Nutrição e Educação Alimentar, uma parceria que muda vidas.
Nutrição é um processo biológico em que o homem, utilizando-se de alimentos, assimila nutrientes para a realização de suas funções vitais.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
Quando ele não sabe bem como fazer isso, é ao nutricionisca que ele recorre.
É importante salientar que o Blog visa como caráter informativo e que para um tratamento adequado, é preciso consultar um nutricionista para um tratamento personalizado.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Alimentos e Suplementos para perda peso
A obesidade não é problema estético, mas sim de saúde. Diversas doenças como diabetes, doenças cardiovasculares, pulmonares e intestinais além de câncer estão relacionadas ao excesso de peso.
O excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos no Brasil, é o que aponta o mais recente levantamento realizado pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.
O aumento das porcentagens de pessoas obesas e com excesso de peso atinge tanto a população masculina quanto a feminina. Em 2006, 47,2% dos homens e 38,5% das mulheres estavam acima do peso ideal. Agora, as proporções subiram para 52,6% e 44,7 %, respectivamente.
Segundo o Ministério da Saúde os homens são mais ativos, 39,6% se exercitam regularmente, já entre as mulheres, a frequência é 22,4%. A atividade física constitui a parte mais variável do lado do gasto energético, representando de 5% a 40% do gasto calórico total diário. O exercício melhora a mobilização e o catabolismo de gorduras, acelerando a perda de gordura corporal.
Existem alimentos e suplementos que possuem substâncias capazes de acelerar o metabolismo e aumentar a “queima” de calorias.
O QUE INCLUIR NA ALIMENTAÇÃO ???
Canela – A obesidade é considerada uma doença inflamatória. Dessa forma, especiarias como a canela podem ser utilizadas como coadjuvantes no emagrecimento, devido a sua ação antioxidante e antiinflamatória.
Gengibre – possui efeito termogênico, sendo capaz de acelerar o metabolismo, fazendo com que o organismo trabalhe em ritmo mais acelerado, gastando mais energia do que o habitual, levando a perda de peso. Além disso, possui ação antiinflamatória, outro fator que auxilia no emagrecimento.
Pimenta – fonte de capsaicina que favorece o aumento da quebra de gorduras no tecido adiposo.
Cúrcuma ou Açafrão – aumenta a produção de adiponectina, hormônio relacionado à oxidação (“queima”) das gorduras. Além disso, a cúrcuma possui efeito antiinflamatório, podendo beneficiar indivíduos obesos já que a obesidade é considerada uma doença inflamatória de baixo grau. Deve ser adicionada no período final de cozimento dos alimentos para que mantenha suas propriedades.
Óleo de Coco extravirgem – é capaz de reduzir o Índice de Massa Corporal (IMC), bem como a circunferência abdominal. Fonte de triglicerídeos de cadeia média (TCM), um tipo de gordura que é rapidamente absorvida e transportada para o fígado (onde se transforma em energia), o óleo de coco aumenta a termogênese, o que potencializa o gasto energético do organismo, além de causar saciedade.
Óleo de Abacate – fonte de betasitosterol que auxilia no controle dos níveis de cortisol, hormônio liberado em maior quantidade em situações de estresse, que promove aumento da compulsão alimentar e de acúmulo de gordura na região abdominal.
Chia – fonte de gorduras insaturadas tem ação no retardo do esvaziamento gástrico, o que contribui para a diminuição do apetite. Rica em fibras, que ao entrarem em contato com o líquido no interior do estômago formam uma espécie de “gel” dilatando-o, e promovendo assim saciedade, podendo auxiliar na perda de peso.
PRODUTOS QUE AUXILIAM NA PERDA DE PESO
Chás verde e branco – fontes das substâncias antioxidantes flavonóides, catequinas, epigalocatequinas e quercetinas. Estudos mostram que o consumo regular de chá verde reduz o peso corporal e IMC (Índice de Massa Corporal), devido a sua ação antioxidante, antiinflamatória e termogênica (acelera o metabolismo, aumentando o gasto calórico).
Chá de hibisco – auxilia no emagrecimento, pois estimula a queima de gordura corporal, facilita a digestão, regulariza o funcionamento do intestino e combate a retenção de líquido. No chá temos enzimas e mucilagens (um tipo de fibra) que facilitam a digestão e diminuem a absorção de carboidratos e gorduras.
Farinha de feijão branco – possui em sua composição uma proteína chamada faseolamina, que inibe parcialmente a ação da enzima amilase, responsável pela digestão de carboidratos. Estes, não digeridos são eliminados nas fezes. Por isso, é um coadjuvante no processo de emagrecimento.
Quitosana - A quitosana é uma fibra natural, de origem animal, extraída de exoesqueleto de crustáceos. Auxilia na redução da absorção de gordura, por formar o “gel” no interior do estômago, sendo coadjuvante no emagrecimento. Não deve ser consumida por aquelas pessoas que apresentam alergia a frutos do mar.
Espirulina - é uma alga verde-azulada. Contém ácido gama-linolênico (GLA), que tem apresentado resultados interessantes no tratamento da obesidade. Além disso, promove a sensação de saciedade, reduzindo o apetite.
SUPLEMENTOS PARA PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS QUE AUXILIAM NA PERDA DE PESO
Um dos papeis da atividade física é aumentar o gasto calórico e por isso é recomendada para quem quer emagrecer.
Os suplementos termogênicos, atuam potencializando a perda de peso, porém só devem ser consumidos por aquelas pessoas que praticam atividade física regularmente.
