exceto àqueles que têm intolerância à lactose ou que são muito alérgicos. "A deficiência em cálcio pode ser altamente prejudicial para a saúde, ele é um mineral ótimo para quem tem diabetes, pois absorve melhor as fibras", reforça Paula.

41. Ir para a academia sem comer antes
A nutricionista Elaine explica que malhar sem nada no estômago não é uma boa ideia, pois compromete a performance e acaba fazendo com que a pessoa queime massa magra. Ela indica que, antes do treino, seja consumida alguma fonte de carboidrato, que pode ser uma fruta, granola sem açúcar, iogurte ou até mesmo um pãozinho francês. "Tome cuidado com produtos muito processados", ela avisa.

42. Tomar chás laxativos e diuréticos em excesso
Quem toma chás laxativos ou diuréticos para diminuir as medidas, pode estar fazendo um esforço à toa. "Para perda de peso não faz sentido, porque isso faz com perca liquido", explica Luis. No caso dos chás laxativos, o maior problema é dar ao organismo um péssimo costume. "Tomando em excesso, o corpo vai se adaptar e aquilo que fazia efeito já não faz mais. O vicio não é legal porque não resolve a causa base", frisa. A recomendação é procurar ajuda médica para descobrir a origem do problema.

43. Fazer dieta durante a semana e exagerar no fim de semana
Para quem pensa que manter a linha nos dias úteis e exagerar no fim de semana não vai comprometer a dieta, uma má notícia: compromete sim. Mas abandonar a vida social também não é o melhor caminho. Para resolver o impasse, a nutricionista Elaine dá a dica. "O segredo é nunca ir para o local com fome. Faça um lanche rápido antes de ir para uma festa ou evento, assim, quando chegar lá, vai conseguir comer uma quantidade equilibrada".

44. Comer carne descongelada no ambiente
Muita gente pensa que a alimentação natural inclui carnes que foram congeladas naturalmente, mas a nutricionista Livia indica o contrário. "Isso pode gerar uma contaminação da carne por bactérias, já que a carne fica em uma temperatura mais adequada para estas bactérias crescerem. O ideal na realidade é descongelar a carne na geladeira. Tire umas horas antes e coloque na parte de baixo da geladeira, para evitar esta contaminação", orienta.

45. Usar o micro-ondas para esquentar tudo
Leite, pizza, comida, sopa. Na hora da pressa, tudo vai parar dentro do micro-ondas e, em poucos minutos, está pronto para ser ingerido. No entanto, Livia avisa: "o microondas pode levar à perda de alguns nutrientes. O ideal é esquentar na panela, sempre que possível, e usar o micro-ondas mais como emergência".

46. Tomar leite durante ou logo depois da refeição
Este é um hábito muito comum entre as crianças. Alguns adultos também costumam tomar um café com leite ou cappuccino logo após a refeição. Segundo explica o nutricionista Luis, este é um hábito ruim pois o cálcio do leite compete com o ferro o mesmo canal de absorção. Isso vale também para sobremesas ricas em leite. "Se você almoça e logo depois toma leite, gera essa competição e isso pode ocasionar uma perda de ferro", explica. Em contraposição, um suco rico em vitamina C ajuda na boa absorção do ferro, orienta o especialista.

47. Colocar catchup e mostarda em tudo
Exagerar em condimentos como catchup e mostarda também não é uma boa ideia para quem busca saúde boa forma. "Catchup e mostarda possuem diversas substâncias artificiais, que podem ser tóxicas para nosso organismo e inclusive desencadear algum processo alérgico. A dica é usar pouca quantidade e, sempre que possível, usar algo mais natural como substituir o catchup por um molho de tomate, quando possível", explica a nutricionista Livia.

48. Comer sobremesa todos os dias
Comer uma porção pequena de doce por dia é algo tolerável, segundo explica Elaine. "A questão é a quantidade. Um pedacinho de chocolate não é proibido, mas as pessoas querem comer a barra inteira." Como alternativa, ela indica alimentos que saciam a vontade de doce. "Chocolate com 70% cacau, mousse de frutas com iogurte, picolé com frutas, banana com canela ou sorvetes à base de iogurte".

49. Exagerar na barra de cereal ou granola
As barrinhas de cereal e a granola têm um estigma de serem saudáveis e, por serem ricas em fibras, enganam a fome. Mas o nutricionista Luis questiona: "o tipo de padrão padrão alimentar que você está tentando implementar será viável para o resto da vida?". Se a resposta for não, ele explica, a chance da pessoa enjoar do alimento e voltar a se alimentar de maneira errada é bem grande. A recomendação, neste caso, é buscar uma reeducação alimentar. "É melhor você perder três quilos em paz do que seis em sacrifício, porque isso tem data de validade', reforça.

50. Exagerar no álcool
O exagero no álcool traz calorias e muitos problemas de saúde. "A bebida fermentada e a destilada podem levar a problemas paras o organismo, tanto afetando o intestino, quanto o funcionamento do fígado, além de serem calóricas. O ideal é na realidade, alternar o consumo de bebidas alcoólicas com água. E se possível, beber a menor quantidade e frequência possível", pontua Livia.

Fonte: Terra