Queimadores Completos - Possuem uma combinação de ingredientes termogênicos que agem juntos para melhores resultados. Normalmente possuem em sua composição substâncias que atuam acelerando o metabolismo e/ou auxiliando na queima de gordura, são elas: colina, chá verde, citrus aurantium, guaraná e inositol.
Óleo de cártamo - inibe a ação da enzima humana responsável por armazenar gordura, o que obriga o organismo a usar a gordura acumulada como combustível, otimizando a queima de gordura, gerando mais energia e levando ao emagrecimento.
L-carnitina - possui papel fundamental na geração de energia pela célula, pois age nas reações que transportam os ácidos graxos (gorduras) para as mitocôndrias, onde são oxidados para o fornecimento de energia, contribuindo dessa forma para perda de peso.
OBS: Os suplementos devem ser consumidos com orientação de um médico e/ou nutricionista. Nunca use por conta própria.
Fonte: Mundo Verde
Spirulina
O sistema imunológico é constituído por um conjunto de tecidos, células e moléculas, cuja função é proteger o organismo contra agentes infecciosos. Quando um antígeno entra em nosso organismo, é “atacado” pelas células de defesa da imunidade inata. Se a imunidade inata não for capaz de destruir o microrganismo invasor e a doença se instalar, o corpo desenvolve uma resposta imunológica específica, a qual geralmente elimina o invasor, resultando em recuperação com desaparecimento da doença.
Alguns nutrientes presentes na spirulina são capazes de fortalecer nosso sistema imunológico. A ficocianina, pigmento azulado presente na spirulina, promove aumento da atividade dos linfócitos que são responsáveis pela produção de anticorpos e pela destruição de organismos estranhos e células infectadas.
A spirulina é fonte de proteínas que são utilizadas como substrato pelo sistema imune para formação de anticorpos. As imunoglobulinas (conhecidas como anticorpos) são moléculas basicamente protéicas. Todas as demais células que participam da defesa orgânica nas respostas imune inata e específica ( como os macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, mastócitos, linfócitos B e T, células natural killer etc) precisam de proteína para sua síntese e replicação. Além disso, as citocinas (substâncias que participam da regulação da função imune) e mesmo hormônios que controlam a atividades de defesa também tem natureza protéica.
Fonte de vitamina A e carotenóides que atuam no fortalecimento da imunidade, pois são importantes para a secreção e proliferação de linfócitos (células de defesa). A deficiência de vitamina A está relacionada ao aumento da gravidade das infecções.
Possui ainda em sua composição o ferro, mineral necessário para o bom funcionamento do sistema imunológico. A ação das células importantes da imunidade como os neutrófilos e macrófagos, diminuem quando ocorre deficiência de ferro.
Os ácidos graxos ômega 6 dão origem a substâncias chamadas eicosanóides, que participam das reações inflamatórias aumentando o fluxo sangüíneo no local da inflamação e agindo como sinalizadores para o recrutamento das células de defesa. Desta forma atuam estimulando as respostas do sistema imune.
Como consumir???
A spirulina é comumente encontrada em cápsulas, para obter orientação sobre o uso correto, procure seu nutricionista.
Fonte: Mundo Verde
Despesas com Nutricionista e Educador Físico podem ser abatidas do IR
De acordo com o novo projeto de lei do senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), despesas com nutricionistas, profissionais de Educação Física e academias de ginástica serão abatidas no Imposto de Renda de Pessoas Físicas. Problemas como desnutrição e obesidade são alertas para a saúde pública.
Segundo o senador, é necessário criar condições de controle e estabilização antes que o quadro se agrave mais. O objetivo do projeto é incentivar a mudança de padrões culturais ligados aos hábitos alimentares, ao sedentarismo e a prática de exercícios físicos.
O projeto de lei está atualmente na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), e aguarda o parecer do relator, João Vicente Claudino (PTB-PI). João tem a responsabilidade de indicar as razões jurídicas e sociais para o projeto ser aprovado. Após análise da CAS, a iniciativa é analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), em decisão terminativa. Em caso de aprovação, os contribuintes deverão apresentar a prescrição médica com o código de Classificação Internacional de Doenças (CID), junto a nota fiscal em nome do beneficiário.
Fonte: Meu Nutricionista
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Nutricionista explica como funcionam os alimentos afrodisíacos
A especialista também comentou as propriedades das especiarias, do ovo de codorna, do amendoim, do ginseng, do gengibre, entre outros.
Os ingredientes afrodisíacos são velhos conhecidos. A fama de alguns desses alimentos chega até a suplantar o seu poder. Para esclarecer o assunto e apimentar a relação com consistência, a nutricionista Graça Cavalcante explicou como esses alimentos funcionam, as particularidades de cada um e deu algumas dicas sobre como utilizá-los.
Será que os alimentos afrodisíacos funcionam mesmo?
Graça expôs as características e propriedades daqueles que podem ajudar a potencializar o desejo sexual e a libido em homens e mulheres. Segundo a nutricionista, quando consumidos com propriedades afrodisíacas, os estímulos produzidos no organismo ajudam na produção dos hormônios e ativam a circulação sanguínea.
O chocolate, por exemplo, tem substâncias que estimulam o prazer, a tranquilidade e o desejo sexual. As sementes e castanhas ajudam a aumentar a produção de hormônios e favorecem a dilatação dos vasos. “Um destaque está para as amêndoas, que assim como as ostras, são riquíssimas em zinco. O zinco ajuda a aumentar a produção dos espermatozóides, aumenta a virilidade e até a fertilidade”, garantiu a nutricionista.
Outros alimentos afrodisíacos são os que vêm do mar. “Ostras, mariscos e demais frutos do mar são ricos em zinco, mineral que também é responsável pelo aumento da produção de testosterona”, afirmou.
A especialista também comentou as propriedades das especiarias, do ovo de codorna, do amendoim, do ginseng, do gengibre, entre outros. Ela ressaltou que o consumo dos alimentos afrodisíacos não deve ser restringido apenas aos momentos que precedem a relação sexual.
“É preciso ter uma dieta equilibrada todos os dias para que isso realmente tenha um efeito no organismo”, disse.
De acordo com Graça, ter uma dieta equilibrada significa cuidar, também, da saúde sexual. “Uma boa alimentação controla o peso e a saúde, o que proporciona bem-estar. E isso fará a libido ficar em ordem. O bom efeito desses alimentos está diretamente ligado à alimentação saudável e atividade física regular. Não adianta comer 10 pimentas se a pessoa tem as artérias com placas de gordura que dificultam o fluxo sanguíneo. O segredo é que esses alimentos sejam consumidos como parte da alimentação regular, saudável e esse 'conjunto' vai trazer o efeito na melhora da vida sexual", explicou.
Fonte: Meu Nutricionista
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Suplementação para corrida de rua
Atualmente o número de pessoas adeptas à corrida de rua aumenta a cada dia…
São pessoas que buscam emagrecimento, qualidade de vida, diversão, alívio do estresse, melhora da performance, etc. Independente do objetivo, é importante que os corredores de rua procurem orientação tanto na parte de treinamento (afinal, o treino na rua é mais desgastante e impactante do que na esteira, por exemplo) e na parte da alimentação. Um nutricionista esportivo deverá ser consultado para adequar a dieta e suplementação a esses praticantes ou atletas.
Abaixo listarei alguns dos suplementos mais indicados para a prática de corrida, trazendo benefícios na agilidade, resistência e recuperação muscular. Eles deverão ser usados desde que o plano alimentar já esteja correto. Confira:
1 - Hipercalóricos/ Substitutos de refeição
Os hipercalóricos nada mais são do que uma mistura de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, ou seja, muitos deles são considerados substitutos de refeição, por terem todos os nutrientes que precisamos. Eles conseguem aumentar o aporte calórico diário, de forma saudável, possibilitando assim, um balanço energético positivo, necessário aos corredores que possuem um gasto muito elevado. Porém, esse tipo de suplemento não deve ser usado para pessoas que desejam emagrecer, somente para aqueles que não conseguem comer muito e que desejam colocar mais calorias na dieta.
2 - Proteínas e aminoácidos
As proteínas (whey protein, caseína, albumina, etc.), de forma geral, são usadas para melhorar a recuperação muscular, ganho de força e produção de energia durante o exercício. Podem ser usadas pré-treino, pós-treino, ao acordar e antes de dormir, lembrando que a whey protein é de absorção rápida e caseína, albumina e soja, de média-lenta absorção. Ao acordar e após o treino a melhor opção são as de digestão rápida e antes do treino e antes de dormir, absorção médio-lenta.
Os aminoácidos (BCAA’s, glutamina, arginina) melhoram a resistência muscular, regeneram o sistema imunológico e realizam manutenção da massa muscular presente (anticatabolismo). Excelentes para a recuperação, muito importante para quem treina todos os dias ou sente muitas dores musculares.
3 - Estimulantes
Substâncias estimulantes são muito interessantes para quem deseja melhorar desempenho, foco, agilidade e ainda queimar gorduras em excesso. Os mais indicados são suplementos e/ou fórmulas manipuladas que contenham cafeína, chá verde, inositol, citrus aurantium, taurina, fucus, erva mate, porangaba, etc.
4 - Carboidratos
Podem ser usados na forma em pó, líquida ou gel, tanto faz! Todo corredor que se preze deve ter uma dieta e suplementação ricas em carboidratos, afinal, ele é o principal fornecedor de energia. Os suplementos com carboidratos podem ser usados antes, durante e após os treinos.
5 - Protetores de articulações
São os suplementos que contém condroitina, glucosamina e MSM. São excelentes para proteger e lubrificar joelhos e tornozelos, muitas vezes lesionados na corrida, então, a ordem é prevenção e alívio de dores já existentes, evitando lesões graves e cirurgias no futuro.
6 - Isotônicos/Repositores
Bebidas isotônicas são ótimas para treinos intensos, dias de competição, etc., afinal, além de possuírem carboidratos, que mantém o nível de glicose no sangue e nos depósitos, contém ainda minerais perdidos durante o suor, então elas ajudam a repor líquidos, carboidratos e minerais, prevenindo desidratação, cãibras, tonturas, mal-estar, etc. Também podem ser usados antes, durante e após os treinos e até ao longo do dia também.
Lembrando que cada caso é um caso, então, não necessariamente é necessário o uso de todos os suplementos listados. Para saber quais os melhores para o seu caso, consulte um nutricionista esportivo.
Bons treinos!
Fonte: Meu Nutricionista
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Novo Índice de Massa Corporal é melhor ao prever risco de óbito
O índice de massa corporal, ou IMC, tem sido bastante usado desde sua criação, entre 1830 e 1850, para fornecer um índice do quanto a pessoa está obesa ou subnutrida. Este índice é bastante importante, por que é usado para verificar qual o risco de doenças relacionadas à obesidade, por exemplo, diabetes. Entretanto, o IMC tem sido considerado muito simplista, e vários problemas têm sido apontados em relação ao mesmo:
O IMC não faz diferença entre o Homem Michelin e o Exterminador do Futuro (ou seja, gordura e músculo);
O IMC não diferencia entre maçãs e peras (forma do corpo);
O IMC nem sempre se altera em resposta a uma mudança no estilo de vida.
Trabalhando com uma maneira de prever a probabilidade de morte por doenças causadas pela obesidade, Dr. Nir Krakauer, engenheiro civil, e Jesse Krakauer, endocrinologista e pai do Dr. Nir, chegaram a um novo índice que relaciona o índice de massa corporal com a medida da circunferência da cintura, que é considerada um indicador mais seguro para prever o risco de doenças cardíacas, por exemplo.
O novo índice, chamado de Índice de Forma Corporal ou IFC, não é exatamente um índice de indicação de obesidade, mas de risco de complicações por causa da obesidade e, segundo o professor Nir, está mais relacionado à forma do corpo em vez do tamanho do mesmo.
A análise de dados de 14.000 adultos que participaram de uma pesquisa de saúde nos EUA, a National Health and Nutrition Examination Survey, mostrou que o novo índice é capaz de prever corretamente o risco de morte por problemas causados por obesidade.
A precisão dos resultados se manteve quando se levou em conta idade, sexo, peso, e mesmo a origem das pessoas (europeia ou africana). Ele só não foi tão eficaz quando os dados eram de pessoas de ascendência mexicana, uma coisa que os Krakauers ainda não tem dados suficientes para arriscar uma explicação.
Apesar do novo índice prever com boa precisão o risco de vida, ainda não se sabe qual o efeito de uma mudança de estilo de vida sobre o mesmo, embora seja esperado que a diminuição da circunferência da cintura ajude a melhorar a previsão. Além disso, ele não pretende substituir o IMC, mas complementar o uso do mesmo.
Calcule seu IFC
Para calcular o seu IFC, você vai precisar da sua altura em centímetros, peso em quilos e circunferência da cintura, também em centímetros. Calcule primeiro o seu IMC, e então use a seguinte equação para calcular o IFC:
Ou você pode se poupar de todo este trabalho e, com o peso, altura e cintura, usar uma calculadora online, como esta aqui (lembrando que “waist circunference” é “circunferência da cintura”, “height” é “altura”, e “wheight” é peso). Ou use então a calculadora que os autores do trabalho criaram, esta aqui.
Se você não tem certeza sobre como medir a circunferência de sua cintura, veja aqui como fazer.
Uma calculadora que dá algumas informações sobre o risco que você corre pode ser vista aqui.
Vale lembrar que o valor do risco obtido por essas calculadoras pode não ser tão preciso para nós. Como a população descendente de mexicanos, um ajuste pode ser necessário, o que só será obtido através de mais estudos.
Fonte: Meu Nutricionista
domingo, 26 de agosto de 2012
Você não faz ideia que está engordando
Um novo estudo da Universidade de Washington em Seattle (EUA) descobriu um fato surpreendente e alarmante: a maioria de nós não faz ideia se está perdendo ou ganhando peso.
A maioria dos 775.000 participantes do estudo que disse que perdeu peso entre 2008 e 2009 na verdade ganhou. Em média, os adultos erraram por meio quilo, o que pode parecer pouco, mas é preocupante por causa do acúmulo ao longo dos anos.
Segundo os pesquisadores, as descobertas têm implicações na saúde pública. Nós estamos negando tanto a nossa tendência a ganhar peso, que mesmo os esforços públicos para explicar a epidemia da obesidade podem não funcionar se continuarmos achando que não estamos engordando.
Por exemplo, se os pesos que os participantes relataram que tinham fossem verdadeiros, então a epidemia da obesidade teria diminuído em vez de subido, que foi o que realmente aconteceu.
As mulheres são um pouco melhores do que os homens em medir as mudanças em seu peso. Os jovens também foram melhores que os mais velhos em estimar seu peso. Adultos com mais de 50 anos erraram seu peso em cerca de um quilo por ano, e as pessoas com diabetes erraram por cerca de 1,80 kg por ano.
Não sou gordo(a)
Porque não sabemos que estamos engordando? “Isso pode estar relacionado ao otimismo ou vaidade, ou uma verdadeira falta de consciência das mudanças”, sugere a pesquisadora Catherine M. Wetmore.
Como o peso é fator de risco para diversas doenças, como diabetes, por exemplo, as consequências dessa tendência de negação podem ser muito ruins.
Então como se manter consciente de seu peso?
Sei que se pesar todo dia é algo que ninguém (pelo menos as mulheres) gostaria de fazer. Isso parece até vir na contramão de outros conselhos que querem afastar a ditadura da estética. Mas manter um bom peso não é só sobre aparência: como ficou claro nesse estudo, a saúde de milhões de pessoas pode estar em risco.
Sendo assim, pesar-se em uma base regular pode ser produtivo. Também, verifique se suas roupas ainda estão servindo – seja honesto em sua observação. Se seus números começaram a subir e as calças estão ficando apertadas, preste atenção.
Essa não é a primeira vez que os pesquisadores notam que as pessoas não sabem seu verdadeiro peso, nem o verdadeiro peso de seus filhos. Em um estudo anterior, quase 25% das mulheres com sobrepeso ou obesas se classificaram como normais ou até abaixo do peso, enquanto uma boa parte das participantes que estavam na média ou abaixo de seu peso ideal relatou prática de comportamentos de dieta, alguns nenhum pouco saudáveis.
Sendo assim, da próxima vez que sua namorada perguntar se ela está gorda, seja qual for a resposta correta, é melhor dá-la. Ser honesto pode custar seu relacionamento, mas salvar a vida de sua amada.
Fonte: Meu Nutricionista
sábado, 25 de agosto de 2012
As Cores para a Nossa Saúde
Nós temos uma variedade de frutas e legumes ricos em nutrientes. A variedade de cores ajuda termos uma saúde saudável e traz ao nosso dia-a-dia bem-estar.
VERMELHAS
Esses alimentos contém licopeno, um antioxidante que ajuda impedindo e reparando os danos às células, que são causados pelos radicais livres. O licopeno com a sua cor vermelha é um importante antioxidante que ajuda a proteger contra o câncer, retardando e combatendo o envelhecimento e melhora o sistema imune.
Indicada a presença de outro antioxidantes, entre eles a antocianina, que inibe a formação de coágulos no sangue, e o ácido elágico, que previne alterações celulares causadas pelos radicais livres.
O morango contém catequina e delphinidin, compostos fenólicos que retardam o envelhecimento das células.
ROXAS
O tom arroxeado se deve à abundância de antocianina, que além de ser um poderoso anticoagulante no sangue, combate o envelhecimento das células e funciona como anticancerígeno, tem flavonóide que ajuda a regular o funcionamento das células de gordura, ajudando no tratamento de obesidade. O consumo diário de frutas roxas favorece a circulação sanguínea e oferece ao coração uma proteção extra.
A ameixa contém sorbitol, uma substância importante para o funcionamento do intestino. Também é rica em vitaminas A e C.
VERDES
A clorofila é a grande responsável pela coloração desse grupo. Entre os benefícios dessa substância, está a melhora da absorção de ferro e oxigênio pelo organismo. Mas as frutas verdes também são conhecidas pelos benefícios ao coração, além de fortalecerem ossos e dentes. Ajudam a manter a pele mais jovem, combatendo as agressões ao organismo.
O kiwi é um dos campeões em vitamina C, além de rico em vitamina E e pectina, uma fibra solúvel que ajuda a emagrecer.
BRANCAS
As frutas de polpa branca são ricas em vitaminas do complexo B e contêm flavonóides que protegem o coração, como a quercetina. São aliadas contra a formação de tumores no intestino, tem ação antibacteriana, antiviral e anti-inflamatória. E mais: estimulam o fígado a produzir enzimas contra substâncias cancerígenas.
A maçã é uma grande protetora do coração, por conter pectina e flavonóides que contribuem para redução do colesterol. A pêra tem um efeito diurético com alto teor de fibras auxiliando na digestão
Os minerais que encontramos nas polpas brancas funcionam como protetores do nosso corpo inteiro e não só contra males cardiovasculares. Há vários trabalhos científicos relatando uma ligação entre doses altas de magnésio e ferro, bastante presentes neles, com um sistema imunológico mais apto combatendo infecções e inflamações.
AMARELAS
Além de carotenóides, como luteína e zeaxantina, que protegem a visão, boa parte das frutas de cor amarelada é rica em vitamina C, antioxidante essencial na proteção das células. O betacaroteno é outro nutriente abundante nesse grupo, um reforço de peso contra gripes e resfriados, também é benéfico para a visão noturna e também atua no funcionamento do metabolismo.
O maracujá contém passiflorina, alcalóide que ajuda no combate à insônia, ansiedade, pressão alta e estresse.
Fonte: A Nutricionista
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Excesso de gordura prejudica o cérebro e pode provocar doenças
Todo mundo sabe que comer um sanduíche com mortadela, salsicha ou lingüiça é uma delícia. Mas é preciso cuidado porque esses alimentos são gordurosos e, se consumidos em excesso, podem causar problemas para a saúde. O endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Ana Maria Lottenberg mostraram como a gordura age no organismo e como consumi-la da maneira correta para evitar problemas.
O endocrinologista Alfredo Halpern explica que a gordura pode fazer bem para o corpo se consumida dentro do recomendado. O excesso pode causar problemas nas artérias, no cérebro, e provocar doenças como diabetes e obesidade. Além disso, pesquisas mostram que o consumo excessivo da gordura saturada de origem animal provoca uma inflamação no hipotálamo, a região do cérebro que controla a fome e a saciedade. Isso destrói os neurônios e a pessoa não se sente mais saciada e come mais. Além disso, esse excesso provoca também um "estresse" metabólico das células, que ficam desorganizadas. Por isso, a gordura deixa de ser depositada apenas nas células adiposas e começa a se instalar também em alguns órgãos, como o fígado e o pâncreas.
Outro problema do consumo de alimentos gordurosos é a digestão, que é mais lenta, ou seja, a gordura demora mais para ser eliminada do estômago. De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde os anos 70, o brasileiro vem mudando sua alimentação com dietas que não atendem às necessidades nutricionais do organismo. O consumo de refrigerante, refeições prontas, misturas industrializadas cresceu, assim como o de alimentos embutidos, como a salsicha, frios e lingüiças - aumentou em 300%.
A nutricionista Ana Maria Lottenberg recomenda que a gordura represente apenas 30% da alimentação para uma dieta balanceada. Desses 30%, apenas 7% deve ser gordura saturada. Grande parte deve ser de gordura de origem vegetal, que é a menos prejudicial. Por isso, saber qual a quantidade de cada alimento ajuda a se manter dentro da dieta saudável. Em uma fatia de mortadela de 50 gramas, por exemplo, tem 12,5 gramas de gordura total, sendo 5 delas de gordura saturada. Ou seja, 25% desse alimento é gordura. Já uma salsicha, também de 50 gramas, possui 13 : Meu gramas de gordura, sendo 4 delas de gordura saturada, o que dá 26% de gordura.
Saber escolher o tipo da linguiça também pode ajudar na dieta. Por exemplo, 50 gramas da linguiça toscana tem 9 gramas de gordura, sendo 4 delas saturada. Isso significa 18% de gordura no alimento, um percentual menor do que os outros. Mas, se você preferir a linguiça portuguesa, esse percentual aumenta para 32% e isso já é um número preocupante. Todos esses alimentos são carnes processadas, que não têm ferro e têm poucas vitaminas. Elas têm muito sal, conservantes e gordura e, por isso, não devem ser consumidas com frequência.
E é importante lembrar também que, durante um dia inteiro, uma pessoa irá ingerir outras gorduras que, somadas à mortadela, por exemplo, ultrapassarão o consumo recomendado. O modo de preparo também pode interferir nas características do alimento. Por exemplo, a linguiça ganha entre 5 e 8 gramas de gordura se for frita, o que corresponde a mais ou menos 50 calorias a mais na alimentação. A dica é prepará-la no forno, assada, sem usar óleo ou refogá-la com tomate ou cebola e, se quiser, usar um fio de óleo.
Para a nutricionista Ana Maria Lottenberg, a gordura trans, que também se chama gordura vegetal hidrogenada, é a mais prejudicial à saúde. Esse tipo de gordura aumenta o colesterol total e o colesterol "ruim". Em longo prazo, as conseqüências disso aparecem e podem surgir doenças como infarto e derrame cerebral. Mas a gordura trans ajuda a melhorar a consistência e aumentar a vida de prateleira de alguns produtos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que todos os alimentos tragam em sua embalagem a quantidade de gordura trans presente nas fórmulas.
Fonte: Meu Nutricionista
Como prosseguir amamentando ao voltar ao trabalho
Você já sabe que é fundamental para a saúde de seu bebê alimentá-lo exclusivamente no seio até os seis meses, e garantir que ele possa prosseguir mamando até pelo menos os dois anos. Mas como fazer isso se é preciso voltar ao trabalho?
É possível conciliar amamentação e trabalho. É possível, sim, levar adiante a carreira e ainda oferecer o melhor alimento ao seu filho.
A primeira medida é usufruir de toda a licença maternidade. Outra possibilidade é negociar para fazer parte do trabalho em casa, ou então assumir o trabalho em meio período. Algumas empresas também dão permissão para levar o bebê para o trabalho, principalmente as empresas que dispõem de creche. Outra possibilidade é negociar um horário mais flexível, a ser compensado futuramente, em períodos de férias.
Caso nenhuma destas opções seja possível, a melhor estratégia é usufruir o direito de dois descansos por dia, de meia hora cada um, para amamentar seu filho. Assim, além do intervalo do almoço, você terá um momento na metade da manhã e outro no meio da tarde. Caso você more longe do trabalho, pense na possibilidade da pessoa que cuida do bebê levá-lo até você.
Existe ainda a possibilidade de prorrogação da licença-maternidade por 60 dias, permitida às servidoras públicas e às funcionárias de empresas que aderirem ao programa “Empresa Cidadã”. Informe-se antecipadamente no seu trabalho.
A importância de tirar o leite
Sempre que o seio estiver cheio e não existir a possibilidade de oferecê-lo ao seu filho, você deve retirar o leite (de forma manual ou com a bombinha apropriada). Ao esvaziar as mamas, você estará estimulando a produção de leite.
Caso no seu local de trabalho exista uma sala de apoio à amamentação e você puder fazer isso com os cuidados higiênicos necessários, pode guardar o leite no congelador para depois oferecer ao bebê. Caso não haja esta estrutura, é melhor desprezar o leite no banheiro. A segurança alimentar é um aspecto importante que jamais deve ser ignorado.
Algumas dicas para amamentar e trabalhar sem culpa!
• Tirar a licença o mais próximo possível da data prevista para o parto.
• Acumular férias para somar aos quatro meses de licença-maternidade previstos em lei. A licença poderá ser ampliada em duas semanas, mediante a apresentação de atestado médico, com o objetivo de garantir a amamentação exclusiva.
• Fazer um estoque de leite materno, começando a colhê-lo 15 dias antes do retorno ao trabalho. Isto garantirá que haja volume suficiente e não haja desperdício (para aprender a técnica correta da ordenha e de estoque, veja a seção “Como colher e estocar o leite materno”
• Aproveitar os períodos que estiver em casa para amamentar com frequência, inclusive à noite.
• Não utilizar mamadeiras para oferecer o leite ordenhado. Veja a “técnica do copinho” para aprender com segurança esta outra forma de alimentar seu filho. Também se pode utilizar xícara ou colher.
Vídeo: Técnica do copinho
Fonte: Sociedade Brasileira de Pediatria
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Alimentação balanceada da mãe auxilia a amamentação
Após a alegria da chegada do bebê, muitas mães começam a ficar preocupadas com o peso, especificamente, em perder os quilos a mais que ganharam durante a gravidez. Mas até que ponto isso é saudável? Até o momento em que a alimentação da mãe não prejudica a saúde do bebê. Isso porque o leite materno é o primeiro contato da criança com os alimentos.
A alimentação da mãe precisa ser balanceada. “Quanto mais variada for a alimentação da mãe, um aporte maior de nutrientes vai ser oferecida à criança. E quanto maior a variação, melhor, porque quando a criança for começar a comer aos seis meses, já vai ter um contato prévio dos alimentos que ela recebeu via leite materno”, explica a nutricionista da Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde Gisele Bortolini.
Saiba mais: Amamentar, alimento, amor e carinho
E qual seria o melhor cardápio sugerido para as mamães?
Uma alimentação que inclui almoço e jantar, com arroz, feijão e carne; e lanches com frutas e verduras, excluindo todos os outros alimentos ricos em açúcar, gordura e sal. “Estes alimentos não são recomendados nem para um adulto normal, muito menos para uma gestante, porque se a mãe tiver uma alimentação que não é saudável, o bebê vai ser exposto precocemente a alimentos não saudáveis, favorecendo a preferência da criança por esses alimentos que a mãe come. É importante também que a mãe beba muita água”, destaca Gisele.
Segundo a coordenadora de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Fernanda Monteiro, a mãe também tem que ficar atenta a alimentos como refrigerantes, chocolates, cafeínas e temperos fortes, porque isso pode resultar em cólicas no bebê. “Muitas vezes a mulher sai do hospital restrita a consumir inúmeros alimentos. É como se ela pudesse comer só frango e arroz. E não é essa a proposta. A orientação é que a mãe evite excesso de café e chocolate logo após ter ganhado o bebê. Não que ela não possa tomar um cafezinho de manhã com leite. Ela só não vai exagerar durante o dia tomando um copo grande, porque tudo o que a mulher consome vai passar por meio do seu leite para seu bebê.”, explica a coordenadora.
Saiba mais: Conheça o que é a Rede Cegonha
A Rede Cegonha oferece orientações sobre todos os cuidados necessários para a mulher e seu bebê. A mamãe que quiser sugestões sobre como se alimentar, basta procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), que conta com equipes capacitadas para ajudá-la.
Fonte: Blog da Saúde - Ministério da Saúde
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Colesterol: Saiba como é formada uma placa de ateroma
Esse video é uma animação que mostra a formação da placa de ateroma, um bloqueio nas artérias que pode causar morte súbita.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
É verdade que a casca do ovo tem cálcio?
O cálcio é um mineral de extrema importância para o organismo, sobretudo para a mineralização óssea, sendo que as necessidades deste mineral são relativamente maiores nos períodos de gestação, lactação, adolescência e senescência (idosos), variando entre 1000 a 1500mg/dia de acordo com a necessidade.
Uma alimentação deficiente em cálcio compromete a formação do tecido ósseo e induz à perda da densidade óssea, levando à osteoporose. Esta enfermidade é mais prevalente em mulheres no período pós menopausa e em idosas, sendo, contudo, observada também entre adolescentes com amenorreia (ausência ou a cessação da menstruação em mulheres em idade fértil) e em indivíduos adultos vegetarianos.
Está bem documentado na literatura o fato de que a dieta de populações de diferentes países é deficiente em cálcio, fornecendo quantidades de cálcio que em geral não ultrapassam 50 % das quotas recomendadas de ingestão do mineral. Isso ocorre porque a falta ou baixo consumo de fontes alimentares de cálcio não é suficiente para atingir seu aporte adequado, especialmente no caso de adolescentes e idosos.
Diversas estratégias têm sido propostas a fim de elevar o consumo de cálcio e minimizar os danos causados por sua deficiência. O cálcio pode ser obtido a partir da ingestão de alimentos naturalmente ricos no mineral, tais como sementes, folhas verde-escuras, cereais integrais, leite e produtos derivados, alimentos fortificados ou ainda por meio de suplementos dietéticos. Contudo, pela dificuldade de acesso à esses produtos, tem se utilizado o pó da casca de ovo como fonte de cálcio de baixo custo e de fácil preparo.
Além do aspecto econômico, o cálcio da casca de ovo apresenta vantagens nutricionais, pois não está associado a elevadas quantidades de proteína e sódio (como acontece, por exemplo, nos queijos), que podem induzir a um aumento da excreção renal de cálcio. Além disso, foi comprovado, mediante análises microbiológicas, que a adoção de procedimentos adequados no preparo do pó minimiza os riscos de contaminação microbiológica e assegura a qualidade do produto.
Como fazer o pó de casca de ovo
Acompanhe as figuras e as instruções abaixo e descubra como é simples, prático, rápido e econômico produzir em casa o pó de casca de ovo:
1. Guarde várias cascas de ovos que sobram nas receitas que exigem ovos em suas preparações, entretanto, a casca de ovo pode conter um micróbio que causa um tipo grave de diarreia, conhecido como salmonela. Por este motivo os ovos devem ser lavados muito bem antes de quebrá-los. Guarde-as e quando tiver uma boa quantidade, use-as para fazer o pó de casca de ovo.
2. Lave-as muito bem e deixe de molho em 1 litro de água com 1 colher de sopa de água sanitária (como se faz com as frutas, verduras e legumes) para matar os microorganismos presentes por 15 minutos. Use sempre a medida de uma colher de sopa de água sanitária para cada litro de água.
3. Ferva por 10 minutos, deixe secar. Em seguida, coloque no forno em forno elétrico ou convencional por 1 a 2 horas, em temperatura média, para desidratá-las. Desta forma fica muito mais fácil pulverizá-las. Só tome cuidado para não deixá-las queimar. Se estiver usando um forninho elétrico, ajuste o aparelho para que apenas a parte de baixo do forninho esquente – o calor vindo de cima e de baixo tostará as cascas.
4. Coloque as cascas desidratadas no liquidificador, mixer ou pilão. Triture até obter um pó bem fininho. Quanto mais fino, melhor.
5. Peneire e guarde o pó de casca de ovo em um recipiente seco e limpo, tampado e protegido do calor. Bem armazenado, o pó dura em média 3 meses.
É indicada a ingestão de 01 colher de chá rasa do pó por dia e pode ser acrescentada em preparações como arroz doce, bolos, biscoitos, etc. No caso do arroz cozido, que é em geral consumido em refeições contendo alimentos fonte de ferro, quantidades mais elevadas de cálcio não são recomendáveis, pois poderiam eventualmente inibir a biodisponibilidade do ferro. Assim, a ingestão de alimentos de consumo habitual enriquecidos com o pó da casca de ovo pode contribuir para a ingestão adequada de cálcio sem comprometer a qualidade nutricional da dieta.
Fonte: Meu Nutricionista
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
As 10 verdades sobre o consumo de comida nas ruas
Estudo sobre hábitos de alimentação na rua em 25 cidades de 18 países da América Latina, foi realizado em maio pelos 2,5 mil funcionários do McCann Worldgroup na região.
Fonte: Meu Nutricionista
Fonte: Meu Nutricionista
Obesidade infantil relacionada com problemas reprodutivos
Uma artigo baseado em diversos estudos, publicado na revista "Frontiers in Endocrinology", questiona se a obesidade infantil, fênomeno que vem crescendo nas últimas décadas, pode ter relação com a puberdade antecipada, com efeitos como a diminuição da fertilidade, espoecialmente no sexo feminino. De acordo com o estudo, o corpo humano pode estar lutando para se ajustar a um problema que é relativamente novo - o excesso de comida. Por milhares de anos de evolução, a má nutrição era um obstáculo a ser vencido pelo homem, mas, agora, para grande parte da população, a dificuldade é a superabundância de alimentos.
"A questão de tantos humanos serem obesos é muito recente em termos evolutivos, e uma vez que o estado nutricional é importante para a reprodução, síndromes metabólicas causadas pela obesidade poderiam afetar a capacidade reprodutiva", disse Patrick Chappell, professor-assistente de medicina veterinária na Oregon State University, dos EUA, e um dos autores do relatório. "Os dois extremos desse espectro - anorexia ou obesidade - podem ser associados a problemas de reprodução", afirmou.
Saiba mais: Excesso de gorduras pode afetar a qualidade do esperma
Cientistas ainda estão estudando sobre o impacto da obesidade sobre o início da puberdade e os efeitos sobre o fígado, pâncreas e outras glândulas, disse Chappell. Os seres humanos mostram variações naturais no início da puberdade, mas os gatilhos que controlam este momento não são totalmente conhecidos. Mas, de modo geral, a puberdade parece estar começando mais cedo nas meninas - e está sendo acelerada. Isso poderia ter vários efeitos.
Uma teoria é que cause impacto sobre a kisspeptina, um neuro-hormônio recentemente caracterizado pela ciência, necessário para a reprodução. As secreções normais desse hormônio podem ser perturbadas por sinais endócrinos provenientes da gordura. A alimentação também pode ter efeitos sobre o ritmo circadiano (o ciclo biológico diário). "Qualquer interrupção de ritmos circadianos em todo o corpo pode causar uma série de problemas. E grandes mudanças na dieta podem afetar o metabolismo desses relógios celulares", disse Chappell.
Saiba mais: Homens que comem alimentos não saudáveis estão sujeitos à infertilidade
O sono, bem como a reprodução, podem ser afetados. Os gatilhos do desenvolvimento da puberdade ainda são amplamente debatidos pelos cientistas. Por milênios, muitos mamíferos fizeram ajustes para reduzir a fertilidade durante períodos de fome. Mas também um excesso de gordura parece contribuir para aumentar taxas de infertilidade e doenças reprodutivas.
Alguns estudos em seres humanos encontraram correlação entre puberdade precoce e risco de câncer do sistema reprodutivo e síndrome metabólica. A puberdade precoce também tem sido associada com o aumento das taxas de depressão e ansiedade em meninas, bem como com o aumento de comportamento delinquente, tabagismo e experiências sexuais precoces em meninas e meninos, de acordo com a Oregon State University.
Fonte: Meu Nutricionista
domingo, 19 de agosto de 2012
Comer muitas calorias rapidamente pode modificar como o cérebro controla o peso
Pessoas que comem comidas muito calóricas de forma rápida podem impactar negativamente os neurônios, o que modifica a forma como o cérebro controla o peso do corpo. Essa é a afirmação de uma pesquisa feita com modelos animais desenvolvida por Joshua Thaler, da Universidade de Washington, e apresentada à Sociedade Americana de Endocrinologia.
“Há a possibilidade de que o impacto no cérebro causado pelo consumo excessivo de comidas altamente calóricas possa ser uma explicação para o fato de que a manutenção do peso após uma dieta seja tão difícil para pessoas obesas”, explica Thaler, cuja equipe estudou o cérebro de roedores alimentados com uma dieta altamente calórica durante até oito meses consecutivos.
Nos primeiros três dias de consumo da dieta, esses animais consumiram aproximadamente o dobro das calorias diárias necessárias para sobreviver. Durante o estudo, o ganho de peso era esperado e esses animais desenvolveram sintomas de inflamação no hipotálamo, uma parte do cérebro que tem papel no controle do peso corporal. Outras partes do cérebro, a glia e a microglia, também mostraram uma maior ativação, mas só houve sinais de algum tipo de inflamação após quatro semanas do início do experimento.
“A gliose – inflamação da glia – normalmente é observada quando há algum tipo de condição neurológica, como um AVC, ou durante a esclerose múltipla. Nossa hipótese é que essa gliose pode ser uma resposta de proteção da estrutura”, aponta Thaler.
O estudo não determinou se o impacto neuronal causado é permanente, mas, de qualquer maneira, esse processo foi um dos responsáveis pelo ganho de peso, dizem os pesquisadores. “Fármacos que possam ser desenvolvidos para tratar os impactos desse processo nos neurônios podem ajudar a combater a obesidade no futuro”, sugere Thaler.
Fonte: The Endocrine Society
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